Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Posts de outubro de 2009


Monalisa de Pijamas em quadrinhos – Tira 07


Autor: Mafalda ~ 22 de outubro de 2009. Categorias: Tiras.

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Esta tira foi inspirada no Monacast Papo de Bar 2.


5 pratos para não pedir em um primeiro encontro


Autor: Mafalda ~ 21 de outubro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

1 – Mac Donalds – a não ser que você tenha 15 anos, digamos que é muito “Mané” comer sandubão do Mac Donalds no primeiro encontro. Sem contar o hálito de Big Mac depois.

2 – Macarrão alho e óleo,  ou qualquer comida com muito alho.
Se não quer ficar conhecido como “Bafo de Onça” ou se quem está com você não é um vampiro assustador, melhor evitar o prato ou qualquer um que seja temperado com alho. A não ser que seu/sua acompanhante também peça o mesmo prato.

3 – Azeitonas Pretas
Até pode pedir e comer, mas há de se tomar  cuidado, porque sempre fica um pedaço de azeitona entre os dentes. Imagine você sorrindo, com aqueles pontinhos pretos no meio dos dentes. Romântico!

4 – Churrascaria -  é um encontro mesmo?

5- Feijoada - a mesma pergunta da Churrascaria:  é um encontro?

Enfim, bom senso na escolha dos pratos ou restaurante em um primeiro encontro pode evitar tragédias como a da ilustração ao lado.
Beijos da Mafalda



Ponto Gê: Você é sexy? Parte II


Autor: Mafalda ~ 20 de outubro de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Um homem moreno, alto, ombros largos. Sentado no carro ao lado. Uma das mãos no volante, a outra passa suavemente pelos cabelos, nossa você não consegue mais parar de olhar. Que cara sexy! Até que ele coloca o dedo no nariz e faz a limpeza do dia.

Cena comum do dia-a-dia urbano e que de sexy não tem nem a ponta do iceberg. Está aí, tem cara que nasce pra estragar um momento sexy, não é verdade? Isso quando eles não coçam o que não deve ou dão aquela cuspida no chão, broxante.

Tirando essas cenas peculiares que torna qualquer homem um ogro, no Ponto Gê passado, estive conversando com eles, os homens, não os ogros, para saber o que eles achavam sexy em uma mulher. Ou melhor, o que era para eles uma mulher sexy. Entre peitões e unhas feitas, algumas coisas foram bem aproveitadas. Como a inteligência e o olhar feminino.

Mas e nós mulheres? O que achamos sexy em um homem.

Para falar do assunto, abri a discussão na minha roda de encontro semanal: o clube da luluzinha. E de lá, saíram muitas risadas.

Para a maioria delas, um cara sexy não quer dizer necessariamente um cara bonito. Não mesmo. No entanto, um homem sexy na visão feminina é totalmente relativo e depende de inúmeros fatores, desde clima (tempo), a música, ambiente, período fértil e, principalmente, nível etílico. Para elas, um cara aparentemente inexpressivo, pode se tornar o cara mais sexy do mundo se disser a coisa certa, no momento certo.

Quanto à aparência física, as resposta variavam. Ombros largos, sorriso branco, covinha quando sorri, buraquinho no queixo, voz rouca e é claro, o cheiro.

Entre os famosos, o cinqüentão pegador José Mayer ganhou espaço acirrado na discussão, entre Rodrigo Santoro, Edson Celulari, George Clooney e o ‘sexyssérrimo’, Dermot Mulroney (esse cara realmente é sexy).

Agora na minha singela opinião, um homem sexy é um conjunto de trejeitos, com um detalhe comum: ter aquela cara de que sabe pegar uma mulher de jeito. Não existe coisa mais sexy. Um homem que tu olha e pensa: ‘Me joga na parede e me chama de lagartixa’. Aquele que te dá um olhar estilo, li seu pensamento inteiro. E te deixa com uma vergonha desgraçada, já que você estava pensando o que não devia mesmo.

E ai mulherada, o que é um homem sexy para vocês?

Beijos


Por que homens fazem xixi em pé?


Autor: Eubalena ~ 19 de outubro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Vou confessar, eu acho que fazer xixi em é algo artístico. O equilíbrio, a mira (e a olhadinha furtiva para ver se o do cara do lado é maior que o meu), tudo junto, com pouco tempo para pensar… Realmente,coisa de circo! Eu jamais conseguiria. Mesmo porque sou mundialmente conhecida pela minha falta absoluta de noção de espaço e mira.

Mas não é por achar algo digno dos maiores equilibristas do mundo, que eu ache legal. Para mim é muito pouco higiênico.

Acho que foi o Maurício Kubrusly que mostrou um país onde os homens fazem xixi sentados Eu achei aquilo o máximo. Fazer xixi sentado acabaria com assentos pingados, tampos levantados - uma pausa para o assento: o que irrita, a mim pelo menos, não é aquela parte com o buraco levantada, é a tampa mesmo.

Eu sempre me pergunto por que homem tem de fazer xixi em pé ? Nascer com mangueirinha essa obrigatoriedade ao ato? Para acabar com a minha dúvida, resolvi perguntar ao portador do acessório.

Entrevistando alguns homens:

Por que tu fazes xixi em pé?

Entrevistado 1.

-É porque quando o pinto está murcho ele fica em cima do saco e não muita pressão pro xixi sair. Daí tem de terminar em pé. E, quando está duro, não para ser sentado porque ele aponta para frente e vai respingar xixi fora do bacio.

Entrevistado 2. (dando pulos de raiva ao responder)

- Agora ela cismou com isso de não fazer xixi em pé! A evolução do homem ta aí, Euba. O homem evoluiu para conseguir fazer xixi em pé.

Entrevistado 3

- Não sei.

Euba: Mas às vezes você faz sentado?

- É quando eu to cagando.

Euba: Por quê?

- Ué, eu já to sentado.

Euba: Mas e por que faz em pé?

-Em é mais prático e mais rápido. Dou uma balançadinha e ta novo de novo.

Euba: E sentado?

- Ué, eu to cagando, já to sentado… e faço. Mas é mais relaxante sentado.

Outra coisa que me deixa com muita inveja é a básica e prática sacudida final. Para mulher, xixi tem de ter papel para secar, e secar da frente para trás para não trazer sujeirinha. Mas, para me fazer voltar e refletir o quanto o papel é necessário, tem coisa mais feia do que aquele jovem que sai de calça de moletom cinza, sem cueca para chocar a sociedade, e que volta do banheiro com dois pingos bem na região do xixi? É terrível.

E se os homens também tivessem o hábito do papel higiênico após o xixi?

Acho que descobrir por que homem faz xixi em pé, já que a única diferença é portarem mangueirinha, é uma dúvida tão profunda quanto o umbigo de Adão!

Beijos.
Euba


Monalisa de Pijamas em quadrinhos: Tira 06


Autor: Mafalda ~ 15 de outubro de 2009. Categorias: Tiras.


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Veja as tiras anteriores: Aqui!

Beijos,
Mafalda


Victoria Beckham X Megan Fox


Autor: Mafalda ~ 15 de outubro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Monalinda da Semana.

Já estava rolando um boato que foi confirmado de que Megan marca de carro Fox irá substituir Victoria boneco palito Beckham na campanha de lingerie da Emporio Armani.

Victoria deveria ser a garota-propaganda da Armani até 2012. Mas acho que a magreza sem sal da Ex-Spice Girl cansou ou acharam que não renderia muito. Já Megan Fox está com tudo em Hollywood, é linda, sensual, e considerada a Musa dos Nerds. E Nerd, você sabe, está na moda.
Será que George Armani quer atrair o público Nerd para a sua marca fashion?

De todo jeito, estão querendo dar uma imagem mais sensual às lingeries Armani com Megan Fox. Será que vai ficar parecido com a Victoria`s Secret?

Victoria`s Secret são todas mulheres mais jovens, com cabelos “Charlie`s Angels”. E Megan Fox tem a beleza parecida com as modelos da marca, inclusive, muitas brasileiras.

Já Victoria Beckham tem uma beleza “aristocrática” (?). Não acho ela bonita, do jeito esquelético que está hoje, mas até que na campanha do Emporio Armani ela ficou bem:


Fonte da notícia: Diário do Grande ABC

Vamos aguardar agora a nova campanha de lingeries do Emporio Armani com Megan Fox.

Ah, sim! E o marido da Sra. Beckham também foi chutado.. ops… também foi substituído pelo jogador Cristiano Ronaldo.

Se deu bem, o rapaz?
Sim e não. Porque ele não vai fazer fotos junto com a Megan Fox.

E você: gostou da nova garota-propaganda de lingeries Armani, ou prefere a Sra. Beckham? E o novo garoto-propaganda? :D

Beijos,
Mafalda


Coisinhas de Mulher: Salto Alto


Autor: Mafalda ~ 14 de outubro de 2009. Categorias: Coisinhas de Mulher.

Vocês sabem, sou da Geração Anos 80. Deixei de ser criança e passei a ser adolescente e jovem nesta época.

E esta é a década que os jovens usavam tênis: all-star, bamba, adidas, e por aí vaí! Salto alto era coisa de velho ou só para usar em casamentos, festas de formatura ou de 15 anos.

Bem diferente da minha irmã mais velha, que usava salto alto bem nova. Eu – a geração do tênis – usava muito pouco. Na verdade, para nós mulheres… pelo menos para mim, vejo isso como uma “Liberdade!”  pois por mais bonito que seja, é cansativo usa-los, doem os pés, fazem um mal terrível para a coluna a longo prazo.

Claro que não esqueço do gosto e fetiche masculino por saltos altos. E tenho também o meu lado mulherzinha que baba quando vê fotos como estas:

Não chego a ser como algumas amigas que colecionam sapatos, ou que precisam ter aquele modelinho novo!

Acho bonito, e uso em eventos especiais, aniversários, reuniões (afinal, não sou mais adolescente também). Veja, eu não sou baixinha, não sou super alta, mas tenho um pé pequeno para o meu tamanho, então imagina para se equilibrar.  Por isso, para o dia a dia, prefiro usar aqueles de salto baixo ou até mesmo sapatilhas.

Estas últimas, que estão na moda, acho fofas e são, claro, muito mais femininas que um tênis.

Tem este site aqui, que mostra que você pode usar sapatilhas até na balada:
http://www.rollasole.com/

E um site que ensina como andar de salto alto: o Salto 15

E você, prefere saltinho, saltão ou é do time das “sem saltos” ? :)

Beijos,
Mafalda


Meu Debut


Autor: Eubalena ~ 12 de outubro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

ATENÇÃO

Este post contém amostra da moda festa dos anos

80. Por medida de segurança evite olhar

diretamente para a padronagem

dos tecidos e penteados.

Desde o momento que o médico anunciou: É uma menina! Minha mãe deu início a chantagem para que eu debutasse. Ela veio com o papo que o pai dela morreu antes de realizar o sonho de ver as filhas debutando. Daí, que filha malvada vai dizer não à uma mãe órfã?

Claro que, sendo de cidade pequena – ou seja, era a única coisa para se fazer por lá, e com todas as minhas amigas empolgadas para debutar,  me empolguei e fui junto.

Meses antes, sai de Santa Catarina, num ônibus cata-corno, com um bêbado, uma velha que comeu a noite toda e um carinha com quem minha mãe e a amiga, que foi conosco, queriam que eu ficasse a viagem toda conversando. MEU DEUS! Só porque ele tinha problemas cardiácos e tinha me achado”engraçadinha, com carinha de japonesa.” Posso com isso? Acho que desde os meus 14 anos minha mãe, e pelo visto o resto do povo também, achava que eu ficaria largada no mundo amargurado das solteironas rabugentas. Se bem que  rabugenta eu sempre fui.

Cheguei em SP e fiquei no hotel  menos confortável e estranho que se podia achar. Mas, segundo mamãe, foi recomendado por conhecidas. Imagino se fossem inimigas.

A missão em São Paulo era comprar um vestido de debutantes. Vestido de debutantes é aquele que fica entre os de primeira comunhão é o de noiva. Ele é meio assim: sou virgem, mas só até o ano que vem.

Claro que mamãe sempre sonhou com um vestido branco para mim. Imagina eu entrando nos luxuosos salões do Imbituba Atlético Clube, com aquele castelo de papelão no palco e o presidente do clube se achando o próprio príncipe encantado, num vestido rosa? Mamãe surta!

Achar um vestido de debutantes não é tarefa fácil. Principalmente se a mãe da menina adora mangas semi-bufantes e saia de tule e a menina odeia bolos de noiva.

Felizmente, após subir e descer aquela rua das noivas, acho que é a São Caetano, encontrei Samuel – um estilista companheiro que me livrou das mangas bufantes e fez minha mãe enxergar que eu poderia pegar fogo caso alguém encostasse um cigarro aceso em mim durante o baile.

Comprado o vestido era hora de voltar pra casa e participar dos vários eventos pré-baile. E eram vários, já que, para aproveitar o vestido e não jogar dinheiro fora, debutei em três clubes diferentes.

O primeiro baile foi em Siderópolis, uma cidade perto de Criciúma, no sul de Santa Catarina.
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Baile de Debutante de Siderópolis

Não lembro de quase nada daquele baile, mas lembro da recepção na casa da patronesse e do passeio pra Termas do Gravatal num onibus da Zelindro. Até hoje não consigo entender o fascinio das pessoas por Termas.

O outro baile foi o mais esperado pela minha mãe, já que era no clube da minha cidade. A decoração era tudo! Um castelo. E saíamos de lá. Sei que nas reuniões falaram nos cadetes da Aeronáutica para esperar as debutantes na porta do castelo. Mas a mãe de uma debutante não aceitou porque a filha dela não era menina de cadete. Tá, mas era menina de se agarrar com meio clube na sacada de tras durante o baile.

Depois falaram em contratar um ator. Não lembro qual era o gostoso de 1988. Mas também não aceitaram e quem acabou esperando na porta foi o presidente do clube mesmo.

Imbituba Atlético Clube – Debutantes de 1988

Nesse baile eu chorei. Tá certo que choro até em propaganda das Casas Bahia. O apresentador começou a falar e eu a chorar. Acabei fazendo todo mundo chorar junto. E, neste momento, minha mãe, vestida num belo traje verde papagaio, levanta-se com um lecinho azul para secar minhas lágrimas. Terrível!

Mamãe em seu traje verde papagaio e Sr. Paulo Coelho, ainda com cabelos.

O último baile foi o mais divertido, e o único que lembro melhor. O apresentador… Meu Deus, o apresentador! Levou 3 horas pra falar meu nome e ainda falou errado. Mas também, quem manda convidar Cacau Menezes para apresentar um baile de debutantes. Até hoje eu me pergunto quem teve essa idéia maravilhosa.

Vila Nova Atlético Clube – Sorriso de pânico ao ver Cacau Menezes no palco. Detalhe para as flores de papel higiênico na decoração.

Ah, um capítulo a parte é a escolha do par especial. Antes era valsa dos namorados, mas tinha umas barangas que só conseguiam dançar com o irmão ou o primo (este forçado pela mãe para não magoar a irmã, mãe da baragua) então trocaram o nome para valsa com o par especial.

A escolha do par é quase uma luta de foice. É uma guerra para ver quem convidava os mais bonitos primeiro. Por sorte, sempre tive muitos amigos bonitinhos. E o melhor: nenhum deles foi forçado pela mãe a dançar comigo.

Eu não posso dizer que não gostei dos bailes. Ri muito! Afinal, não é sempre que se sobe num palco para dançar Ilariê e se pega rubéola na mesma noite.

Beijos
Euba.


Os animais da minha infância


Autor: Rachel Barbosa ~ 12 de outubro de 2009. Categorias: animais.


Foto: bianca.salvadori

Minha avó contava que aos 2 anos fui mordida por um pincher. Qualquer criança ficaria traumatizada com um evento desses, aprenderia a não mexer com cachorros na rua, talvez até ficasse com um medo irracional de cães. Já o meu cérebro deletou essa memória e continuei fazendo festa em cada cão que encontrava, até que aos 8 anos fui mordida de novo. Dessa vez pelo pequinês de uma amiga da minha tia. Nem assim traumatizei e passei a infância implorando um cachorrinho à minha mãe. Ela não me deixava ter cachorro porque morávamos num apartamento muito pequeno, então eu tirava casquinha dos cães dos outros.

Durante toda a infância eu adorava visitar minha tia-avó Noêmia. Ela era boa pessoa, mas gostava mesmo de visitá-la por causa da Jeniffer, a pequinês que ela tinha. A Jeniffer era uma simpática bola de pelos que adorava ser acariciada, mesmo por crianças.

Meu pai sempre teve cães, mas como morava em casa, eram sempre cães de guarda. Ficavam presos no fundo do quintal durante o dia e eu não podia me aproximar. Apesar de sentir medo, não deixava de admirá-los à distância. Perdi o medo de cachorro grande quando conheci o dálmata da minha tia, o Love. Hoje sei que um dálmata nem é tão grande assim, mas quando fomos apresentados, ele colocou as patas nos meus ombros e me tacou uma lambida no meio da cara, achei aquele cão enorme!

Um dia um dos filhotes dos cães de guarda do meu pai foi levado para o sítio. Lá tive a chance de descobrir que cães de guarda não são tão assustadores quando te conhecem de perto. O Bumerangue, na verdade, era quase um banana. Só servia mesmo pra assustar pelos latidos grossos e fortes. Quem realmente fazia a segurança do sítio era a esposa dele, a Morgana. Era uma linda mestiça de pastor alemão com temperamento fantástico: amorosa com a família e agressiva com estranhos. O único defeito dela era o senso de humor. Sua brincadeira favorita era parar no meio da estrada, em frente à porteira do nosso sítio, e impedir que os visitantes que chegavam a pé continuassem o caminho até o sítio vizinho rsrs

O sítio do meu pai foi o lugar em que mais convivi com cachorros. Durante vários anos ele teve uma família de pequenos vira-latas, pai, mãe e filhotes. Um deles meu pai disse que era meu. Me diverti muito com aqueles cãezinhos.

Mas minha infância não foi alegrada apenas por cães e gatos. Eu adorava brincar com galinhas e patos do sítio. Tive um leitãozinho de estimação, que depois meu pai mandou matar pra comer. Claro que me recusei a comer o porquinho. Um amigo meu tinha uma vaca, que eu sempre visitava. Aprendi a montar a cavalo com meu pai, com quem também aprendi a admirar esse animais fantásticos. O pai de uma amiga criava porquinhos da índia e galinhas de raças exóticas.

Falando em galinhas, não posso deixar de mencionar os pintinhos que meu pai deu pra mim e pra minha irmã. Já havíamos ganho pintinhos antes, daqueles distribuídos em feirinhas de animais, que morrem dois ou três dias depois. Mas esses eram dois pintos saudáveis, nascidos no sítio, com boa saúde, que não apenas viveram mais de dois dias, como também se tornaram dois valentes frangotes. Detalhe: a gente ainda morava naquele apartamento pequeno e os frangos, com complexo de cães de guarda, bicavam as visitas. Minha mãe não tinha coragem de encarar os galinhos para prendê-los quando as visitas chegavam. Era eu quem enfrentava as feras. Até que a paciência da minha mãe acabou e os bichos voltaram para o sítio.

Devo ter sido uma criança bem difícil de aturar no quesito bichos. Além de ignorar os avisos para não me aproximar de cães e gatos desconhecidos (faço isso até hoje), armei alguns escândalos no meio da rua, tentando convencer minha mãe a me deixar levar um bicho pra casa. Fiz isso uma vez com um sapo que estava à venda numa casa de produtos religiosos. Se minha mãe houvesse concordado, teria salvo a vida de um sapo, que acabou sendo usado na macumba de alguém.

Tudo que consegui convencer minha mãe a levar pra casa foram uma tartaruga e peixinhos vendidos na feira. Os peixes morriam dias depois (só quando adulta descobri que aquários precisam de bombas para oxigenar a água). A tartaruga durou alguns anos, mas um dia a encontrei morta na varanda, deitada em uma poça de sangue. Tadinha.

Já era adolescente quando mudamos para um apartamento grande e minha mãe permitiu que meu tio me desse logo uma gata e um cachorro. Não cabia em mim de tanta felicidade! Infelizmente minha mãe logo despachou o cão para a casa da nossa faxineira, porque fazia xixi pelos cantos e latia muito. A gata ficou e iniciou uma dinastia de felinos que durou anos. Minha mãe não castrava os bichos e os filhotes nasciam, e nasciam, e nasciam. Nosso recorde foram 7 bichanos em casa, 3 adultos e 4 filhotes. Claro que doar os bebês não era fácil. Eu e minha irmã sempre tentávamos convencer minha mãe a ficar com alguns.

Hoje em dia aprendi a respeitar mais os cães e não fico mais levando mordidas por aí. Também aprendi sobre posse responsável e minha gata é castrada pra não sair pelo mundo arrumando gatinhos. Só não perdi o gosto por animais estranhos. Meu sonho é ter uma (cobra) piton albina. Quem sabe um dia?

Feliz Dia das Crianças

Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br

P.S.: A menina da foto não sou eu. Câmera fotográfica era coisa pra poucos nos anos 70, e ninguém lembrou de tirar uma foto minha com algum bicho quando eu era criança :/


Curtindo a Vida: Aquário de São Paulo


Autor: Mafalda ~ 9 de outubro de 2009. Categorias: Curtindo a Vida.

Em um recente feriado, levamos as crianças para conhecer o Aquário de São Paulo.

Tinha um pouco de receio da filha mais nova, de 3 anos, ficar com medo do ambiente escuro, mas tudo correu bem e ela adorou ver peixinhos e peixões.

Há várias espécies de peixes: desde peixes da Amazônia aos da nascente do Rio Tietê. Elas viram as piranhas, cavalos marinhos, há também cobras, sapos e jacarés. E ficaram felizes quando encontraram o peixe “Nemo”. :)

Logo na entrada você pode pegar gratuitamente uma câmera filmadora para filmar o passeio, e no final eles passam a filmagem para DVD.


Dentro do aquário não se pode usar a maquina fotográfica com o Flash, daí as fotos não ficaram tão boas.

As meninas gostaram também da área do Submarino, onde simulam que você está dentro de um submarino e chega no tanque dos tubarões e arraias. Como as espécies de tubarão do aquário são noturnas, tivemos sorte de ver um grande tubarão deitado, com filhotes, e um outro branco que passou rapidamente.


Aqui as crianças no “Submarino” em frente ao tanque de tubarões e arraias.

A menorzinha ficou um pouco receiosa na área do “Pólo Sul” com um enorme boneco de foca (ou leão marinho). hehe. Mas o que as assustou mesmo foi o Vale dos Dinossauros: aquela área escura, com bichos enormes e sons terríveis dava medo mesmo! Não pude nem tirar fotos ali, pois elas se recusaram a entrar. Tive que ir rapidamente apenas para conhecer e não passar em branco.


Eu e as meninas na área dos morcegos gigantes, que fica do lado dos dinossauros.

Os ingressos não são tão baratinhos, até a menor de 3 anos teve que pagar. Mas se suas crianças já conhecem o zoológico e o simba, é um programa bacana para este feriado do dia das crianças.  Não as cansa muito porque não é um lugar grande e que exige caminhadas, e não tem problema se chover, já que é um local fechado.

Site Oficial do Aquário de São Paulo: http://www.aquariodesaopaulo.com.br/

Na saída, uma placa chamou atenção em uma das casas ao lado do Aquário:

Beijos e bom feriado!
Mafalda





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