Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Arquivo do Autor


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 11 de março de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Hoje a tortura não é porque a música é ruim ou coisa assim. A tortura é mais profunda, vai buscar tuas memórias mais escondidas:
Você que hoje está ai conectado, todo trabalhando nas novas tecnologias e em sites de relacionamento, que tem um celular todo modernoso, que toca musiquinha, pisca, tem televisão, lava, passa e frita peixe. Sim, você!

Pois é, você que um dia já usou o cabelinho do Chitãozinho e estava na última moda… Conta a verdade pra gente ( e não vale dizer que é mentira porque todos sabemos que não é.), você já não dançou ou só bateu o pezinho no ritmo desta música?

Eu sabia que sim!

PS: Agradeçam ao Felipe Raphael do Young na Web


Meus Velhos Carnavais


Autor: Eubalena ~ 9 de março de 2011. Categorias: Sofá da Mona.

Nunca me animei com Carnaval. É um fato. Nunca gostei de ninguém me dizendo o que e quando sentir qualquer coisa. Assim, se me sentir no clima posso sambar até cair em pleno agosto sem nenhum problema.

Mas não sou assim tão excêntrica, tão “do contra” (nome dado pela maioria para quem não concorda com ela). Mesmo detestando Carnaval e sua alegria produzida pelo mix from hell a) química (preencha sua substância lícita ou ilícita aqui) + b) zilhões de decibéis, guardo em mim uma certa saudade de atrações altamente educativas que eram transmitidas pela TV brasileira nos áureos tempos em que os televisores precisavam esquentar para “pegar bem”.

Embora não tenha encontrado registro em vídeo (se alguém tiver, põe no youtube, please?), morro de saudades de assistir aos CONCURSOS DE FANTASIAS DE LUXO que rolavam nas tardes de Carnaval. As disputas rolavam em clubes, em salões de baile com aquele chão de tacos de madeira escuros e encerados, lustres de gosto duvidoso pendendo do teto. Como jurados, (como diriam Sra. Jovem Nerd e Portuguesa) pessoinhas “meu amor” da alta sociedade, ilustres desconhecidos do grande público (mas influentes naquele microcosmo) e/ou subcelebridades.

Quando ainda nem se falava em exploração infantil e esse tal de ECA, lá estavam os concursos de fantasia na vanguarda, proporcionando desidratação, assaduras e vexame para toda uma geração de infantes. Quanto maior, mais cara, mais over e mais desconfortável a fantasia, melhor. A idéia era transformar a criança em uma espécie de carro alegórico humano. Bons tempos…

Socorro, minha mãe me obrigou!

Mas o clímax era a parte adulta (oi?) do concurso. E a entrada (triunfal) de Clóvis Bornay. Sim, ele era “O” cara. E o que eu mais gostava na transmissão desses eventos era o tratamento dado aos participantes e à coisa toda: assunto mais importante do mundo ever. Ditadura? Inflamação? Cura do câncer? Nada era mais importante que noticiar que Clóvis estava sem respirar para usar o espartilho de 25 kg com pedrarias de milhões de cruzeiros (sim, falei que era antigamente!). Curiosamente, tive um professor de história da arte no colégio que era quase sósia de Clóvis (mas não era o próprio, infelizmente, caso contrário teríamos nos divertido muito mais!).

Clóvis Bornay: “o” cara das fantasias de luxo

Concursos de Fantasia de Luxo eram momentos educativos também. Temas como mitologia, folclore, natureza, bichos em extinção, vultos e fatos históricos… TUDO poderia virar uma fantasia com um nome criativo. Publicitários deveriam estudar essa composição de nomes de fantasias de carnaval: “A fênix em seu esplendor pós-ressurreição”; “O deus dourado – o mico leão reina na mata das índias albinas da Amazônia”; “Perséfone e Hades nos portais dourados do inferno- o mar de dor de Deméter”.

As categorias premiadas eram quatro: Luxo Masculino, Luxo Feminino, Originalidade Masculina e Originalidade Feminina. Bem, qual a diferença entre elas? E importa? As crianças também eram premiadas. Para completar o combo vexame+dor+sentimento de fracasso para os pequenos perdedores, nada de dar troféu e medalha para todos. Vencedores eram vencedores. Perdedores eram perdedores, devidamente excluídos e ignorados (e depois não sabem dizer porque alguns cresceram revoltados!).


Clique no retângulo acima para acessar o blog da Ju Teófilo


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 3 de março de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Ainda da série “cagando com a sua infância”… Toda a inocência das minhas tardes jogando pac-man com amigos acabou no momento em que a menina falou:

- Vem brincar comigo…

E que venha 2012!

Bom Carnaval!


O Livro


Autor: Eubalena ~ 1 de março de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Mona POP, pijamastech.

Quando um antigo conhecido se torna um quase desconhecido e surpreende com sua modernidade .

E o texto de Millor Fernandes citado por Lucio nos comentários.

HIGH TECH!!

Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.
L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. E tão fácil de usar que ate uma criança pode opera-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua seqüência correta.
Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. E que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso porem os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.

Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima pagina. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo. O comando “browse” permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento “índice” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.
Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na ultima utilização mesmo que ele esteja fechado.

A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de pagina, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar de um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O.


Diário de casamento – A Correria


Autor: Eubalena ~ 1 de março de 2011. Categorias: Mona em Família.

Estamos numa correria louca com os últimos preparativos para o tão sonhado dia, que será o meu casamento com o Jônatas. A ansiedade correndo solta e o desespero para que tudo dê certo.

Demoramos um pouco com os convites, mas enfim estão prontos. Saiu melhor do que imaginava e o mais legal é que não teve custos para nós, pois ganhamos os convites da mãe de um grande amigo.

Antes de escolher o nosso modelo bisbilhotei muito a internet em busca de um modelo que me agradasse, e adivinhem, gostei de vários modelos. Uma indecisão só, aff.

Quando encontramos essa mãe do meu amigo pedi a ela que me desse dicas de qual gráfica deveria procurar, onde saía mais em conta. Aí tive a grande surpresa, ela me disse que faria o convite para nós, só que ela estava com viagem marcada para logo e que ao retornar definiríamos tudo.

Enquanto isso ganhamos outro presente do nosso amigo Zuil o qual pudemos utilizá-lo em nosso convite para dar um ar mais personalizado. Quando a tia montou tudo e nos encaminhou para uma ultima prova vimos que ficou perfeito, não tem muito frufru e nem muito glamour, mas ficou lindo.

Se você tiver mais tempo vale a pena bolar um convite personalizado, além de sair mais barato, saí do seu jeito. A simplicidade também é chique e fica muito bonito e se for barato é melhor, hihihih.

Além da confecção dos convites tem a entrega dos mesmos, só na correria, pois estamos muito atrasados, mas valeu a pena esperar.  Meus pais estão nos ajudando a entregar os convites aos nossos convidados e estou chamando outros amigos para irmos a um restaurante  e tentar entregar o maior número possível,  recebi essa dica de um dos padrinhos.

Fora o detalhe dos convites, tivemos a prévia romântica com o nosso fotografo este mês, na graça de Deus não choveu de manhã e conseguimos tirar umas 215 fotos para serem escolhidas. A gente se divertiu muito com a sessão de fotos, sentimos alguns momentos de celebridades e até momentos paparazi.

Eu fui ao salão de beleza fazer a prévia do cabelo e da maquiagem, me senti como  uma princesa, fui muito bem atendida e amei o resultado. Do salão fui a estilista fazer a prova do vestido, claro que sem o Jônatas, assim meu pai conseguiu tirar fotos do vestido com a maquiagem e o cabelo pronto.

Corre para ver as cadeiras, tapete para a igreja, finaliza o processo de proclamas junto à igreja, veja as flores da decoração, vestido das damas, ufa… Tudo isso é uma loucura, nos deixa estressados e cansados, mas sei de uma coisa, tudo valerá a pena.

Desculpem-me pela demora para escrever, mas a correria está grande, tanto no trabalho quanto os preparativos do casamento. Na próxima matéria irei contar como foi o casamento e um pouco da lua de mel.

Um grande beijo
Áurea Midori – a noiva


Dance pra dar um up!


Autor: Eubalena ~ 23 de fevereiro de 2011. Categorias: Curtindo a Vida, Mona POP, Sofá da Mona.

Calor, excesso de trabalho, volta às aulas, retorno da rotina, fim do horário de verão, grandes desafios pela frente, final de um relacionamento, assédio no trabalho, whatever… Cada um terá seus próprios motivos em qualquer fase do ano para se sentir meio cansado e/ou desanimado. Mas a vida não é como na novela, em que as pessoas vivem pra sentir e ninguém interrompe um pensamento filosófico com a lembrança de que a geladeira está vazia e é preciso ir ao mercado, mesmo sem vontade. A vida real é dura e segue.

Então a gente precisa de alguma coisa pra dar um up. Que seja para rir, para lembrar-se do que de fato importa, que seja pra tomar coragem, pra se inspirar. “Inspirar”… A própria palavra já revela sua importância, pois nos lembra de ar nos pulmões, oxigênio, energia, vida. E dançar, mesmo sem saber é tão bom! Uma vez vencida a timidez inicial na pista de dança ou no anonimato de quartos e salas, nada como soltar a franga dançando. E foi pensando um pouco sobre isso que selecionei algumas (das muitas) cenas que sempre me trazem algo de bom.

Todos nós guardamos um pouco da revolta e indignação adolescente. Impulso de vida. Quem nunca quis sumir em meio ao som bem alto, fugir na letra de uma música ou sair dançando por aí lindamente, dando uma banana para os problemas? É o que lembro quando vejo esta cena de Billy Elliot.

Depois de pegar pesado o dia todo, trabalhando como soldadora (sim, você leu isso mesmo) nossa heroína ia para casa de bicicleta. Chegando em casa, o que fazer para relaxar? Dançar e ensaiar como se não houvesse amanhã! Polainas e esparadrapo nos pés, um péssimo corte de cabelo, uma vida sem escova progressiva e muita atitude! Você fica dias cantando “she´s a maniac..” depois desse vídeo e periga se matricular em uma aula de jazz ou sapateado (uma amiga minha me dizia que essa cena dava ânimo para fazer dieta… rsrs).

E quem nunca sonhou dançar com aquela pessoa especial? Mas nada de bailinhos em garagens ou boatinhas. Nos sonhos a gente dança bem e dá show. A gente abre a pista! Sim, nós sempre causamos. Adoro essa cena do filme “Perfume de Mulher” em que o protagonista (cego) conduz esse tango de parar a respiração…

Um dos filmes que sempre assisto quantas vezes reprisar é “De repente trinta”. Tem coisas fundamentais que sabemos aos treze e esquecemos aos trinta. Uma delas é a capacidade de não ter vergonha (e noção) para nos jogarmos na coreografia daquela música. Irresistível.

E nada como auto-estima, não? Aquela sensação de se sentir bem na própria pele. De ter a coragem de chamar o povo pra dançar na festa da firma, acreditando saber dançar. E curtir. Fechar os olhos e esquecer os olhares chocados e constrangidos. Ninguém sabe se te socorre ou se dança junto… Confesso que adotei o estilo Elaine de dança livre há muito tempo. Desde que a música eletrônica tomou conta do mundo e meus passos old school dos anos 80 e 90 não se encaixavam mais com “músicas” parecidas com sirenes e ruídos de computador.

Na próxima vez que você tiver vergonha de dançar e curtir, lembre-se dessa cena e divirta-se!


Clique no retângulo acima para acessar o blog da Ju Teófilo


E esta geração?


Autor: Eubalena ~ 22 de fevereiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Sou filha de um comerciário e de uma dona de casa. Nasci e cresci numa cidade pequena no litoral sul de Santa Catarina onde existia  uma única escola no bairro e era pública.

Nessa escola estudavam crianças de toda a cidade: filhos do prefeito, dos médicos, dos advogados, dos diretores das duas maiores empresas da cidade, filhos de empregadas domésticas, crianças que usavam estojo importado e alunos que recebiam seu material escolar da “caixa” – o material era comprado com verba da Associação de Pais e Professores (APP) e doado para alunos carentes.

A turma que estudei, muitos eu conheci no jardim de infância (também público), ficou junta durante oito anos. Depois da oitava série muitos foram estudar na capital e outros ficaram por ali mesmo. Desta turma formaram-se advogados,  engenheiros, médicos, enfermeiras. Alguns empresários, professores. Outras resolveram virar donas de casa.  Mas todos, todos, tem algo em comum: sabemos o nosso lugar na sociedade porque recebemos educação de nossos pais. Uma educação baseada no conhecimento de nossos limites e no respeito pelo outro.

Sou de um tempo, e não é tão distante assim, em que meus problemas na escola eram resolvidos com diálogo entre os envolvidos e não com chutes, socos e assassinatos.

Por outro lado, durante a minha infância, era raro o pai que não dava palmadas corretivas nos filhos. Eu levei, mas não faço mesmo com minha filha. Não faço não só por achar uma covardia, mas porque sei que não funciona. Sim! Comigo palmada nunca funcionou. O choro passava e eu sabia que a dor da palmada era momentânea. Mas só aprendi isso depois de pensar muito na forma de educação que queria dar. O que me colocava na linha era o castigo. Não usar o brinquedo favorito, por exemplo, sempre me fez mudar uma atitude errada.

Mas educar filhos sempre foi um dilema. A geração passada sempre deixa claro que a sua educação foi melhor que a geração atual. O que tenho visto nos últimos anos me deixa muito assustada com o mundo que está sendo preparado para minha filha. E me vejo falando as mesmas frases que minha avó e mãe falavam.

Já lí muitas mães perguntando nas comunidades de Orkut qual palavra deve ser usada no lugar de não. Eu, na minha profunda ignorancia, não consigo entender no que ouvir não pode atrapalhar o desenvolvimento de uma criança. Já vi mãe, pedagoga, falar com a professora do filho para que ela nunca corrigisse o aluno. Já vi pais que evitam repreender os filhos para não parecer que estão contra a criança.

Eu sou mãe há 5 anos. Não sei nada ainda sobre educar filhos, mas penso que educar alguém é ensiná-lo a conviver com o filho de outra família, que foi educado de uma forma diferente, que pode ter valores diferentes. Então, a base da minha educação é o respeito. Ensino minha filha a respeitar o outro.

Quando se tem respeito por alguém e seus princípios e valores, os seus também são respeitados. Ser educado não é ser fraco, como muitos pensam. É saber se impor, saber esperar, saber oferecer e receber, saber viver em um meio social.

Euba


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 18 de fevereiro de 2011. Categorias: Torturas da Euba.

Essa tortura foi enviada por Marcos, O Gênio do Mal do blog www.devoradores.com e conseguiu acabar com parte da minha infância.

E o que aconteceu agora? Descobriram que palavras derivadas de fuga podem dar duplo sentindo às músicas? Noooosa, quanta genialidade! Não via isso desde o clássico “Talco no Salão.”

Também gostaria de agradecer ao figurinista do vídeo que destruiu o uniforme mais legal das super-heroínas da minha época!

Resumindo, cagaram com a Liga da Justiça só para dizer que a Mulher Maravilha tem de fazer sexo com o Super Homem. Mas, meu caro amigo compositor, quando eu estava no pré-escolar, lá com meus 5 anos… Na remota década de 80 eu já contava a piada (tá, eu não entendia, mas contava):

Super Homem passa voando e vê no alto de um prédio a Mulher Maravilha nua em movimentos convidativos. Ele para, faz o serviço e sai correndo para salvar alguém. No outro dia pede desculpas para a Mulher Maravilha pelo trabalho rápido e ela responde:
Tudo bem, mas você precisa pedir desculpas para o Homem Invisível. Não sei se ele gostou!
– ninguém precisa morrer de rir –

Ou seja, TODO MUNDO JÁ TINHA PENSADO NISSO!


E quem falou que o problema é a tampa da privada?


Autor: Eubalena ~ 17 de fevereiro de 2011. Categorias: Ponto Gê.

Impressionante como a vida a dois nos remete a discussões baratas.
Quando eu era solteira e feliz, não que hoje eu seja infeliz, continuo feliz… Mas quando eu era solteira também era muito. E quanto a isso minha sogra já me disse, “Nem a melhor vida de casada é melhor que a pior vida de solteira”. Mas quem segue conselhos sábios nesse mundo?

Bom, voltando ao assunto, quando eu era solteira sempre achei que uma tampa levantada da privada ou uma pasta de dente aberta na pia do banheiro, era problema de mulher estressada. Porque brigar com o marido por bobagem era coisa de mulher paranóica.
Depois que minha vida deu um giro de 180°, e passei a dividir quase todos meus momentos com outra pessoa. Por incrível que isso possa parecer à aqueles que me conheceram um dia, bêbada, falando da felicidade em ser livre e que cabresto é coisa de cavalo, ou para meus leitores mais críticos que julgam de maneira rígida meus textos (o que é bem irônico, ser julgada radicalmente por julgar radicalmente), mas mesmo assim, eu vivo uma vida a dois feliz.

E nessa vida descobri que a tampa da privada é só um pretexto para outras milhares de coisas que acontecem no dia-a-dia de um casal. Pra ser sincera o inicio de uma briga de casal começa sempre por um motivo barato. E tá ai uma coisa em que homens saem perdendo, a memória barata das mulheres.

Quando começamos uma briga pela toalha molhada em cima da cama e terminamos falando da sua ex-namorada, e você, mudo, sem entender nada e com a conexão perdida, não vê lógica em nada que dissemos. Saiba que memória barata de mulher é capaz de marcar detalhes que ninguém consegue perceber e melhor ainda achar conexão entre eles. Afinal a porcaria da tolha molhada que você esqueceu sobre a cama, foi porque correu para atender ao telefone antes que a mulher visse que quem estava ligando era aquela ruiva vaca do trabalho e que ela morre de ciúme. E com razão, já que você esquece até da tolha na cama por causa dela. Viu? Tudo faz sentido.

Só para destacar isso tudo foi apenas um exemplo. Não é baseado em fatos reais, já que não existe nenhuma ruiva no trabalho do meu namorido (namorado meio marido). E não estou dando piti de mal amada.
O que quero dizer é que por mais que pareça meio idiota brigar pela tampa da privada, tenha sempre em mente que a tampa é apenas um pretexto, que a tolha molhada é apenas o estopim, de fato a briga tem motivos muito maiores e, é claro, sempre desconhecidos pelo universo masculino.


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 9 de fevereiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Tenho a teoria que depois da 3ª dose é só não prestar atenção a letra de algumas músicas e se jogar para a vida.
Dai que estava eu ali, fazendo nada, e me deparei com um forró que estaria na lista das “Músicas que meu povo canta!” do Bolinha.
Parece que a música anda fazendo muito sucesso e, para ser sincera e fiel à minha teoria, eu me jogaria nela, já devidamente “leve”.
Vamos combinar que a dancinha no refrão é muito prática, quase um créu para idosos. Ah, tá! O rayban espelhado do convidado (que parece meio perdido, por sinal.) é tudo!

- Ei Tem Duas Nega. E ai, Vamo Arrastar?
Pro shanadu a gente Bota O Bicho Lá.
Quem és tu? És Boiolão? Tu Vai ou Não?

Mas enfim, o vídeo em questão não é este, é de uma música que responde à ele. Na verdade parece que rola um babado forte no meio.

Não sei o que gostei mais neste 2º vídeo: se o cenário, se a dancinha ou se a perna meio morena / meio branca das dançarinas, principalmente a loirinha da frente.
ô, gente, poderia ter rolado uma meia-calça invisivel da Joelma, né?
http://www.monalisadepijamas.com.br/cantinho-das-monas/torturas-da-euba-viii





Busca

© 2007-2024 Monalisa de Pijamas - Todos os direitos reservados. Contato: mafalda [arroba] monalisadepijamas.com.br