Tira 09 – Monalisa de pijamas em quadrinhos
Autor: Mafalda ~ 5 de novembro de 2009. Categorias: Tiras.
Venho aqui confessar que mulheres também tem ou gostam de brinquedinhos! Os homens, tentando mostrar que aquilo é coisa séria chamando de action figures, etc e etc. Mas são brinquedinhos! Nem que seja só para enfeitar e recordar coisas legais.
Os brinquedinhos das mulheres em geral estão ligados à vaidade: maquiagem, cosméticos, sapatos e bolsas.
Mas também podem ser realmente brinquedinhos como “bonequinhas e bichinhos do Mc Donald’s”, “monstrinhos”, chaveirinhos, etc.
Mas o que muitas de nós gostamos é papelaria. Conheço amigas que são malucas, para não falar “taradas” por caderninhos, lápis, borrachas e canetinhas perfumadas.
imagem do flickr da Alexandra de Abreu
Eu gosto de adesivos e guardo até hoje um pacote de figurinhas de infância (muitas da Sarah Key) e a minha pasta de papéis de carta. Dava um certo valor pra esta pasta porque quando criança meu pai muquirana não comprava papéis de carta pra mim. E eu via todas as meninas da escola com suas pastas mostrando orgulhosas suas coleções.
Até que ganhei uma pasta velha de uma amiguinha, com um ou dois papéis de carta. Alguns outros papéis minha irmã desenhou, outros consegui com amigas, e um ganhei fazendo meus desenhos nas bordas do caderno de uma menina. Meu primeiro “salário” de desenhista. Ahahahah! #desenhistasofre
Hoje não ligo para papel de carta, mas se você gosta ou tem filhas que colecionam, existe o Clube de Papel de Carta no Yahoo Grupos.
Uma outra coisa que acho muito legal são Kits temáticos, como o do Snoopy por exemplo (Oooowwwnnn). Curto muito este Mugs ou calendários com tirinhas ou personagens de tiras em quadrinhos. Já pensou uma canequinha (mug) da Mafalda!? Junto com uma bonequinha? Porque o livrão Toda Mafalda eu já tenho! Se for do Snoopy também não reclamo. hehehe.
É o nosso lado criança! Eu sempre tento pegar um dos adesivos cute-cute das minhas filhas para minha agenda.
E você, leitor ou leitora? Também tem coleções ou brinquedinhos? Diga pra gente quais são!
Beijos,
Mafalda
Até bem pouco tempo atrás, eu era um verdadeiro desastre em matéria de finanças. Nunca cheguei ao ponto de atrasar pagamentos, mas também não me sobrava um único centavo ao final de cada mês. Só que, em razão das responsabilidades da vida adulta, tive que dar um jeito para fazer sobrar algum dinheiro no final do mês. Contei com os conselhos valiosos de uma grande amiga e, para minha surpresa, até que deu certo! Foi bem difícil no começo, mas depois de alguns meses o resultado foi aparecendo.
Como tudo nessa vida, economia é questão de aprendizado. Hoje tenho o maior orgulho em poder dizer que consigo separar uma parte do salário para a poupança todos os meses, e espero poder transmitir essas lições para os meus filhos.
Como a minha filha mais velha, de 4 anos, ainda é muito pequena para lições mais elaboradas sobre economia, a nossa principal ação é voltada, claro, para o famoso “porquinho”. Ela tem um cofre em forma de porquinho da Ri-Happy, que não precisa ser quebrado (nunca tive coragem de quebrar meus porquinhos e o dinheiro acabava desvalorizando – o que não era difícil na minha infância, ali pelos anos 80)! Sempre que sobra uma moedinha, a pequena é a primeira a guardá-la no bolso para colocar no porquinho ao chegar em casa.
Recentemente ela encheu o cofrinho e eu e meu marido acabamos discordando a princípio sobre o que faríamos com o dinheiro. Enquanto ele achava que devíamos levá-la ao banco para aplicar o valor na poupança, eu defendi a ideia de levá-la a uma loja de brinquedos para que ela comprasse algo com o dinheiro poupado. Depois ele acabou concordando comigo – para uma criança tão pequena, não faz o menor sentido poupar o ano inteiro para depois entregar o dinheiro a um desconhecido e voltar para casa de mãos abanando.
Melhor ensiná-la a poupar mostrando resultados mais imediatos – se você poupar durante alguns meses, vai ter condições de ir à loja e comprar à vista o seu objeto de desejo.
Além dessa lição, sempre procuramos mostrar o valor do dinheiro. Pequenas frases como “Isso é muito caro, não tenho dinheiro para comprar o que você pediu”, “vamos deixar para o mês que vem, porque esse mês já gastamos muito”, “não vou comprar o leite nesse mercado, porque naquele lá perto de casa o preço está mais barato”. Com pequenas lições e exemplos diários, contribuímos – e muito – para que nossos filhos tenham uma boa saúde financeira no futuro.
E você, que exemplos de educação financeira transmite ao seu filho?
Beijos da Phoebe!
Esse post faz parte da blogagem coletiva da @cybelemeyer sobre o tema Educação Financeira Infantil – http://cybelemeyer.com.br/falandosobre/?p=985
Quando me perguntam se tenho filhos, respondo: “só os de quatro patas”. Algumas pessoas sorriem apenas por educação, outras entendem bem do que estou falando. As pessoas que entendem são, assim como eu, mães (ou pais) de cachorro.
Nos últimos anos os animais domésticos adquiriram status de membros da família. Foi isso que levou ao surgimento desse tipo de mãe, a mãe de cachorro.
Semana passada estive em uma reunião com donos de uma importante empresa e gerentes de um grande banco. No meio da reunião, um dos gerentes comentou que precisaria passar em casa antes de viajar para pegar seu cachorro. Num instante todas aquelas pessoas importantes sacaram seus smartphones para mostrar, orgulhosas, as fotos dos seus cães. Todos mães e pais de cachorro.
Quem passou a integrar esse rol foi a Mafalda, nossa editora. Mãe de duas filhas humanas, neste final de semana ela passou a ser mãe também de uma filha canina. Ontem à noite ela contou no Twitter a primeira experiência de toda mãe de cachorro: o choro na primeira noite. Hoje ela esteve às voltas com outro problema típico: as primeiras pulgas. Logo estará se esforçando para ensinar a filhota a fazer xixi no lugar certo. Depois virão as destruições: sapatos estragados, pés de móveis mastigados.
Toda mãe de cachorro passa por isso, algumas mais tranquilamente, outras de modo mais conturbado, dependendo do filhote e do grau de experiência da mãe. Chega um ponto em que a gente acha que vai enlouquecer, quando já não aguenta mais limpar xixi do chão da sala, quando as mãos estão completamente machucadas pelas mordidas de brincadeira daqueles dentinhos fininhos.
Mas também tem horas em que a gente morre de rir das bobagens que o filhote faz, dos pulinhos que ele dá brincando com os bichinhos de pelúcia. Tem horas que não cabemos em nós mesmas de tanto orgulho quando vamos ao pet shop e nos entregam um filhote lindo e cheiroso.
Aí um dia, quando o filhote já completou 1 ano de idade, ou um pouco mais tarde, a gente se dá conta de que ele faz xixi e cocô sempre no lugar certo, de que parou de estragar coisas e que aprendeu que não deve mastigar as nossas mãos. Os dentinhos fininhos “de leite” se foram e no lugar estão uns belos dentões, e a boquinha não tem mais cheiro de leite. Nesse dia a gente se dá conta de que tudo passou muito rápido, sente saudade do bebê canino, e fica com vontade de ter outro e começar tudo de novo. Algumas mães resistem a esse impulso. Eu não resisti. Em julho de 2005 o Galileu completou 1 ano. Em agosto do mesmo ano o Bruno chegou =)
Para a próxima semana faço um convite à Mafalda para que partilhe com a gente as primeiras experiências como mãe de cachorro. Aproveito para dar os parabéns e desejar muitas felicidades para toda a família.
Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br