Torturas da Euba
Autor: Eubalena ~ 13 de maio de 2011. Categorias: Torturas da Euba.
E não aceitamos devolução!
Oferecimento de @apocalipse
com todo amor de @mafaldamonacast
Feliz sexta-feira 13!
Euba
E não aceitamos devolução!
Oferecimento de @apocalipse
com todo amor de @mafaldamonacast
Feliz sexta-feira 13!
Euba
É, eu rio da cara dela. Afinal, não passei pela crise dos 30 anos. Nos últimos dias dos meus 36 anos, eu sofro agora com algo muito pior: a crise dos 40!
Nunca dei bola para isso de idade, e olha que pareço bem mais velha do que realmente sou. Mas a proximidade dos 40 anos está me deixando perturbada.
Não sei se é porque vemos que a vida passou bem rápido e, no meu caso, não fiz nem a metade do que eu gostaria de ter feito.
Para mim, os 40 anos está sendo como aquela amiga chata, que vamos fugindo, fingindo que não estamos em casa, mas ela acaba nos achando.
Existem coisas que, por mais normais que sejam, perto dos 40 viram tempestade. Achar o primeiro pelo pubiano, por exemplo. Quem tem pelo pubiano provavelmente se lembra de quando encontrou o primeiro, de como o tratou com carinho, de como cuidou para que ele fosse o primeiro de muitos… É, mas um dia aparece outro primeiro pelo pubiano: o pentelho branco! Sim, e dói! E dói, principalmente, porque ele é arrancado, a qualquer custo, pela primeira pinça que cruzar o seu caminho. Pelo pubiano branco é o primeiro sinal que nada tem mais volta e não existe tintura sem amônia para dar jeito nele!
Os 40 anos não é tão facilmente disfarçável com filho pequeno. Eu consegui me fazer de jovenzinha tendo a primeira filha com 30 anos. Mas não tenho certeza se tal tática funcionaria aos 40.
O figurino tende a mudar nos 40. Até 30 ainda dá para rolar barriguinha de fora e sainha curta. Depois dos 40, só se você quiser pagar de tchutchuca, ou for a Madona. E, puta merda, a única vez na vida que usei barriga de fora foi na gravidez! Olha ai, mais uma coisa que nunca fiz e que meus 40 não me permitirão mais fazer.
Agora que só faltam 3,5 anos para os 40, me sinto um carro de 10 anos trocado numa loja de semi novos: a manutenção é bem feita, mas a lataria já precisa de uma massinha aqui, de um martelinho de ouro ali…
O que mais dói, o que realmente acaba com meu dia, é que serei chamada, depois dos 40 até o fim dos meus dias, de mulher madura!
Vai ser esta crise de (meia?) idade até 2014. Já estou até pensando que 2012 pode ser uma boa ideia.
Euba
Obrigada Rose, pelo post pronto!
Euba
PUTA QUE PARIU!
Justin Halpern tem 28 anos e está literalmente na rua. Apaixonado porém cansado de manter um namoro a distância, conquista um emprego que lhe permitiria trabalhar onde quisesse. Resolve fazer uma surpresa para a namorada e bate na porta da mesma com sua mudança que, por sua vez, nunca entrou na casa da dita namorada. Nem as tralhas e nem o pobre Justin, que tomou um fora ali mesmo na entrada.
Sem ter para onde ir, acaba indo passar uma temporada na casa dos pais: uma advogada de uma ONG e um professor universitário e médico aposentado, ex-servidor da Marinha que passa todos os dias em casa. Não há como descrever Dr. Halpern. É uma figura: desbocado, pavio curto, direto, uma mistura de médico e acadêmico culto com estivador (interpretado pelo impagável William Shatner). Dono de um modo de criar os filhos e se relacionar com o mundo que faria cair os cabelos dos modernos psicólogos e pedagogos de todo mundo.
O roteiro da série é fiel às atitudes caricatas do pai, um caminho seguro para fazer humor (nada sutil) e capta perfeitamente o clima das situações narradas no livro (Meu pai fala cada m*rda- Editora Sextante).
Da convivência próxima e involuntária entre pai e filho, um perfil no twitter foi criado pelo último apenas para dividir com amigos as frases engraçadas, o sarcasmo e a “filosofia” de seu pai. Em pouco tempo virou uma febre com milhares de seguidores, despertando o interesse das editoras. O livro se tornou best-seller nos EUA e daí para ter os direitos vendidos para produção de uma sitcom foi um pulinho.
Desafio qualquer um de minha geração (que orbita em torno dos 40) a ler o livro ou ver a série e não reconhecer o próprio pai em algum gesto, pensamento ou fala de Mr.Halpern. É engraçado e perturbador ao mesmo tempo. Parte da graça é o contraste com a educação atual de nossas crianças na era da tecnologia, da globalização e do politicamente correto. Porque embora o “método” apresentado seja radical, a integridade e o senso de justiça são marcantes nas atitudes de um pai que busca criar os filhos para a vida adulta (dura, injusta e repleta de frustrações). Sua sinceridade e transparência chocam, mas com o tempo são vistas como algo positivo até pelos próprios filhos. Porque apesar do jeitão estivador de ser, é palpável sua preocupação e o amor desse pai.
Atualmente, na ânsia de preparar os filhos para a vida, muitos pais lotam a agenda dos pequenos de inúmeros cursos e atividades: idiomas, esporte, computação, artes etc. Nada contra, mas muitas vezes percebo crianças e jovens que receberam muita informação, mas pouca formação; que tiveram pouco tempo para brincar e que frequentemente demonstram dificuldade em lidar com os “nãos” que a vida se encarrega em impor. Talvez alguns pais julguem que dar ao filho um carro seja mais importante que lhe ensinar caminhos. Sem julgamentos. Erros e acertos são o inexorável destino de quem se aventura a ter filhos. Ninguém é perfeito e tanto o livro quanto a série me remeteram a uma canção do Legião Urbana sobre pais e filhos, que dizia “Você diz que seus pais não entendem/Mas você não entende os seus pais”. Essa canção se encerra com a conclusão a qual todos os filhos um dia chegarão sobre seus pais: “são crianças como você”.
Apesar de revirar a internet, não descolei nenhum trecho legendado. Escolhi portanto um de entendimento mais fácil sobre o conceito de “trabalho” do velho Halpern.
Parabéns do Coró e Família!
Versão Sertaneja, de Naiara Azevedo, porque tudo que já é ruim pode ficar ainda pior!
Versão Funk, de MC Penélope, porque só o sofrimento te fortalecerá! (esta versão contem palavras impróprias)
Euba
A idéia do programa é simples, mas sua execução complexa para gerar um resultado positivo. O programa que assisti se passou em um aeroporto (não sei se será sempre em aeroporto, acho que sim, talvez não haja clima numa rodoviária). Astrid e equipe, munidos daquele feeling que só bons jornalistas têm, abordam pessoas na área em que elas aguardam os embarques e desembarques. Daí ela flagra uma família inteira esperando o Fulano que está vindo depois de anos fora, aquela saudade e ansiedade do reencontro, a história do Fulano, da família, o que o levou pra longe… Tudo é esmiuçado com leveza e respeito, de um jeito gostoso e agradável, por Astrid. Fica claro o tempo todo que os protagonistas do programa serão os entrevistados e não a entrevistadora. Nada de estrelismo. Astrid se posiciona geralmente num segundo plano quando conversa com os grupos, sai do enquadramento da câmera em alguns momentos até. A prioridade é contar as ricas e surpreendentes histórias daquelas chegadas e partidas.
É curioso perceber o comportamento quase padronizado nas duas plataformas distintas. No embarque, a lente expõe a dor da separação, o choro, o abraço que não quer soltar, a necessidade de ir esmagando o sentimento de vontade de ficar. Mas é aí que vemos a elegância da direção do programa: nada de apelação ou sensacionalismo. Chegar e partir são momentos da vida. Astrid consegue fazer esses retratos sem ampliá-los além do necessário. São tocantes por si só, na dimensão real.
Ao final do programa, fiquei o com sensação do incontável número de pessoas e histórias interessantes e lembrei de uma famosa frase: “A realidade supera qualquer ficção”.
Astrid e sua equipe em gravação de Chegadas e Partidas
Se existe uma coisa que acaba comigo é gente sonsa. Daquele tipo de pessoa que se faz de galinha morta para passear de Kombi. E o pior é que esse tipo de gente é como praga, se espalha por todos os cantos.
Nunca sabem nada, nunca viram nada… A vida passa para elas como num parque de diversões.
E sabe o que é mais irritante? A capacidade de fingir que nada é com elas. Se alguma coisa não é bem aquilo que se espera, é simplesmente ignorada como se nunca tivesse ocorrido.
Pessoas que dão o tapa e escondem a mão, falam e depois juram que não foi bem assim. Que sempre dão um jeito de tirar o corpo fora e jogar o outro na fogueira. Isso cansa!
É impossível ter um relacionamento, tanto de trabalho como de amizade, com um ser sonso. Uma vez trabalhei com uma menina assim. Ela era linda (do tipo contratada para decorar a sala do diretor) e sonsa. O que a deixava duas vezes mais perigosa. E usava sua sonsice como charme. Era complicado, muito complicado.
No mundo das redes sociais as pessoas sonsas agem livremente. Alfinetadas, indiretas, ameaça de choro, pedido de apoio em massa. Todas essas são técnicas utilizadas pelas sonsas que claro, como sonsas que são, juram que os outros é que fazem isso contra sua pessoa tão indefesa. E como gente sonsa tem amigos. Gente sonsa adora uma “panelinha”, mas como não consegue olhar seu próprio rabinho, acusa quaisquer mais de 2 pessoas que falarem contra sua opinião de membros de uma panela demoníaca que passam a vida a perseguindo e tentando tirar sua credibilidade nos meios sociais onde posta.
Gente sonsa merecia era um tanque de roupa suja, daquelas bem encardidas, para lavar todos os dias!
Euba
Então assitam ao vídeo e descubram:
Um olhar sexy, um cabelo que não se sabe muito bem o que é, cenas de adoração com uma forte conotação de paixão carnal (Juro, não sei como definir aquilo), uma dança que vai pegar nas pistas!
Euba