Ponto Gê: Romantismo sempre na moda
Por georgia - 12 de agosto de 2008. Categorias: Ponto Gê.
Romantismo sempre na moda
Analisando um comentário deixado na primeira publicação da coluna, pela Luh, resolvi escrever sobre romantismo. Antes disso, vou transcrever o comentário postado.
Luh: O Romantismo não está fora de moda, quem diz isso é porque não sabe o real significado da palavra romantismo.
Concordo em número, gênero e grau. O romantismo jamais irá se tornar fora de moda. No entanto, é fato, que ele se adapta as modernidades e sofre consideráveis mudanças. O que já foi muito romântico, hoje, pode deixá-lo em uma situação constrangedora. Como uma serenata no trabalho, por exemplo.
Como movimento artístico e filosófico o romantismo surgiu nas últimas décadas do século XVIII na Europa, que perdurou por grande parte do século XIX. Sua visão de mundo era contrária ao racionalismo. O que inicialmente representava apenas uma atitude, um estado de espírito, tomou mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico, passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos.
Entendendo um pouco o movimento, podemos analisar com maior embasamento o romantismo como atitude, como sentimento. Partindo desse sentido, pode-se dizer que o romantismo é um ato que vai de encontro a razão, que se baseia nos sentimentos, na intuição. Sem se preocupar com as consequências, o romantismo surpreende, inova, liberta.
No dicionário, o adjetivo romântico está relacionado ao poético, ao idílico. Atualmente, as opiniões sobre o tema divergem. Há quem ache tudo muito cafona e ultrapassado e há quem acredite que sem romantismo não existe amor. As opiniões podem chegar tanto ao extremo, que esses dias me aconteceu um fato intrigante, algo que não posso deixar de compartilhar com você. É comum na minha vida semanal, toda sexta-feira, pegar um ônibus e fazer uma viagem curta, de aproximandamente uma hora, para a cidade onde meus pais moram. Em uma dessas minhas viagens, não pude deixar de ouvir a conversa de duas jovens. Uma delas se lamentava pelo fracasso de sua vida amorosa e contava à outra, que conheceu um cara mais velho. A amiga a incentivou dizendo que poderia ser um relacionamento diferente, mais maduro. Então a moça continuou explicando que esse tinha sido, também, o seu pensamento. Por tal motivo, resolveu aceitar o convite para um jantar. Ela contou: “Me buscou em casa, quando fui entrar no carro ele abriu a porta. Quando chegamos no restaurante, puxou a cadeira, pediu um vinho, pagou a conta e abriu novamente a porta do carro para eu entrar antes de irmos embora”. Preparem-se…A amiga então perguntou, o porque do relacionamento dos dois, não ter dado certo. E pasmem, mas ela respondeu: “Ah, ele era muito romântico, que horror. Me dá um nervoso o cara abrir a porta do carro pra mim. Credo, achei o ‘Ó’”.
Enquanto eu tentava entender, que aquilo não era um sonho, ela completou. “Gosto mesmo é de cara cafasjeste”. Irônico. Principalmente para uma pessoa que acabara de reclamar de sua situação amorosa. Se todas, até o momento, estavam findadas ao fracasso, ela deveria estar feliz, afinal, gosta mesmo é de sofrer com um cafajeste.
Bom, não sei se foi pela minha criação, mas meu pai sempre abriu a porta do carro para minha mãe e irmãs. Para mim, uma delicadeza mais que natural, demonstra proteção e cuidado.
Não podemos confundir romantismo com exagero e perseguição. Antes de ser romântico (a), conheça bem o jeito e os gostos da pessoa amada. Isso não significa que você não possa inovar e surpreender e, sim, que você saberá exatamente o momento certo de fazer. Um carro de tele-mensagem na frente do escritório não é uma boa pedida, em hipótese alguma.
O mais importante é que romantismo não está e nunca ficará fora de moda. Existem mulheres e homens que não gostam. Existem sim, mas esses passam a vida se questionando. Amar é ser romântico não tem como evitar. Dos mais discretos aos mais extravagantes. Momentos e recordações que ficam na memória para sempre e que são contadas à gerações. E você, já fez ou recebeu um gesto de amor? Pode nos contar?
Analisando um comentário deixado na primeira publicação da coluna, pela Luh, resolvi escrever sobre romantismo. Antes disso, vou transcrever o comentário postado.
Luh: O Romantismo não está fora de moda, quem diz isso é porque não sabe o real significado da palavra romantismo.
Concordo em número, gênero e grau. O romantismo jamais irá se tornar fora de moda. No entanto, é fato, que ele se adapta as modernidades e sofre consideráveis mudanças. O que já foi muito romântico, hoje, pode deixá-lo em uma situação constrangedora. Como uma serenata no trabalho, por exemplo.
Como movimento artístico e filosófico o romantismo surgiu nas últimas décadas do século XVIII na Europa, que perdurou por grande parte do século XIX. Sua visão de mundo era contrária ao racionalismo. O que inicialmente representava apenas uma atitude, um estado de espírito, tomou mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico, passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos.
Entendendo um pouco o movimento, podemos analisar com maior embasamento o romantismo como atitude, como sentimento. Partindo desse sentido, pode-se dizer que o romantismo é um ato que vai de encontro a razão, que se baseia nos sentimentos, na intuição. Sem se preocupar com as consequências, o romantismo surpreende, inova, liberta.
No dicionário, o adjetivo romântico está relacionado ao poético, ao idílico. Atualmente, as opiniões sobre o tema divergem. Há quem ache tudo muito cafona e ultrapassado e há quem acredite que sem romantismo não existe amor. As opiniões podem chegar tanto ao extremo, que esses dias me aconteceu um fato intrigante, algo que não posso deixar de compartilhar com você. É comum na minha vida semanal, toda sexta-feira, pegar um ônibus e fazer uma viagem curta, de aproximandamente uma hora, para a cidade onde meus pais moram. Em uma dessas minhas viagens, não pude deixar de ouvir a conversa de duas jovens. Uma delas se lamentava pelo fracasso de sua vida amorosa e contava à outra, que conheceu um cara mais velho. A amiga a incentivou dizendo que poderia ser um relacionamento diferente, mais maduro. Então a moça continuou explicando que esse tinha sido, também, o seu pensamento. Por tal motivo, resolveu aceitar o convite para um jantar. Ela contou: “Me buscou em casa, quando fui entrar no carro ele abriu a porta. Quando chegamos no restaurante, puxou a cadeira, pediu um vinho, pagou a conta e abriu novamente a porta do carro para eu entrar antes de irmos embora”. Preparem-se…A amiga então perguntou, o porque do relacionamento dos dois, não ter dado certo. E pasmem, mas ela respondeu: “Ah, ele era muito romântico, que horror. Me dá um nervoso o cara abrir a porta do carro pra mim. Credo, achei o ‘Ó’”.
Enquanto eu tentava entender, que aquilo não era um sonho, ela completou. “Gosto mesmo é de cara cafasjeste”. Irônico. Principalmente para uma pessoa que acabara de reclamar de sua situação amorosa. Se todas, até o momento, estavam findadas ao fracasso, ela deveria estar feliz, afinal, gosta mesmo é de sofrer com um cafajeste.
Bom, não sei se foi pela minha criação, mas meu pai sempre abriu a porta do carro para minha mãe e irmãs. Para mim, uma delicadeza mais que natural, demonstra proteção e cuidado.
Não podemos confundir romantismo com exagero e perseguição. Antes de ser romântico (a), conheça bem o jeito e os gostos da pessoa amada. Isso não significa que você não possa inovar e surpreender e, sim, que você saberá exatamente o momento certo de fazer. Um carro de tele-mensagem na frente do escritório não é uma boa pedida, em hipótese alguma.
O mais importante é que romantismo não está e nunca ficará fora de moda. Existem mulheres e homens que não gostam. Existem sim, mas esses passam a vida se questionando. Amar é ser romântico não tem como evitar. Dos mais discretos aos mais extravagantes. Momentos e recordações que ficam na memória para sempre e que são contadas à gerações. E você, já fez ou recebeu um gesto de amor? Pode nos contar?
Todo momento é tempo de romance.
Deseje e viva o romantismo, deixe a razão para quando for inevitável.
Beijos…
Gê
12 de agosto de 2008 às 9:42
unnnnn, tenho uma prima romantica!
Todo mundo sonha com um príncipe encantado ou com uma rapunzel jogando as tranças cor de mel. Por isso que todo mundo adora uma comédia romântica (menos Sr. e Sra Smith). O par perfeito sempre aparece.
Eu sou romântica (tá, Phoebe), mas como sou completamente atrapalhada, eu deixo isso mais escondido.
Agora, sobre o papo do ônibus (tbm já fiz muito esse trajeto!) tem mulher que adora levar na cara. Acho que é falta de amor próprio. Mulher de malandro, como falava o grande filósofo rio-d´unense Arlindo Miguel.
Eu tbm não gosto de cara meloso. Me dá nos nervos ver casalsinho sussurrando no telefone ou falando com voz de guri pequeno. Tem gente que confunde “ser romantico” com a/o namorada/namorado com cuidados de creche. Mas não é por isso que vou ficar com o Mike Tayson.
Enfim, viva o amor (bruto o sereno) que o importante é ser feliz!
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12 de agosto de 2008 às 10:14
Aiaiai, que lindo … nossa acho q vou mandar flores para minhas namoradas.. heaueh…
Muito legal o texto Gê, se tem uma coisa eu nunca sai de moda, é o romântismo, pena que hoje em dia, muita gente ache cafona ser romântico !
Bjao E parabens !
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12 de agosto de 2008 às 12:55
Parabéns pelo lindo textos Gê,
Bom sou uma “espécime rara”(calma caros colegas, irei explicar mais em baixo) gosto de ser romantico mesmo que não seja retribuido com proprio romantismo, um sorriso já me satisfaz muito, alias uma das coisas que mais adoro e um sorriso feminino.
Sempre que possivel abro a porta para minha namorada, compro flores envio/levo pessoalmente para ela, envio sms com frases romanticas, sem nenhum motivo em especial.
Apenas uma explicação, coloquei “espécime rara” por varios motivos:
1º Varios colegas meus, acham que ser Romantico é coisa de bixinha.
2º Algumas mulheres que conheço sempre reclamam sobre o romantismo de seus maridos ou namorados.
3º A colegas de minha namorada acham lindo quando abro a porta para ela, e também se surpreendem com o ato, logo seus namorados nao fazem isso senão seria um ato natural.
Por causa de pensamentos machista a tendencia é dimnuir a “espécime rara” de homens que gostam de ser romanticos.
PS: Agora uma historia um engraçada! Tinha um colega que sempre abria a porta do carro para namorada, porém um dia em bar jogando covnersa fora comentamos sobre isso e pasme a namorada dele disse:” Não , ele nao é romantico não! Somente abre a porta do Carro e Fecha por que tem medo que bata a porta! ” : c) Ninguém merece….
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12 de agosto de 2008 às 13:17
Amei o texto Gê. Bom, minha mãe sempre deu uma educação super pé no chão, para não falar uma visão crua (pessimista talvez) da vida. Sou grata a isso, mas de uma certa maneira o tiro dela saiu pela culatra, já que sou romântica, sonhadora…
Vendo os comentários eu lembrei de quando tinha uns 17 anos e era amiga do Falcão Azul. Estava na casa de um outro amigo nosso em comum, e ele (ou eu) ligou. Aí estavam na casa do Falcão dois primos deles que pegaram o telefone (opa, uma garota falando com o Falcão!) e começaram a cantar pra mim – pelo telefone – a musica dos Beatles: ” If I Fell” , fazendo as duas vozes (hoje eles são músicos profissionais).
Lembro que achei aquilo bizarro: uma serenata por telefone, e o Falcão Azul achou o maior mico. rsrsrsrs
Mas hoje lembro com carinho.
Bjs
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12 de agosto de 2008 às 15:09
Ah! Eu sou romântica. Como eu tenho um jeito meio “reto” como a Euba, as pessoas costumam duvidar um pouco disso =P
Não é preciso overdose de glicose pra ser romântico. Eu gosto de homem que abre a porta do carro, dá flores sem data especial (e sem chifre, hahaha), que protege
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12 de agosto de 2008 às 18:07
ahh, esqueci de comentar. Meu marido é o ser mais não-romântico do mundo.
Alem disso, é do tipo que pode mandar flores no dia de finados pq tava todo mundo comprando e ele achou que deveria ser alguma data especial, tipo dia dos namorados.
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13 de agosto de 2008 às 22:39
hahaha
Euba, vc é uma figura mesmo… (Adoro todos os seus comentarios)
Ja pensou receber flores no dia de finados?… rsrrss
meu marido tb nao é muito romantico, nao, do tipo tradicional… mas eu tb nao sou… eu acho rsrsrs
beijos pra vcs
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14 de agosto de 2008 às 12:41
Eu já fui e ainda sou, as vezes, sei lá!!!
Mas é bem difícil… Pq dificilmente me levam a sério!!!
Gosto de ouvir o Belo e o Fabio Jr. isso indica algo???
Enfim… Viva o amor…
òtemo texto Gê!!!
bjos…
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14 de agosto de 2008 às 15:16
Indica algo sim Marco, que você tem um mal gosto du caramba pra Música… heauehaeuaheaueha
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14 de agosto de 2008 às 15:36
André… fala a verdade.. jura que nunca cantou ao pé do ouvido de uma moçoila:
“faça o que quiser, eu me rendo.
Mas me faça feliz!”
ta, nao era essa música que e queria escrever, mas foi a unica que eu lembrei…
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14 de agosto de 2008 às 15:51
Mas concordo com o mau gosto do ouvir o Belo (aliás, belo?? onde????)
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14 de agosto de 2008 às 16:38
O Marco deve ir fazer sopa lah na cadeia… heauehaeu. e aproveita e pede uma palinha ao Cantor Delinquente.
HEauehaue Eu jah cantei muitas canções para algumas moçoilas, mais belo nunca, sou meio brega e tal, mais isso eh apelar.
Apesar q eu prefiro Fabio Jr do que algumas musicas de hoje em dia,
imagina você leva a moça pra jantar, toma vinho, leva ela pra sua casa, acende a lareira, senta ao lado dela, chega bem pertinho do ouvido e canta :
Crééééuuuu
Créééuuuu
heaueaheuaehauehae
Num dá neh
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14 de agosto de 2008 às 16:51
mas o belo nao canta Creu. Canta?
Eu só lembro de 1 musica dele. isso pq era abertura de uma novela e abertura de novela é aquele tipo de musica chata que fica na cabeça!
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14 de agosto de 2008 às 17:53
Melllll… tua boca temmmm o mel…e melhor sabor não há que loucura te beijar… (belo)
kkkkkkkkkkkkkk realmente Belo é pacaba!!!
beijosss
obrigada pelos comentários
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14 de agosto de 2008 às 18:02
GE!
Pacaba é aquela nossa parente cantado A majestade, o sabiá em festa de final de ano.
Belo é pra implorar que a morte venha te buscar!
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16 de agosto de 2008 às 19:57
=D
Belo texto!!!
Puxa fiquei muito indignada com a guria…garanto que um dia a ficha vai cair e ela se arrependerá.
“Amar é comprar escárnio à custa de gemidos – Shakespeare (Os dois cavaleiros de Verona)”
^^
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16 de agosto de 2008 às 20:02
=D
Belo texto!!!
Puxa fiquei muito indignada com a guria…garanto que um dia a ficha vai cair e ela se arrependerá.
“Algum desgosto prova muito amor, mas muito desgosto revela demasiada falta de espírito – William Shakespeare”
^^
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