Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Posts de junho de 2009


Monacast 67 – LOST Parte 2


Autor: Mafalda ~ 29 de junho de 2009. Categorias: podcasts.

Mafalda, Falcão Azul e os convidados: Claudia Croitor e Carlos Alexandre Monteiro continuam a conversa sobre LOST nesta segunda parte do podcast da Monalisa de Pijamas.

Nesta Parte 2, vamos conversar sobre a 5a temporada de Lost e comentar alguns detalhes desta última temporada exibida aqui no Brasil, pelo canal AXN. Principalmente o último episódio “The Incident”.

A 1a parte desta conversa está no Monacast 66. Para ouvir só clicar aqui!

Para ouvir o Monacast clique no ícone do play, abaixo:

Pergunta da Semana (relembrando o Podcast do Séries Etc.)
Como você gostaria que série LOST terminasse?  Comente ou envie as respostas para monacast@monalisadepijamas.com.br

Para seguir no Twitter:
Carlos Alexandre Monteiro: Tudo está Rodando e Lost in Lost
Claudia Croitor: Legendado
Mafalda: @MafaldaMonacast – notícias sobre o Monacast e o blog Monalisa de Pijamas

Compre:

Lost - 1a TemporadaLost - 2a TemporadaLost - 3a TemporadaLost - 4a Temporada


Monalinda da Semana: Evangeline Lilly


Autor: Mafalda ~ 29 de junho de 2009. Categorias: Monalinda da Semana.

Evangeline Lilly, ou Kate Austen, como preferirem. Na verdade a gente facilmente confunde as duas pessoas, a fictícia (Kate) com a real. Lilly nasceu Nicole Evangeline Lilly em Fort Saskatchewan, Alberta, Canadá.

Ela foi descoberta pela Ford Models andando na rua e só não desistiu da carreira de modelo por que pagava a faculdade e as despesas. Um dos primeiros trabalhos dela era de garota propaganda daqueles serviços de tele-amigo via telefone (chatline, lembram?). Falando em trabalhos diferentes, Lilly já foi garçonete, atendente de companhia aérea, etc.
Aqui uma das propagandas de “Tele-amizade” que ela fez:


Quando ela foi convidada para interpretar a Kate a preocupação maior era com o visto de trabalho para entrar nos Estados Unidos (nossa, até os canadenses precisam de visto? Eu não sabia disso). Às vésperas de iniciarem as gravações os diretores começaram a fazer testes de elenco para que outra pessoa pudesse fazer o papel, mas o visto saiu e o resto a gente conhece.

Na vida pessoal, Kate, quer dizer, Lilly foi casada com um jogador de hóquei, hoje ela é namorada do ator que faz o Charlie e é muito amiga de outro ator da série, Josh Holloway (ou simplesmente Sawyer).

Curiosidades da moça:
- Apesar de ter nascido no “lado inglês” do Canadá, é fluente em francês;
- Se recusou a fazer uma cena de nudez, mesmo que parcial, em 2004;
- Kate foi seu primeiro personagem com fala na televisão, até em Smallville ela já apareceu;
- Certa vez sua casa no Havaí foi totalmente incendiada, apenas com perdas materiais.
- Josh Holloway a apelidou de “Freckles” (Sardenta), incorporando o apelido que o seu personagem Sawyer deu à personagem dela
e a mais engraçada:
- Seus apelidos conhecidos são “Evie” e “Monkey” (Macaca), este último colocado pelos colegas de elenco devido sua grande habilidade para subir em árvores, que ela incorporou em sua personagem.
Eu sei que vocês mulheres devem estar pensando por que ela não é amiga do Charlie e namorada do Sawyer, e não o contrário.

Quer saber mais? Esse é o site oficial da atriz: http://evangeline-lilly.net/
E aqui uma pouco da entrevista dela à David Letterman.


Ursinho da Monalisa: Propagandas com Josh Holloway


Autor: Mafalda ~ 29 de junho de 2009. Categorias: Ursinho da Monalisa.

Josh Holloway, o Sawyer da série LOST,  já foi o “Ursinho da Monalisa”, mas como estas duas semanas o Monacast é sobre a série mencionada, eis que trago para a alegria da mulherada duas propagandas muito “interessantes” com o ator. ;)

Este primeiro vídeo, achei engraçado o efeito sonoro que colocaram quando a garota morde o sorvete. É um sorvete ou uma tora de madeira?!? rsrsrs. Mas Josh está lá com seu sorrisinho tímido maroto, então tudo é alegria.

Já este segundo vídeo, eu gostei mais. Achei o joguinho de sedução para conseguir o chocolate melhor trabalhado e um pouco mais próximo “do real” já que é mais fácil um rapaz te abordar numa festa do que te pegar no colo no meio da rua porque tropeçou. E a “esperteza de Sawyer”  foi usada de um modo divertido. Bem legal!

Beijos da Mafalda


Fora de Moda: Michael Jackson


Autor: Mafalda ~ 27 de junho de 2009. Categorias: Mona POP.

Michael Jackson dos Jackson 5 se tornou o Michael Jackson sozinho com roupa social e sapatos brilhantes. Trocou a roupa impecável pela jaqueta e a postura Bad. Mas, o que era ser Bad? Era hipnotizar com sua dança os adversários. Michael Jackson pegou o break da rua e o estilo de mal garoto para influenciar tanto os bads quanto os dançarinos de rua. Influenciado pelo estilo bandido, mas sendo um bom cara. O Bom Marginal.

Caricato? Talvez, mas nos fazia crer que aquele cara, que já tinha virado Lobisomem em um clipe, era crível, era real, que realmente ele poderia caminhar pelas ruas e as pessoas enfeitiçadas dançariam exatamente da mesma maneira que em seus vídeos clipes. É engraçado lembrar de Moonwalker,em fliperama, que a minha atração preferida era gastar os pontos com a magia para ver o Michael fazer os seus inimigos dançarem.

Mas não se trata só de dança, é uma voz que segue de forma brilhante tal coisa. É como se a batidinha qualquer ao fundo (que na verdade, nunca era qualquer, mas sim composições de trilhas geniais) fosse tudo feito de primeira sem ensaio, como seus gritos (Ru!! Au!! Ihi!! Uhuuuu!! Oooooooh!!!). Não consigo imaginar alguém chegando para ele e dizendo: “Outra Michael, esse take não ficou bom”. Não, tudo espontâneo como golpes de Bruce Lee. Isso, Michael Jackson é como Bruce Lee, algo único, imitado, mas incomparável, as cópias não chegam aos seus pés.

Lance o seguinte desafio: Dê sapatos brilhantes que nem os de Michael a qualquer dançarino e peça a ele dar um 360° e parar na ponta dos pés. “Ah?!” Pois, é, Michael, não se cansava de fazer isso. Quebrava a lei da gravidade passeando para trás com seus sapatos brilhantes. Muitos imitam, mas só ele executava o “passo da lua” daquela maneira.

O melhor disco para mim é o Bad. Só tacada certa naquele disco. As pessoas tentam imputar um embranquecimento de Michael, não só externo, mas interno. Eu discordo. Ele sempre valorizou a cultura negra. Ele fez a cultura negra dominar o insosso mundo branco. Isso não lembra Elvis? Sim, mas de um vértice diferente. Elvis era o branco que usou a cultura negra para botar sua coroa na cabeça. Michael Jackson foi o negro que ficou branco para botar a coroa na cabeça dos negros. O Maior Artista Pop de Todos os Tempos é negro, e muito embora ele tenha que ter sacrificado seu corpo para que, contraditoriamente, fosse mais amado quando era negro. O maior truque de mágica realizado.

Mas eu vi, eu percebi, mesmo que os motivos tenham sido traumas de infância e doença de pele. Ele conseguiu, e confesso que só agora entendi. Só faltou ele voltar a ser negro. Mas, aí seria quebrar demais as regras da natureza, até para ele quebrador de recordes de todos os tempos.

Michael Jackson descanse em paz.


Monacast 66 – LOST Parte 1


Autor: Mafalda ~ 25 de junho de 2009. Categorias: podcasts.

Mafalda e Falcão Azul recebem Claudia Croitor (Legendado, Ego) e Carlos Alexandre Monteiro ( Lost in Lost, Tudo está rodando ) para conversar sobre LOST,  esta série que o grupo se tornou fã apaixonado desde sua estréia no canal AXN na tv a cabo, no Brasil.

Nesta primeira parte vamos falar um pouco do trabalho do Carlos Alexandre Monteiro com o blog Lost in Lost, como nos tornamos viciados e totalmente conectados com o “Universo Lost”, os aspectos técnicos da série: roteiro, trilha sonora, efeitos especiais, o Cast escolhido e as temporadas: da primeira até a quarta.

Mesmo não falando diretamente da quinta temporada, nós acabamos comparando alguns detalhes das outras temporadas com a última. Portanto, se você não terminou de ver a 5a. temporada, este programa tem SPOILERS!

A segunda parte, na semana que vem, será somente sobre a última temporada.

Quer comentar esse programa ao vivo com as Monalisas? Escreva seu comentário aqui ou mande por e-mail para  monacast@monalisadepijamas.com.br. Nós escolheremos os melhores para serem lidos no telefone com os ouvintes no próximo programa!

Para ouvir o Monacast clique no ícone do play, abaixo.

Assine nosso feed no iTunes

Compre:

Lost - 1a TemporadaLost - 2a TemporadaLost - 3a TemporadaLost - 4a Temporada

Para seguir no Twitter:
Carlos Alexandre Monteiro: Tudo está Rodando e Lost in Lost
Claudia Croitor: Legendado
Mafalda: @MafaldaMonacast – notícias sobre o Monacast e o blog Monalisa de Pijamas


Vergonha Alheia: Coitado do pianista!


Autor: musicmoon ~ 25 de junho de 2009. Categorias: Vergonha Alheia.

Já que a Euba pode invadir a coluna do Rafael, vou dar uma de intrometida por aqui também, hehe =P

Então, como todos sabem, mesmo na música erudita tem aquelas músicas que a gente chama de “lado A”, as mais conhecidas do público, mesmo aquele que não gosta de música erudita.

Quero mostrar dois vídeos pra vocês. Um como deveria ser e um como nossa participante da semana na coluna Vergonha Alheia resolveu interpretar.

O vídeo abaixo é como a ária “A Rainha da Noite”, da ópera “A Flauta Mágica” deveria ser cantada:

O vídeo abaixo é Florence Foster Jenkins cantando a mesma peça, que foi gravada no seu disco de nome “The Glory Of The Human Voice” (sim, ela realmente se achava super talentosa).

Mas quem é esta mulher?!? Florence é uma norte-americana nascida em 1868. Quando criança, ela queria porque queria estudar canto e o pai, depois de ouvi-la, resolveu que não gastaria dinheiro com aulas de canto pra ela. Ela bateu o pé, saiu de casa, casou e descasou e foi novamente aceita pelo pai com a condição de não cantar mais. Mas o destino gosta de brincar e Florence, com 41 anos, ficou órfã e herdou a fortuna de seu pai. Gravou discos e fez recitais. Com 76 anos estrelou um concerto no Carnegie Hall, cujos ingressos se esgotaram em poucas horas. Mais de duas mil pessoas procuraram mas não conseguiram mais ingresso. Segundo a Wikipedia, “Um mês depois do concerto, Florence morreu. Há quem atribua a morte à depressão por, enfim, dar-se conta da reação do público. É difícil de acreditar. Em 32 anos de carreira, Florence, certamente, conheceu todo tipo de reação. Não seriam algumas gargalhadas mais escancaradas que a fariam desistir. Florence era uma estrela e sabia como tornar sua platéia feliz.”

Sinto vergonha por ela. Principalmente depois de ver o menino Robin Schlotz (sim! uma criança!) cantando a mesma peça.

Beijos!

Luana


Mona Cine: Conheça a Diretora Lucrécia Martel


Autor: Mafalda ~ 24 de junho de 2009. Categorias: MonaCine.

Lucrécia Martel: La hermana directora

Lucrécia Martel nasceu no dia 16 de dezembro de 1966 na província argentina de Salta. Sempre com uma câmera na mão durante a adolescência, gostava de sair filmando, mas as suas obras audiovisuais iniciais não passavam de vídeos de encontros sociais familiares. Após terminar o colégio foi morar em Buenos Aires para cursar faculdade de Comunicação e com o tempo foi compondo sua carreira com curtas e programas para a televisão.

Foi quando no ano de 1999 ela inscreveu o roteiro de O Pântano no Sundance/NHK Filmaker Award, se consagrando vencedora. Com o dinheiro do prêmio pode finalmente tirá-lo do papel e lançá-lo em filme no ano de 2001. O Pântano apresenta a máxima expressão da dissolução das relações familiares e da apatia dos cidadãos argentinos. Todos os personagens estão reclusos numa evidente decadência moral e existencial. Tudo é muito úmido, apertado e sufocante. A trilha sonora é pontuada de barulhos incômodos como cadeiras se arrastando, crianças berrando, o telefone que ninguém nunca atende, a televisão eternamente ligada e o gelo tilintando nos copos. Os personagens se tocam o tempo todo e mesmo assim há uma clara repressão incestuosa no ar. Poderíamos dizer que tudo isso é também uma metáfora da burguesia argentina, usando como modelo a classe média da província de Ciénega, título original do filme.

No ano de 2008 a Revista Bravo! lançou uma edição especial com 100 Filmes Essenciais e lá estava, na 93º posição, O Pântano de Lucrecia Martel, o único de toda a lista dirigido por uma mulher. Com tamanha consagração no meio cinematográfico e pela crítica, seu segundo longa, A Menina Santa (2004) teve produção do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, diretor renomado de Mulheres a Beira de um Ataque de Nervos (1988), Tudo Sobre Minha Mãe (1999), Volver (2006) entre outros. O longa conta de uma jovem adolescente que vive uma paixão por um homem muito mais velho, um renomado médico que irá participar de um congresso que ocorrerá no hotel da qual sua dona é a mãe da tal menina santa. Além da questão sexual e familiar que se assemelha a O Pântano, o ambiente úmido também esta presente. Assim como no primeiro longa o segundo também tem uma escura piscina na qual os personagens mergulham em cenas que despretensiosamente parecem querer esquecer de tudo que está ao seu redor.

A cineasta argentina foi uma das convidadas ‘mais que especiais’ da última edição da FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty), sendo muito assediada pela imprensa brasileira em diversas entrevistas. Numa delas concedida à Revista O Grito! ( clique aqui para ver a entrevista ) Lucrecia renega toda e qualquer classificação dada a seus filmes ou à possíveis interpretações simbólicas feitas pela crítica, afirmando categoricamente: “Não há metáforas em meus filmes. As pessoas têm mania de procurar símbolos em tudo”. Além disso a diretora afirmou que na América Latina há um preconceito em relação as profissionais do sexo feminino no meio cinematográfico, mas que mesmo assim muitas mulheres se destacam por serem corajosas e batalhadoras. Na mesma época da feira, Lucrécia estava lançando seu último filme A Mulher Sem Cabeça (2008) que ainda não entrou em cartaz no circuito brasileiro.

Lucrécia Martel com apenas 42 anos possui uma carreira recente quase consolidada sem negar as influências em seu trabalho dos cineastas que admira. Além de admirar muito do cinema de seus colegas argentinos como Pablo Trapero, Ana Poliak e Diego Lerman, também possui uma ligação grande com o cinema de John Woo, com o estilo místico de Ingmar Bergman e com a transgressão de Pedro Almodóvar, além da grande influencia pela sua própria história familiar. Pois é, aqueles vídeos caseiros familiares não foram tão em vão assim…


Fora de Moda: Ser romântico


Autor: Eubalena ~ 24 de junho de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e hoje no Fora de Moda venho venho fazer uma pergunta: Ser romântico está fora de moda? Passado o dia dos namorados, você tem tratado a sua namorada da mesma maneira daquele dia? E você garota, quando passa por uma loja, pensa em comprar alguma coisa para seu namorado? Nem que seja um Snoopy para ele botar encima da estante do seu PC?

Mas, isso cabe a cada um. Há quem comemore uma semana juntos, um mês, ou o beijo número 12, mas pensemos com amplitude na chegada (ou xaveco se preferir) hoje em dia. Você a segue no twitter e vocês batem um papo legal e marcam um encontro. Ou ela te adiciona na sua lista de amigos no Orkut. Ou você manda um SMS para o cel dela.

E quanto a se ver pela primeira vez em um lugar como, por exemplo, uma livraria e começar a conversar? Mas, a tecnologia por assim dizer, já inspirou até filmes românticos como por exemplo, Mensagem para você com a namorada imaginária de todo mundo Meg Ryan e Tom Hanks, em que ele tem belos diálogos via msn e brigam sempre quando se vêem ao vivo. “Ah, então não tem essa, se o amor é um bem imaterial, e de forma imaterial pode ser concebido.” E quanto a ligar para uma rádio local para dedicar uma música à amada? E quanto comprar 100 boques de rosas e mandar entregar na casa dela? E quanto a pegar a sua caixa de som plugar a guitarra em frente a casa dela e começar a cantar: “I’ll be there for you!!”?

Ashton Kutcher – I’ll Be There For You


Ponto Gê: As peripécias de viver na noite


Autor: Doduti ~ 23 de junho de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Doente de amor, procurei remédio na vida noturna…com a flor da noite em uma boate aqui na zona sul. A dor do amor é com outro amor que a gente cura, vim curar a dor desse mal de amor na Boate Azul.

Está aí, santa Boate Azul curadora dos males do amor, da solidão dos solteiros e dos casados e das famosas dores de corno. Responsável pelo fim e início de muitos relacionamentos é na vida noturna que nos deparamos com situações e pessoas extremamente bizarras. Muito se comenta a fama de uma noitada, mas ninguém enumera os sacrifícios de uma. Vou citar alguns e gostaria que se a memória me falhar, possa contar com as experiências de vocês.

Veja bem, eu adoro uma boa balada e todos esses sacrifícios não reduz em nada a parte boa da vida noturna. Mas vamos lá.

Filas

A fila é a coisa mais chata da balada. Fila para entrar, fila para comprar bebida (essa me irrita demais) e a maldita fila do banheiro. Se você não for amigo do dono da boate, onde recebe um atendimento 100% vip, evitando filas no bar e usando o banheiro reservado (toda boate tem um e pouca gente sabe), você esta findando a perder metade da noite comprando bebida e indo ao banheiro. Sobrando apenas a outra metade para dançar, arrumar uma gatinha ou gatinho e até mesmo comentar os acontecimentos com as amigas. Devo fazer uma ressalva para as mulheres. As filas no banheiro são muito mais penosas para nós, já que mulher faz xixi sentada. Até arrumar um ponto de equilíbrio para não encostar-se ao vaso sanitário, depois de beber horrores, leva muito tempo. Isso sem contar disputas pelo espelho e pelo resto de papel. Na saída o mico de levar no salto um pedaço de papel higiênico preso, não tem preço.

Calor demais

Tem boate que se gaba de ter climatização, mas na hora do vamos ver, nunca está funcionando de maneira adequada. E tudo se acaba. O rosto da mulherada começa a derreter, literalmente; o cabelo lisinho vira um cacho só; se está baixinho começa a criar vida própria e triplica o volume. Toda aquela produção de duas horas acaba ali, em minutos naquele sufoco. Para eles aquele suador. Pizza embaixo do Braço e as despesas com a cerveja gelada triplicam.

Empurra – empurra

Para que meu deus (desculpa pecado), para que colocar mais gente do que cabe. Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, não insista. Mas eles socam de gente e daí que pra dançar, só se for show da Banda Eva. “Todo mundo pro lado de lá, todo mundo pro lado de cá”. Baixinhos mesmo, têm que pular pra conseguir pegar um pouco de oxigênio. É nessas horas que os engraçadinhos se aproveitam e a mão boba começa. Minha filha corre para a parede mais próxima.

Os bêbados

Tem bêbado chato nesse mundo. Puta que pariu. Está certo que eu já fiquei bêbada muitas vezes e sempre me acho legal. Mas mesmo achando os bêbados engraçados, me identifico sabe, têm uns que se superam. Bêbado chato é aquele que fica perguntando se está chato o tempo todo. “Se eu tiver chato tu me avisa?”. “Ta”. “Ta avisa?”. “Não, ta chato”. Tem um guri na minha cidade que está sempre bêbado nas baladas, ele tem uma cara de que vai vomitar nas pessoas a qualquer momento. Na balada, esses são os piores. Babam na sua cara, derramam bebida na sua roupa e esbarram a todo o momento.

Cantadas esdrúxulas

Depois de certo tempo e do nível etílico nas alturas, começam as cantadas de quinta. Isso quando o cara não chega tentando te beijar. “Acredita em amor à primeira vista?”, “Vens sempre aqui?”. E por aí vai… Por sorte tem sempre o recurso do banheiro. “Ai, espera ai que eu já volto”… Nunca mais.

Puxões e apertões

Está aí uma das piores coisas que alguém pode fazer numa balada. Olha, dá para suportar as filas, o calor, os empurrões e até os bêbados, mas puxar o cabelo e apertar a cintura: NÃO. Se pega uma na TPM, é morte heim. Só de imaginar já da raiva. Fala comigo, mas não vem pegando.

Depois de tudo isso, você ainda volta para casa fedendo a fumaça, mais defumado que salame.

Nada como uma boa balada.

Beijos a todos,


Música A Capella?


Autor: musicmoon ~ 23 de junho de 2009. Categorias: Mona POP.

Esses dias surgiu uma dúvida ao meu redor sobre música  vozes e música a capella. Todos já ouviram essas expressões. Mas nem todos sabem exatamente o que elas significam. Então vamos a elas:

1. Música a capella: a expressão “a capella” vem da Itália, e significa “à moda da capela”. Antigamente, os fiéis das igrejas cantavam sem acompanhamento de instrumentos musicais. E é exatamente isso que o termo quer dizer: sem acompanhamento instrumental. Uma peça a capella é aquela que é só cantada. Sabe quando os candidatos dos programas tipo American Idol vão fazer a primeira audição, sem acompanhamento? Pois é, eles estão cantando a capella. Aqui você pode ver o vídeo da primeira audição de Kelly Clarkson.

2. Música a vozes: aquela música que não é só a uma voz (tá, eu sei que não expliquei nada com isso, hehe =D). Enfim, é uma música onde não é só a melodia que se ouve. Cada pessoa, ou cada grupo de pessoas (naipes, nos coros) canta uma voz diferente da outra, mas o conjunto é harmônico, soa bem. Neste vídeo do @fabiobass você vê uma versão da música É Preciso Saber Viver a onze vozes (cada um dos rostos está cantando uma coisa diferente, sim). Mesmo que alguma voz esteja imitando a bateria, continua sendo a capella, porque só tem voz. O mesmo acontece nesse vídeo fantástico do grupo VocaPeople (só tem voz!!!).

Então, música a capella pode ser a uma voz só ou a vozes, e música a vozes pode ser a capella ou acompanhada. Percebeu a confusão? E ela piora pelo fato de existir grupos que cantam músicas a vozes, de vez em quando a capella e de vez em quando não. Mas espero ter conseguido deixar isso um pouquinho mais claro =D

Gostou de música a vozes? Se quiser procurar mais grupos, indico fortemente Rockapella (veja este vídeo com solo Jeff Thacher, que faz percussão vocal!), Swingle Singers, Take Six, Vocal 5, Expresso 25 e, se você gosta de um rock mais pesado, Van Canto.

Beijos!

Luana





Busca

© 2007-2024 Monalisa de Pijamas - Todos os direitos reservados. Contato: mafalda [arroba] monalisadepijamas.com.br