Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: animais


Mãe de cachorro


Autor: Rachel Barbosa ~ 6 de fevereiro de 2010. Categorias: animais.

Sempre que me perguntam se tenho filhos, respondo: “só os de 4 patas”. Como diz a Ana Corina, sempre me senti mãe de cachorro.

Ultimamente tenho pensado bastante nisso. Já contei que minha família aumentou com a chegada da Geometria (Ge para os íntimos). Dia 5 de fevereiro ela completou 3 meses de idade e 1 mês aqui em casa. Ela ainda é um bebê, e bebês não são muito diferentes, seja lá qual for a espécie.

Ge ainda não aprendeu a “usar o banheiro” dos cães. Como acontece com bebês humanos, precisamos ensinar. E ter paciência para limpar o chão várias vezes ao dia enquanto ela não aprende.

Ela gosta de brincar. Se puder, brinca por horas seguidas até ser vencida pelo sono. Qualquer coisa vira brinquedo (até meu cabelo). Mas ela pode danificar alguns desses “brinquedos” ou se machucar com eles. Bebês humanos não têm noção do perigo e fazem coisas como enfiar o dedo na tomada. Bebês caninos também não, e podem morder e puxar a alça de uma mochila até derrubá-la sobre si mesmos. Não dá pra não ficar bravo quando o “brinquedo” que o bebê canino estraga é um caro sapato de couro, mas ainda assim é preciso ter paciência e não descontar a raiva no bichinho. Calma, não foi a Ge que fez isso, foi meu outro schnauzer, o Bruno, quando era filhote.

Crianças humanas precisam ser educadas, precisam aprender quais são seus limites. Crianças caninas também. A mãe tem que ensinar o que é “não”, o que pode e o que não pode ser feito. Mas assim como as crianças humanas, as caninas resistem aos limites, desafiam, testam.

Algumas pessoas encaram bem essa fase, outras têm dificuldade. Hoje, depois que a Ge “foi ao banheiro” bem no meio do escritório do meu marido, ele reclamou e eu argumentei que o errado era ele, por não levá-la ao tapete higiênico quando chegamos do pet shop. Achei muita graça do que ele respondeu: “isso é muito difícil, eu não estou preparado”. Essa frase poderia perfeitamente ser dita por um pai que não dorme porque o bebê novinho chora a noite toda.

Quem resolve engravidar e ter um filho, sabe que além das alegrias, enfrentará momentos difíceis. Quem resolve ter um bicho, nem sempre tem essa consciência. Apesar dos momentos ruins, as pessoas não dão seus filhos (claro que existem exceções), mas muitos se cansam após alguns meses e dão, ou mesmo largam na rua, os filhos caninos.

O que sei é que nenhum xixi no chão, nenhum sapato estragado consegue ser mais importante do que os momentos de brincadeira com o filhote, do que a alegria dele ao acordar e nos ver de novo, do que presenciar o prazer daquela criaturinha ao aprender coisas novas.

Rachel Barbosa
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Educação canina


Autor: Rachel Barbosa ~ 17 de janeiro de 2010. Categorias: animais.

No último post contei que estou com uma cadelinha nova em casa, a Ge. Será a terceira que crio. Não estou contabilizando os cães dos meus pais com os quais convivi, mas que não tive influência na criação. Na realidade, quando ganhei o Galileu não sabia nada sobre educar um cachorro. Aprendi com livros e com o adestrador. Quando comprei o Bruno já sabia alguma coisa, mas como ele é um cão difícil, fui obrigada a aprender muito mais. Apesar das pesquisas, Galileu e Bruno foram criados na base da tentativa e erro. Com a Ge, estou tentando fazer diferente. Pretendo educá-la da forma correta desde o início.

Não existe uma fórmula perfeita para educar um cão. Na verdade, muitas coisas precisam ser resolvidas à medida que acontecem, porque dependem das características de cada animal. No entanto, algumas condutas servem para todos os donos e todos os cães.

Nós, humanos, tendemos a ser permissivos demais com seres pequenos e fofinhos, entre eles os cachorros. Concordo que é difícil chamar a atenção de uma coisinha peluda, com apenas dois meses de vida, mas é necessário. Se não estabelecemos as bases do relacionamento desde o princípio, fica muito mais difícil depois. Passei uns dias convivendo com a Ge e a mãe canina dela, e observei que a mesma mãe que é capaz de atacar ferozmente outro cão que se aproxima da ninhada, também é capaz de dar umas mordidinhas para disciplinar quando os filhotes a aborrecem. E a ninhada não tinha nem dois meses completos ainda!

Os cães são capazes de entender algumas palavras e “não” é uma das primeiras que o filhote deve aprender, depois do nome dele. No entanto, disciplinar utilizando a linguagem que o pequeno entende naturalmente é mais eficiente. Tive uma experiência interessante com a Ge, em que comprovei isso. Ela mordeu minha mão quando estávamos brincando e imediatamente “mordi” o focinho dela de volta, sem usar os dentes, pra não machucar. Morder o focinho é uma das formas de disciplinar que as mães caninas utilizam. Ela entendeu o recado e tentou lamber minha boca, gesto que diz em linguagem canina “tá bom, você manda”.

Cachorrinhos já vêm com várias “programações” inseridas pela Mãe Natureza, como por exemplo, dar um latido característico, alto, quando estão em perigo, para que a mãe ouça e venha salvá-los. A Ge também demonstrou isso na prática. Meu schnauzer Bruno está com ciúmes dela e já a atacou duas ou três vezes. Em um dos ataques ele não a alcançou por estar no meu colo e não a machucou, ainda assim ela deu o latido característico. Quando substituímos a mãe canina, as obrigações nos são transmitidas, então devemos atender ao chamado e salvar o bichinho. Mas como somos humanos, não nos contentamos em fazer apenas isso. Nossa tendência natural depois de salvar um filhotinho é pegá-lo no colo e dizer “ah, coitadinho”, e aí passamos uma mensagem errada, de que aquele ser que o atacou é muito perigoso e deve ser temido. Se dois cães vivem no mesmo lugar e um acredita que o outro é muito perigoso, jamais poderão conviver harmoniosamente.

Portanto, se você tem um filhote ou pretende ter, procure utilizar as “programações” da Natureza a seu favor. Quer umas dicas pra fazer isso? Aguarde o próximo post!

Rachel Barbosa
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Os Gatos Possuídos


Autor: Mafalda ~ 12 de janeiro de 2010. Categorias: animais.

Vídeo do site Today`s Big Thing

O que será que deram para os bichanos?


Bebê em casa


Autor: Rachel Barbosa ~ 11 de janeiro de 2010. Categorias: animais.

Não estava planejando um bebê agora, mas aconteceu.

Peguei vocês! Não estou grávida. Falo de um bebê schnauzer de 2 meses de idade.

Meu marido trouxe da viagem de férias uma filhote de schnauzer para dar de presente a um amigo que dizia querer um. Quando soube que ganharia, achou que não era o momento certo e recusou o presente. Meu marido relutou em ficar com ela porque já temos 3 animais em casa, mas acabou se apaixonando por aquelas barbichas espetadas.


minha barbuda é a da esquerda

Certamente vocês estão curiosos para saber o nome. Isso é um capítulo à parte. Como a cadela é do meu marido, ele escolheu. Por enquanto a pequena se chama Geometria. Ele é professor de matemática e, mesmo com todo mundo dizendo que isso não é nome, ele diz que assim ela se chamará. Se ele não mudar de idéia até domingo, na segunda-feira o criador irá registrar a bichinha com esse nome mesmo do kennel clube. Claro que se ficar Geometria, irei chamá-la de Ge.

Fato é que desde sábado à noite, quando chegamos de viagem com a nossa caçula, estou revivendo a experiência de ter um filhote em casa. Confesso que tinha esquecido da parte ruim, afinal meu último filhote já está com 4 anos de idade. No sábado foram duas horas de viagem de carro de Imbé até Porto Alegre, depois mais 2 horas de avião de volta ao Rio. Cheguei em casa hiper cansada, mas ainda precisei acomodar a filhota, improvisar jantar pra ela, me preocupar se iria fazer xixi e cocô pois já estava há horas sem fazer, e lidar com a crise de ciúmes do Bruno, o schnauzer mais velho. Depois disso tudo, ainda enfrentei uma noite mal dormida com a pequena chorando. Ela pertence ao meu marido, mas claro que o sono dele não foi nem um pouco perturbado pelo choro, embora ela estivesse bem ao lado dele. Pela manhã eu tinha uma tonelada de roupa suja pra lavar e improvisei um cercadinho pra bebê na cozinha. Mesmo perto de mim, a barbuda chorou, gritou, latiu, fez pirraça jogando a ração no chão. Ela queria liberdade, mas não poderia deixá-la solta correndo o risco de levar uns catiripapos do enciumado Bruno. Mais tarde no mesmo dia, isso realmente aconteceu, mas ela não se machucou e ele foi devidamente repreendido. O cocô só veio à noite, quando eu já estava pensando em ligar para o veterinário para pedir remédio para prisão de ventre. Tudo isso me deu um certo desespero, mas não me deixei abater. Afinal, não sou “marinheira de primeira viagem”.

Na segunda-feira eu já tinha a situação sob controle. Havia comprado ração de filhote e Bruno já estava mais tolerante, pois iniciei um trabalho de associação positiva para ele aceitar a barbuda. Hoje sei muito mais sobre cachorro do que sabia quando Galileu e Bruno eram bebês, por isso estou evitando cometer os mesmos erros. A pequena também está ajudando bastante. Já não faz mais as necessidades dentro da caixa de transporte em que dorme e na última noite troquei o tapete higiênico por uma manta de flanela. Pela manhã coloco a bichinha sobre o tapete higiênico dos cães maiores e ela já está fazendo xixi sobre ele. Uma hora tive que rir sozinha ao vê-la passar pelo tapete e depois voltar correndo quando deu vontade de fazer o “número 2”.

Passei meus últimos dias de férias limpando xixis do chão, mas não me aborreci porque sei que isso vai acabar logo. A infância de um bebê canino passa rápido demais. Como agora tenho consciência disso, não quero perder nada!

Rachel Barbosa

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Hotel bom pra cachorro


Autor: Rachel Barbosa ~ 27 de dezembro de 2009. Categorias: animais.

Já disse aqui que levar seu pet na viagem de férias é uma boa. Mas se o lugar para onde você irá não aceita animais, existem excelentes opções de hospedagens específicas para os peludos. Tem umas que até você terá vontade de se hospedar!

Para humanos existem hotéis simples e hotéis luxuosos, caros e baratos, com jeitinho de casa e com jeitão profissional. Hospedagens para pets são exatamente da mesma forma. Algumas impressionam pelo espaço livre, outras pelas instalações, outras pelos recursos tecnológicos, outras pelo cuidado dedicado ao bicho. Mostrarei algumas opções a seguir, mas quero deixar bem claro que só conheço pessoalmente uma delas e o conheço o proprietário de outra. As demais, encontrei pelo Google.

Canil City Dog

No Canil City Dog, no Rio de Janeiro, onde meus cães fazem agility, o ponto forte é o espaço livre. Cães grandes ficam nos canis, cães pequenos e tranquilos ficam dentro de casa. Os peludos que não brigam ficam soltos o maior tempo possível. Os que brigam são soltos em intervalos regulares. É uma delícia quando chego lá para treinar e vejo aquela cachorrada solta brincando e correndo! Vale dizer que a City Dog hospeda cães bravos, que alguns canis recusam. Contato: 21 22298936 http://www.canilcitydog.com.br.

Um estilo diferente de hospedagem no Rio é o Hotelzinho Nosso Lar, em que apenas 5 cães são aceitos de cada vez, porque não ficam em canis, ficam soltos durante todo o dia. No site é informado que as reservas devem ser feitas com antecedência, devido ao pequeno número de animais aceito por vez. Contato: 21 24576384 http://hotelhospedagemparacaesrj.com.br.

Canil Bruno Tauz

Uma das hospedagens mais famosas no Rio é o Canil Bruno Tauz. Numa área de 5.200m², o peludo não apenas fica hospedado, como ainda toma banho de piscina. É possível escolher pacotes em que o dog também pode emagrecer ou ganhar peso, fazer esteira, fisioterapia, hidroterapia ou resolver traumas como medo de altura ou timidez. Contato: 21 34167674 http://www.brunotausz.com.br.

São Paulo é lider no mercado pet, com a hotelaria não poderia ser diferente. As hospedagens mais chiques ficam por lá, como o Resort Sunset. Não, não é um hotel pra gente, é pra cachorro mesmo. Numa área de 7.000m² os cães ficam separados por tamanho: pequenos e médios/grandes. Os pequenos têm à disposição uma brinquedoteca, gramado de 1.500m² e quadra de 50m² apenas para os cães de pelos longos. Os médios e grandes ficam em dormitórios com 12m². Contato: 15 33498263 http://www.sunsetresort.com.br.

Casa da Dogwalker

Também em São Paulo, a Casa da Dogwalker não mantém os peludos em canis. Possui brinquedos para recreação e área de descanso com muitas almofadas. Um diferencial oferecido é a webcam ao vivo, que permite ao dono ver pela Internet seu peludo brincando. Contato: 11 50940541 http://www.dogwalker.com.br.

A Dog World, onde nunca estive, mas conheço o proprietário, oferece amplo espaço, além de canis cobertos e área com árvores e um lago. Os cães hospedados podem fazer aulas de agility e obediência. Foi escolhida pela Revista Época como Hotel do Ano. A Dog World ainda possui um diferencial: o gatil. São poucas as opções para hospedagem de felinos no Brasil. Contato: 11 42431054 http://www.bordercollie.com.br.

Outra opção para gatos é o Auqmia Pet Shop, também em São Paulo, na qual os felinos são mantidos em espaços individuais, não em gaiolas. Contato: 11 30622054 http://www.hotelzinho.net.

Também existem pessoas que hospedam alguns cães em sua própria casa. Uma amiga minha, quando era tosadora, hospedava clientes, que passavam o dia junto com as cadelas dela.

Seja qual for a sua preferência, alguns cuidados devem ser tomados. Visite pessoalmente o local em que pretende deixar o pet. Na visita, observe as condições de higiene e se as pessoas que estão lidando com os hóspedes os tratam de modo carinhoso (cuidado para não confundir firmeza com mau trato). Prefira as hospedagens que permitem levar a ração que o bicho está acostumado. Avalie a relação custo/benefício. Nem sempre o hotelzinho mais caro é o que cuidará melhor do seu querido. Antes de deixar o pet, verifique se todas as vacinas estão em dia e aplique um anti-pulgas. Não esqueça de informar números de telefone em que você poderá ser facilmente localizado, bem como o telefone do veterinário que acompanha o seu peludo. Informe ao hotel qualquer condição especial de saúde e entregue os medicamentos que seu patuto faz uso regular, com os horários anotados. Leve a caminha dele e uma camiseta usada por você. O cheirinho de casa ajudará a diminuir a saudade. Quando for buscá-lo de volta, dê um comprimido de Capstar no canil mesmo, assim nenhuma eventual pulga chegará viva à sua casa.

Escolha bem e dê umas boas férias ao seu pet.

Rachel Barbosa
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Natal animal


Autor: Rachel Barbosa ~ 21 de dezembro de 2009. Categorias: animais.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, Natal e animais não são coisas incompatíveis. Os meus bichos adoram, porque para eles significa diversão o mês todo.

Isso começou aqui em casa há tempos, quando Annita era filhote. Eu era solteira e morava com minha avó. Nós tínhamos uma pequena árvore de Natal, que ficava sobre o console da sala. Na época as bolinhas ainda eram daquele vidro fino e muito brilhante. Quando a gata viu uma bola de Natal pela primeira vez, ficou maravilhada com aquela coisinha cintilante balançando. Ela passava o mês de dezembro subindo no console para arrancar bolinhas da árvore. Tirava uma e jogava futebol com ela pela sala até quebrar. Aí subia, tirava outra e começava tudo de novo!

Fiquei aliviada quando surgiram no mercado uma bolas de isopor revestidas com um fio encerado. Achei que meus problemas com bolas de Natal haviam terminado, já que elas não quebrariam, mas estava enganada. A gata continuou tirando as bolas, só que passou a estragá-las desfiando. O fio que revestia o isopor se prendia nas unhas e a bola desfiava toda.

Depois que casei e mudei, resolvi matar a vontade de ter um pinheirinho enorme. Comprei um com 2 metros de altura! Decorei com capricho, enfeites e lâmpadas, e fiquei toda orgulhosa da minha obra. Dias depois a árvore caiu. Defeito de fabricação? Pendurei coisas demais? Não. Annita escalou a árvore, que tombou com o peso da gata! Comprei sacos de terra para colocar sobre os pés para mantê-la firme e coloquei uma saia de árvore por cima para esconder. A bichana não derrubou mais o pinheirinho, mas descobriu que mordiscar as lâmpadas que ficavam na parte baixa era muito gostoso. Vai entender!

Aí chegou o Galileu. No primeiro Natal ele tinha apenas 5 meses e pesava uns 2kg. Dias depois de armar o pinheirinho de 2 metros de altura, entro na sala e encontro aquela bolinha de pelos mordendo a saia da árvore e arrastando pela sala aquela coisa muito maior e mais pesada que ele. Cachorro doido! Como a árvore ficava num canto, consegui deixá-la a salvo instalando um portãozinho pra cachorro.

No Natal seguinte havia o Bruno. Esse nunca ligou para o pinheirinho, mas destruir as embalagens dos presentes colocados sob a árvore era uma das diversões favoritas dele.

Hoje eles deixaram de ser filhotes e se tornaram menos destrutivos e mais comportados, por isso posso montar o pinheirinho sem ter que protege-lo com o portãozinho, mas ainda assim, às vezes flagro Bruno mordiscando uma embalagem de presente. Annita, mesmo já sendo uma gata idosa, volta a ser criança no dia em que tiro do armário as caixas com a decoração de Natal. Entra e sai das caixas vazias como se fossem brinquedos. Os cães ficam por perto durante toda a montagem e se eu der mole com os enfeites, pegam alguns pra brincar.

A noite de Natal também é uma festa pra eles. Só não participam da ceia, mas ficam com a gente durante todo o tempo e ganham presentes. O mais engraçado é ver a expectativa que ficam, aguardando que alguém pegue um embrulho sob a árvore e anuncie que é para Galileu ou Bruno. Quando um humano está abrindo um presente, ficam interessados, mas não tocam. Quando o presente é deles, saltam ansiosamente no embrulho, parecem crianças! Às vezes os deixamos tentar abrir o papel, às vezes desembrulhamos para eles.

Feliz Natal!

Rachel Barbosa
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Artesanato pra cachorro


Autor: Rachel Barbosa ~ 6 de dezembro de 2009. Categorias: animais.

Natal chegando, época de decorar a casa, de comprar presentes e lembranças. Você sabia que seu peludo pode te ajudar nisso?

Todos os anos faço alguma coisinha pra dar de presente aos amigos, sempre com meus pets envolvidos. Alguns amigos já ficam aguardando com ansiedade para saber o que será. Vou dar algumas idéias, sinta-se à vontade para copiar.

Se você for uma desenhista talentosa, como a Mafalda, pode fazer uma versão cartoon do seu bichinho. Se não for, as fotos estão aí pra isso mesmo. Cada ano faço uma foto natalina diferente dos peludos aqui de casa. É com elas que crio os presentes.


utilizando a árvore de Natal como fundo

Aproveite a sua decoração de Natal como fundo para a foto. Você também pode usar uma parede branca como fundo e colocar cores no modelo canino/felino. Ou ainda pendurar uma bela toalha de Natal no encosto de uma cadeira. O importante é que exista contraste entre a cor do peludo e a cor do fundo.


teste com luz natural, a janela está bem próxima, à esquerda

A luz é determinante para o sucesso da foto. A melhor iluminação é sempre a natural indireta, ou seja, luz do dia, mas não sol direto. Aproveite uma manhã ensolarada para montar o cenário da foto perto da janela. Se estiver batendo sol direto no vidro, não feche as cortinas. Forre o vidro com papel manteiga. A luz fica maravilhosa assim! Se não puder aproveitar a luz natural, utilize a artificial, mas também de forma indireta, ou seja, não use o flash da câmera, a não ser que você tenha uma SLR (câmera profissional) com flash externo que possa ser usado rebatido. Coloque ao lado do modelo um abajur ou spot com uma lâmpada bem forte, 100W ou mais, e desligue o flash da câmera.

Enfeite o seu modelo de quatro patas com o que ele permitir: um gorrinho de Papai Noel, uma roupinha da Natal, uma bandana vermelha. O importante é que ele esteja confortável com o adereço. Se não estiver confortável nem com uma discreta bandana, deixe-o sem nada.


gorro vermelho usado como adereço e cenário composto com um Noel de pelúcia

O cenário ainda pode ser composto com um bichinho de pelúcia ao lado do bichinho de verdade, ou com um enfeite de Natal.

Faça a foto em close. A idéia é que só o pet e o cenário montado fiquem no enquadramento. Antes de fazer a foto, examine as bordas da imagem no visor da câmera pra ter certeza que os pés do seu filho não estão aparecendo, que a porta do banheiro não está no canto do quadro, etc. Se seu bichinho for um labrador grandão, faça a foto apenas do rosto dele.

Para trabalhar com modelos de 4 patas é preciso paciência e jogo de cintura. Espere que o pet se acalme e se acostume com o cenário. Permita que cheire a decoração ou brinque com os enfeites. Só faça a foto quando ele estiver relaxado e agindo de modo natural.

Não faça apenas uma, mas várias fotos, para poder escolher a melhor. Não utilize resolução baixa na câmera, ou a foto não poderá ser impressa adequadamente. No mínimo, 3 megapixels.

Descarregue as fotos no computador e escolha a que ficou melhor. Aí é só resolver o que fará com ela.

Existem várias lojas de material fotográfico que nessa época do ano fazem produtos com a sua foto: calendários, canecas, mouse pads, cartões. Camisetas também são uma excelente opção. Todos os shoppings têm lojas que imprimem sua foto em camisetas de malha.

Se você for do tipo habilidosa para trabalhos manuais, pode optar por presentes que, além da foto do seu patudo, terão o seu toque pessoal: cartões feitos à mão, scrapbooks, bolas para decorar a árvore de Natal, etc.

No ano passado comprei porta-guardanapos de MDF, tingi e decorei com a foto cortada no tamanho certo, transformando-os em caixas para colocar contas ou correspondência. Quem ganhou, adorou!

Rachel Barbosa
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Sua dose de Fofura do dia


Autor: Mafalda ~ 2 de dezembro de 2009. Categorias: animais.

A Lia do Just Lia “retwittou” este vídeo estes dias no twitter! Quem não fica derretido com uma coisa fofa dessas?!

Para começar o dia com uma boa dose de Fofura e cute-cute! OOoowwwwnn!!

Beijos,
Mafalda


Férias com 4 patas


Autor: Rachel Barbosa ~ 29 de novembro de 2009. Categorias: animais.

As férias estão se aproximando e as famílias começam a programar as viagens. Na hora de decidir o que fazer com o pet, quase todo mundo opta por deixá-lo em um hotelzinho para animais.

A idéia é boa, mas levar o mascote com a família também é uma excelente alternativa.

A primeira vez que viajei com um acompanhante de quatro patas foi por falta de outra alternativa. Quando morava com a minha avó, Annita, minha gata, ficava com ela. Nas primeiras férias depois que minha avó foi morar com minha mãe, levei Annita comigo. Ela não está acostumada a andar na rua, por isso ficou na pousada durante todo o período e adorou, porque não ouviu fogos estourando na noite de 31 de dezembro.

Nas férias seguintes, além da Annita, havia o Galileu, meu poodle. Esse não quis saber de pousada. Ficou o tempo todo com a gente, fez todos os passeios e ainda assistiu a queima de fogos na virada do ano.

No outro ano a família havia crescido de novo e lá fomos nós com Annita, Galileu e Bruno. Decidimos alugar uma casa porque achamos que nenhuma pousada aceitaria tantos animais. As moças da pousada em que nos hospedamos no ano anterior ficaram chateadas porque não fomos para lá com a bicharada! Galileu e Bruno passearam de barco, visitaram um museu e uma galeria de arte, foram à praia, e no Reveillon, Bruno ficou morrendo de medo do grupo hare krishna que passou dançando e cantando pela cidade rsrs

Nas férias seguintes Galileu e Bruno ainda fizeram amigas. Na pousada que ficamos hospedados havia um casal com duas schnauzers. Toda manhã, após o café, os quatro corriam soltos, brincando no gramado do hotel. Eles amaram!

Esse ano vamos inovar. Passaremos férias no Rio Grande do Sul. Pensamos em ir de carro, mas optamos pelo avião para ganhar tempo. Bruno vai visitar a família canina e os padrinhos. Ele veio do canil de um casal de amigos em Porto Alegre. Esses amigos vão nos hospedar. Também passaremos 4 dias na Serra Gaúcha e a virada do ano em Imbé, no litoral. Os cães viajarão no porão do avião, Annita irá na cabine conosco. Sei que eles se assustarão um pouco, mas como estão acostumados com caixa de transporte e com lugares e situações diferentes, não será nada demais. Tenho certeza que o passeio compensará a dificuldade.

Viajar com acompanhantes de quatro patas não é complicado, apenas exige um planejamento específico. Alguns roteiros são mais apropriados para animais do que outros. O hotel precisa ser consultado com antecedência sobre a aceitação de animais. Viajar com gatos é até mais simples que viajar com cães. Gatos são, em geral, mais silenciosos, e não costumam sair do quarto. Quando ficamos em pousadas, tomo o cuidado de deixar Annita presa na caixa de transporte pela manhã, quando a camareira entra para arrumar. Ela poderia se assustar e correr pela porta aberta quando visse a camareira. Na hora do almoço volto ao quarto, fecho a janela e deixo Annita solta, com água, comida e caixa de areia.

Notei que cidades turísticas impõem menos limitações à entrada de cães em restaurantes e locais de passeios. A idéia é simples: se o turista com cachorro for barrado, deixará de gerar receita para o estabelecimento. Nunca fui à Europa, mas sei que lá a aceitação de animais é muito grande. Já vi em documentários que alguns hotéis não apenas permitem cães como ainda os mimam, com cardápio próprio, caminhas aquecidas, água mineral.

Se gostou da idéia de viajar com seu peludo, dê uma olhada na série de posts que estou publicando no http://rachelbarbosa.com.br. Neles faço um passo-a-passo de como deve ser feito o planejamento.

Boa viagem!

Rachel Barbosa


Toy Story 3 – Cenas Inéditas!


Autor: Mafalda ~ 20 de novembro de 2009. Categorias: animais, Cantinho das Monas.

Cenas Inéditas do Toy Story 3, nunca antes vistas na “”televisão brasileira”"!!!! :D

Participação Especial de Nemo.





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