Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Cantinho das Monas


E esta geração?


Autor: Eubalena ~ 22 de fevereiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Sou filha de um comerciário e de uma dona de casa. Nasci e cresci numa cidade pequena no litoral sul de Santa Catarina onde existia  uma única escola no bairro e era pública.

Nessa escola estudavam crianças de toda a cidade: filhos do prefeito, dos médicos, dos advogados, dos diretores das duas maiores empresas da cidade, filhos de empregadas domésticas, crianças que usavam estojo importado e alunos que recebiam seu material escolar da “caixa” – o material era comprado com verba da Associação de Pais e Professores (APP) e doado para alunos carentes.

A turma que estudei, muitos eu conheci no jardim de infância (também público), ficou junta durante oito anos. Depois da oitava série muitos foram estudar na capital e outros ficaram por ali mesmo. Desta turma formaram-se advogados,  engenheiros, médicos, enfermeiras. Alguns empresários, professores. Outras resolveram virar donas de casa.  Mas todos, todos, tem algo em comum: sabemos o nosso lugar na sociedade porque recebemos educação de nossos pais. Uma educação baseada no conhecimento de nossos limites e no respeito pelo outro.

Sou de um tempo, e não é tão distante assim, em que meus problemas na escola eram resolvidos com diálogo entre os envolvidos e não com chutes, socos e assassinatos.

Por outro lado, durante a minha infância, era raro o pai que não dava palmadas corretivas nos filhos. Eu levei, mas não faço mesmo com minha filha. Não faço não só por achar uma covardia, mas porque sei que não funciona. Sim! Comigo palmada nunca funcionou. O choro passava e eu sabia que a dor da palmada era momentânea. Mas só aprendi isso depois de pensar muito na forma de educação que queria dar. O que me colocava na linha era o castigo. Não usar o brinquedo favorito, por exemplo, sempre me fez mudar uma atitude errada.

Mas educar filhos sempre foi um dilema. A geração passada sempre deixa claro que a sua educação foi melhor que a geração atual. O que tenho visto nos últimos anos me deixa muito assustada com o mundo que está sendo preparado para minha filha. E me vejo falando as mesmas frases que minha avó e mãe falavam.

Já lí muitas mães perguntando nas comunidades de Orkut qual palavra deve ser usada no lugar de não. Eu, na minha profunda ignorancia, não consigo entender no que ouvir não pode atrapalhar o desenvolvimento de uma criança. Já vi mãe, pedagoga, falar com a professora do filho para que ela nunca corrigisse o aluno. Já vi pais que evitam repreender os filhos para não parecer que estão contra a criança.

Eu sou mãe há 5 anos. Não sei nada ainda sobre educar filhos, mas penso que educar alguém é ensiná-lo a conviver com o filho de outra família, que foi educado de uma forma diferente, que pode ter valores diferentes. Então, a base da minha educação é o respeito. Ensino minha filha a respeitar o outro.

Quando se tem respeito por alguém e seus princípios e valores, os seus também são respeitados. Ser educado não é ser fraco, como muitos pensam. É saber se impor, saber esperar, saber oferecer e receber, saber viver em um meio social.

Euba


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 9 de fevereiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Tenho a teoria que depois da 3ª dose é só não prestar atenção a letra de algumas músicas e se jogar para a vida.
Dai que estava eu ali, fazendo nada, e me deparei com um forró que estaria na lista das “Músicas que meu povo canta!” do Bolinha.
Parece que a música anda fazendo muito sucesso e, para ser sincera e fiel à minha teoria, eu me jogaria nela, já devidamente “leve”.
Vamos combinar que a dancinha no refrão é muito prática, quase um créu para idosos. Ah, tá! O rayban espelhado do convidado (que parece meio perdido, por sinal.) é tudo!

- Ei Tem Duas Nega. E ai, Vamo Arrastar?
Pro shanadu a gente Bota O Bicho Lá.
Quem és tu? És Boiolão? Tu Vai ou Não?

Mas enfim, o vídeo em questão não é este, é de uma música que responde à ele. Na verdade parece que rola um babado forte no meio.

Não sei o que gostei mais neste 2º vídeo: se o cenário, se a dancinha ou se a perna meio morena / meio branca das dançarinas, principalmente a loirinha da frente.
ô, gente, poderia ter rolado uma meia-calça invisivel da Joelma, né?
http://www.monalisadepijamas.com.br/cantinho-das-monas/torturas-da-euba-viii


Existe Amizade na Internet: em especial, nas mídias sociais?


Autor: Mafalda ~ 1 de fevereiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Hoje não pretendia escrever aqui no blog, mas ao ler uma  mensagem do blogueiro Marcel Dias -  @bqeg – no twitter, fiquei motivada a comentar sobre a velha questão da Amizade na internet. Até a Veja já fez uma matéria de capa sobre isso.

O @bqeg escreveu:  “ Ultimo recado pra vcs: amigo de verdade lhe defende e toma partido por vc. Amizade no twitter? Tudo interesse, e interesse merda. Inté.”

Acho que assim como ele, eu e você – leitor(a), já tivemos algum tipo de decepção com alguém de nossas relações virtuais. Claro que a tuitada do Marcel foi um desabafo, pois ao contrário da afirmação e mesmo da matéria que saiu na revista Veja, existe Amizade no twitter. Assim como existe em outras mídias sociais. Existe até amor, como no caso dos nossos noivos Aurea e Jonatas, que se encontraram via orkut.

Claro que depois, sempre acontece o contato real, para colocar uma “cola” no relacionamento. Mas as mídias sociais ajudam.

Falando da minha experiência  pessoal, as mídias sociais tornaram-me uma pessoa mais otimista. Digo isso porque eu venho de uma educação pessimista (ou realista, com diz minha mãe), em que aprendi que os amigos vão embora, e no final resta só a familia.  Quando você tem 16, até uns 25 anos, há muitos amigos e nem sempre estes amigos são verdadeiros.

Depois a turma cresce,  muitos se casam, alguns partem pra outras cidades ou mesmo exterior, outros arrumam namorado(a) que afasta do grupo. E no fim, ficam poucos amigos e… a familia.Um ou outro amigo do colégio, faculdade, um ou outro amigo do trabalho. Digo: Amigo mesmo! Que se importa realmente com você, que não vai fugir quando estiver triste, ou com dificuldades. Pois há aqueles amigos que só querem sua alegria e fogem da sua tristeza. Porque não pensam em você, só neles.

Mas do que já passei, uma coisa é importante para a amizade, seja ela real ou virtual. é o seu cultivo. É regar para manter sempre viva, é perdoar, é  ser compreensivo, respeitar e conviver com o diferente de você. Se hoje em dia, não há perdão nem nos casamentos e por pouca coisa brigam e separam, assim também as amizades andam cada vez mais complicadas.

Beijos,
Mafalda


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 24 de janeiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

E vamos começar bem o nosso penúltimo ano aqui na Terra com uma torturinha crocante, sim, algumas vezes até meio choquitante. Escatológicamente Choquito!

Num primeiro momento, vejamos um lado não torturante e engraçadinho de falar no tema.  Atente para as minhocas e para a vaca!

E agora, delicie-se com o poder de transformar merda em mais merda:

Depois de assistir ao 2º vídeo, fale a verdade: não acreditas mesmo em 2012?


Intimidade é uma Merda!


Autor: Eubalena ~ 15 de dezembro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Sem categoria.

Um dia conhemos alguém, trocamos telefone, e-mail, saímos para conversar e quando nos damos conta, a pessoa já é frequentadora da nossa casa e da nossa vida e, em alguns casos, dividindo a cama, mesmo estando, nós, com a perna cabeluda. E isso é o que chamamos de intimidade.

Mas o que é intimidade? Segundo o dicionário, é a qualidade de íntimo. Que, por sua vez,  é aquilo que atua no interior, doméstico, familiar.

Para muitos, intimidade é poder participar ativamente da vida de outra pessoa. Para outros é fazer xixi de porta aberta. Ou seja, a intimidade tem vários níveis. Mas, a única coisa que a intimidade faz, em qualquer um deles, é prejudicar um relacionamento.  Em outras palavras, intimidade demais atrapalha.

Intimidade e liberdade, apesar de parecerem se completar, não podem fazer parte do mesmo pacote. Ter intimidade com alguém não significa que temos liberdade para viver a vida junto com ela. Porque existe uma grande diferença entre fazer parte da vida de alguém e viver a vida de alguém.

Mas por que intimidade acaba com relacionamentos? Pelo simples fato dela, na grande maioria dos casos, causar preguiça. Preguiça de reacender a chama sempre. E isso não cabe somente aos relacionamentos amorosos. Isso é crucial até para as amizades. Quando se é bastante íntimo de alguém, não sentimos mais a necessidade da conquista. E, sem a conquista diária, as amizades e os amores se vão.

Assim, um textinho curto mas de coração.

Beijos

Euba


Torturas a Euba – Amigo Secreto


Autor: Eubalena ~ 3 de dezembro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Fim de ano, reuniões de amigos, festas de família, confraternização de trabalho, tudo acaba em…Amigo Secreto!

Amigo secreto é uma solução simples e prática de não precisar dar presente para todo mundo, mas é entrada mais rápida e certa em uma roubada.

Estipulando o valor da prenda:

No começo todo mundo concorda que é valor livre. Depois alguém com algum calo de amigo secreto, e já prevendo que vai se ferrar dando um presente caro e ganhando uma trufa, sugere que tenha um valor estipulado e nisso se perde mais umas 3 horas em debates a respeito do valor da lembrancinha.

O Sorteio:

Sempre, mas não falha uma vez, que não tenha de ser repetido porque alguém tirou o próprio nome ou o tanso que escreveu os nomes dos participantes repetiu ou esqueceu algum. Dai a pessoa tá la, feliz da vida com seu amigo secreto e tem de trocar. E o pior, pode ter certeza que, desta vez, vai tirar aquele chato!

O Presente:

Como saber o que a criatura quer sem perguntar? Ahh, bem vindo ao mundo maravilhoso do amigo secreto! Para nossa salvação, sempre tem uma listinha de sugestões, porém, como é comum  acontecer comigo, meu amigo secreto vai pedir uma camisa oficial do Piraponguinha do Sul Football Club, seu time do coração. E não vou conseguir achar a camisa e vou ter de me matar para dar um outro presente. O que, geralmente, não é o que acontece com que me tirou. Esse vai olhar minhas sugestões e, mesmo assim, vai me dar uma batedor elértrico de claras, porque eu tenho a maior cara de quem adora cozinhar.

A Revelação:

Eu sempre me perguntei qual motivo leva uma pessoa a escolher justamente aquilo que vai envergonhar seu amigo secreto para usar na revelação? E mais, por que, falos alados, não se pode chegar e simplesmente dizer o nome da pessoa? Por que tem de existir suspense e adivinhações?

Mas o mais interessante do amigo secreto é que, mesmo depois de viver todo o processo, a gente não cria vergonha na cara e participa no outro ano, de novo!

Euba


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 19 de novembro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Continuando a série das torturas de fim de ano não posso deixar de citar as deliciosas músicas de Natal.

Penso que os compositores das músicas natalinas ou são um bando de depressivos, ou queriam tirar um sarro enorme da nossa cara. As músicas são tristes  ou te deixam com culpa por aceitar os presentes sabendo que muita gente não ganha.

A maioria das músicas são em inglês e eu sempre pensei o porque disso, dai a Simone fez aquilo com a música do John Lennon e eu entendi: músicas de Natal em português, não funcionam.
Mas o povo adorou a música da Simone. Não há uma só loja – com aqueles locutores que gritam no teu ouvido – que não a toque.

Nenhuma Rádio que se preze pode deixar de tocar esta música umas dez vezes por manhã. Ninguém faz um anúncio para por nesses malditos carros de som, sem que o fundo seja a Simone cantando. E as escolas adoram por as pobres crianças para pagarem mico cantando essa música no encerramento do ano.

Uma vez minha mãe, tomada pelo espírito natalino, colocou Jingle Bell como toque em seu celular.  A cada loja ela parava para atender o celular. É complicado saber se o som vem da loja ou de dentro da sua bolsa.

Mas tudo bem… É só uma vez por ano

Euba


A Difícil Arte de Conviver


Autor: Eubalena ~ 10 de novembro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

O ser humano é um animal social, temos a necessidade de viver em bando. Esta necessidade é tão grande que criou-se telefone, celular, MSN, Skype, Orkut, Facebook e até uma rede social só para pessoas lindas.

Viver em sociedade é uma idéia muito interessante: compartilhar, ajudar, ter segurança, espantar solidão…Mas, as pessoas tem opiniões e comportamentos diferentes,  e aí está o grande problema.

Viver em sociedade exige jogo de cintura e pés leves para não quebrar os vários ovos pelo caminho.

Como este é um “mundão de Deus, sem porteira”, acabamos nos relacionando com aqueles mais parecidos conosco. É como se o mundo fosse um grande Orkut e cada um escolhesse a comunidade que mais se identifica.

E todos felizes, divididos em suas comunidades, falando sobre seus assuntos, criando seus ídolos e perdedores, se deparam com uma dura realidade: as comunidades não são isoladas, precisam conviver com outras.

E eis que surge um fenômeno que me assusta: a intolerância.

Me peguei pensando nisso quando procurava vídeos para as Torturas da Euba. O que me faz pensar que eu sou melhor que alguém que cante Axé Music ou Funk se eu já me peguei indo até o chão, em dias de severa libação alcoolica, mas fui até o chão.

Somos tão fechados na nossa zona de conforto proporcionada pela comunidade de iguais que vivemos, que esquecemos a nossa civilidade, como os alunos da UNIBAN ou o criador e participantes do Rodeio das Gordas, o infeliz comentário no Twitter sobre os nordestinos. E, em muitos casos, atacamos o que não é bem visto pelo nosso meio.

Claro que isso não é um fenômeno atual, racismo e preconceito religioso, xenofobia, existem desde sempre e sempre lutamos conta ele, mas acabamos repetindo o mesmo erro.

Nós que somos ou seremos pais – e mesmo quem nunca vai ser, mas tem sobrinhos, primos, filhos de amigos – precisamos tentar, com mais afinco, mudar este comportamento. Não é uma tarefa fácil tirar isso que já está incrustado em nossa sociedade há tantos anos, mas precisamos fazer algo.

Esta geração que está crescendo, que já não é a mais bem educada, cresce quase sem limites, com ídolos não muito confiáveis, e ainda recebe muitos exemplos errados de quem é responsável por educá-la.

Não acho que o mundo esteja perdido, só vejo a intolerância tomando conta da situação e nós de braços cruzados. Para criticar, julgar, se mostrar melhor, muitos estão dispostos. Mas tentar acabar com a intolerância, são poucos.

Nunca, em tempo algum, foi fácil conviver. Sempre teremos altos e baixos. Mas conviver sem a intolerância deve ser muito mais fácil.

Euba


Monalisa de Pijamas na Campus Party 2011


Autor: Mafalda ~ 25 de outubro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Mona POP, pijamastech, podcasts.

Monalisa de Pijamas vai marcar presença na Campus Party 2011!!

Para quem não conhece, a Campus Party é o MAIOR  evento sobre Internet, Tecnologia e tudo que envolve o Mundo Digital: desde design, fotografia, publicidade, entretenimento, até assuntos mais nerds e geeks como robótica, software livre, desenvolvimento e segurança de rede.

Veja mais detalhes sobre a programação aqui no site oficial – Campus Party Brasil 2011.

Vários tribos se encontram para celebrar as novidades em cada campo de interesse, e assistir às várias palestras e workshops que acontecem durante a semana.

Haverá presença de grandes personalidades internacionais nas palestras principais do evento, como Al Gore, Maddog e Stevie Wozniak.

E nós da Monalisa de Pijamas também estaremos lá na Mesa Redonda sobre Podcasts! Fui convidada pelo Edney e Inagaki para participar desta Mesa com outros grandes colegas Podcasters, para falar da produção e criação de um Podcast de Sucesso.

Falcão Azul e provavelmente a Eubalena, estarão acompanhando o debate e marcando a presença da equipe do Monacast na Campus Party 2011!!

Então, se quiserem nos ver por lá, assistir este debate e também aproveitar todo o Evento, corra para comprar seu ingresso, pois este ano a procura está GRANDE e pelas previsões, vão se esgotar agora em novembro!!

Beijos e espero ver vocês por lá!
Mafalda


Homem é Tudo Igual!


Autor: Eubalena ~ 14 de outubro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Coisinhas de Mulher, Ponto Gê.

Quando se fala que homem é tudo igual a machadara fica brava, faz biquinho, bate o pé e diz que não! Mulher é que é tudo igual.

Tudo bem, até pode ser, a grande maioria usa os mesmos artifícios com os homens. Mas, veja bem, se várias mulheres diferentes usam os mesmos artifícios e eles funcionam, não seria uma prova que homem é tudo igual? Até para cair feito um patinho?

Menino começa a mostrar, desde muito cedo, a igualdade com o ser do mesmo sexo. Lá nos primórdios, quando ainda estamos trocando a dentição, todo menino adora atormentar a menina que gosta. Nem é a vítima da paixonite de infância, pode ser até aquela menina que ele adora brincar no recreio. Mas ele vai lá atormentar a pobre, chamar de apelidos, confabular os maiores planos, no melhor estilo Cebolinha, para pegá-la.

Depois, lá no final do (parada para mostrar a idade ao grande público) ginásio, quando peitos e pelos começam a surgir e se descobre que existem mais sensações num beijo do que numa partida de futebol, os meninos viram melosos…Eita! É um amorzinho para cá, presentinho para lá… Até que eles aprendem – uns antes, outros depois – as palavrinhas mágicas. Penso eu que os meninos participam de uma aula secreta, porque, na população mundial masculina, é muito alto considerar que uns 10 não usaram essas frases:

  • Eu só vou até onde tu deixares!

  • Não vou fazer nada que tu não querias!

  • Tu não confias em mim?

E a pior de todas:

  • Não vai doer, eu juro!

Agora muitos dirão: VIU?!? E eu terei de concordar que neste momento, a maioria esmagadora das mulheres é igual. Nós acreditamos que ele realmente só vai até onde deixarmos, que nada  acontecerá e que realmente não dói nada!

Ok, mas mulher é ser apaixonado e ser apaixonado é abobado por natureza!

Já quase passando aquela fase que vai nos dar motivo para vergonha por um bom tempo nas nossas vidas, ou seja, a adolescência, nós, já com pelos e peitos devidamente instalados, começamos a procurar um parceiro para a procriação – ou o treinamento para ela. E o que o ser é, de fato, será mostrado ao povo:

Nesta fase, dependendo da idade, os homens dividem-se em  categorias, das quais só citarei algumas para exemplificar como é fácil identificar e fugir de alguns tipos:

  • O garanhão: Esse leva a sério a expressão test drive. Ele quer passar todas para poder melhor decidir. Não tá nem ai para os sentimentos alheios. Dentro desta categoria existe a subcategoria – o garanhão oral: não pega ninguém, sexo na vida dele é só oral, ou seja, só fala de sexo, mas fazer que é bom… Geralmente, o garanhão acaba solteirão, ou corno, ou arruma uma companheira que já atendeu pelo nome de Waldemar.

  • O Namoradinho: seboso até na alma, ele gruda na namorada. Telefona a cada 5 minutos, fala com voz de bebê no telefone, tem um ciuminho bobo. Geralmente acaba sozinho ou como membro do clube dos alces chorões.

  • Bebê da Mamãe: Não precisa falar muita coisa, né? Se a mãe dele não aprovar a moça, ele não namora! Para sorte da moça, claro!

  • Meu melhor amigo: Adora sair com a namorada para fazer compras, tá sempre antenado em moda, qual o corte de cabelo da estação, conhece as cores fúcsia e coral. Ele é legal, mas assim, é meio estranho conversar com o namorado sobre quem tem a bundinha mais bonita: Rick Martin ou Brad Pitt.

Mas se homem é tudo igual, achar o homem ideal não seria tão difícil, não é mesmo? É, não deveria.

Mas se tem uma coisa que toda mulher é, e disso ninguém pode duvidar, é ser complicada! Daí, mesmo com toda essa igualdade, a gente acaba complicando, e nem é pela necessidade de uma coisa diferente! É só para ser complicada mesmo. E isso não acaba nem quando voltamos ao início de tudo: banguelos, com pouco cabelo e muitos, de fralda.

Euba





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