Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Cantinho das Monas


Sabonete Íntimo


Autor: Eubalena ~ 28 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Coisinhas de Mulher.

De acordo com várias pessoas e alguns publicitários responsáveis pelas campanhas de protetores diários de calcinha, basta uma vulva limpa e perfumada para a mulher se sentir pronta para tudo e muito bem disposta.

Bem, de um certo modo isto até está certo mas…Ai se fosse tudo assim tão simples: Tá estressada? Lava a pomba que passa!

E falando em lavar a amiga, antigamente sabonete íntimo não era uma coisa assim tão divulgada. Lembro-me de um passeio pós-aula com alguns amigos da escola por uma loja de departamentos e nos deparamos com o dito sabonete íntimo e me pergunta um colega:

-Tá, mas tem sabor?

Mas não pense o senhor e a senhora que só adolescentes da década de 80 é que tinham dúvidas sobre a limpeza da área com produtos específicos.

Fica mais cheiroso? O cheiro é duradouro? Protege a flora vaginal (devo confessar que essa história de ter vários bichinhos morando na xexeca me deixa meio aflita, mesmo que sejam microorganismos para  defesa da própria).  Qual a diferença? Amacia os pelos? Ajuda ou atrapalha na hora do sexo? São perguntas clássicas sobre o assunto até hoje.

A grande diferença entre o sabonete comum e o íntimo é que o PH do íntimo é ácido, que ajuda os bichinhos (ai!) a continuarem vivos na perereca.

Alguns médicos são contra. Segundo eles, o uso do sabonete pode mascarar algum problema. Outros já são completamente a favor.

Mas, segundo todos os médicos o mais importante é que a mulher tenha muito cuidado com a higiene íntima.

Usar saia, preferir sempre calcinhas de algodão, não atacar de modelo “pela geral” a cada depilação são alguns cuidados que toda mulher deveria  ter.  Segundo este artigo:  http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2008/03/07/ult4477u375.jhtm a mudança de hábito da mulher está modificando a capacidade de defesa do organismo feminino.

Enfim, com pelos ou sem, com eles macios ou não, o importante é manter a pomba sempre limpinha e lembrar que sempre existe o chuveiro para lavar aquela calcinha que está suja há 2 semanas.

Salvem a vava!

Beijos
Euba.


Ai, que lindinho!


Autor: Eubalena ~ 15 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Era uma vez um paisinho que falava uma linguinha muito bonitinha e, para ser mais delicadinho ou amiguinho, tudo era falado no inho.

- Ai, aquele menininho é um amorzinho!

- Vem cá, cheirinho!

- Moço, me dá um cafezinho?

Eu sou chamada de maninha até hoje por um homem de 32 anos, mais de 1,80m de altura e que atende pelo nome de Juninho. Sim, Juninho. Ninguém consegue ver como é estranho chamar um adulto barbado de Juninho.

E de maninha eu cresci e como acontece na vida de quase toda mulher, engravidei.

Estar grávida significa que tem uma pessoa sendo gerada dentro de ti, o que já é bastante grandioso (e estranho). A mulher engorda entre 9 (as mais sortudas) à só Deus sabe quantos quilos. Se não for a Giselle Bündchen, a coxa fica da grossura da bunda e a bunda se transforma em algo auto-existente, que não respeita mais as ordens da proprietária. A barriga, nem se fala: o negócio parece que vai explodir! É um teste de equilíbrio a cada passo, isso quando consegue andar com aquele pé de pão.

E o povo tem a cara de pau de perguntar:

- Ta gravidinha?

Gravdinha? Gravidinha de cu é rola, minha senhora! Eu to aqui explodindo com uma criatura que adora enfiar os pés na minha costela e a senhora vem perguntar se eu estou gravidinha?

Mas passados os 9 meses, a pessoa vai pra maternidade e aquilo tudo e chega a enfermeira:

- Oi, Mãezinha! A mãezinha está bem? Já tomou seu banhinho? Conseguiu fazer seu cocozinho?

- Mãezinha, agora vamos fazer isso, vamos fazer aquilo…

E o médico acompanha o processo de depreciação da maternidade te chamando de mãezinha também. E o que é mais engraçado nisso tudo, é que ele acompanhou tua gravidez desde a primeira consulta e sempre te chamou pelo nome.

No consultório do pediatra, em postos de saúde, em farmácias e até em comunidades do Orkut, temos a nossa maternidade reduzida à palavra mãezinha.

Mas e os efeitos perigosos do inho na criança?

Tudo começa com caretas e mimiguinhos para o bebê.

Coisinha, lindinho, fofinho e os mais diversos e estranhos nomes no diminutivo para chamar a pobre criança que já nasce destinada a ter uma crise existencial aos 4 anos.

Com 4 anos a criança começa a deixar de ser engraçadinha (a criança dos outros, porque a minha continua tudo aquilo de antes) e o povo começa a não achar tanta graça das manhinhas, reininhas e as demais onhonhoinhas que a criança possa vir a fazer.  E começa todo o processo contrário de transformar a pobre para não falar tudo no diminutivo.

- Fala direito, guri! Tens de falar como homem agora!

- Não fale assim, já és uma moça.

E dá-lhe dinheiro para psicólogo na adolescência.

Mas depois, surge o primeiro namoro e tudo descamba novamente. Tornamos-nos o amorzinho, cheirinho,  o nem de alguém e o diminutivo volta a reinar no nosso vocabulário.

Acho que o inho só existe para provar que o que vale na vida é ser assim, queridinho.

Já o minguxes não é inho, é uma forma abobada de se expressar. Recuso-me a falar DixxxO.

Beijos,

Euba.


Patrick Swayze – nossa homenagem


Autor: Eubalena ~ 14 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Ursinho da Monalisa.

Patrick Swayze perdeu a batalha contra o cancêr hoje, dia 14 de setembro de 2009. Mas como eu acredito na vida pós-morte, tenho fé que ele está agora muito melhor do que nestes últimos tempos em que lutava contra esta terrível doença, que maltrata e faz sofrer muito a pessoa e seus familiares.

O Céu ganhou um homem bom, ótimo esposo, um artista e dançarino único!

Descanse em Paz, Patrick Swayze.

Abaixo, o post do Ursinho da Monalisa do dia 27 de abril deste ano.

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O “Ursinho da Monalisa” de hoje é Patrick Swayze, de quem as três Monalisas são fãs. E não somente elas.

Patrick nasceu em 18 de Agosto de 1952, Houston, Texas.
Começou sua carreira como bailarino clássico, interrompendo -a por causa de lesões. Por conta disso,  decidiu dedicar-se  a carreira de ator.
A estréia no cinema foi no mesmo ano no filme Skatetown, USA (1979), como Ace, o líder de uma gangue de patinadores no gelo que queria aproveitar a onda das ” roller-discotecas “.  O filme não deu em nada. Apenas serviu para chamar a atenção de alguns críticos para a cara nova que prometia e parecia ter uma presença muito maior do que o próprio filme.

Swayze fez várias pontas em telefilmes para pagar as aulas de arte dramáticam mas ganhava dinheiro mesmo como carpinteiro-restaurador das mansões de atores em Hollywood.

Experimentou seu primeiro sucesso como protagonista no musical “Dirty Dancing – Ritmo Quente” (1987), ao lado de Jennifer Grey. O professor de dança, interpretado por Patrick, que se envolve com uma de suas alunas, transpirou tanta sensualidade que conquistou fãs pelo mundo inteiro, uma indicação para o Golden Globe e comparações da crítica com Marlon Brando e James Dean. Enfim o estrelato e a consagração do galã em Hollywood.

Veja aqui a Cena Final do Filme Dirty Dancing

Em seguida, uma apresentação de Patrick Swayze com sua esposa – também bailarina – no World Music Awards, em 1994.

Virou astro com o sucesso de “Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990), formando par romântico com Demi Moore. Recebeu uma segunda indicação ao prêmio por sua atuação em Ghost – Do Outro Lado da Vida, grande sucesso de bilheteria na época, com Demi Moore e Whoopy Goldbergh. Atualmente Patrick Swayze tem no seu currículo mais de trinta filmes e participações em seriados de TV.

Infelizmente hoje Patrick Swayze sofre de câncer no pâncreas, em muitas fotos aparece abatido e sem cabelo por causa da quimioterapia.

Por ser um homem que mostrou que virilidade combina com dança, por seu talento como dançarino, como ator, e por sua beleza  ele é o “Ursinho da Monalisa” de hoje.

Beijos,

Carol

http://carolinedecastro.wordpress.com/

PS da Mafalda: Patrick Swayze já foi Ursinho da Monalisa, mas esta foi uma homenagem pedida pela Phoebe para a Duda, pois todos nós ficamos com aquele aperto no coração ao ver as fotos recentes e a luta de Patrick Swayze contra o cancêr. E se ele fosse da época do Genne Kelly faria mais sucesso ainda!


Bicho de estimação: Qual cão afinal?


Autor: Mafalda ~ 14 de setembro de 2009. Categorias: animais, Cantinho das Monas.

Quem já escutou o Podcast da Monalisa de Pijamas: Animais de Estimação – Monacast 43, além de se emocionar com as histórias dos bichinhos da Phoebe, de rir com a “Bucica” da Eubalena ( se achou estranha a palavra, escute o podcast para entender. :D ) também sabe que o máximo de bicho de estimação que eu já tive foi um Jabuti.

Eu gostava do meu jabuti, ou minha jabuti… Gostava também, quando criança, de gatos e cachorros. Mas minha mãe não deixava ter bicho em casa. O que era compreensível, já que ela tinha que cuidar de tudo, eram 3 filhos, e um animal dá trabalho também!

Aliás, compreendi bem a posição dela agora que sou adulta, casada e com 2 filhas. Meu marido é daqueles que nunca gostou de cachorro, então nunca pensamos em ter um em casa.

Porém a vida, esta danada, sempre traz surpresas e nos fazem tomar decisões que antes éramos contra. Minha filha mais velha AMA cachorros, e de uns bons meses para cá vem pedindo insistentemente por um cachorrinho. Mas assim: todo santo dia! Desde quando acorda, até a hora de dormir.

Então jogamos a bola para o Santo: “filha, você reza toda noite pedindo pra São Francisco pedir pra Deus dar um bichinho de estimação para você”. Ela tem feito isso, e pede um bichinho, qualquer um, desde que não seja peixe.

Parece que o Santo tem escutado, e até o marido que antes era totalmente contra a idéia de um cão, agora já está animado com a idéia.

Bom, apesar de não estar animada, fui lá pesquisar raças que se dão bem com crianças e que “caibam” em apartamento. Vi várias como buldogue francês: o cão que tem um peido podre;  o poodle: crazy dog; o lhasa apso: uns dizem que se dá bem com os filhos, outros falam que não é bom para crianças; o maltês: ainda não sei direito se ele é um cão legal para crianças; o bichon frisé: que parece um poodle; etc.

E achei também esta raça, pouco conhecida no Brasil, mas que faz mais sucesso que o poodle lá na Inglaterra, seu país de origem. Olha o nome do bicho: “Cavalier King Charles Spaniels” .
Apesar do nome “esnobe-metido-frufru”, o cão é bem familia, simpático e alegre.

Achei este vídeo engraçado no youtube. Não sei quem é mais peça: os dois cãozinhos ou o dono deles falando:

Traduzindo: “Quem quer…. quem quer…. quem vai querer…. quem quer….. Nada!” hehehe

Eu que ainda não me animei com um “terceiro filho”, pois sei que estas coisas sobram para  a mãe. Ai ai… por isso eu peço à vocês, leitores que tem cachorros, me dêem uma injeção de ânimo!! Estou precisando!

Beijos,
Mafalda


Cupcakes, hmmm!


Autor: Phoebe ~ 14 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Imagem: Christiane Ferr, da Cupcake&Co.

Toda mãe que se preze sabe que uma das coisas mais gostosas da maternidade é planejar – com meses de antecedência, diga-se de passagem – as festas dos filhos. Todo ano me vejo às voltas com os preparativos, sempre buscando uma novidade, um elemento diferente para tornar a festinha ainda mais especial.

Neste ano, o tal elemento diferente que eu encontrei foi o cupcake, que ainda não é muito conhecido aqui no Brasil – aqui em Natal, pelo menos, eu nunca vi em confeitarias ou em festas.

Apaixonada pela idéia de fazer esses mini-bolinhos para alegrar a festa da minha pequena, mergulhei de cabeça em sites, blogs e fóruns sobre o assunto, até aprender o suficiente para começar a fazer essas delícias.

1) Primeiro comprei a forma para preparar os cupcakes. Na internet, os dois melhores sites que vendem tais formas são o Celebrate e o Barra Doce. Mas se o dinheiro estiver curto, dá pra preparar os bolos usando 3 forminhas tipo O ou OB (zero bê, não oh bê!), uma dentro da outra, devidamente untadas com manteiga.

2) A massa do bolo pode ser qualquer uma, embora os apaixonados pelo autêntico cupcake não concordem. Nas 2 primeiras vezes que eu fiz, usei esses pacotinhos de massa pronta vendidos nos supermercados, em que você só precisa acrescentar manteiga, leite e ovos. Feita a massa, é só despejar nas forminhas, tomando o cuidado para não colocar mais do que 3/4 da forma. Conforme a criatividade, dá pra inventar bastante: gotinhas de chocolate na massa, uso de corantes para fazer bolinhos coloridos etc.

3) Assados os bolinhos, é hora de recheá-los! Doce de leite, brigadeiro, ganache de chocolate, nutella… hmm! Mas nada de cortar o bolinho ao meio, não! O segredo é cortar um pequeno círculo no topo, aplicar o recheio e tapar o bolinho com a “tampa” que você cortou.

4) Depois do recheio, vem a melhor parte: a cobertura! Existem inúmeras coberturas, mas as mais tradicionais são três: buttercream, ganache de chocolate e pasta americana.

Buttercream: 2 e 1/2 colheres de sopa de manteiga; 1 xícara de açúcar de confeiteiro; 1 colher de sopa de leite; algumas gotas de essência de baunilha (essa é uma das receitas disponíveis).

Ganache de chocolate: leva chocolate em barra, de preferência meio-amargo, e creme de leite. Derrete o chocolate em banho-maria e vai acrescentando creme de leite até atingir uma consistência mais firme.

Pasta americana: é vendida pronta, inclusive a pasta colorida.

Das coberturas, a que fica mais gostosa é aquela feita com ganache de chocolate – se usado o chocolate branco, dá para aplicar corantes e fazer cupcakes coloridos.

Agora, se você não leva o menor jeito na cozinha e nem quer tentar fazer essas delicinhas em casa, o jeito é comprá-las prontas! Se eu morasse em SP, certamente já teria feito muitas encomendas!

http://www.cupcakeandco.com.br/

http://www.lovecupcakeslove.blogspot.com/

Beijos da Phoebe!

Imagem: Christiane Ferr, da Cupcake&Co.


Coisas Inúteis – quais são as suas?


Autor: Mafalda ~ 9 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

É incrivel a quantidade de coisas inúteis que vamos guardando durante a vida.

E se você for como eu: que guarda tudo e  que tem dó de jogar porque é bonitinho, tá lascado! Queria ser como minha mãe, que jogava um monte de coisa legal fora, menos a pilha de jornais dela!

Dei uma olhada geral na casa e eis o que achei:

- Um tronco de bambu com umas folhagens de plástico em cima. Ele é um “elemento decorativo” da sala, mas que já está todo caído e só serve para acumular pó. No entanto, o “elemento decorativo” continua lá, por algum motivo que não sei dizer. Ou por motivo nenhum.

- Uma enorme cesta de pique-nique ou destas que vem café da manhã. Nós nunca fizemos pique-nique e acho que não iremos fazer algum dia. Esta cesta eu ganhei, não me lembro como. E usei para colocar as lembrancinhas de maternidade da primeira filha que nasceu em 2001. Agora a cesta está aqui em cima do armário, esperando por algum dia que seja útil para alguma coisa.

- Cabideiro de parede. Usava no apartamento anterior, mas achava feio aquele monte de roupa pendurada na parede. Então quando nos mudamos, não coloquei. Já tentei dar fim nele, mas o marido sempre pergunta: “Ah, mas não vamos pendurar ele um dia?” e o cabideiro vai ficando ali em um canto, inútilmente.

- dois pratinhos de louça quebrados:  fizemos pela primeira vez a festa das duas filhas em um buffet infantil e um convidado nos deu dois pratinhos lindos decorados de porcelana. Resultado: o buffet enfiou os pratinhos num saco, junto com os outros brinquedos e eles chegaram aqui em casa em pedacinhos. Fiquei com dó de jogar fora, pois eram todos desenhados, muito bonito mesmo. Deixei guardado em cima do armário para depois colá-los. Estão lá há pelo menos 1 ano, para mais.

- Penico musical : a criança está desfraldando e você acha que comprar um penico musical vai anima-la a sentar ali e fazer o seu número 2. Pura ilusão!  Melhor mesmo é o adaptador no assento da privada.  E o pinico musical, desmontando, até que não foi de todo inútil. Sua base serve como degrauzinho para a filha menor alcançar a pia e escovar os dentes.

E você, quais são as coisas inúteis que guarda em casa?  :)

Beijos,
Mafalda


Podcast – uma mídia que venceu barreiras


Autor: Mafalda ~ 8 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Vendo os comentários do último Monacast, o de número 75, conclui-se que a maior parte do público que nos escuta é formada de homens. Não que não tenhamos mulheres ouvintes. Elas existem, recebo muitos emails delas e fico muito feliz em saber que as garotas nos escutam também!  Mas por enquanto, nesta mídia, a predominância é de homens e muitos deles são nerds e/ou geeks. E é sobre este público masculino que vou falar mais à frente.

Isso me fez refletir sobre a mídia Podcast e compara-la com outras mídias.

Não me lembro de ver  uma revista feita por mulheres que os homens costumam ler. Ou que pelo menos declarem publicamente. hehehe

Nem de programas de humor femininos que deram certo. Não me lembro mesmo!  Talvez tenha algum mais recente, pois já há tempos que estou desatualizada dos programas da TV aberta. Mas mesmo da TV a cabo,  não lembro de um programa de entretenimento/humor/variedades onde tenham só mulheres, e o seu público seja masculino.

Uma vez, tentaram lançar um na Globo e não decolou.  Faz um bom tempo, nem lembro mais o nome do programa.Talvez não fosse engraçado o suficiente, talvez os homens não estejam acostumados a ver mulheres fazendo graça, e até mesmo o preconceito que possa existir da parte deles. Não sei…

Acho que mais recentemente tinha um programa com duas comediantes. Não acompanhava, então não posso dizer sobre ele. Mas o fato é que há poucos programas femininos que não são propriamente “femininos”, ou seja, que saia daquele esquema “mãe, filhos, roupas, mulher moderna, receitas” .

Pois bem, acredito que o Podcast é uma mídia que venceu este barreira, passou por cima de machismos e preconceitos, ou da mesmice dos programas das outras mídias e nos trouxe algo surpreendente: Mulheres falando aos homens, eles a escutando, aprendendo com elas, rindo com elas!

Cito dois exemplos:

Bia Kunze, a Garota Sem Fio:  mulher, dentista, que tem um público cativo e predominantemente masculino, que a escuta para saber novidades na área de tecnologia móvel!

Bárbara Franzin do Café com Velocidade: que fala de F1, um tema predominatemente masculino.  Embora acredite que muitas mulheres gostem, como a própria autora do podcast, é visto como “o universo masculino”.

Se  algum dos ouvintes do sexo masculino no começo sentiu preconceito inicial contra estes casts, porque eram feitos por mulheres, isso logo passou. Eles se tornaram fãs e ouvintes fiéis.

Isso também aconteceu com o Monacast. Quantos emails e comentários recebemos de homens falando que no início achavam que o cast não os interessaria, por ser feito por mulheres, mães e por isso seria um podcast “mulherzinha”? No entanto, eles mesmos falaram como mudaram de idéia e passaram a nos escutar e a se divertir com os episódios.

Eu fico maravilhada em ver que isso acontece com esta mídia. No entanto, algumas agências e mesmo muitas pessoas ainda não conseguem visualizar que um podcast feito por mulheres pode ter um público masculino, e este ser fiel.

Ainda tudo é quadradinho, em que um programa feminino deve falar de perfumes, roupas, filhos, e por aí vai. “Mulheres falem para as mulheres, Homens falem para os homens.” Não que seja contra isso tudo. Mas sinto que muitas vezes falta um pouco de inovação e criatividade nas agências, nas mídias, etc.

De qualquer jeito, ver podcasts feito por mulheres – que não tem como tema sexo – fazendo sucesso com os homens mostra como esta mídia venceu barreiras e saiu dos “quadradinhos” da nossa vida.

Beijos,
Mafalda


Quando eu fazia parte do Big Bang Theory


Autor: Mafalda ~ 31 de agosto de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Não, eu não participei da famosa série nerd de tv americana “Big Bang Theory”, mas eu vivi algo parecido  entre o colegial e faculdade, já que minha turma era formada de Nerds.

Então me identifiquei um pouco com a série, porque eles retratam bem na ficção aqueles tipos de nerds que conheci na realidade. Há alguns exageros é claro, mas se não tivesse isso  a série não teria aquela graça especial. Ah, e sem contar que eu não era nem loira, nem gostosa e burra. hehehe

Alias, acho que uma pessoa que convive com nerds, é tudo menos burra. Eles não aguentam pessoas burras por perto, por muito tempo.

Veja o meu grupo: o estudante de física, com idéias malucas, nerdzão que curte fórmulas matemáticas, palavreados que você tem que ter um dicionário à mão, preocupado com a organização da casa: ele sempre reclama quando vê bagunça na minha casa. O outro era (ainda é) o baixinho gênio, de óculos, introspectivo e irônico. Havia também o japonês, esperto e  mais extrovertido e quem dava em cima de tudo que era menina. Tinha o bonitinho, mas que não tinha nenhum jeito de chegar nas meninas então ia na cola do japonês. hehe. E tinha também aquele nerd, o mais alto do grupo, que virou meu melhor amigo, e adivinhem…  Havia também uma outra menina, que vira e mexe estava conosco. Ela foi fazer faculdade de artes plasticas, e sempre desenhava uns feijões se abraçando. Tinha um namorado que usava uma boina, e era todo romântico e chato.  Um dia estávamos todos na casa desta amiga, e ele chegou com vários botões de rosa e deu para cada um, para os rapazes inclusive. Imagina a cara de todos eles, e a piadas que vieram depois.

Mas esta menina não ficou no final com o cara de boina (ainda bem!) e sim com o baixinho gênio de óculos.

Bom, esta turminha ficou amiga pra vida toda. Até hoje a gente mantém contato. Só o bonitinho que sumiu, aliás sempre que ele arrumava uma namorada sumia. Ele era do tipo que dedicava atenção total e integral pra menina, e esquecia dos amigos.

Depois da época da faculdade, um dos rapazes do grupo que tinha se tornado meu namorado, entrou em um Laboratório de pesquisa e computação, e uma nova turma de amigos se formou. Também lá estavam físicos, engenheiros, matemáticos, pessoal de artes plásticas “cabeça”.  Era um ambiente de personalidades excêntricas, e muitos lembram os personagens do Big Bang Theory.

Então, a diversão de assistir este seriado é maior, já que faz lembrar de algumas realidades passadas! Falcão Azul por exemplo, morre de rir com determinadas cenas ou frases que os nerds soltam em cada episódio.

Beijos,
Mafalda


Maurício de Sousa 50 anos de carreira


Autor: Mafalda ~ 10 de agosto de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Não há ninguém que tenha passado a infância, aqui no Brasil, sem ler um gibi da Turma da Mônica.

E desde bem pequena, eu já via as revistas do Mauricio de Sousa e da Disney (Clássicas).

Torci o nariz com algumas mudanças nas expressões dos personagens, e no estilo do desenho, lá pelos anos 90. Mas eu já era adulta. Fiquei horrorizada quando os personagens começaram a fazer caras e bocas estilo mangá, tipo:  mandaram embora a caracterização dos personagens!? Mas mais uma vez, isso não tem importância para o público leitor das revistinhas da Turma da Mônica. Com certeza, muitas crianças continuam apreciando as historinhas, entre elas: minhas duas filhas!

Como desenhista, minhas influências foram o que eu consumia, o que eu via, e eram os maravilhosos personagens da Turma da Mônica, nos traços dos anos 70- 80, também muito Disney e um pouco dos Animes: A princesa e o Cavaleiro, etc.

Perguntavam, quando me viam desenhar, se não iria trabalhar ou mostrar meus desenhos pro Mauricio de Sousa. Eu dava de ombros, do tipo: como que vou mostrar meus desenhos para o Mauricio de Sousa?

E não é que acabei parando lá, por uma oportunidade da vida? E na área que eu realmente sempre gostei: animação!

Havia o andar dos quadrinhos e o andar da animação. Porém, estávamos em uma época recessiva e não havia muita produção. Fui contratada, junto com mais 2 pessoas, para trabalhar no que seria o filme “Cine-Gibi”, mas que acabou não saindo na época, e mais ou menos 1 ano depois da contratação a Black and White – responsável pela parte de animação da Mauricio de Sousa, foi fechada.

Fazer animação no Brasil sempre foi uma tarefa heróica, e muito dificil! Mauricio de Sousa sabe bem disso! Agora, com os  computadores e programas estilo flash, está mais acessivel. Mas ainda assim, fazer uma série animada ou mesmo um longa metragem, não é tão fácil!

Em 1 ano que estive lá, vi poucas vezes o Mauricio. Somente aparecia quando tinha alguma visita especial  para mostrar a empresa. Uma vez, peguei o elevador junto com ele. Fiquei pensando se falava alguma coisa, mas ele estava com aquele ar sério de chefe, diferente de quando aparece sorridente na tv, e fiquei intimidada. hehe. Ia falar o que: “Oie, eu trabalho pra você!”?? ohohohoh

Meu setor era chefiado pelo marido da Mônica.  A filhinha da Mônica, na época, era uma criança. Devia ter por volta de uns 9 anos, talvez….
Hoje é adulta, e acho que até já tem uma filha ou filho e a Mônica é vovó. :)

O Parque da Mônica estava inaugurando no Shopping Eldorado e os funcionários ganharam convites.

Trabalhar na Mauricio de Sousa, no caso a “extinta Black and White” – que respondia pelas animações, foi uma experiência incrível para mim, uma honra! Pois Maurício de Souza é único no Brasil!

Parabéns Maurício de Sousa pelos 50 anos de carreira e por estes 50 anos de alegrias, diversão, cultura e sonhos que deu às crianças e que continua proporcionando!!

Mafalda

E para ver a exposição em comemoração dos 50 anos de carreira do Maurício de Sousa, visite o MuBE – São Paulo
Terça a Domingo das 10H às 19H
De 18 de julho a 18 de agosto 09.

Ele é o cara!


Autor: Phoebe ~ 8 de agosto de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Como já dizia aquele velho comercial de TV, “não basta ser pai, tem que participar”! Foi-se o tempo em que o pai era aquele sujeito sisudo que passava o dia longe de casa e à noite não podia ser incomodado pelos filhos. Embora ainda existam muitos brucutus pré-históricos que simplesmente ignoram aqueles olhinhos que vivem sob seu teto, hoje em dia o homem já sabe melhor o que é ser pai.

Ele sabe que o tempo anda a passos largos e que em questão de horas aquele bebezinho estará tirando o seu sono novamente, não com chorinhos noturnos, mas com vigílias intermináveis em razão das baladas dos finais de semana. Ele sabe que, ao piscar os olhos, aquela boquinha suja de chocolate estará estudando ou trabalhando em outro país, a milhas e milhas de distância do ninho.

E o que ele faz? Ele simplesmente curte. Carpe diem. Ele curte cada segundinho ao lado dos seus filhos, aproveita com intensidade cada oportunidade de estar ao lado deles. Ele troca fraldas e dá banhos não porque “tem que” dividir com a esposa as tarefas domésticas – filho não é louça aguardando ser lavada. Ele troca fraldas e dá banhos porque gosta de estar com os filhos e sabe que tudo isso passará em segundos, e que daqui a poucos anos sentirá saudade de tudo isso.

Pais assim são os verdadeiros heróis. Eles podem até não saber, mas seus filhos lembrarão por toda a eternidade de todas as vezes em que eles lhes deram de presente o seu precioso tempo. Afirmo isso com conhecimento de causa, pois sou filha de um pai assim. Lembro das vezes em que ele penteou meu cabelo com toda a paciência do mundo, tomando cuidado para que eu não sentisse dor – inclusive criou uma técnica perfeita que hoje eu utilizo com minha filha! Lembro das noites em que ele, milico, chegava em casa morto de cansaço e, antes mesmo de tomar banho, deixava-se ficar na sala, à nossa disposição, pronto para ouvir as nossas histórias e participar das nossas brincadeiras. Havia também os finais de semana. Ao invés de ir para estádios ou bares, ele ia a padarias e bancas de revistas, sempre segurando as nossas mãozinhas, e nos abastecia de doces e gibis. E ainda hoje, mesmo eu já tendo abandonado o ninho há anos, continuo recebendo doses diárias de atenção e carinho – “Fiz para você uma panela de canjica, sua tia disse que ajuda a dar mais leite”.

Assim como eu me recordo de todos os momentos dessa amizade paterna, sei que minha filha também levará no coração a lembrança do seu “papaizinho querido”. Sei que ela lembrará para sempre que o seu pai nunca adiou uma brincadeira sob a alegação de que estava na hora do telejornal. Lembrará das horas intermináveis em que eles ficaram sentados na sala brincando de Polly; das inúmeras vezes em que ele a levou para brincar no parquinho do shopping, permanecendo ao seu lado durante todo o tempo, simplesmente porque ela não o deixava partir. E ela e seu irmão podem até não lembrar das infinitas horas em que ele os embalou cantando cantigas personalizadas, mas terão os vídeos familiares e os meus depoimentos para refrescar a memória e poder dizer, batendo no peito, que ELE É O CARA!

Para quem é pai e sabe que está deixando um pouquinho a desejar no desempenho do seu papel, saiba que ainda há tempo. Pegue seu filho e coloque-se à disposição dele, curta cada segundinho e, daqui a pouco tempo, após fazer a barba e arrumar as malas para sair de casa, ele olhará para você e dirá: “Obrigado por todos os momentos bons que vivemos juntos”.

Feliz dia dos pais!

Beijos da Phoebe

“Eu cuido da minha filha desde o primeiro momento de vida. Troca de fraldas, cuidar do umbigo, olhar as fezes e as melecas, tudo que diz respeito à minha filha tento interagir ao máximo possível, pois é uma experiência que não se repete e nunca mais terei outra chance. (…) No fim de tudo, o relacionamento que busco com a minha filha é aquele não tive a chance de viver com meu pai. Por motivos diversos não vivemos junto durante os primeiros anos, e até a juventude nunca houve uma grande cumplicidade. Por coisas que só Deus explica, hoje ele não está mais entre nós e sinto não ter falado o quanto o amava e admirava. O passado não posso alterar então quero ser o melhor para minha  filha, para que ela ensine aos seus filhos e faça deste lugar um mundo melhor.” Erick Santos, por e-mail, em comentário sobre o Monacast 71.





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