Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: animais


Susto


Autor: Rachel Barbosa ~ 16 de novembro de 2009. Categorias: animais.

Minha casa parece um hospital veterinário. Primeiro foi uma luta que durou semanas pra curar o Galileu de uma nefrite. Ultimamente, minha gata Annita me pregou umas peças.

Annita

Cheguei em casa por volta de 23 horas numa 6ª feira, há umas duas semanas, e encontrei sangue nas cadeiras da sala. Levei um tremendo susto e comecei a procurar a origem, quando vi que minha gata estava com o traseiro sujo. Corri para o veterinário apenas para descobrir que o problema era prisão de ventre. Sim, prisão de ventre, e por consequencia hemorróida.

Aí no domingo passado, quando fazia um calor do Saara, Annita veio andando da cozinha, tentou subir em uma das cadeiras da sala e não conseguiu. Foi caminhando de volta quando cambaleou e caiu. Corri apavorada, chamei meu marido pra ajudar, afastei os cães, que se aproximaram curiosos. Sem saber o que fazer, liguei para o celular do veterinário, que estava fora de área. Meu marido, mais calmo, sugeriu que poderia ser efeito do calor, mas eu já estava certa que minha gata de 16 anos estava à beira da morte. Coloquei-a na poltrona da sala e aos poucos ela foi melhorando, até que levantou e foi comer.

Não convencida de que ela estava bem, no dia seguinte fomos para a clínica. O veterinário examinou, apertou, apalpou. No final disse que ela está ótima, que nem parece ter a idade que tem, mas que faria um exame de sangue para ter certeza. No dia seguinte, adivinhem qual foi o resultado? Exames todos normais. O diagnóstico? O calor causou o mau estar.

Essa bicha vai é me matar de susto uma hora dessas!

Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br


Monalisa de Pijamas ganhou uma Mascote


Autor: Mafalda ~ 8 de novembro de 2009. Categorias: animais.

Uma das vantagens de se fazer um blog é trocar informações com um público fiel que acompanha nosso trabalho. Algumas destas pessoas se tornaram fãs do Monalisa de Pijamas. Alguns se tornaram colaboradores, criando conteúdo para o blog. Outros enviaram desenhos, tiraram fotos conosco, nos chamaram para gravar em outros podcasts e até nos deram presentes. Alguns até pagaram mico para demonstrar seu amor ao blog :-) .

Mas nenhum presente nos trouxe tanto carinho e amor quanto a nossa nova mascote: a Lilica!

Sem dúvida foi o presente mais legal que já ganhei com o blog e podcast da Monalisa! E quem deu este presente foi o Emerson Lourenço e sua familia, de Rio Claro – São Paulo. Eles tem uma daschund (o famoso cão salsicha ) e um “vira-lata” , ambos muito bonitinhos e fofos e que deram uma cria de filhotes.

Nem eu e nem o Falcão Azul tivemos bichos de estimação quando crianças. O máximo que tive foi uma tartaruga. Falcão Azul não curtia cachorros. Mas nossa filha de 7 anos estava já há muito tempo pedindo um cãozinho. Ela sempre foi fascinada por cães e ficava doida quando encontrava algum.

Para enrolá-la falei pra ela rezar para São Francisco dar um jeito nisso. Se o Santo quisesse, ele daria um cãozinho pra ela. Assim eu ganharia um pouco mais de tempo. E não é que no dia 04 de outubro – dia de São Francisco, o Emerson coloca a foto de um dos cães da ninhada no twitter, bem na minha cara?!

Eu já estava pesquisando raças, conversando com criadores e também procurando mais informações sobre adoção de cães afim de fazer uma boa ação. Mas ainda estava meio relutante com a idéia de ter um filhote em casa.

Conversei com o Emerson, e todos os cães da ninhada já tinham dono, menos a pretinha: a Lilica.

Fomos então buscá-la, e fomos recebidos com muito carinho, atenção e um belo almoço preparado pela Dona Alzira e Seu Roque, pais do Emerson.

Também conhecemos a Aline, namorado do Emerson e ouvinte do Monacast. Ela é programadora e contou que nos conheceu porque os colegas programadores de trabalho ouviam e indicaram o Pocast da Monalisa de Pijamas para ela.

Aproveitamos também para encontrar o Wagner Brito, o @wag, do podcast da Radio Bla. Foi muito legal!!!
Veja a foto do encontro dos pocasters na Gelateria aqui no flicrk!

De volta pra casa, a Lilica tem dado um certo trabalho por conta dos cuidados iniciais e por ser filhote. Mas já é o xodó da casa. E ela adora o Falcão Azul! Adora ficar sentada no pé dele. rsrsrs. E ele também virou um dono muito amoroso da cachorrinha.

Também é muito bom ver a alegria e o sorriso das meninas com a Lilica.

Tem mais fotos da viagem e da Lilica no Flickr, para ver só clicar aqui!

Beijos,
Mafalda


Mãe de cachorro


Autor: Rachel Barbosa ~ 2 de novembro de 2009. Categorias: animais.

Quando me perguntam se tenho filhos, respondo: “só os de quatro patas”. Algumas pessoas sorriem apenas por educação, outras entendem bem do que estou falando. As pessoas que entendem são, assim como eu, mães (ou pais) de cachorro.

Nos últimos anos os animais domésticos adquiriram status de membros da família. Foi isso que levou ao surgimento desse tipo de mãe, a mãe de cachorro.

Semana passada estive em uma reunião com donos de uma importante empresa e gerentes de um grande banco. No meio da reunião, um dos gerentes comentou que precisaria passar em casa antes de viajar para pegar seu cachorro. Num instante todas aquelas pessoas importantes sacaram seus smartphones para mostrar, orgulhosas, as fotos dos seus cães. Todos mães e pais de cachorro.

Quem passou a integrar esse rol foi a Mafalda, nossa editora. Mãe de duas filhas humanas, neste final de semana ela passou a ser mãe também de uma filha canina. Ontem à noite ela contou no Twitter a primeira experiência de toda mãe de cachorro: o choro na primeira noite. Hoje ela esteve às voltas com outro problema típico: as primeiras pulgas. Logo estará se esforçando para ensinar a filhota a fazer xixi no lugar certo. Depois virão as destruições: sapatos estragados, pés de móveis mastigados.

Toda mãe de cachorro passa por isso, algumas mais tranquilamente, outras de modo mais conturbado, dependendo do filhote e do grau de experiência da mãe. Chega um ponto em que a gente acha que vai enlouquecer, quando já não aguenta mais limpar xixi do chão da sala, quando as mãos estão completamente machucadas pelas mordidas de brincadeira daqueles dentinhos fininhos.

Mas também tem horas em que a gente morre de rir das bobagens que o filhote faz, dos pulinhos que ele dá brincando com os bichinhos de pelúcia. Tem horas que não cabemos em nós mesmas de tanto orgulho quando vamos ao pet shop e nos entregam um filhote lindo e cheiroso.

Aí um dia, quando o filhote já completou 1 ano de idade, ou um pouco mais tarde, a gente se dá conta de que ele faz xixi e cocô sempre no lugar certo, de que parou de estragar coisas e que aprendeu que não deve mastigar as nossas mãos. Os dentinhos fininhos “de leite” se foram e no lugar estão uns belos dentões, e a boquinha não tem mais cheiro de leite. Nesse dia a gente se dá conta de que tudo passou muito rápido, sente saudade do bebê canino, e fica com vontade de ter outro e começar tudo de novo. Algumas mães resistem a esse impulso. Eu não resisti. Em julho de 2005 o Galileu completou 1 ano. Em agosto do mesmo ano o Bruno chegou =)

Para a próxima semana faço um convite à Mafalda para que partilhe com a gente as primeiras experiências como mãe de cachorro. Aproveito para dar os parabéns e desejar muitas felicidades para toda a família.

Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br


Meu cachorro me ensinou


Autor: Rachel Barbosa ~ 25 de outubro de 2009. Categorias: animais.

Ensinei muitas coisas ao meu cachorro. Ensinei a buscar, sentar, deitar, fingir de morto. Ensinei a dançar, dar a pata e encontrar o biscoito.

Meu cachorro me ensinou uma coisa mais importante que todas essas. Meu cachorro me ensinou a auto-superação.

Quando conheci o agility não tinha cachorro. Quando ganhei o Galileu, resolvi que nós praticaríamos o esporte. Não perguntei a ele se queria, se gostava, se tinha jeito para agility. O pior é que não tinha, mas só descobri isso muito mais tarde. Esse é um esporte que pode ser praticado por qualquer cão em bom estado de saúde, mas o cão que tem jeito para a coisa é aquele com nível de energia alto, com acentuado instinto de caça, e bastante ligado ao dono. Galileu não tinha nada disso. Era independente demais, incapaz de caçar qualquer coisa e com nível de energia médio. Foi aí que ele se revelou um verdadeiro campeão em auto-superação.

Há pouco tempo o adestrador dele disse que ensinar o Galileu a fazer agility foi como “tirar leite de pedra”. Ele era desatento, não se concentrava, não prestava atenção em mim, preferia brincar com qualquer cachorro do que treinar comigo. A única coisa que ele tinha de sobra era facilidade para entender o que devia fazer nos obstáculos. Bastava uma repetição para que houvesse entendido que devia saltar a vara, não passar por baixo ou pelo lado. Mas entender não significava que ele estava disposto a fazer.

Quando participamos da primeira competição, fiquei muito chateada por termos sido eliminados. O adestrador e os colegas de escola me deram os parabéns porque o Galileu não havia fugido de mim na pista. Na época achei que isso não era mérito algum. Hoje reconheço que foi uma grande coisa para aquele cão.

Após a primeira prova fomos eliminados em várias outras. Mas o Galileu nunca terminava uma pista chateado. Fosse qual fosse o resultado, ele comemorava saltando em mim. Graças a ele, não desisti, até que finalmente terminamos uma pista sem ser eliminados. Custei a acreditar que fosse verdade quando me disseram.

Nas competições seguintes ganhamos muitas medalhas e no final do campeonato Galileu foi Campeão Carioca na categoria Iniciantes. Quem viu o início do treinamento daquela bolinha de pelos desatenta não acreditaria que ele chegaria a Campeão Carioca.

Com a passagem para o Grau 1 surgiram novos problemas. Quando comecei a competir também com o Bruno, quis desistir de competir com o Galileu. Bruno é cheio de energia, determinado e obstinadamente focado em mim. Já na primeira prova ficou em segundo lugar. Quem me convenceu do contrário foi o adestrador, claro que minha imensa paixão pelo Galileu contribuiu também. Continuamos treinando. O treinamento nunca termina. Quando resolvemos uma dificuldade, surge outra.

Ultimamente nosso maior problema é o slalon, uma sequência de varas alinhadas pelas quais o cão deve passar fazendo um zig-zag. Se o cão erra a entrada ou alguma passagem no meio, deve voltar à primeira vara. O Galileu sempre errava a entrada, às vezes duas ou três vezes, e errava passagens no meio. Como tínhamos que refazer, acabávamos ultrapassando o tempo máximo da pista e sendo eliminados por tempo. Mudamos o treinamento e no último domingo, mal pude acreditar quando o vi entrar e sair do slalon sem cometer uma única falha!

Fiquei muito, mas muito orgulhosa do meu cão e achei que ele merecia esse reconhecimento público por me ensinar a não desistir, porque a gente sempre pode melhorar. Obrigada, Galileu.

Rachel Barbosa
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Os animais da minha infância


Autor: Rachel Barbosa ~ 12 de outubro de 2009. Categorias: animais.


Foto: bianca.salvadori

Minha avó contava que aos 2 anos fui mordida por um pincher. Qualquer criança ficaria traumatizada com um evento desses, aprenderia a não mexer com cachorros na rua, talvez até ficasse com um medo irracional de cães. Já o meu cérebro deletou essa memória e continuei fazendo festa em cada cão que encontrava, até que aos 8 anos fui mordida de novo. Dessa vez pelo pequinês de uma amiga da minha tia. Nem assim traumatizei e passei a infância implorando um cachorrinho à minha mãe. Ela não me deixava ter cachorro porque morávamos num apartamento muito pequeno, então eu tirava casquinha dos cães dos outros.

Durante toda a infância eu adorava visitar minha tia-avó Noêmia. Ela era boa pessoa, mas gostava mesmo de visitá-la por causa da Jeniffer, a pequinês que ela tinha. A Jeniffer era uma simpática bola de pelos que adorava ser acariciada, mesmo por crianças.

Meu pai sempre teve cães, mas como morava em casa, eram sempre cães de guarda. Ficavam presos no fundo do quintal durante o dia e eu não podia me aproximar. Apesar de sentir medo, não deixava de admirá-los à distância. Perdi o medo de cachorro grande quando conheci o dálmata da minha tia, o Love. Hoje sei que um dálmata nem é tão grande assim, mas quando fomos apresentados, ele colocou as patas nos meus ombros e me tacou uma lambida no meio da cara, achei aquele cão enorme!

Um dia um dos filhotes dos cães de guarda do meu pai foi levado para o sítio. Lá tive a chance de descobrir que cães de guarda não são tão assustadores quando te conhecem de perto. O Bumerangue, na verdade, era quase um banana. Só servia mesmo pra assustar pelos latidos grossos e fortes. Quem realmente fazia a segurança do sítio era a esposa dele, a Morgana. Era uma linda mestiça de pastor alemão com temperamento fantástico: amorosa com a família e agressiva com estranhos. O único defeito dela era o senso de humor. Sua brincadeira favorita era parar no meio da estrada, em frente à porteira do nosso sítio, e impedir que os visitantes que chegavam a pé continuassem o caminho até o sítio vizinho rsrs

O sítio do meu pai foi o lugar em que mais convivi com cachorros. Durante vários anos ele teve uma família de pequenos vira-latas, pai, mãe e filhotes. Um deles meu pai disse que era meu. Me diverti muito com aqueles cãezinhos.

Mas minha infância não foi alegrada apenas por cães e gatos. Eu adorava brincar com galinhas e patos do sítio. Tive um leitãozinho de estimação, que depois meu pai mandou matar pra comer. Claro que me recusei a comer o porquinho. Um amigo meu tinha uma vaca, que eu sempre visitava. Aprendi a montar a cavalo com meu pai, com quem também aprendi a admirar esse animais fantásticos. O pai de uma amiga criava porquinhos da índia e galinhas de raças exóticas.

Falando em galinhas, não posso deixar de mencionar os pintinhos que meu pai deu pra mim e pra minha irmã. Já havíamos ganho pintinhos antes, daqueles distribuídos em feirinhas de animais, que morrem dois ou três dias depois. Mas esses eram dois pintos saudáveis, nascidos no sítio, com boa saúde, que não apenas viveram mais de dois dias, como também se tornaram dois valentes frangotes. Detalhe: a gente ainda morava naquele apartamento pequeno e os frangos, com complexo de cães de guarda, bicavam as visitas. Minha mãe não tinha coragem de encarar os galinhos para prendê-los quando as visitas chegavam. Era eu quem enfrentava as feras. Até que a paciência da minha mãe acabou e os bichos voltaram para o sítio.

Devo ter sido uma criança bem difícil de aturar no quesito bichos. Além de ignorar os avisos para não me aproximar de cães e gatos desconhecidos (faço isso até hoje), armei alguns escândalos no meio da rua, tentando convencer minha mãe a me deixar levar um bicho pra casa. Fiz isso uma vez com um sapo que estava à venda numa casa de produtos religiosos. Se minha mãe houvesse concordado, teria salvo a vida de um sapo, que acabou sendo usado na macumba de alguém.

Tudo que consegui convencer minha mãe a levar pra casa foram uma tartaruga e peixinhos vendidos na feira. Os peixes morriam dias depois (só quando adulta descobri que aquários precisam de bombas para oxigenar a água). A tartaruga durou alguns anos, mas um dia a encontrei morta na varanda, deitada em uma poça de sangue. Tadinha.

Já era adolescente quando mudamos para um apartamento grande e minha mãe permitiu que meu tio me desse logo uma gata e um cachorro. Não cabia em mim de tanta felicidade! Infelizmente minha mãe logo despachou o cão para a casa da nossa faxineira, porque fazia xixi pelos cantos e latia muito. A gata ficou e iniciou uma dinastia de felinos que durou anos. Minha mãe não castrava os bichos e os filhotes nasciam, e nasciam, e nasciam. Nosso recorde foram 7 bichanos em casa, 3 adultos e 4 filhotes. Claro que doar os bebês não era fácil. Eu e minha irmã sempre tentávamos convencer minha mãe a ficar com alguns.

Hoje em dia aprendi a respeitar mais os cães e não fico mais levando mordidas por aí. Também aprendi sobre posse responsável e minha gata é castrada pra não sair pelo mundo arrumando gatinhos. Só não perdi o gosto por animais estranhos. Meu sonho é ter uma (cobra) piton albina. Quem sabe um dia?

Feliz Dia das Crianças

Rachel Barbosa
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P.S.: A menina da foto não sou eu. Câmera fotográfica era coisa pra poucos nos anos 70, e ninguém lembrou de tirar uma foto minha com algum bicho quando eu era criança :/


DR Miau! Discutindo a Relação Felina


Autor: Mafalda ~ 2 de outubro de 2009. Categorias: animais.

Eu adoro estes vídeos legendados e este aqui está muito divertido! Sem contar que gatos são legais! OK, cachorros são legais também, mas acho que os gatos fazem mais “mimimi”. :D

Beijos,
Mafalda


Raças: Lhasa Apso e Shih Tzu


Autor: Rachel Barbosa ~ 27 de setembro de 2009. Categorias: animais.

Até que eu entendo um pouco de cachorro, mas tem uma coisa que não consigo aprender a fazer bem: distinguir rapidamente um lhasa apso de um shih tzu.

Os dois peludinhos são muito parecidos! Só depois de um tempo olhando consigo saber quem é quem. O truque que me ensinaram foi observar o focinho, que no shih tzu praticamente não existe. Só pra esclarecer, focinho não é a bolota na ponta, aquela é a trufa. Focinho é o nariz do cão.


Foto: Shih Tzu, por donny27

Outra característica que difere entre as duas raças é o temperamento. O shih tzu é mais calminho e o lhasa é mais animado. Na hora de fazer o grooming, dar um trato na pelagem, o shih tzu é mais comportado, aguenta tirar nós do pelo, o lhasa fica mais agitado, é mais sensível para tirar nós.


Foto: Lhasa Apso, por Llima

Um dos filhotes mais gostosos que conheço é o de shih tzu. O bichinho é todo molinho e vai no colo até de quem não conhece. Você segura aquela bolinha de pelos fofa, aninha no colo e num instante ele está dormindo encostado no seu corpo! É completamente diferente de outros filhotes, que em geral ficam agitados ao serem segurados, mordem as mão da gente, ou querem nos lamber o rosto compulsivamente.

As duas raças têm pelagens que dão um certo trabalho, principalmente se o dono gostar do pelo comprido. Precisam tomar banho toda semana, para retirar a sujeira que gruda no pelo (xixi, folhas do chão, gravetos, poeira), e necessitam escovação duas a três vezes na semana para não acumular nós. O lado bom é que o fio do pelo não é fino, como de poodle, por exemplo, e por isso não tende a formar aqueles nós rentes à pele que não se pode desmanchar.

As duas raças têm origem no Tibet e chegaram no Brasil há apenas alguns anos. O lhasa era o cão dos monges tibetanos. Shih tzu, em chinês, significa leão. As duas ração estão incluídas, na classificação da FCI – Federação Cinológica Internacional, no grupo dos cães de companhia. O lhasa também serve como cão de alarme, porque late se estranhos se aproximam.

Embora a FCI não determine um padrão para a personalidade do shih tzu, observo que é um cão bem mais calmo que o lhasa, que é uma raça considerada de médio nível de energia.

Acredito que o shih tzu possa ser meio frustrante como animal de estimação para crianças ativas, já que ele mesmo é um cão preguiçoso. Por outro lado, o lhasa, por ser mais ativo, pode não tolerar com tanta paciência as brincadeiras e toques de uma criança.

Dificilmente a gente ouve um shih tzu latir, o mesmo não acontece com o lhasa, que dá alarme quando estranhos se aproximam.

Para terminar, uma curiosidade. Em São Paulo existe uma lhasa apso fazendo agility e competindo, a Vic, conduzida pela Gabriela. Ela ficou em segundo lugar na colocação final da categoria Iniciantes Mini/Midi da III Copa CBA.

Não deixe de contar pra gente porque o seu bichinho de estimação é especial. Você pode ganhar o livro Salvando um Vira-Lata.

Rachel Barbosa
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Salvando um vira-lata


Autor: Rachel Barbosa ~ 19 de setembro de 2009. Categorias: animais.

Semana passada recebi outro livro da Ediouro. Dessa vez demorei mais para terminar a leitura por não se tratar de um livro leve, como Spike – você vai se apaixonar, ainda assim, um livro que vale a pena ser lido. Só aviso uma coisa: se você for uma manteiga derretida, que nem eu, não leia em público! rsrs

O autor, Mark R. Levin, é um americano envolvido em política, autor também de um outro livro nessa área. Ao perder um amigão de quatro patas, resolveu contar como adotou o peludo e como foi a experiência de viver com ele.

Mark já tinha um cachorro, comprado em um pet shop, mas a mulher e os filhos resolveram adotar outro, que encontraram pela Internet. Inicialmente ele foi contra, mas quando botou os olhos no Sprite, mudou imediatamente de idéia. Embora gostasse muito do outro cão, Pepsi, Mark desenvolveu uma relação especial com Sprite. Sei como é isso porque, mesmo amando muito todos os meus bichos, existe algo especial com o Galileu, meu poodle.

Infelizmente Sprite não era um cão jovem e começou a ter problemas de saúde. Mark e a família não o abandonaram. Pelo contrário. Fizeram todos os esforços possíveis para tratá-lo.

Ficou com vontade de saber mais? Visite o site http://www.salvandoumviralata.com.br

Quer ganhar um exemplar? Conta pra gente como é o relacionamento com o seu bichinho (cão, gato, pássaro, réptil, etc) e porque ele é especial. Vale contar sobre amigos que já não estejam mais com você. Só não esqueça de mandar uma foto dele ou dela. Sei que não é fácil transformar em palavras sentimentos especiais, mas tenho certeza que você vai conseguir.

Mande sua história e sua foto para o e-mail dizeroquepromo@gmail.com. A história que melhor transmitir os sentimentos, ganhará o livro.

Rachel Barbosa
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Bicho de estimação: Qual cão afinal?


Autor: Mafalda ~ 14 de setembro de 2009. Categorias: animais, Cantinho das Monas.

Quem já escutou o Podcast da Monalisa de Pijamas: Animais de Estimação – Monacast 43, além de se emocionar com as histórias dos bichinhos da Phoebe, de rir com a “Bucica” da Eubalena ( se achou estranha a palavra, escute o podcast para entender. :D ) também sabe que o máximo de bicho de estimação que eu já tive foi um Jabuti.

Eu gostava do meu jabuti, ou minha jabuti… Gostava também, quando criança, de gatos e cachorros. Mas minha mãe não deixava ter bicho em casa. O que era compreensível, já que ela tinha que cuidar de tudo, eram 3 filhos, e um animal dá trabalho também!

Aliás, compreendi bem a posição dela agora que sou adulta, casada e com 2 filhas. Meu marido é daqueles que nunca gostou de cachorro, então nunca pensamos em ter um em casa.

Porém a vida, esta danada, sempre traz surpresas e nos fazem tomar decisões que antes éramos contra. Minha filha mais velha AMA cachorros, e de uns bons meses para cá vem pedindo insistentemente por um cachorrinho. Mas assim: todo santo dia! Desde quando acorda, até a hora de dormir.

Então jogamos a bola para o Santo: “filha, você reza toda noite pedindo pra São Francisco pedir pra Deus dar um bichinho de estimação para você”. Ela tem feito isso, e pede um bichinho, qualquer um, desde que não seja peixe.

Parece que o Santo tem escutado, e até o marido que antes era totalmente contra a idéia de um cão, agora já está animado com a idéia.

Bom, apesar de não estar animada, fui lá pesquisar raças que se dão bem com crianças e que “caibam” em apartamento. Vi várias como buldogue francês: o cão que tem um peido podre;  o poodle: crazy dog; o lhasa apso: uns dizem que se dá bem com os filhos, outros falam que não é bom para crianças; o maltês: ainda não sei direito se ele é um cão legal para crianças; o bichon frisé: que parece um poodle; etc.

E achei também esta raça, pouco conhecida no Brasil, mas que faz mais sucesso que o poodle lá na Inglaterra, seu país de origem. Olha o nome do bicho: “Cavalier King Charles Spaniels” .
Apesar do nome “esnobe-metido-frufru”, o cão é bem familia, simpático e alegre.

Achei este vídeo engraçado no youtube. Não sei quem é mais peça: os dois cãozinhos ou o dono deles falando:

Traduzindo: “Quem quer…. quem quer…. quem vai querer…. quem quer….. Nada!” hehehe

Eu que ainda não me animei com um “terceiro filho”, pois sei que estas coisas sobram para  a mãe. Ai ai… por isso eu peço à vocês, leitores que tem cachorros, me dêem uma injeção de ânimo!! Estou precisando!

Beijos,
Mafalda


Resposta do ganhador do livro Spike – você vai se apaixonar


Autor: Rachel Barbosa ~ 13 de setembro de 2009. Categorias: animais.

Já publiquei aqui a história vencedora da promoção Spike – você vai se apaixonar. Agora quero mostrar a felicidade que ele ficou ao saber que ganhou o livro.

“Olá bom dia!
Puxa fiquei muito surpreso ontem ao entrar no site das Monalisas.
Ao entrar no site eu vi que a minha história foi a escolhida! (ate dei um print na tela do site)
Fiquei muito feliz mesmo, obrigado, obrigado e obrigado!!
O mais bacana desta promoção é o intuito das pessoas trocarem experiências que tiveram com os seus animais, muito bacana este iniciativa, que tal publicarem no site da Monalisa isto?
Mais uma vez agradeço pela escolha, um forte abraço.”

Já recebi outro livro da Ediouro, “Salvando um vira-lata”. Aguardem as novidades!

Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br





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