Porque fazer humor e podcast é uma arte
































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Ao querido Saci que reside em minha casa


Autor: Phoebe ~ 5 de novembro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

saci

Boa tarde, “Querido” Saci.

Embora tenha conhecido você nas aulas de Folclore da escola e nos episódios do Sítio do Pica-Pau Amarelo (ou Quica-Pau, como diz minha filha), foi lá em casa que eu descobri realmente qual é a sua.

Cresci com meu pai reclamando da sua presença lá em casa e, até onde me consta, pelas pesquisas que andei fazendo com pessoas próximas, sei que você consegue residir em todas as casas do mundo ao mesmo tempo (algum fenômeno de desdobramento, talvez).

Por mais que eu organize minha casa, você teima em esculhambar tudo, retirando os objetos de seus devidos lugares e levando-os para Deus sabe onde. Cada vez que procuro algo e não encontro no lugar, reproduzo os dizeres que meu pai repete desde sempre: “Maldito Saci”!

Então venho por meio desta pedir encarecidamente que você devolva meu jogo Imagem & Ação, 37 canetas Bic, 2 carregadores de celular, a tampa do meu pendrive, meu CD do Red Hot Chilly Pepper, a fita VHS com a gravação do Hollywood Rock de 1991 e o copinho de inox em que está gravado o nome da minha filha. Se lembrar de mais alguma coisa, acrescento depois ao bilhete.

Grata, Phoebe.

(fonte da imagem: O Globo)

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Embora a Mafalda já tenha dado os parabéns pessoalmente ao Gustavo Vanassi no dia em que foi publicada a lista de podcasts indicados para a votação do júri, não poderia deixar de registrar aqui no blog a alegria e a satisfação que tive ao ver nessa lista o podcast Depois das 11, comandado pelo Vanassi e sua equipe. Além de ser um excelente podcast, os caras são muito gente boa. Apesar de estarem concorrendo na mesma categoria da Monalisa de Pijamas, em momento algum nos trataram como adversárias – muito pelo contrário, nos trataram sempre como parceiras. Nesse período da votação, recebemos comentários e e-mails do Vanassi e quase chegou a rolar uma participação-relâmpago minha no podcast deles (chegamos a gravar mas houve um problema técnico e o áudio mór-reu). Parabéns, Vanassi e equipe, por essa merecida indicação! Parabéns também aos podcasts do Alexandre Sena, Mondo de Aline e Café Brasil. Estamos concorrendo com podcasts excelentes, não vai ser nada fácil para o júri decidir!


Mas se é amigo, não precisa mudar!


Autor: Phoebe ~ 28 de outubro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

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Só mesmo quem já teve um bichinho de estimação sabe o quanto é especial a companhia e a dedicação desses nossos amigos.

Quando lançamos a brincadeira do concurso da bucica mais feia do Brasil, entrei em contato com algumas amigas que conheci na época em que participava ativamente dos movimentos de proteção dos animais, e uma delas, Rose (RJ), comentou que tentaria enviar a foto de uma cadelinha que havia sido resgatada nas ruas e, após ser adotada, estava novamente sendo devolvida ao abrigo, justamente pelo fato de ser feinha.

Infelizmente, no Brasil é enorme o número de animais que são diariamente abandonados pelos seus donos, jogados à própria sorte em uma esquina qualquer. E aquele cão que passou os melhores anos da sua vida convivendo com a família, de repente se vê perdido, sentindo fome, frio e saudade daqueles que ele tanto ama.

Os motivos que levam um ser “humano” a abandonar seu velho amigo são diversos: no topo da lista, acredito que estejam a doença e a velhice. Bom, se há pessoas que abandonam os próprios familiares nesses casos, que dirá os animais de estimação. Há também os que abandonam porque descobrem, do dia para a noite, que aquele filhotinho fofinho cresceu e já não é mais tão bonitinho assim. Há os que inventam desculpas para tentar justificar o abandono (“vou ter um filho e o médico disse que não posso ter animais em casa”, “vou me mudar e na casa nova não há espaço”), e há os que abandonam, como no caso relatado pela minha amiga, simplesmente porque o cão não é bonito. Deus queira que o filho dessa pessoa não nasça narigudo, com orelhas de abano, vesguinho e com os dentes tortos, pois o pobrezinho, das duas, uma: ou seria obrigado a andar de burca, ou seria abandonado em um orfanato!

Há alguns anos apaixonei-me à primeira vista por um cãozinho paraplégico. Abandonado pelo seu antigo proprietário, esse cãozinho, um labrador preto belíssimo, acabou sendo atropelado em uma rua movimentada do RJ. Ficou à mercê de sua própria sorte, até que, passadas muitas horas desde o acidente, uma protetora da SOZED-RJ, Jacqueline, parou seu carro para socorrê-lo.

Graças aos protetores dos animais, esses amiguinhos são recolhidos das ruas e colocados em abrigos mantidos por particulares ou até mesmo em lares provisórios, onde recebem uma nova chance de serem acolhidos por famílias realmente amorosas, que não irão abandoná-los na velhice, na doença e nem mesmo na feiúra.

Ao invés de comprar um bichinho em uma loja de animais, adote um! Podem não ser filhotinhos bonitinhos, mas com certeza são muito mais carinhosos e possuem um sentimento de gratidão incrível para com aqueles que lhes deram uma nova chance.

Com vocês, um cãozinho paraplégico que ensinou, durante a sua curta vida, que “se é amigo, não precisa mudar”:

Já pedindo desculpas pelo texto imenso, despeço-me com uma listinha de alguns dos principais abrigos e instituições que conheço. O texto será editado à medida que novos links forem indicados pelos leitores.

Beijos, Phobe.

SOZED/RJ – www.sozed.kit.net e sozed.wordpress.com
SUIPA/RJ – www.suipa.org.br
Izilda (protetora independente), Itu/SP – http://www.fotolog.com/bicharada
APASFA/SP –  http://www.apasfa.org/right.shtml
UIPA/SP – http://www.uipa.org.br/portal/
Amor de Bicho/PB – http://www.fotolog.com/amordebicho
Abrigo da Serra – Teresópolis/RJ – http://www.abrigodaserra.com.br/
Lar do Focinho Amigo/RJ – http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=43323842

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E por favoooooor, não esqueçam de votar na gente! A votação está acirradíssima, precisamos da ajuda de vocês! ;)


CONCURSO – A bucica mais feia do Brasil!


Autor: Phoebe ~ 22 de outubro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

Daí que a gente não tem mesmo nada melhor para fazer e resolveu, com inspiração no lendário Monacast 33 – Papo de Bar 2, criar o concurso “A BUCICA MAIS FEIA DO BRASIL”!

Para quem não ouviu ainda aquele Monacast, tudo começou quando a nossa querida Eubalena começou a contar causos envolvendo uma tal de bucica – que ela jura de pé junto ser apenas um termo usado em sua cidade para designar os cachorros de rua.

Quando a idéia foi lançada, o marido de uma das Monas questionou: “Mas por que não fazer o concurso da bucica mais bonita do Brasil?”!

Simples, por dois motivos: a) um ser chamado “bucica” só pode ser muito feio; e b) cachorro bonito não tem a menor graça!

Então está valendo: mandem para a gente as fotos dos cachorrinhos mais feios que já passaram pela sua vida, sejam seus ou de outras pessoas, exceto fotos retiradas da internet.

À medida que as fotos forem chegando, iremos providenciando as fases eliminatórias do concurso!

Sobre o prêmio: nós daríamos um carro conversível para o vencedor, mas como estamos na época de votação do PRÊMIO PODCAST 2008, e como é proibido oferecer prêmios e outras recompensas nesse período, infelizmente não poderemos oferecer nada em troca. Entretanto, se o vencedor quiser, ele poderá receber um cartão-postal assinado pela Eubalena, a grande responsável pela disseminação do termo BUCICA pelo Brasil afora!

Para deixar vocês inspirados, deixo essa imagem do SAM, o cão mais feio do mundo, vencedor de uma eleição ocorrida em 2006 (se não me engano).

Beijos da Phoebe!

monacast@monalisadepijamas.com.br


Alho e crucifixo neles!


Autor: Phoebe ~ 15 de outubro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

Recentemente uma amiga pulou uma fogueira grande, livrando-se de uma vez por todas de um encosto daqueles.

O encosto, no caso, era um namorado metido a “vampiro emocional”. Se ela deixava o cabelo crescer, ele apontava na rua mulheres de cabelo curto, dizendo o quanto eram lindas. Se decidia cortar o cabelo, lá vinha o mala com a teoria de que cabelo grande é que é bonito. Comparecer a eventos de amigos? Nem pensar! Até mesmo quando ele era convidado para tais eventos, na hora H inventava uma desculpa daquelas para que nenhum dos dois participasse. “Considere toda hostilidade que há da porta pra lá”, como já cantava o Rodrigo Amarante.

Vampiros emocionais estão soltos nas ruas e, para nosso desespero, não há como identificá-los de imediato. Eles não têm caninos salientes, não usam capas negras e não viram pó se um raio de sol lhes atingir. Só saberemos quem eles são ao conviver com eles.

Aquela namorada que torce o nariz para os amigos do cara tem tudo para ser a esposa desalmada que faz greve de 1 mês e coloca o marido para dormir no sofá por causa de um simples atraso para a hora da janta – e nem adianta explicar que estava em reunião com a diretoria da empresa, ela simplesmente não quer saber!

Aquele cara que vive detonando a sua auto-estima ao dizer que você está gordinha (por mais que você esteja magérrima), que precisa fazer exercícios, que seu cabelo está “estranho” e, pior, que vive deixando você enciumada ao elogiar com muita ênfase as outras mulheres é, sem dúvida, um daqueles vampiros da pior espécie.

O grande problema dos vampiros emocionais é que eles não têm cura e deixam suas vítimas em frangalhos, com a auto-estima destruída após poucos meses ou anos.

Na boa, posso dar um conselho? Se tem alguém assim atravancando sua vida, chuta que é macumba! Pega um crucifixo de madeira, enrola uns cordões de alho em volta do pescoço e manda o vampiro pastar em outros prados!

Beijos da Phoebe!

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Quem não votou ainda? :)


O pecado nosso de cada dia


Autor: Phoebe ~ 8 de outubro de 2008. Categorias: Sem categoria.

Em tempos não muito remotos, cantava-se “a burguesia fede”, como se aí residisse o grande problema do Brasil. Ideologias à parte, eu diria que “a hipocrisia fede”, e acredito que seja esse um dos grandes entraves que nos impedem de ser um país decente.

A corrupção dos políticos sai estampada em manchetes de jornais todos os dias e o povo manifesta sua aparente indignação. Mas o mesmo carinha que reclama da corrupção vai ao mercado com seu carro e o estaciona na vaga de deficientes. Não seria isso um tipo de corrupção também? Você sabe que é errado, ”mas todo mundo faz, então, se não for eu a estacionar aqui, outro esperto virá. Who cares?”!

Nesses momentos eu lembro daquele filme “Um dia de fúria”. Se algum dia eu surtar, com certeza sairei atacando os malandros que fingem reclamar da corrupção, enquanto fazem coisas como:

# estacionar em vagas de deficientes

# ultrapassar o sinal vermelho

# furar filas destinadas a portadores de necessidades especiais

# não devolver aquele brinquedinho que veio por engano na mochila do filho

# encontrar um celular e ficar com ele mesmo sabendo que é possível identificar o dono telefonando para os números mais recentes, afinal, “achado não é roubado”

# roubar ou tentar roubar em votações na internet

Já me imagino o próprio Michael Douglas surtando! Aliás, acredito que uma das soluções seria fazer esse povo passar vergonha toda vez que aprontasse coisas do gênero. Imagina o cara saindo do carro após estacionar na vaga de deficientes, e um monte de gente gritando “Seu desoneeeeeesto, tira esse carro daí agora”, e o segurança vindo pedir que a pessoa se retire do local dizendo “não aceitamos pessoas desonestas em nosso estabelecimento”!

Acho que me empolguei nos meus devaneios!

Beijos da Phoebe – a certinha vingativa!


Quero um amigo gay, mas…


Autor: Phoebe ~ 24 de setembro de 2008. Categorias: Sem categoria.

Um filme que marcou a minha adolescência foi “O casamento do meu melhor amigo”. Como sempre tive mais facilidade para fazer amizade com homens do que mulheres, acabei me identificando demais com a personagem da Julia Roberts. Mas, para além do roteiro, ficava fascinada com a relação dela com o amigo homossexual, e sonhava com um amigo idêntico ao dela!

Ocorre que tenho uma dificuldade enooooorme em reconhecer homossexuais, sejam eles homens ou mulheres. Tem gente que nasce com o radar ligado e sente o “bipe” antes mesmo da pessoa abrir a boca, mas o meu radar, se realmente foi instalado como equipamento de fábrica, já chegou quebrado e sem assistência técnica.

Na faculdade eu logo de cara reconheci alguns colegas gays e a amizade fluiu de forma natural, porque eram pessoas realmente adoráveis: muito simpáticos, educados e cheirosos! Fazíamos os trabalhos da faculdade juntos, saíamos nos sábados-à-noite da vida, conversávamos e ríamos muito.

Um belo dia, pá! Um dos meus amigos gays me aparece com uma namorada. Como assim??? Simples: ele não era homossexual coisa nenhuma, eu é que estava enganada!

Não satisfeita com a lição aprendida, fiz amizade com um outro rapaz e já fui logo lidando com ele como se gay fosse. Afinal, ele tinha seus 35 anos, um emprego ótimo, morava sozinho, sabia cozinhar muito bem, era bonito e… em meses de convivência, nada de mencionar a existência de namoradas. Fazia o tipo “livre, leve e solto”. Juntei todas as qualidades, mais o fato dele ter um jeito muito delicado de falar e sentenciei: ca-la-ro que é gay! Eu já me sentia a própria Julia Roberts com seu amigo gay em “O casamento do meu melhor amigo”, quando um belo dia ele me olha de forma estranha… Pára tudo!!! Meu amigo não era gay – e, depois dessa, também deixou de ser amigo, né?!

Desde então, desisti do meu sonho de ter um melhor-amigo gay. Sem radar, nada feito!

Beijos da Phoebe


Curtindo a vida em Lisboa/Portugal


Autor: Phoebe ~ 21 de setembro de 2008. Categorias: Curtindo a Vida.

Embora os brasileiros prefiram viajar para destinos europeus mais tradicionais, como Paris, Londres e Roma, a bela Lisboa oferece determinadas vantagens que os outros destinos não possuem, como a facilidade do idioma e preços bem inferiores aos praticados nas demais capitais européias.

Se a sua idéia for passar apenas uma semana em Portugal, esqueça os pacotes do tipo “50 cidades em dois dias”, pois não valem a pena. Lisboa, por si só, merece no mínimo 3 dias da sua viagem, e ainda assim você não irá conhecer nem metade dos destinos imperdíveis dessa cidade tão especial.

Para a hospedagem, recomendamos os hotéis que fiquem na Avenida da Liberdade e seus arredores, principal via de Lisboa, devido à proximidade das estações de metrô. A cidade é inteiramente coberta pelas linhas de metrô, tornando muito fácil a vida dos turistas. Há um cartão vendido nas estações de metrô, o Sete Colinas, que permite acesso a todos os meios de transporte da cidade durante 1 dia inteiro (metrô, ônibus, trem e bonde). Dá para conhecer diversos pontos turísticos da cidade gastando apenas 1 passagem por dia. Ver o texto completo »


Divã da Mona


Autor: Phoebe ~ 20 de setembro de 2008. Categorias: divã da mona.

Thiago: quando a mulher pede um tempo, é porque está se preparando pra terminar ou realmente quer avaliar a situação e decidir se vale ou não a pena continuar?

Na verdade, quando a mulher pede um tempo, ela pode estar apenas ganhando mais horas para tentar encontrar o seu príncipe encantado, mantendo o sapo em banho-maria. Depois de alguns dias (semanas? meses?) de busca intensiva, caso a mulher não encontre o seu príncipe, acaba voltando para o sapo. Exatamente como fazem os homens… Ou vocês pensam que nós somos bobas?! :)

Thiago: quais são os assuntos que geralmente rolam qdo mulheres vão ao
banheiro juntas após deixarem, momentaneamente, uma roda de amigos mista?

Se forem mulheres solteiras à caça, provavelmente irão comentar sobre os homens que atraíram sua atenção. Se houver uma mala sem alça no grupo, é provável que aproveitem para desabafar sobre as chatices da noite. O resto são segredos femininos que precisam ser mantidos a sete chaves, e não seremos nós que iremos trair o movimento!

Ronald: Porque as mulheres choram por bobagens?

Pelo mesmo motivo pelo qual os homens paralisam em frente à TV durante uma partida de futebol!

Tem uma dúvida sobre o universo feminino e quer tirá-la com as Monalisas de Pijamas? Escreva para monacast@monalisadepijamas.com.br!


Mas se não tê-los, como sabê-los?


Autor: Phoebe ~ 17 de setembro de 2008. Categorias: Sem categoria.

Eu sempre fui do tipo de pessoa que enjoa das coisas com facilidade. Aquela boneca linda, presente do Papai Noel, era logo deixada de lado após alguns meses de brincadeiras diárias. Na fase áurea da minha paixão pelo MSN, chegava a conversar com dez janelinhas pipocantes ao mesmo tempo, até que, do dia para a noite, enjoei e hoje chego a passar meses sem conectá-lo. O Orkut também já roubou de mim uma fase intensa de “amor febril”, quando eu passava horas nas minhas comunidades preferidas, respondendo a todos os tópicos, até mesmo aqueles considerados inúteis, dignos de serem respondidos com uma receita de bolo (sou adepta do lema “Receitas em tópicos inúteis”). Mas isso passou também e hoje eu mal consigo retribuir os recados que enviam para mim.

Sendo assim, um dos meus piores pesadelos era imaginar que eu nunca poderia ser mãe, pois certamente acabaria enjoando dos meus filhos do dia para a noite, assim como enjoava das minhas bonecas. “E quando eu não quiser mais brincar de ser mãe, o que farei com a criança? Não dá para simplesmente guardá-la dentro do armário”!

Mas, por sorte, não é assim que funcionam as coisas. Ter um filho é como viver eternamente em um parque de diversões infinito, em que você sempre encontra algo novo para se distrair e continuar brincando sem o menor perigo de enjoar daquilo tudo.

Se me perguntassem hoje qual o grande barato de ter filhos, eu teria uma resposta na ponta da língua: porque, a cada filho, você ganha um novo par de olhos para enxergar o mundo sob perspectivas diferentes das suas, ao mesmo tempo em que ganha um mini-espelho para enxergar a si próprio – afinal, as crianças nada mais são do que o espelho dos seus pais, seja isso bom ou ruim.

Hoje eu tenho uma boneca que tira fotos de verdade, ajoelhando-se no chão para capturar a melhor imagem, fazendo suas próprias composições de fotos (“agora você fica do lado do vovô”, “agora vira o rosto assim, mamãe!”), em um retrato fiel daquilo que eu sou e faço. A minha boneca-espelho está apenas reproduzindo a minha mania de brincar de fotógrafa amadora.

E quem seria louco de enjoar dessa maravilha? ;)

Beijos da Phoebe!

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Já votaram no Monacast?


Meus bons amigos, onde estão?


Autor: Phoebe ~ 10 de setembro de 2008. Categorias: Sem categoria.

Se tem uma coisa que eu não sei fazer nessa vida é cultivar minhas amizades. Para eu conquistar novos amigos basta um piscar de olhos e puft! Ser uma pessoa expansiva e sorridente faz com que você atraia a simpatia até da tia da prima do filho do porteiro, o que, convenhamos, é uma boa qualidade.

Mas a partir do momento em que você é como eu, que simplesmente não sabe cultivar suas amizades, isso acaba se tornando uma baita dor-de-cabeça, pois nem todo mundo entende que o fato de você não telefonar toda semana não quer dizer que você não goste da pessoa.

Eu tenho amigas que me telefonam sempre para perguntar como eu estou. Uma amiga do trabalho costuma telefonar à noite para saber se melhorei daquela dorzinha chata ou se já estou menos chateada com algum problema corriqueiro que aconteceu durante o dia. E eu realmente invejo essa capacidade dela de demonstrar atenção sempre, de cuidar da amizade como se cuida de uma plantinha.

Eu não sou assim. Eu não telefono para os meus amigos – aliás, devo ser uma das poucas mulheres da face da Terra que não gostam de falar ao telefone. Eu não envio e-mails semanais nem deixo recadinhos do tipo “Bom final de semana!!!!!!!!!” nos scrapbooks do Orkut. Sou capaz de ficar meses sem dar sinal de vida, embora ame meus amigos até o último fio de cabelo.

O que complica a minha vida é que eles dificilmente saberão o quanto eu gosto deles, por pensarem ser descaso a minha ausência.

Mas aqui e ali, nos meus ímpetos de saudade arrebatadora, quando os procuro e deixo registradas minhas demonstrações de carinho, eles poderão saber o quanto são importantes para mim e o quanto eu os amo.

Como disse certa vez uma das minhas melhores amigas, minha única madrinha de casamento, “O bom da nossa amizade é que não há cobranças. Podemos passar meses ou anos sem nos falar, mas sempre que nos encontramos, é como se não tivesse transcorrido um único dia sequer”.

Mas hoje acordei como o Frejat. “Meus bons amigos, onde estão? Notícias de todos quero saber”!

Phoebe





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