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Posts de janeiro de 2011


Globo de Ouro 2011: Os ganhadores nas categorias de cinema


Autor: Mafalda ~ 17 de janeiro de 2011. Categorias: MonaCine, Sofá da Mona.

O grande vencedor do Globo de Ouro 2011 foi A Rede Social. Provavelmente como um prenúncio do Oscar, o filme de David Fincher levou 4 prêmios, sendo três deles os principais: Melhor Filme – Drama, Direção, Roteiro e Trilha Sonora.


A Rede Social, de David Fincher

Minhas Mães e Meu Pai ganhou os prêmios de melhor Filme – Comédia e Melhor Atriz – Comédia. Já era esperado que este fosse o principal premiado, uma vez que os outros indicados na categoria comédia / musical eram filmes que tinham recebido críticas ruins.
Outro que ganhou dois Globos de Ouro foi O Vencedor, que levou Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale) e Melhor Atriz Coadjuvante (Melissa Leo).

Natalie Portman, por Cisne Negro, Colin Firth, por O Discurso do Rei, Paul Giamatti, por Minha Versão Para o Amor, e Annette Bening, por Minhas Mães e Meu Pai, foram os quatro ganhadores das estatuetas de melhores atores e atrizes.
Os quatro são ótimos. Torci especialmente por Natalie que está espetacular em Cisne Negro.

Toy Story 3 levou Melhor Animação, como também já era esperado. São grandes as chances do filme da Pixar concorrer ao Oscar de Melhor Filme.

A grande decepção da noite foi A Origem, que não ganhou nenhuma das quatro categorias às quais havia sido indicado.

Confira a lista de todos os ganhadores dos prêmios de cinema:

Melhor Filme – Drama
A Rede Social

Melhor Filme – Musical / Comédia
Minhas Mães e Meu Pai

Melhor Ator – Drama
Colin Firth - O Discurso do Rei


Natalie Portman em Cisne Negro

Melhor Atriz – Drama
Natalie Portman - Cisne Negro

Melhor Ator- Musical / Comédia
Paul Giamatti – Minha Versão Para o Amor

Melhor Atriz- Musical / Comédia
Annette Bening - Minhas Mães e Meu Pai

Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale - O Vencedor

Melhor Atriz Coadjuvante
Melissa Leo - O Vencedor

Melhor Diretor
David Fincher - A Rede Social

Melhor Roteiro
Aaron Sorkin - A Rede Social

Melhor Canção Original
“You Haven’t Seen The Last of Me” – Diane Warren - Burlesque

Melhor Trilha Sonora
A Rede Social - Trent Reznor / Atticus Ross

Melhor Animação
Toy Story 3

Melhor Filme em Língua Estrangeira
Em Um Mundo Melhor (Dinamarca)

E agora é esperar pelo Oscar 2011.


Reprises Irresistíveis na TV


Autor: Mafalda ~ 11 de janeiro de 2011. Categorias: Sofá da Mona.

Período de férias, praia, chuvarada… ops! Sim, é isso mesmo! Todo brasileiro que se preze já pegou oito dias de chuva naquelas férias na praia de dez dias, não é? Verdadeira provação da existência, praia com chuva só perde para o combo from hell “praia mais chuva mais crianças”. E se o televisor da casa alugada for aquela maravilha da década de 70, aí só rezando mesmo… Haja baralho e banca de jornal.

Mas por que estou falando disso? Porque nesse período de férias há uma concentração imensa de reprises na TV. Afinal – os programadores pensam – quem estará assistindo TV à tarde nas férias de janeiro? O que nos leva de volta à família com crianças, ilhada pela chuva na casa alugada da praia…

Mas nem tudo está perdido. Prefiro reprise de um bom filme do que um filme inédito ruim. Se passou no cinema, se foi blockbuster ou não, não importa. Ninguém sabe o que torna um filme uma reprise de sucesso. Tem uns filmes aos quais nunca resisto. Quantas vezes reprisarem, eu acabo assistindo. De minha imensa lista de reprises irresistíveis, aqui vão três.

Alguém muito Especial - Este é bem antiguinho (de 1987), mas ainda passa de vez em quando. Era uma época sem recursos: nada de escova progressiva, nada de bom figurino. Os anos 80 foram um território de fortes, inclusive de estômago para usar certos cortes de cabelo e ombreiras do tamanho de travesseiros.

Garota sofre por ser apaixonada pelo melhor amigo que obviamente era apaixonado pela gostosa da escola. O resto você já sabe: Mary Stuart Masterson desencana do amigo/ficante bocó e acaba vivendo um amor platônico (ou não?) pela amiga em Tomates Verdes Fritos.

O Virgem de 40 anos (2005) - Talvez por ter esse espírito meio nerd, meio adolescente, adoro a personagem de Steve Carell. O filme é sempre engraçado, com diálogos ótimos e atuações despretensiosas que se tornaram referências para mim.

As reprises rolam sempre na TV a cabo. Adoro o musical final e fico com a música uma semana na cabeça. Curiosidade macabra: ano passado, o ator Shelley Malil, que interpreta o vendedor Haziz foi condenado à prisão perpétua por tentar matar a namorada com mais de vinte facadas (ela sobreviveu milagrosamente).

Tootsie (1982) – Sydney Pollack arrasando na direção de Dustin Hoffman e Jessica Lange. Não há um único ator meia boca no filme, todos arrasam. Comédia para ver e rever e aprender que filme bom tem roteiro e texto bons. Nem precisa de muito recurso.

Os improvisos da atriz Tootsie na novela ambientada em um hospital são memoráveis, assim como as investidas românticas de dois senhores “contra” ela. Atenção para a música da cena final, uma balada romântica que me faz suspirar até hoje (áudio desse vídeo).


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Diário de casamento: O Salão de Festa – dicas do noivo


Autor: Mafalda ~ 11 de janeiro de 2011. Categorias: Mona em Família.

Esta parte dos preparativos foi uma das mais fáceis para mim. Digo isso, pois como eu já conhecia há muito tempo este salão de tantas aulas de salsa que eu já fiz por lá, e ele fica bem perto da igreja que iremos casar, foi a escolha mais óbvia.

Mesmo assim, como foi uma das primeiras coisas que vimos e faltava muito para o casamento, procuramos outros locais bem bonitos também, mas o preço deles e o fato de muitos só aceitarem a reserva se você fechar com o buffet que eles indicam, o que é ilegal, nos desanimou muito. O fator proximidade também conta muito, pois da pra sair da igreja e ir para o clube a pé se os convidados quiserem.

O nervosismo que sempre rola é na hora de verificar se o salão estava disponível para a data em que se vai casar. No começo até fomos humildes e decidimos que iríamos pegar o menor dos dois salões oferecidos neste clube que fica pertinho da igreja. Mas, depois que vimos que o preço de se alugar o pequeno e o grande é o mesmo, decidimos reservar o grande para que eu possa realizar meu sonho, o de ter uma enorme pista de dança com direito a palco para que a banda de forró possa tocar tranquilamente.

Realmente é um salão bem legal com colunas em mármore e o principal para quem dança, chão de madeira. Sim, chão de madeira é o melhor chão para se dançar sem escorregar e eu quero que todos os convidados dancem muito forró e alguma salsa pelo menos.

Como eu e Midori gostamos muito de forró e eu já pude perceber que a única hora em que todo mundo levanta pra dançar em casamentos é na hora em que toca forró, juntamos a fome com a vontade de comer e estamos muito felizes de poder chamar uma das melhores bandas de forró do Brasil para alegrar a nossa festa.

Agora falta pouco mais de dois meses para o grande dia e ainda faltam algumas coisas para fazer, pois são muitos detalhes. Na próxima falarei sobre o convite de casamento.

Jônatas – o noivo


60 MOTIVOS PARA IR AO CINEMA EM 2011


Autor: Mafalda ~ 8 de janeiro de 2011. Categorias: MonaCine.

Chegamos 2011 e fica aquela pergunta: será que vai ser um bom ano para o cinema?
Todos sabem que o esperado O Hobbit foi adiado, ficará (se Ilúvatar permitir) para 2012. No entanto, na categoria heróis / fantasia teremos Thor, Besouro Verde, Rango, Carros 2, Cowboy & Aliens, Lanterna Verde e Harry Potter, entre muitos outros.

Como sempre acontece, janeiro e fevereiro estão recheados de bons filmes que concorrerão ao Globo de Ouro e, provavelmente, ao Oscar e que ainda não estrearam por aqui. Filmes como Inverno da Alma, Um Lugar Qualquer, o Discurso do Rei e Cisne Negro serão lançados e estão entre os mais aguardados.

Confira uma lista de 60 motivos para ir ao cinema neste ano.

Janeiro

Além da Vida (Hereafter), de Clint Eastwood
Enrolados (Tangled), de Nathan Greno e Byron Howard
O Turista (The Tourist), de Florian Henckel von Donnersmarck
As Viagens de Gulliver (Gulliver’s Travels), de Rob Letterman
Biutiful (Biutiful), de Alejandro González Iñárritu
Bravura Indômita (True Grit), de Ethan Coen e Joel Coen
Lixo Extraordinário (Lixo Extraordinário), de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker
Amor e Outras Drogas (Love and Other Drugs), de Edward Zwick
Deixe-me Entrar (Let Me In), de Matt Reeves
Inverno da Alma (Winter’s Bone), de Debra Granik
Um Lugar Qualquer (Somewhere), de Sofia Coppola

Fevereiro

O Discurso do Rei (The King’s Speech), de Tom Hooper
O Mágico (L’illusioniste), de Sylvain Chomet
Cisne Negro (Black Swan), de Darren Aronofsky
O Vencedor (The Fighter), de David O. Russell
127 Horas (127 Hours), de Danny Boyle
Besouro Verde (The Green Hornet), de Michel Gondry
Rabbit Hole (Rabbit Hole), de John Cameron Mitchell

Março

Como Você Sabe (How Do You Know), de James L. Brooks
Rango (Rango), de Gore Verbinski
Turnê (Tournée), de Mathieu Amalric
Bróder (Bróder), de Jeferson De
Sucker Punch – Mundo Surreal (Sucker Punch), de Zack Snyder
Ricky (Ricky), de François Ozon

Abril

Rio (Rio), de Carlos Saldanha
Os Agentes do Destino (The Adjustment Bureau), de George Nolfi
Cópia Fiel (Copie Conforme), de Abbas Kiarostami
Pânico 4 (Scream 4), de Wes Craven
Atividade Paranormal em Tóquio (Paranormal Activity: Tokyo Night), de Toshikazu Nagae
A Garota da Capa Vermelha (Red Riding Hood), de Catherine Hardwicke
Haywire (Haywire), de Steven Soderbergh
Paul (Paul), de Greg Mottola
Thor (Thor), de Kenneth Branagh

Maio

Source Code (Source Code), de Duncan Jones
Velozes e Furiosos 5 (Fast Five), de Justin Lin
Padre (Priest), de Scott Charles Stewart
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides), de Rob Marshall
Se Beber, Não Case! 2 (The Hangover 2), de Todd Phillips

Junho

X-Men: First Class (X-Men: First Class), de Matthew Vaughn
Kung Fu Panda 2 (Kung Fu Panda 2), de Jennifer Yuh
Lanterna Verde (Green Lantern), de Martin Campbell
Carros 2 (Cars 2), de Brad Lewis
Melancholia (Melancholia), de Lars Von Trier

Julho

A Árvore da Vida (The Tree of Life), de Terrence Malick
Transformers: Dark of the Moon (Transformers: Dark of the Moon), de Michael Bay
Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2 (Harry Potter and The Deathly Hallows – Part 2), de David Yates
Captain America: The First Avenger (Captain America: The First Avenger), de Joe Johnston

Agosto

Rise of the Apes (Rise of the Apes), de Rupert Wyatt
Cowboys & Aliens (Cowboys & Aliens), de Jon Favreau
Os Smurfs (The Smurfs), de Colin Brady
O Palhaço (O Palhaço), de Selton Mello
Conan (Conan), de Marcus Nispel

Setembro

Premonição 5 (Final Destination 5), de Steven Quale
Super 8 (Super 8), de J. J. Abrams

Outubro

Deu a louca na Chapeuzinho 2 (Hoodwinked 2: Hood vs. Evil), de Miek Disa
Fright Night (Fright Night), de Craig Gillespie
Midnight in Paris (Midnight in Paris), de Woody Allen
Footloose (Footloose), de Craig Brewer

Novembro

Dream House (Dream House), de Jim Sheridan
As aventuras de Tintin: O segredo do Licorne (The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn), de Steven Spielberg

Mas sempre lembrando: assista por sua conta e risco. Feliz 2011!


Diário de casamento – Salão de festas


Autor: Mafalda ~ 5 de janeiro de 2011. Categorias: Mona em Família.

A escolha do salão de festas é uma tarefa nada fácil, assim como o buffet e a decoração. Antes de tudo é necessária a definição da quantidade de convidados para depois procurar o espaço que possa comportar a todos com conforto e tranqüilidade.

Hoje o mercado casamenteiro é muito vasto, com muitas opções de preços e gostos. Há aquelas noivas que sonham em fazer sua festa na residência, outras alugam casas de eventos, outras em salões de festas e em clubes.

Para fazer um casamento em casa precisa atentar para o aluguel de um container, ou um local adequado para guardar os móveis da casa. Contratar uma empresa especializada na colocação de toldos e outra para decoração, assim como em filmes americanos, sabe? Fica lindo e muito aconchegante.

Já as casas de eventos o ambiente é todo preparado para tal. Alguns fazem a tradicional venda casada, com aluguel do salão, buffet, decoração. Mas atente que você não é obrigada a aceitar esta venda e com isso pagando um pouco mais caro para apenas aluguel do salão. Portanto pesquisem bastante.
Nos clubes também tem a venda casada como em casas de eventos, com o valor um pouco mais alto para contratação de serviços não indicados pelo clube, mas pode sair um pouco mais barato que em casa de eventos.

Tem também o salão da igreja, que infelizmente nem todas as igrejas tem, mas é uma opção mais barata, pois é sair da cerimônia e ir direto para a festa, mais rápido e sem deslocar do local.
E como a várias opções de salões, existem várias opções de casamentos, como aqueles que só irão casar no civil, com isso, podendo celebrar no mesmo local que a festa; aqueles que casarão no religioso com celebração evangélica, a qual permite a celebração do casamento em qualquer lugar, também; e a celebração católica, a qual só é permitida fazer a celebração do casamento em casas de eventos que celebre missas uma vez por semana na capela.

No nosso caso, será feita a celebração na igreja, como contei a vocês anteriormente, e a festa, em um salão de festas próximo à igreja para maior comodidade aos convidados. Infelizmente não conseguimos alugar o salão da igreja porque não existe mais. Então encontramos um salão em um clube chamado Clube dos Previdenciários, bem próximo à igreja, o pessoal não gastará nem 5 minutos para chegar até lá e aproveitar bastante à festa.

Como adoramos dançar optamos pelo salão com tablado de madeira, bem espaçoso com direito a palco para apresentação da banda.
Mas foi uma novela para conseguirmos fechar, pois não somos sócios e pagaríamos bem mais caro. Como temos madrinhas que são associadas escolhi uma para ver se conseguiríamos no preço de sócio. Esta madrinha tem um amigo que é um dos diretores do clube e tentou contato com ele para pedir a gentileza de nos ajudar com os valores. Pois bem, eu tentando falar com ele e ela também e nenhum sucesso. Até que um belo dia, descobrimos que eu anotei errado o telefone e me repassando o número correto consegui marcar um dia para fechar o salão.

Marcamos um dia para fecharmos tudo e com o auxílio deste senhor conseguimos o preço de sócio, o que já nos aliviou muito no final.
O que achei mais interessante é que o próprio local oferece o aluguel de cadeiras, mesas e toalhas para a realização do evento com um preço bem mais barato e sem custos de frete. Só que esta parte não pôde fechar na hora, pois minha mãe, que ficou responsável pela decoração, me pediu para aguardar e procurar outras opções.
Bom, meninas, o jeito é pesquisar, procurar referencias de amigas que já casaram e ter contatos, muitos contatos.

Áurea – a noiva


Lembra de Tron – Uma Odisséia Eletrônica?


Autor: Mafalda ~ 4 de janeiro de 2011. Categorias: MonaCine, Sofá da Mona.

Você assistiu Tron – Uma Odisséia Eletrônica? Não? Você não está sozinho nessa. Tenho conversado com muita gente a respeito de Tron – O Legado e foram poucas as pessoas que viram o filme de 1982 nos cinemas, outras dizem ter visto o filme na TV, mas admitem que não se lembram muito de sua trama.

A primeira parte de Tron, dirigida por Steven Lisberger, foi um dos filmes mais comentados da época por ser o primeiro a usar a computação gráfica em grande escala. Quase todo o filme se passava em um mundo virtual, que simulava o interior de uma grande (e maligna) rede de computadores.
Apesar de toda a divulgação e do hype gerado (eu tinha 5 anos e ainda lembro dos meus primos mais velhos comentando sobre o filme), Tron acabou sendo um relativo fracasso da Disney: custou cerca de U$ 17 milhões e arrecadou U$ 33 milhões nos EUA, lucro abaixo do esperado (no mesmo ano, E.T. custou cerca de U$ 10 milhões e arrecadou U$ 435 milhões, apenas nos EUA).

As críticas também não ajudaram. Para a maioria dos comentaristas, Tron possuía um roteiro infantilóide, só valendo pelos efeitos visuais. E nem mesmo os efeitos foram unanimidade, o The New York Times publicou em sua resenha: “Eles são barulhentos, brilhantes e vazios. E são tudo o que este filme tem a oferecer”.

A verdade é que a trama rocambolesca de Tron deixa qualquer pessoa que entenda um pouquinho de computadores de cabelo em pé. Jeff Bridges é Kevin Flynn, um engenheiro de softwares que criou um jogo de arcade muito famoso, mas que teve sua idéia roubada por Ed Dillinger (David Warner), que acabou se tornando o presidente da companhia para a qual eles trabalhavam, a Encom.
Flynn tenta hackear o sistema da Encom, para mostrar ao mundo que foi sacaneado, mas Dillinger instalou um sistema de inteligência artificial que protege a rede, o Programa de Controle Mestre (MCP). Só que o MCP vai se alimentando do conhecimento de outras redes, se tornando cada vez mais poderoso, onipresente e perigoso, ameaçando até mesmo seu criador. Quando Flynn invade a empresa, com a ajuda de um casal de amigos, Alan e Lora, o MCP joga o rapaz para dentro do computador, utilizando uma máquina de tele-transporte que acabou de ser criada.

Uma vez dentro dos computadores, Flynn tem que lidar com softwares bons e maus. Neste mundo virtual, ele conhece Tron, o programa de segurança criado por Alan, que tenta combater o MCP. Como todos os outros programas, Tron é interpretado pelo mesmo ator que faz Alan (Bruce Boxleitner) no mundo real, e é ele que irá ajudar Flynn a combater a tirania do sistema que escraviza a todos.

Visto hoje, Tron – Uma Odisséia Eletrônica tem muito daquela visão mística e ingênua que as pessoas tinham dos computadores até há poucos anos, uma máquina praticamente inacessível para a maioria da população, que pensava e tinha vontade própria. Tudo é muito surreal: o MCP planeja (sozinho) invadir o sistema do Pentágono, as pessoas conversam com o computador (e ele responde em voz alta) e não existe backup, se algo acontece com o programa, ele é destruído.

Mas nada me surpreendeu mais, ao rever o filme esta semana, do que descobrir que Tron é um personagem secundário na trama. Não sei por que eu tinha na mente que Tron era o nome do ambiente virtual onde o Flynn estava preso.

Para ver Tron – O Legado, não é necessário assistir ao primeiro. Algumas coisas aconteceram entre os dois filmes (história que foi contada na HQ Tron: Betrayal, lançada há alguns meses nos EUA). No entanto, quem tiver com Tron – Uma Odisséia Eletrônica na cabeça conseguirá ver diversas referências na continuação, como os atores Bridges e Boxleitner, por exemplo, que voltam aos papéis que fizeram há 28 anos.

Depois de todos estes anos, o Tron de 1982 se tornou cultuado por fãs de ficção científica. Não dá para dizer que ele se tornou um filme melhor com o tempo, mas não podemos negar que foi muito corajoso ao inserir os atores naquele mundo criado por computação.

Vale, ao menos, pela curiosidade.

Fontes consultadas: IMDB e Wikipedia





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