Porque fazer humor e podcast é uma arte
































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A festa do chocolate!


Autor: Phoebe ~ 15 de novembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Em outubro a minha loirinha comemorou seu 4º aniversário e fiz para ela uma festinha na escola. Como minha filha adora viajar na maionese quando se trata dos temas de suas festas, ela pediu a festa do ”Willie Wonka” – aquele da Fantástica Fábrica de Chocolate, que já até rendeu um post aqui.

Claro que não encontrei nada com esse tema nas lojas de decorações e tive que improvisar. Aluguei a decoração do tema “Mundo dos Doces”, mas só na hora vi que era a mesma decoração do João e Maria, com direito a casinha de guloseimas e bonecos dos dois irmãos.

O convite foi uma barra de chocolate de 70g (comprei Diamante Negro e Laka), personalizada com os dados da festa pela Print e Arte.

O bolo reproduziu o cenário da Fábrica de Chocolate do Willie Wonka, com um rio de chocolate, flores e cogumelos comestíveis.

Para complementar, minha mãe fez pirulitos de chocolate branco e preto e eu fiz cupcakes decorados com as cores da festa, além de alguns cupcakes de chocolate.

Chamamos um palhaço para animar a criançada e foi aquela bagunça! Uma festinha que deixou a pequena cheia de felicidade e que, com certeza, ela irá se lembrar para sempre!

Vai um chocolate aí?

Beijos da Phoebe!


O dia em que a Terra parou!


Autor: Phoebe ~ 10 de novembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

10 de novembro de 2009. De repente, não mais que de repente, a Terra parou de girar. Navegando pelo Orkut, senti algo estranho. Nas comunidades mais movimentadas, os tópicos permaneciam parados, sem novos comentários. Tirando um ou outro sinal de vida na internet, o silêncio era praticamente ensurdecedor.

Corri para o Twitter, que nos últimos tempos tem sido a melhor ferramenta de atualização sobre assuntos banais – quer saber como está o tempo em SP? Está desconfiado de que os motoristas de ônibus do RJ estão em greve? Perdeu o último capítulo da novela? Entra no Twitter que você terá as respostas para todas as suas perguntas.

E a resposta para a minha pergunta (“Cadê todo mundo?”) estava lá: um apagão geral deixou boa parte do Brasil sem energia elétrica. Leia-se: milhões de pessoas estão neste exato momento com crise de abstinência, desejando loucamente uma dose de internet.

Como não poderia deixar de ser, os felizes predestinados que, como eu, ficaram assistindo de camarote ao apagão, logo despejaram toneladas de piadinhas no Twitter.

Para quem perdeu a conexão e a piada, vou colar aqui alguns dos melhores comentários para iluminar o dia de vocês (piadinha infame)!

Beijos da Phoebe

@katylene sobre a visita de Madonna ao Brasil:
“Madge deve tá puta dizendo PORRA, NEM NO MALAWEE TEM DISSO”

@rachelbarbosa
Tudo escuro e alguém grita ”vaaascoooo”. Outro responde ”mengo” #faltadoquefazer

@mvsmotta:
E daqui a 9 meses…BABYBOOM!

@bebendo
Ufaa… a descarga do banheiro ainda funciona…

@jurandirfilho:
Marketing viral foda para a estréia na sexta de 2012.

@wikersonlandim:
Pertenço a elite! Tenho #novoorkut #googlewave e #luz

@argoargs:
Devolve a energia pedroooooo!

@fugita:
Bem que alguém já tinha dito que o fim do mundo será tuitado…

E por fim, frase do repórter do Jornal da Globo que estava sobrevoando SP: “Os prédios que vocês veem com um pouco de luz operam com energia”. Boa, Einstein!!!!


Engordando o porquinho


Autor: Phoebe ~ 3 de novembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Até bem pouco tempo atrás, eu era um verdadeiro desastre em matéria de finanças. Nunca cheguei ao ponto de atrasar pagamentos, mas também não me sobrava um único centavo ao final de cada mês. Só que, em razão das responsabilidades da vida adulta, tive que dar um jeito para fazer sobrar algum dinheiro no final do mês. Contei com os conselhos valiosos de uma grande amiga e, para minha surpresa, até que deu certo! Foi bem difícil no começo, mas depois de alguns meses o resultado foi aparecendo.

Como tudo nessa vida, economia é questão de aprendizado. Hoje tenho o maior orgulho em poder dizer que consigo separar uma parte do salário para a poupança todos os meses, e espero poder transmitir essas lições para os meus filhos.

Como a minha filha mais velha, de 4 anos, ainda é muito pequena para lições mais elaboradas sobre economia, a nossa principal ação é voltada, claro, para o famoso “porquinho”. Ela tem um cofre em forma de porquinho da Ri-Happy, que não precisa ser quebrado (nunca tive coragem de quebrar meus porquinhos e o dinheiro acabava desvalorizando – o que não era difícil na minha infância, ali pelos anos 80)! Sempre que sobra uma moedinha, a pequena é a primeira a guardá-la no bolso para colocar no porquinho ao chegar em casa.

Recentemente ela encheu o cofrinho e eu e meu marido acabamos discordando a princípio sobre o que faríamos com o dinheiro. Enquanto ele achava que devíamos levá-la ao banco para aplicar o valor na poupança, eu defendi a ideia de levá-la a uma loja de brinquedos para que ela comprasse algo com o dinheiro poupado. Depois ele acabou concordando comigo – para uma criança tão pequena, não faz o menor sentido poupar o ano inteiro para depois entregar o dinheiro a um desconhecido e voltar para casa de mãos abanando.

Melhor ensiná-la a poupar mostrando resultados mais imediatos – se você poupar durante alguns meses, vai ter condições de ir à loja e comprar à vista o seu objeto de desejo.

Além dessa lição, sempre procuramos mostrar o valor do dinheiro. Pequenas frases como “Isso é muito caro, não tenho dinheiro para comprar o que você pediu”, “vamos deixar para o mês que vem, porque esse mês já gastamos muito”, “não vou comprar o leite nesse mercado, porque naquele lá perto de casa o preço está mais barato”. Com pequenas lições e exemplos diários, contribuímos – e muito – para que nossos filhos tenham uma boa saúde financeira no futuro.

E você, que exemplos de educação financeira transmite ao seu filho?

Beijos da Phoebe!

Esse post faz parte da blogagem coletiva da @cybelemeyer sobre o tema Educação Financeira Infantil – http://cybelemeyer.com.br/falandosobre/?p=985


Mary Mú Parade


Autor: Phoebe ~ 30 de outubro de 2009. Categorias: Coisinhas de Mulher.

Vanila Fields

Fonte da imagem: Vanilla Fields

Confesso que nunca me senti atraída por comentários tipo “Viu a nova linha de maquiagem da Avon?”, mas essa novidade foi tão charmosa que eu mesma acabei puxando o assunto com algumas amigas.

Ao passar em frente a uma loja do Boticário no supermercado, dei de cara com um monte de caixinhas de leite na vitrine. Dei meia volta só para olhar de perto: eram caixinhas estampadas de vaquinha (aquelas manchas pretas) e algumas embalagens imitando vidros de leite. Não satisfeita em olhar só pela vitrine, acabei entrando na loja e, confesso, caí de amores pelos produtos dessa tal “linha milk”.

Além dos cosméticos – sais de banho, hidratantes, sabonetes em barra e líquido, exfoliante corporal etc. -, o Boticário inovou ao vender também outros tipos de produtos ligados à linha, como colher de sorvete, caneca de porcelana, copo, necessaire, toalha, chaveirinho da Mary Mú etc. Os cosméticos são todos relacionados ao tema “vaquinha” – sabonete com essência de pudim de leite, exfoliante com essência de leite e açúcar, óleo perfumado de leite com baunilha, hidratante corporal creme de leite. E, ao contrário do que se imagina, as essências não são enjoativas, são deliciosas.

Como essa linha é apenas promocional, deve estar fora das prateleiras já em novembro – bom, pelo menos foi a informação que eu recebi da vendedora que me atendeu. Acho que é uma boa pedida para quem já quiser ir antecipando a compra de final de ano (Natal, amigo secreto). Eu, pelo menos, adoraria receber uma dessas caixinhas mimosas!

Beijos da Phoebe


Três coisas que você não sabia sobre festas infantis


Autor: Phoebe ~ 30 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Bastou nascer o primeiro filho e pronto, as futuras festinhas da criança passam a povoar a mente da mamãe – e, claro, o bolso do papai.

E você só sabe exatamente como funciona o esquema de uma festa infantil depois que tem seus próprios filhos – até porque, convenhamos, solteiros e casais sem filhos só costumam ser convidados quando são parentes do pequeno aniversariante (eu diria “ou quando está sobrando convite”, mas não vou fazer essa maldade, inclusive porque eu também já… bom, deixa pra lá)!

Para iluminar um fósforo no meio dessa escuridão, resolvi contar três coisas que você não sabia sobre festas infantis – e nunca teve a menor vontade de perguntar.

1) Antecipação é a desgraça do negócio.

Meu bebê acabou de completar 3 meses e resolvi ligar para o buffet para já ir sondando o valor da festa de 1 aninho, para eu ir me preparando p$icologicamente. “Eu queria saber quanto vocês estão cobrando por cabeça” (sim, é que nem gado, paga por cabeça). A mocinha do outro lado da linha perguntou para quando seria a festa e eu, pra lá de constrangida, me achando a própria Miss Ansiedade 2009, respondi meio baixinho: “Seria pra 26 de junho de 2010…”. “Hmmmm”, disse a mocinha. “Infelizmente já temos um aniversário agendado para essa data”. COMO ASSIM??? Neguinho tá agendando festa com mais de 9 meses de antecedência? Daqui a pouco a mulherada vai começar a agendar a cesárea no 6o mês de gravidez só para sair do consultório e ir direto ao buffet para reservar a data da festa de 1 ano do filho!

2) Ora, bolas.

Então você descobre que vai ter que deixar os olhos da cara e os dedões dos pés no caixa do buffet para conseguir convidar a família e os amigos mais próximos para a festinha do seu filho e, quando pensa que o pior já passou, a recepcionista pergunta: “Podemos já incluir as bolas?”. Que bolas? “Ué, esse preço estratosférico não incluía tudo, como as bolas, os enfeites e as passagens de avião dos parentes que moram na Índia?”. Nãaaao! Tem as bolas! Aí você diz, “Tá, põe uns 100 balõezinhos ali naquele lugar onde fica o bolo”, e antes que você termine a frase, sente que os 4 funcionários do buffet pararam suas atividades só pra olhar pra sua cara enquanto a recepcionista, constrangida, explica que “Seis mil balões é a quantidade mínima pra enfeitar o buffet. Não é o ideal, o ideal mesmo são doze mil balões, com seis mil dá só pra quebrar o galho”. Tipo, “já que tu és pobre, vamos fazer com essa merreca de seis mil balões mesmo, a gente se vira aqui pra te ajudar”. E dizem as más línguas que todo emergente que se preze sempre coloca no mínimo 15 mil balões nas festas dos filhos, que é pra mostrar que tá podendo. Enfim, você explica pra recepcionista que vai fazer com seis mil mesmo porque é minimalista e acha meio brega esse negócio de muito balão, ela finge que acredita em você e te mostra a conta: “Setenta reais pelo enchimento de cada lote de mil balões, então dá… Quatrocentos e vinte reais, mais três reais o pacotinho de 50 balões, como são seis mil balões, dá… trezentos e sessenta reais, com os quatrocentos e vinte do enchimento, total de setecentos e oitenta reais”! E você sai do buffet com a certeza absoluta de que está carregando nas suas costas o troféu Palhaço do Ano. E, pode apostar, vai passar os próximos cinco anos tendo crises de urticária toda vez que olhar para um maldito balão de festa!

3) Sabe aquela minha prima?

Então você marca com 3 anos de antecedência a festinha de 1 ano do seu filho, vende o carro e a sogra pra pagar a conta e suspira aliviada, achando que o pior já passou. Não, não passou, agora vem a pior parte: a distribuição dos convites. Não que seja ruim rodar a cidade inteira para deixar os convites da festinha, isso é o de menos. A parte trágica do negócio é quando o convidado te atende no portão, abre o convite, diz “Que legal, não vou perder a festa, pode deixar”! E em seguida pergunta “Sabe aquela minha prima? Aqueeeela, você conhece, ela estava em uma festa aqui em casa uns treze anos atrás e eu te apresentei a ela, lembra? Então, é que ela separou há pouco tempo, tadinha, e ela gosta tanto de você… posso chamá-la também?”. Se você diz que sim, a mala sem alça complementa “Então pronto, ela e as três filhas vão adorar rever você”! E não adianta tentar se precaver, por melhores que sejam seus familiares e amigos, com certeza pelo menos um deles faz o tipo “sem-noção” e vai acabar perguntando se pode levar mais um, dois, quatro ou dez convidados. Se você for do tipo “sinceridade na veia”, não vai ter maiores problemas: vai dizer que não, não pode chamar a prima da filha do irmão do fulano, e pronto. Tenho uma amiga que fez isso e não se arrependeu! Ao entregar o convite do seu casamento, a amiga perguntou se poderia levar a irmã e o cunhado e ela respondeu na lata: “Não pode, desculpa! Não tive condições de chamar todo mundo, tive que cortar pessoas que eu realmente gostaria que fossem, então não, não pode levar sua irmã e o namorado dela”. Mas quem é mosca-morta como eu e não tem coragem de dar uma resposta como essa, ferrou!

E por que então nós, pais desiludidos, continuamos a comemorar os aniversários dos nossos filhos até ouvirmos um “pô. mãe, micaço! Vou fazer 15 anos, que mané festinha de Power Rangers, ow?!”. Porque é simplesmente uma delícia preparar com carinho cada detalhe da festinha, sabendo que nada nesse mundo se compara à carinha de felicidade e satisfação dos pequenos naquele que, para eles, é considerado o dia mais especial do ano! E, a bem da verdade, eles estão pouco ligando se é festão em buffet ou festinha na casa da vó, a alegria é a mesma.*

Beijos da Phoebe!

*A autora do texto confessa: prefere mil vezes uma festinha simples na escola a um festão em buffet!


Cupcakes, hmmm!


Autor: Phoebe ~ 14 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Imagem: Christiane Ferr, da Cupcake&Co.

Toda mãe que se preze sabe que uma das coisas mais gostosas da maternidade é planejar – com meses de antecedência, diga-se de passagem – as festas dos filhos. Todo ano me vejo às voltas com os preparativos, sempre buscando uma novidade, um elemento diferente para tornar a festinha ainda mais especial.

Neste ano, o tal elemento diferente que eu encontrei foi o cupcake, que ainda não é muito conhecido aqui no Brasil – aqui em Natal, pelo menos, eu nunca vi em confeitarias ou em festas.

Apaixonada pela idéia de fazer esses mini-bolinhos para alegrar a festa da minha pequena, mergulhei de cabeça em sites, blogs e fóruns sobre o assunto, até aprender o suficiente para começar a fazer essas delícias.

1) Primeiro comprei a forma para preparar os cupcakes. Na internet, os dois melhores sites que vendem tais formas são o Celebrate e o Barra Doce. Mas se o dinheiro estiver curto, dá pra preparar os bolos usando 3 forminhas tipo O ou OB (zero bê, não oh bê!), uma dentro da outra, devidamente untadas com manteiga.

2) A massa do bolo pode ser qualquer uma, embora os apaixonados pelo autêntico cupcake não concordem. Nas 2 primeiras vezes que eu fiz, usei esses pacotinhos de massa pronta vendidos nos supermercados, em que você só precisa acrescentar manteiga, leite e ovos. Feita a massa, é só despejar nas forminhas, tomando o cuidado para não colocar mais do que 3/4 da forma. Conforme a criatividade, dá pra inventar bastante: gotinhas de chocolate na massa, uso de corantes para fazer bolinhos coloridos etc.

3) Assados os bolinhos, é hora de recheá-los! Doce de leite, brigadeiro, ganache de chocolate, nutella… hmm! Mas nada de cortar o bolinho ao meio, não! O segredo é cortar um pequeno círculo no topo, aplicar o recheio e tapar o bolinho com a “tampa” que você cortou.

4) Depois do recheio, vem a melhor parte: a cobertura! Existem inúmeras coberturas, mas as mais tradicionais são três: buttercream, ganache de chocolate e pasta americana.

Buttercream: 2 e 1/2 colheres de sopa de manteiga; 1 xícara de açúcar de confeiteiro; 1 colher de sopa de leite; algumas gotas de essência de baunilha (essa é uma das receitas disponíveis).

Ganache de chocolate: leva chocolate em barra, de preferência meio-amargo, e creme de leite. Derrete o chocolate em banho-maria e vai acrescentando creme de leite até atingir uma consistência mais firme.

Pasta americana: é vendida pronta, inclusive a pasta colorida.

Das coberturas, a que fica mais gostosa é aquela feita com ganache de chocolate – se usado o chocolate branco, dá para aplicar corantes e fazer cupcakes coloridos.

Agora, se você não leva o menor jeito na cozinha e nem quer tentar fazer essas delicinhas em casa, o jeito é comprá-las prontas! Se eu morasse em SP, certamente já teria feito muitas encomendas!

http://www.cupcakeandco.com.br/

http://www.lovecupcakeslove.blogspot.com/

Beijos da Phoebe!

Imagem: Christiane Ferr, da Cupcake&Co.


Ele é o cara!


Autor: Phoebe ~ 8 de agosto de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Como já dizia aquele velho comercial de TV, “não basta ser pai, tem que participar”! Foi-se o tempo em que o pai era aquele sujeito sisudo que passava o dia longe de casa e à noite não podia ser incomodado pelos filhos. Embora ainda existam muitos brucutus pré-históricos que simplesmente ignoram aqueles olhinhos que vivem sob seu teto, hoje em dia o homem já sabe melhor o que é ser pai.

Ele sabe que o tempo anda a passos largos e que em questão de horas aquele bebezinho estará tirando o seu sono novamente, não com chorinhos noturnos, mas com vigílias intermináveis em razão das baladas dos finais de semana. Ele sabe que, ao piscar os olhos, aquela boquinha suja de chocolate estará estudando ou trabalhando em outro país, a milhas e milhas de distância do ninho.

E o que ele faz? Ele simplesmente curte. Carpe diem. Ele curte cada segundinho ao lado dos seus filhos, aproveita com intensidade cada oportunidade de estar ao lado deles. Ele troca fraldas e dá banhos não porque “tem que” dividir com a esposa as tarefas domésticas – filho não é louça aguardando ser lavada. Ele troca fraldas e dá banhos porque gosta de estar com os filhos e sabe que tudo isso passará em segundos, e que daqui a poucos anos sentirá saudade de tudo isso.

Pais assim são os verdadeiros heróis. Eles podem até não saber, mas seus filhos lembrarão por toda a eternidade de todas as vezes em que eles lhes deram de presente o seu precioso tempo. Afirmo isso com conhecimento de causa, pois sou filha de um pai assim. Lembro das vezes em que ele penteou meu cabelo com toda a paciência do mundo, tomando cuidado para que eu não sentisse dor – inclusive criou uma técnica perfeita que hoje eu utilizo com minha filha! Lembro das noites em que ele, milico, chegava em casa morto de cansaço e, antes mesmo de tomar banho, deixava-se ficar na sala, à nossa disposição, pronto para ouvir as nossas histórias e participar das nossas brincadeiras. Havia também os finais de semana. Ao invés de ir para estádios ou bares, ele ia a padarias e bancas de revistas, sempre segurando as nossas mãozinhas, e nos abastecia de doces e gibis. E ainda hoje, mesmo eu já tendo abandonado o ninho há anos, continuo recebendo doses diárias de atenção e carinho – “Fiz para você uma panela de canjica, sua tia disse que ajuda a dar mais leite”.

Assim como eu me recordo de todos os momentos dessa amizade paterna, sei que minha filha também levará no coração a lembrança do seu “papaizinho querido”. Sei que ela lembrará para sempre que o seu pai nunca adiou uma brincadeira sob a alegação de que estava na hora do telejornal. Lembrará das horas intermináveis em que eles ficaram sentados na sala brincando de Polly; das inúmeras vezes em que ele a levou para brincar no parquinho do shopping, permanecendo ao seu lado durante todo o tempo, simplesmente porque ela não o deixava partir. E ela e seu irmão podem até não lembrar das infinitas horas em que ele os embalou cantando cantigas personalizadas, mas terão os vídeos familiares e os meus depoimentos para refrescar a memória e poder dizer, batendo no peito, que ELE É O CARA!

Para quem é pai e sabe que está deixando um pouquinho a desejar no desempenho do seu papel, saiba que ainda há tempo. Pegue seu filho e coloque-se à disposição dele, curta cada segundinho e, daqui a pouco tempo, após fazer a barba e arrumar as malas para sair de casa, ele olhará para você e dirá: “Obrigado por todos os momentos bons que vivemos juntos”.

Feliz dia dos pais!

Beijos da Phoebe

“Eu cuido da minha filha desde o primeiro momento de vida. Troca de fraldas, cuidar do umbigo, olhar as fezes e as melecas, tudo que diz respeito à minha filha tento interagir ao máximo possível, pois é uma experiência que não se repete e nunca mais terei outra chance. (…) No fim de tudo, o relacionamento que busco com a minha filha é aquele não tive a chance de viver com meu pai. Por motivos diversos não vivemos junto durante os primeiros anos, e até a juventude nunca houve uma grande cumplicidade. Por coisas que só Deus explica, hoje ele não está mais entre nós e sinto não ter falado o quanto o amava e admirava. O passado não posso alterar então quero ser o melhor para minha  filha, para que ela ensine aos seus filhos e faça deste lugar um mundo melhor.” Erick Santos, por e-mail, em comentário sobre o Monacast 71.


“Coitadinha da grávida baranga” – o retorno!


Autor: Phoebe ~ 23 de julho de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Há algumas semanas escrevi o post “Coitadinha da grávida baranga”, falando sobre um certo fotógrafo que, para fazer umas simples fotos de gestante, exige que suas clientes façam uma superprodução com penteado e maquiagem profissional.

Nos comentários daquele post, vários leitores recomendaram que eu fizesse as fotos em casa mesmo, porque no fim o resultado seria o mesmo.

O grande problema é que, como toda pessoa apaixonada por fotografia, eu ouso discordar desses amigos! Infelizmente, por mais que a gente se empenhe nas fotografias caseiras, nada se compara ao registro feito por um bom fotógrafo! Eu adoro fotografar, tenho livros sobre o assunto, vivo fuçando blogs de fotógrafos, mas ainda assim minhas fotos ficam a anos-luz de distância das fotos tiradas por profissionais.

Bom, respondendo às perguntas deixadas nos comentários daquele post sobre a grávida baranga, sim, eu acabei fazendo as fotos em outro estúdio, somente com um batonzinho e uma escovada no cabelo, e as fotos ficaram lindas. Não tem jeito: um bom fotógrafo extrai leite de pedra! Com ou sem maquiagem, seja a cliente uma gatinha ou um canhão, o bom profissional certamente conseguirá fotos lindas – e sem o uso do Photoshop para fins de “plástica digital”!

Ao comentar com meu médico sobre o tal fotógrafo engraçadinho que fazia todas aquelas exigências, ele perguntou se eu contrataria algum profissional para registrar o parto. Até então eu não tinha pensado nisso, mas adorei a idéia e comecei a pesquisar. Acabei descobrindo uma fotógrafa para lá de talentosa e o resultado foi uma sequência de fotos belas e emocionantes, que contam de forma muito especial a história do nascimento do novo bebê.

Para não deixá-los curiosos, mostro alguns registros do parto. Da gravidez não posso mostrar as fotos, para não entregar a minha “identidade secreta”! :P

Beijos da Phoebe



Coitadinha da grávida baranga!


Autor: Phoebe ~ 22 de junho de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Hoje o dia começa com um texto da Phoebe e esse texto é especial porque é o último com o barrigão. Henrique nascerá esta semana.

Euba

Sempre achei meio frescurite essa coisa de grávida fazendo book fotográfico para registrar o barrigão, tanto que na primeira gravidez nem cogitei a possibilidade de procurar um fotógrafo. Três anos depois, vi-me novamente grávida, ainda achando isso tudo muito desnecessário.

Ocorre que, no último mês da gravidez, a ficha caiu: essa será a minha última gravidez, não passarei nunca mais por esses momentos que, de fato, são sublimes. Além disso, dessa vez, ao contrário da primeira, recebi muitos elogios, chegando a ser abordada na rua por estranhas que apenas queriam dizer que minha barriga estava linda.

Assim, aos 45 do segundo tempo, resolvi agendar uma sessão fotográfica com o marido e a filha n.º 1. Lembrei de um fotógrafo aqui da cidade famoso pelo seu trabalho com gestantes e bebês e telefonei para o estúdio. Uma moça muito educada atendeu e começou a explicar todo o processo, as roupas que eu deveria levar, a cor da blusa que meu marido deveria vestir, o horário e a duração da sessão de fotos. Ficou combinado que o melhor horário seria às 11hs e, quando já estava quase tudo certo…

“Aí você passa a manhã no salão, fazendo cabelo e maquiagem, e chega aqui às 11hs”. Hã???? Só fiz penteado e maquiagem em salão duas vezes na minha vida: nos meus 15 anos e no meu casamento. Imagina se eu ia me despencar até um salão só para tirar uma simples fotos!

Expliquei para a moça que não era necessário, que na verdade eu não queria um booooook de grávida, queria apenas umas fotos para registrar a gravidez em família. O que a mocinha respondeu? “Ah, mas é necessário… Vamos supor que você venha fazer as fotos com uma maquiagem caseira. As fotos são assinadas por FULANINHO, então quando você for mostrar as fotos, as pessoas vão ver a logomarca dele e vão dizer “Nossa, o trabalho de FULANINHO está perdendo a qualidade, olha como essas fotos estão caídas”!

Dá pra acreditar nisso? Não me aguentei e comecei a rir, agradeci pelas informações e desliguei o telefone antes que eu tivesse coragem de perguntar: “E se a pobre da grávida for tão baranga que nem a maquiagem do salão consiga resolver seu caso?”!

Beijos da Phoebe!


Comprei na loja virtual, paguei e não recebi. E agora?


Autor: Phoebe ~ 5 de junho de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

LINK ATUALIZADO DO MODELO DE PETIÇÃO – ao final do texto

Parece brincadeira, mas poucas horas após haver escrito o post sobre como evitar golpes em lojas virtuais, percebi que eu e meu marido havíamos entrado numa fria – e pior, por uma compra feita em uma grande loja virtual.

Meu marido comprou um produto no dia 18/05 e já no dia seguinte recebeu a confirmação do envio à transportadora. O produto vinha com um cabo PS2 de brinde. Pois bem, no dia 22/05 chegou somente o cabo. No link de rastreamento do produto junto à transportadora, indicava que o item não existia, não havia sido despachado pela loja.

Comecei pelo óbvio: o telefone do SAC. Cadê o 0800 indicado na nova “lei do SAC” (que não é lei propriamente dita, mas um decreto)? O Decreto n.º 6523/2008 determina que as ligaçõe para o SAC de qualquer empresa deverão ser gratuitas, mas na loja virtual em questão (Submarino), a ligação para o telefone disponibilizado custa para o consumidor o preço de um telefonema local. A contragosto, telefonei para o número indicado (4003-5544) e passei – pasmem! – mais de 20 minutos aguardando ser atendida. Depois desse tempo, percebi que ninguém me atenderia e desliguei o telefone.

Parti para o “Fale Conosco” do site, enviando uma mensagem para o setor de pedidos, avisando que o Pedido n.º X estava com atraso de mais de uma semana e que o link de rastreamento indicava que ele sequer havia sido remetido de fato à tranportadora. Recebi uma mensagem automática informando que alguém da Submarino entraria em contato em até 1 dia útil. Bom, estou aguardando até hoje esse contato.

Vendo que não resolveriam por telefone nem pelo “Fale Conosco”, resolvi tentar o atendimento online, feito por meio de chat disponibilizado no site. Primeiro tentou o meu marido, já que o pedido havia sido feito no seu nome. Ao abrir a janela, soube que era o 81º da fila. Depois de quase 1h aguardando, quando já era o 2º da fila, eis que surge uma mensagem de erro indicando que o tempo máximo de espera havia sido expirado. Espumando de raiva, ele resolveu tentar novamente. Começou como 72º da fila. Nova espera por mais de 30 minutos e, quando era o 3º da fila, adivinhem? De novo a tal janelinha de erro.

Nesse momento eu resolvi ajudá-lo e passei a tentar ser atendida pelo chat em seu lugar. Aconteceu o mesmo comigo na 1ª tentativa, mas na 2ª vez, por milagre, uma moça atendeu. Enquanto esperava a minha vez na fila interminável, passeei pelo site do Reclame Aqui e vi dezenas de reclamações dessa loja, também registradas por consumidores que compraram, pagaram, não receberam o produto e não conseguiam ser atendidos. Os que conseguiam relatavam a mesma situação: “informaram que eu receberia daí a 2 dias, mas até agora nada”. Voltando ao chat: relatei o problema à atendente, que depois de alguns minutos informou o quê? Que eu receberia o produto dali a 2 dias! Perguntei se era verdade ou se era apenas a resposta-padrão deles, como eu já tinha visto no Reclame Aqui. Tomei um chá de cadeira de cinco minutos , aguardando pela resposta da atendente. Perguntei novamente, nada. “Elizabeth, você ainda está aí?”. Mais cinco minutos de espera e resolvo contar para ela que estou registrando tudo através de print screens, para comprovar a demora e o descaso no atendimento. Mal envio a mensagem, o chat é encerrado! Santa educação, Batman!

O último recurso era um link chamado “Relacionamento”, que funcionaria como uma ouvidoria do site. Relatei todo o problema, inclusive citando o desrespeito da atendente. Recebi um e-mail automático avisando que entrariam em contato em até 1 dia útil. No 2o dia útil de espera, recebi uma mensagem do tipo “Estamos investigando, passar bem”.

A partir daí, desenterrei uma petição antiga para acionar a loja no juizado especial e resolvi que escreveria esse post para ajudar todos os consumidores que estejam passando pela mesma situação, inclusive disponibilizando a petição para download. Ela está fraquinha em argumentos jurídicos, mas serve perfeitamente para a finalidade desejada.

Aos que se encontram na incômoda situação de perceber que seu pedido não foi nem será enviado pela loja virtual, sem que a empresa se digne a resolver o problema, só há uma única alternativa: recorrer ao Poder Judiciário o mais rápido possível para obter liminarmente o cancelamento da cobrança das parcelas (para quem optou pelo pagamento através do cartão de crédito), ou para pedir o reembolso da quantia paga (para quem pagou por boleto bancário).

Não tem mistério: basta pegar o modelo da petição, adequar o texto ao seu caso, juntar o máximo possível de provas (print screens, e-mails enviados pela empresa, provas das suas tentativas de solucionar o problema, enfim, tudo o que você puder coletar) e procurar o juizado especial da sua cidade. Se for o caso, telefone para o fórum da sua cidade para pedir informações sobre o endereço e horário de funcionamento do juizado. Em cidades pequenas, ele costuma funcionar no próprio endereço do fórum.

E não tenham medo do Poder Judiciário, não é nenhum bicho de sete cabeças! Ao dar entrada na petição, você vai ser intimado para comparecer à uma audiência de conciliação (você não precisa contratar advogado para acompanhá-lo na audiência nem para quaquer outro ato). Caso a empresa não mande representante ou não haja acordo, você já pode pedir na própria audiência que os autos sejam remetidos para sentença, sem a realização de uma nova audiência (que seria de instrução, no caso), já que todas as provas são documentais e já estarão nos autos. Depois disso, é só aguardar a sentença e a execução do que for decidido pelo juiz. Não tem mistério!

Deixo aqui o link para o download da petição: http://www.fileserve.com/file/wS2qYeD . Apenas esclarecendo: não sou advogada, não tenho OAB.

Beijos da Phoebe!





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