Torturas da Euba
Autor: Eubalena ~ 15 de julho de 2011. Categorias: Torturas da Euba.
Com vocês, toda a desenvoltura, dicção, entonação, afinação de Uanessa Camargo (ela ainda é Camargo?)
E mais do que tudo, hoje é SEXTA-FEIRA!
Sucesso na TV britânica, Skins ganhou versão norte-americana. Alguns nomes mudaram, assim como mudou o gênero da personagem homossexual (na versão britânica era um garoto). Diálogos e roteiros com mais afinidade com os costumes dos EUA. Não assisti a versão original, apenas alguns trechos pela internet, mas Skins (série transmitida pela MTV, 4af – 22:30h) fisgou minha atenção (coisa relativamente difícil).
Não sei dizer se os atores são excelentes ou se há uma proximidade muito grande dos mesmos com suas personagens. Tudo parece muito natural e espontâneo na interpretação. Entretanto, isso não intimida a canastrice em certas cenas, talvez propositadamente, para mostrar como adolescentes adoram ser “posers” e exibir uma auto-confiança digna apenas de quem não sabe muito da vida. E é essa mistura que instiga o espectador.
As contradições e conflitos da juventude no mundo de hoje. Tudo tão parecido e diferente ao mesmo tempo para quem passou pela fase no final da década de 80. Os dramas mostrados em Skins são universais. Não há meio tom, tudo é cru e mostrado em cores primárias, intensas. Isso pode afligir alguns. Há quem assista e considere o grupo protagonista de adolescentes um bando de marginais. Confesso que a impressão deixada pelo primeiro episódio foi similar para mim. Mas ao assistir outros, comecei a enxergar o motivo da aflição: a humanidade de seus personagens. Porque nos episódios seguintes, vamos tomando conhecimento da história de cada personagem, seus dramas e alegrias pessoais, familiares e sociais. Pronto, a empatia surge e isso fisga quem assiste (e persiste). São jovens, como você é (ou foi um dia), num mundo em explícita transformação. Não há mais certezas. Nada é seguro e “meritocracia” é só uma palavra apagada em seu dicionário online. Crescem num país até então, dono de toda verdade e certeza, vendedor do “sonho americano” e das torres desabadas que apontavam para o céu. Que sentem os efeitos do desemprego e da crise econômica. Que buscam nas drogas e nas contravenções algum alívio e emoção. Acho que a apatia e alienação do jovem nem sejam mais viáveis para a juventude atual. Não há escolha. É muita informação. E tudo em 3D.
http://www.videolog.tv/video.php?id=666352
Nada mais chato e cansativo que DR. Discutir o relacionamento é algo que exige tempo e paciência. Analisar os pontos negativos e positivos de um relacionamento, tentar encontrar o equilíbrio do casal juntos, em comum acordo, é lindo, mas não é aquela delicia!
Cada pessoa tem seu modo de interagir numa DR. Alguns gritam, outros choram, outros conversam de mãos dadas e outros simplesmente ficam mudos.
Ter uma DR com alguém que não interage é algo que requer calma e paciência somente vistas em monges budistas, e aqueles mais calmos e pacientes.
Não sou calma, não sou paciente e tenho um marido que não fala durante uma DR. Como resolver isso?
Primeiro eu tentei um monólogo no qual eu, inclusive, respondia algumas perguntas minhas como se fosse o cônjuge em questão. Não vou dizer que era a coisa mais normal do mundo ver aquela mulher conversando sozinha ao lado do marido que olhava, meio que desconfiado, para ela. Resultado até dá, mas tem toda aquela aflição para saber se a pessoa entendeu seu ponto de vista ou não.
Mas um dia todos os meus problemas foram solucionados com uma simples folha de papel e uma caneta. Sim, eu não fiquei estressada tentando desvendar na cara do ser que respirava a minha frente se eu era compreendida ou não. Escrevi tudo o que eu queria, coloquei num envelope e entreguei para o moço quando eu saía para trabalhar. Foi uma maravilha. Cheguei em casa com tudo resolvido e sem precisar fazer força.
Depois disso passei a usar na minha vida a modalidade mais produtiva e menos irritante de DR, a DR escrita. Hoje troquei as cartas por e-mails, criando assim a e-dr.
Para se fazer uma e-dr não é só escrever e pronto. Não, o texto deve ser claro e direto, mas com alguns detalhes importantes a serem seguidos.
Uma e-dr deve ter quatro parágrafos, cinco no máximo. No primeiro, aproveite para colocar alguns pontos positivos do seu parceiro. Cite suas qualidades e seus atos heróicos. No segundo, caso sejas o culpado da situação, coloque alguns de seus defeitos (mas não muitos, para o outro não ficar se achando o bom e concordar que tá na hora mesmo é de partir para outra) e introduza o problema.
Desenvolva-o nos próximos um ou dois parágrafos, lembrando de sempre manter o texto claro, coeso e coerente e arremate usando mais algumas qualidades da outra parte, para amolecer o coração, no último parágrafo.
Termine com Beijos, nada de Eu te amo. Isso é uma DR e DR tem de ter uma certa formalidade. (quer dizer, se a merda for muito grande – porque DR também pode ser desculpa para pedir perdão – um Eu te amo pode ser útil.)
Só não vale mandar cópia para as amigas palpitarem também.
Euba
Mas o pior de tudo é que a música é bem engraçadinha e gruda!
Tá, fiquei com inveja do corpinho do menino de biquini preto. Sou normal?
Beijos
E lá estão a moça e seu carro na oficina mecânica ouvindo atentamente a explicação do profissional:
- Olha, dona. O problema é que o pistão está escorregando e faz o volante do motor deslizar para frente, esmagar a cremalheira, travando o virabrequim e trancando a biela.
A essa hora a moça não sabe se chora, se ri, se sai correndo. Existem todas essas peças no motor de um carro? Elas fazem mesmo tudo isso que o mecânico falou?
O que fazer nessas horas? Ligar para o pai/marido/irmão/amigo metido a mecânico?
Não, minha amiga! Largue essa vida de mulher que não sabe para que serve uma ventoinha e venha ser feliz e entender de carros na DPaschoal!
Criado há mais de uma década, o Curso Básico de Mecânica oferecido pela DPaschoal já recebeu em sua rede de lojas mais de 10 mil alunas. Dividido em três módulos, o curso não exige nenhum conhecimento prévio: “em quatro horas de aprendizado, a mulher passa pela parte teórica, com um vídeo sobre a estrutura sistemática do carro, depois faz a parte de reconhecimento das peças na oficina e, para finalizar, aprende a verificar os níveis de óleo, de água, que é o momento em que ela põe a mão na graxa!”, explica o supervisor de engenharia da DPaschoal, Eliel Bartels.
Alguns dos tópicos tratados em cursos básicos de mecânica:
- Nível do óleo: deve estar entre o mínimo e o máximo, caso contrário, complete com óleo da mesma marca
- Calibragem dos pneus: a pressão recomendada consta no manual do veiculo
- Alinhamento das rodas: deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros rodados
- Freios: evite o uso do ponto morto e atenção com o nível do fluido do freio
- Recarga da bateria: evite ao máximo o procedimento “pegar no tranco”, pois isso é prejudicial ao carro. Atenção com o rádio ligado e o farol aceso em caso de veículo desligado
- Água do para-brisa: aditivo de limpeza aumenta o tempo de vida útil das palhetas
- Filtro do ar condicionado: troque a cada 15 mil quilômetros rodados ou anualmente
- Motor limpo: aditivos tem ação detergente, pois evitam a formação de borras na parede do motor. A gasolina aditivada também ajuda neste processo.
Clique aqui e acesse o site para maiores informações: http://migre.me/4AyL0
Poucos homens podem usar um bigode, esta é uma verdade dura e que, como a modinha indie foi esquecida, produziu uma manada de jovens esquálidos e pálidos com bigodes pré-púberes (que só nos evocam a imagem de uma lâmina de barbear).
Não é o caso de Tom Selleck, “O bigode”. Para quem é da minha geração, ele é Magnum. Para geração mais nova, ele foi um dos namorados da Monica da série Friends. Depois de Magnum, Tom Selleck fez cinema e agora retorna ao mundo da TV.
A série Blue Bloods é policial. Se você não curte, nem Tom Selleck te fará mudar de idéia. Para quem gosta, como eu, um prato cheio e bem balanceado.
Blue Bloods tem como argumento central uma família de policiais e profissionais ligados à Justiça. Há o vovô (enxuto) ex-policial das antigas, o pai (Tom “Bigode” Selleck) que é comissário de policia (espécie de delegado), o filho policial recém-formado e a filha, advogada. Há outras personagens coadjuvantes, com o mesmo refinamento de atuação que os demais. Seriado policial é solo fértil para a canastrice, mas em Blue Bloods isso não acontece. Mérito da direção e dos atores detalhistas e sutis.
Uma coisa que vale a pena notar, diferencial de outras séries similares, é que nem sempre os casos são (ou podem ser) solucionados. Mais um ponto para o roteiro mais humanista e que se nega a colocar policiais e peritos como super-heróis ou cientistas dignos de um Nobel. O cotidiano policial é o de Blue Bloods e não a fantasia propagada e super vendida dos CSI da vida, em que um exame de DNA fica pronto em 10 minutos.
Se você preza um roteiro bem escrito, com interpretações com nuances adequadas, um elenco com química e uma boa história policial, não deixe de conferir Blue Bloods. Como bônus você poderá apreciar um dos poucos homens do planeta que sabe usar um bigode com maestria e imponência. Produzida pela rede CBS, no Brasil a série é exibida no canal Liv (cabo), inclusive com reprises.