Ponto Gê: Crise mundial afeta os relacionamentos
Por Eubalena - 4 de agosto de 2009. Categorias: Ponto Gê.
Muito se vê e se lê na mídia sobre a crise mundial. As economias são afetadas de maneira cruel, gerando inúmeros problemas a população mundial. Mas pouco se fala sobre o que uma crise tão ativa quanto à econômica e que tem afetado de forma direta a relação de homens e mulheres em todo mundo: A crise mundial dos relacionamentos.
Essa crise tem tirado o sono de todos no planeta e gerado reclamações de ambos os sexos. A principal consequência dessa crise é a dúvida sobre a opção sexual alheia. Ninguém mais tem certeza se aquele carinha ou aquela menina que você está azarando, joga ou não no mesmo time que você.
Na roda delas a pergunta é frequente: – o que você acha daquele gatinho, será que ele é gay?
Não estou aqui fazendo uma campanha homofóbica, pelo contrário, cada um tem sua opção. O que estou querendo dizer é que está cada mais difícil identificar essa opção. Hoje tem muito carinha que pode parecer gay e não é, e vice versa.
E a mesma coisa para eles, tem muita mulher que se o cara perguntar: – Oi, o que você está fazendo nesse lugar? Vai responder: – O mesmo que você, vim pegar mulher.
Se não fosse trágico seria cômico.
Uma coisa é fato, daqui a pouco, perguntar a opção sexual da pessoa logo após ao nome dela vai comum. – Oi, e ai qual seu nome? Bruno! Hetero? Sim!
E a crise começa a afetar tanto que começamos a suspeitar de tudo e todos. Aquele ator que você acha lindo e perfeito. Abra o site de fofocas e leia: Gay! Aquela gostosona que você tara na academia, Lésbica. E a vida dos Bissexuais se torna prática, afinal tanto faz.
Mas e quem não é? Esses sofrem com a crise e começam a preencher fixas e enviar por e-mail como um currículo. Gê, 25 anos, heterossexual, gosta de, trabalha com, sonha com, procura:
Uma dica legal para driblar a crise é ter um amigo na concorrência. Não sei como, mas um gay identifica outro a quilômetros. – Nossa que gato, o que tu acha?
- Gay minha filha, até o último fio do cabelo.
- Mas como tu sabe?
- Não sei, mas é.
- Já visse ele com algum cara? Um amigo teu? Já pegasse ele?
- Não, nada disso, mas ele é gay.
- Mas não pode, ele dança tão legal, não parece um gay.
- Cai na real, bicha louca não existe mais, meu bem.
- Droga, eu gostava quando eles usavam uma calça justa e davam umas reboladinhas dançando.
- Cai na real. (risos)
- Ta, me aponta um hetero então.
- Tá desesperada?
- Não, to com radar de homem quebrado só.
Cada vez mais comum, esse tipo de diálogo com seu amigo gay é rotineiro e deixa a vida deles muito mais divertida. Porque eles soltam risadas de adoração com seu dedo podre para escolher homem.
Bom, o jeito é rir pra não chorar e ter sempre ao seu lado um amigo gay de confiança.
Beijos
Gê
4 de agosto de 2009 às 16:06
Ah eu já vi uns gay “desabrocharem” , se transformando naquele tipo que não tem quem duvide, esses tipos acho que sempre vai ter.
Tem uma característica interessante nas garotas que namoram garotas, é que uma grande porcentagem delas é bisexual decralada ( cerca de 50%), e nos homens essa porcentagem é quase nula.
Já que eu gosto de garotas, melhor pra mim!!
E eu recomendo que venham pra minha cidade, São Bernardo do Campo. Aqui tenho certeza que as opções são mais interessantes.
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4 de agosto de 2009 às 16:38
Eu não acho que hoje existam mais gays e lésbicas que em tempos passados, a questão é que hoje (apesar de ainda existir muito preconceito) é mais fácil para um homem ou mulher assumir uma orientação sexual fora do que a sociedade considera padrão.
Se hoje você vê um cara bonito, azara o sujeio e ele te dispensa dizendo que é gay, há 50 anos atrás ele namoraria com você (talvez até casasse e tivesse filhos) mas continuaria transando com outros homens às escondidas.
Outra coisa, esse lance de “parecer gay” ou “parecer lésbica” trata-se simplesmente do bom e velho estereótipo, que quase nunca corresponde à verdade, a melhor maneira de se prevenir é realmente sair com um amigo gay ou uma amiga lésbica e pedir pra ele ou ela indicar com quem você tem chance, hehehe.
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4 de agosto de 2009 às 18:08
Diogo…irei recomendar São Bernardo do Campo hehehe… pode deixar!!!
Renato, concordo com você totalmente… meu amigo se diverte conosco!!! beijoss querido!
beijos a todos
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4 de agosto de 2009 às 20:36
Acho que falar de gays simplesmente virou um vício, um “coringa” de conversa. Já não bastava ser negação, doença mental e hormonal, agora virou lugar comum, assunto quase obrigatório, e não precisa ser.
Rapazes heteros, comuns, normais, existem aos montes, mas que padecem da mesma coisa que as mulheres, timidez, falta de habilidades sociais, ou cobrança excessiva.
Façam um favor à si mesmas e se livrem dos “amigos gays de confiança”, o que existe é vampirismo psicológico, esses seres envenenam seu julgamento, e simplesmente jogam confusão em vocês pra te sabotarem pela mais pura inveja.
Joguem fora esses óculos rosa que vêem viadagem em tudo, isso soa como desculpa. Apenas conversem com os homens, por vocês próprias, e não por competição com as amigas.
Não é errado ser normal.
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9 de outubro de 2010 às 22:00
Acho que nada se compara à boa e velha tentativa.
Enche o peito e vai à luta mulherada! (e homens também!)
Acho que ficar em dúvida se o cara ou a mulher é ou não hetero ou homosexual não leva a lugar algum além da própria dúvida.
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