Mãe de cachorro
Por Rachel Barbosa - 6 de fevereiro de 2010. Categorias: animais.
Sempre que me perguntam se tenho filhos, respondo: “só os de 4 patas”. Como diz a Ana Corina, sempre me senti mãe de cachorro.
Ultimamente tenho pensado bastante nisso. Já contei que minha família aumentou com a chegada da Geometria (Ge para os íntimos). Dia 5 de fevereiro ela completou 3 meses de idade e 1 mês aqui em casa. Ela ainda é um bebê, e bebês não são muito diferentes, seja lá qual for a espécie.
Ge ainda não aprendeu a “usar o banheiro” dos cães. Como acontece com bebês humanos, precisamos ensinar. E ter paciência para limpar o chão várias vezes ao dia enquanto ela não aprende.
Ela gosta de brincar. Se puder, brinca por horas seguidas até ser vencida pelo sono. Qualquer coisa vira brinquedo (até meu cabelo). Mas ela pode danificar alguns desses “brinquedos” ou se machucar com eles. Bebês humanos não têm noção do perigo e fazem coisas como enfiar o dedo na tomada. Bebês caninos também não, e podem morder e puxar a alça de uma mochila até derrubá-la sobre si mesmos. Não dá pra não ficar bravo quando o “brinquedo” que o bebê canino estraga é um caro sapato de couro, mas ainda assim é preciso ter paciência e não descontar a raiva no bichinho. Calma, não foi a Ge que fez isso, foi meu outro schnauzer, o Bruno, quando era filhote.
Crianças humanas precisam ser educadas, precisam aprender quais são seus limites. Crianças caninas também. A mãe tem que ensinar o que é “não”, o que pode e o que não pode ser feito. Mas assim como as crianças humanas, as caninas resistem aos limites, desafiam, testam.
Algumas pessoas encaram bem essa fase, outras têm dificuldade. Hoje, depois que a Ge “foi ao banheiro” bem no meio do escritório do meu marido, ele reclamou e eu argumentei que o errado era ele, por não levá-la ao tapete higiênico quando chegamos do pet shop. Achei muita graça do que ele respondeu: “isso é muito difícil, eu não estou preparado”. Essa frase poderia perfeitamente ser dita por um pai que não dorme porque o bebê novinho chora a noite toda.
Quem resolve engravidar e ter um filho, sabe que além das alegrias, enfrentará momentos difíceis. Quem resolve ter um bicho, nem sempre tem essa consciência. Apesar dos momentos ruins, as pessoas não dão seus filhos (claro que existem exceções), mas muitos se cansam após alguns meses e dão, ou mesmo largam na rua, os filhos caninos.
O que sei é que nenhum xixi no chão, nenhum sapato estragado consegue ser mais importante do que os momentos de brincadeira com o filhote, do que a alegria dele ao acordar e nos ver de novo, do que presenciar o prazer daquela criaturinha ao aprender coisas novas.
Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br
16 de abril de 2010 às 17:23
Queridas, lindonas, amei os posts de vocês sobre nossos filhos peludos, mas meu nome não é Ana Carolina, tá? hehehe
É Ana CORINA, kkkk.
Vou postar sobre o Monalisa lá no Mãe de Cachorro, ok? Adorei tudo!
Beijão
[Responder]
16 de abril de 2010 às 22:23
Meninas, entra no ar amanhã o post sobre o Monalisa!!! Agradeço teres arrumado meu nome. Tenho trauma, acho que até hoje não tive um remédio homeopático que não seja da Ana Carolina, hahahahaha. Beijocas a todas e parabéns pelo Mona, tô amando e fuçando muito!
[Responder]
13 de fevereiro de 2011 às 16:57
PArabéns ao site mãe de cachorro !
Até coloquei como protetor de tela, prá ver se a vovó de cachorro acredita que esse site é ótimo mesmo !
Sou mãe de uma daschound de 2 anos e meio… ela tem dermatite e eu estou sofrendo muito ! Procurando meios para que ela sofra menos e agora estou tentando o uso da homeopatia.
Adoro cachorros, só queria que a vida deles fosse tão comprida como é das crianças….
Minha irmã também compartilha da mesma opinião… ela mora no interior de SP e costuma trazer a prima prá brincar aqui em casa !! rsrs
[Responder]