Alho e crucifixo neles!
Por Phoebe - 15 de outubro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.
Recentemente uma amiga pulou uma fogueira grande, livrando-se de uma vez por todas de um encosto daqueles.
O encosto, no caso, era um namorado metido a “vampiro emocional”. Se ela deixava o cabelo crescer, ele apontava na rua mulheres de cabelo curto, dizendo o quanto eram lindas. Se decidia cortar o cabelo, lá vinha o mala com a teoria de que cabelo grande é que é bonito. Comparecer a eventos de amigos? Nem pensar! Até mesmo quando ele era convidado para tais eventos, na hora H inventava uma desculpa daquelas para que nenhum dos dois participasse. “Considere toda hostilidade que há da porta pra lá”, como já cantava o Rodrigo Amarante.
Vampiros emocionais estão soltos nas ruas e, para nosso desespero, não há como identificá-los de imediato. Eles não têm caninos salientes, não usam capas negras e não viram pó se um raio de sol lhes atingir. Só saberemos quem eles são ao conviver com eles.
Aquela namorada que torce o nariz para os amigos do cara tem tudo para ser a esposa desalmada que faz greve de 1 mês e coloca o marido para dormir no sofá por causa de um simples atraso para a hora da janta – e nem adianta explicar que estava em reunião com a diretoria da empresa, ela simplesmente não quer saber!
Aquele cara que vive detonando a sua auto-estima ao dizer que você está gordinha (por mais que você esteja magérrima), que precisa fazer exercícios, que seu cabelo está “estranho” e, pior, que vive deixando você enciumada ao elogiar com muita ênfase as outras mulheres é, sem dúvida, um daqueles vampiros da pior espécie.
O grande problema dos vampiros emocionais é que eles não têm cura e deixam suas vítimas em frangalhos, com a auto-estima destruída após poucos meses ou anos.
Na boa, posso dar um conselho? Se tem alguém assim atravancando sua vida, chuta que é macumba! Pega um crucifixo de madeira, enrola uns cordões de alho em volta do pescoço e manda o vampiro pastar em outros prados!
Beijos da Phoebe!
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15 de outubro de 2008 às 13:02
Credo Phoebe, levei um susto quando entrei no blog agora com esta imagem “linda”! rsrsrs
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15 de outubro de 2008 às 13:13
Li o texto agora, muito bom Phoebe! E tem também aqueles encostos que não gostariam de estar com você e sim em “SER VOCÊ”!
bjs
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15 de outubro de 2008 às 16:19
Adorei e ri muito. Meu marido disse que não tenho amiga que não seja problemática, mas o que reconheço nelas é a capacidade de se aproximar de um vampiro e deixar-se sugar…
rs..
há vampiros por toda parte, disfarçados de namorado, namorada, marido, mulher legal, o problema é que sempre tem alguém querendo dar o pescoço pra tipo assim… rs… beijos
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15 de outubro de 2008 às 16:37
Pq a vitima só identifica o vampiro depois de já estar nos braços dele (ou dela)??? Isso nunca consegui entender
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16 de outubro de 2008 às 8:18
Huahuaha Conheço uma vampira emocional, mas graças a Deus não cheguei a namorar com ela, mas era uma amiga bem proxima! Não é nada legal
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16 de outubro de 2008 às 12:11
Namorei por 3 anos com uma menina que era “meio” vampira. Mas por causa dela me afastei dos amigos, e apesar de tratar todos os amigos e amigos dela super bem, ela se afastou deles também ¬¬
O problema foi quando veio com a história de que tudo era culpa minha, que eu não queria nada sério com ela (depois de 3 anos namorando, já tinha até combinado data de noivado), e foi quando caiu minha ficha que ela só me queimava. Nada do que eu fazia estava certo, eu era desleixado, preguiçoso e etcs que todo mundo ouve uma vez na vida. Fui cansando de tudo isso, e todo amor que sentia por ela, sumiu =]
Hoje estou solteiro e muito feliz, e quem levou a pior foi ela, que diz estar muito mal, e continua botando a culpa em mim por tudo que acontece na vida dela.
Resumindo, o que consola todos nós que fomos “chupados” pelos vampiros, é que depois de darmos um pé na bunda bem dado, são eles que ficam mal.
E eu tenho esperança que depois disso eles percebam o que fizeram de ruim. E que pelo menos esse tipo de vampirismo tenha cura.
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17 de outubro de 2008 às 11:54
Acho que o termo “vampiro emocional” não define direito. Pelos exemplos citados, essas pessoas são simplesmente “idiotas”.
Isso de ficar xingando e rebaixando a pessoa, não dá pra admitir. Já é um saco ter que aturar isso de parentes, chefes, mas de namorado(a)? Quando se pode escolher? Incompreensível. Não acredito nisso de que “o amor compensa”… que amor pode haver num caso desses, onde não respeito e compreensão? Quem se sujeita a isso, me desculpem, é porque gosta de sofrer.
“Mulher de malandro” deveria ser o termo (sem querer sem machista)
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