Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Mona em Família


Meninas no ataque!


Autor: Phoebe ~ 13 de maio de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Se minha avó fosse viva, certamente diria: “Isso prova que estamos no final dos tempos”!

Acabo de voltar da reunião bimestral da escola da minha filha, tendo sido os pais da turma alertados sobre o comportamento inadequado das moçoilas, que andam agarrando os rapazes à força para tascar-lhes beijos de língua.

Seria normal caso se tratasse de uma turma do ensino médio, mas vindo de uma turminha do jardim de infância, essa história é capaz de causar arrepios. Bom, vi muitos pais de garotinhas se arrepiando nessa reunião!

Depois de suspirar aliviada ao saber que minha filha não fazia parte do grupo das mini-avançadinhas, fiquei me perguntando o que poderia levar crianças de 3 anos a esse tipo de comportamento. E nem precisei pensar muito, pois a professora da turma logo surgiu com as respostas: os pais estão colocando as carroças na frente dos bois. Ao invés de estimular a filha a brincar de boneca, tem muita mãe levando criança de 3 anos para o salão para fazer as unhas. Na sala da minha filha, segundo a professora, há crianças que não andam sem maquiagem. Carregam inclusive o batom na mochila para retocar o visual depois das refeições! Sem contar com a “brincadeira” de eleger um amiguinho para ser o namoradinho da filha. Que eu saiba, há pelo menos 3 casais imaginários na sala, formados por mães de meninos e meninas que, seguindo a moda indiana ditada pela novela das 8, elegem os futuros cônjuges de seus pimpolhos. E por falar em novela das 8, criança tem que assistir canais e DVD´s infantis, e não ficar ali pela sala, como quem não quer nada, acompanhando as cenas de amor de Raj, Maya & Cia., não é verdade?

Por isso, podem me chamar de retrógrada, antiquada, não me importo: aqui em casa, maquiagem, esmalte e namoradinhos continuarão terminantemente proibidos pelos próximos 10 anos!

Beijos da Phoebe!

P.S.: Sem querer zoar a ala masculina que acompanha o blog, mas não poderia deixar de comentar essa parte! A reunião escolar ganhou ares de conferência da ONU porque os pais dos meninos atacados estavam reclamando em massa, dizendo que os filhos não queriam mais ir à escola porque não queriam ser beijados! A mãe de um dos meninos chegou a frisar durante a reunião que o filho chorava dizendo “Eu não gosto de meninas, não gosto”! :D


Confissões de Mãe


Autor: Mafalda ~ 7 de maio de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Estava em uma livraria no começo do mês, a procura do presente do Falcão Azul. E eis, que bem posicionado à minha vista, um livro chamou minha atenção.

Lembram-se da Maria Mariana, aquela menina do Confissões de Adolescente?  Ela escreveu este livro, que virou peça de teatro e um seriado de muito sucesso na Tv Cultura.

Para falar a verdade, não era fã da atriz, escritora e mesmo da série. Assistia, achava engraçadinho, mas não era aquela “Paixão” como  outros seriados que assisto mais recentemente.

Ela era considerada uma adolescente moderninha e que trouxe para mídia muitos tabus relacionados às descobertas adolescentes.

E quando fitei o livro, vi  – aquela que outrora era uma menina – uma mulher bonita e feliz com seus “4 filhos”! e eu me espantei: “4 filhos!?”  Pois hoje em dia, uma mulher que tem 4 filhos é considerada maluca, insana. Minha cunhada que tem 3 filhos, há pessoas que já olham feio.

Aquilo me prendeu, ela com aquelas 4 crianças lindas! Peguei o livro e comecei a folhear.

E olha, me espantei e fiquei admirada. Não, este não é um post pago pela editora do livro. Mas eu indico muito para aqueles: mulheres e homens (também) que pensam em ter filhos (ou estão em dúvidas), e mesmo para as mães de primeira viagem. Especialmente estes dois casos.

As palavras da Maria Mariana transmitem emoção, beleza, amor, alegrias e candura. Eu muitas vezes, ao ler algum parágrafo, parava e me afundava dentro dos meus pensamentos sobre minha própria condição de mãe e de mulher.

No começo ela conta quando se descobriu grávida e como foram os partos dos 4 filhos, todos – curiosamente – nascidos em fevereiro. Sendo que com a última filha, ela quase morreu depois do parto.

Ela dedica o livro aos filhos e escreve como se fosse uma orientação e visão dela sobre “a mulher e a maternidade”, não só para as 3 filhas dela quando ficarem grandes, mas também para o filho homem, para que ele possa compreender e entender as mulheres:

” (…) E escrevo para você também Gabriel, meu tão amado menino, para que venha a nos conhecer melhor.”

Aqui alguns trechos para vocês sentirem um pouco do Confissões de Mãe:

“Quando eu devo ser mãe?
Com certeza filha, a pergunta é : Quando encarar a maior responsabilidade  que uma mulher pode ter  aqui neste chão? Só que, graças à sabedoria divina, antes de ser mãe você não saberá a dimensão dessa responsabilidade. Ela é sentida na pele, é uma compreensão que só chega através dos olhos do filho.”

“Filha, presta atenção, olha nos meus olhos que eu vou  te dizer uma verdade: ser mãe é a missão que temos a cumprir! Nossas vivências maternais são o chão que nos deram para caminhar. Umas vivem para fugir, outras para se revoltar, outras para se harmonizar, mas todas nós estamos no mesmo barco. A caminhada para a mulher fica mais fácil quando ela entende e aceita essa realidade! Ser mãe é o que de mais importante podemos fazer aqui na Terra. (…) Todas as mulheres são mães, só que muitas ainda precisam se permitir isso.”

“Meus passarinhos, meus filhinhos, meus amores… Preciso escrever uma carta para vocês…”

” Quem sabe lendo palavras, sem terem que me olhar nos olhos, sem procurarem críticas no timbre da minha voz, vocês venham a me compreeender melhor. Quem sabe, lendo a palavra em preto e branco, vocês possam ver melhor o colorido que a maternidade tem?”

“O amor que a mãe sente pelo filho renova o espírito da mulher. O amor lava as mágoas. Purifica. Transforma a mãe em um ser humano melhor. Mais capaz de olhar o próximo. Mais  capaz de servir. Mais capaz de ser feliz.”

Tá aí minha dica de leitura, de presente para alguém ou mesmo para si (como eu fiz), para uma jovem mãe ou para aquela mulher que se sente perdida neste mundo que exige tanto de nós mulheres e não valoriza a maternidade.

Beijos e um Feliz Dia das Mães para vocês!
Mafalda – mãe de duas lindinhas.


Mona em Família: ESPORTE VENCEDOR


Autor: Eubalena ~ 6 de maio de 2009. Categorias: Mona em Família.

http://www.flickr.com/photos/bricolage108/233606236/

Hoje entrei no carro, depois de um dia cheio, para ir para a natação. Estava cansado, com sono e quase desistindo de comparecer a mais uma das intermináveis aulas. Já não lembro mais quando foi que comecei. Fazem alguns anos. Diferente da escola, na natação voce não passa de ano, voce não está no primeiro ou no quinto ano. Voce simplemente está na natação. Relembro que mal flutuava na água. Nadar de costas então era ter a certeza de afundar em meio metro nadado. No início eu tinha a motivação. Lembro de dizerem para eu gostar do esporte, que era algo saudável a fazer. Sem entender direito, fui começando a praticar, a nadar. Comecei também a obter e a desenvolver a disciplina, pois sabia que tinha de estar na academia duas vezes por semana durante quase uma hora. Mas o que parecia, no início, ser algo frustante por simplesmente não sair do lugar quando tentava nadar, foi sendo apresentado a mim como uma forma de diversão e brincadeira. Ou vai me dizer que o esporte não é nada mais do que uma brincadeira? Daí para frente foi tudo uma beleza, fui incentivado não a vencer, mas a me aperfeiçoar. Fui elogiado por estar praticando um esporte. Isso fez com que nas horas que quis enrolar, que desanimei, que fiquei com preguiça, que até quis desistir, fiz o que devia ser feito: recomecei e não desisiti. Assim, hoje, estou com 5 anos e já nado os quatros estilos numa boa.

Esse relato que acabam de ler, é o que diria a minha Pititiu se tivesse capacidade de expressar o que sente em palavras, a experiência dela de ter começado a nadar com dois anos. Realmente hoje ela entrou no carro, prendi ela no cinto e no caminho para a academia ela chegou a cochilar. Ela disse que não queria ir na natação, que era para dar uma folga para ela. Ela até perguntou quando iria acabar as aulas de natação. Pergunta um pouco dificil de explicar para ela. No fim ela entrou na piscina e em cinco minutos já estava toda animada e feliz.

Deveria ter dado a folga para ela? Fui muito duro com ela? Na realidade acredito que não. Como pai dela, convivendo diariamente, vou influenciar o futuro dela. Quer eu queira ou não! Não existe opção: se eu tenho a autoridade sobre ela, eu serei o espelho para o bem ou para o mal. Por isso me esforço para fazer a diferença! Certamente a criação de uma filha é um desafio muito grande e objetivo principal que trago é fazer dela alguém mais pleno e feliz. E é por isso que incentivo ela a praticar um esporte. E vocês? Já deram o primeiro passo, fornecendo aos seus filhos algum esporte para eles praticarem? Façam isso e ajudem seus filhos a se tornarem um VENCEDOR.


Um tapinha dói ou não dói?


Autor: Phoebe ~ 27 de abril de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Quem nunca levou uma chinelada? Na minha infância, eu era praticamente íntima dos chinelos da minha mãe. Tão íntima que – lembro-me como se fosse hoje – morri de vergonha ao devolver para a escola um questionário elaborado pela coordenadora, onde minha mãe fez o favor de responder que a “psicologia utilizada pelos pais na criação dos filhos” era a “psicologia da chinelada”. Juro que ela escreveu isso!

Como cresci e me tornei uma pessoa perfeitamente normal, sempre julguei que as chineladas eram mesmo a melhor forma de se educar um filho. Meu marido chegava a ter arrepios quando eu afirmava, ainda solteira, que nossos filhos seriam clientes da tal “psicologia da chinelada”.

Só que os filhos nascem e, pais da geração cibernética que somos, acabamos tendo acesso a todo tipo de informação sobre como educar bem nossas crianças, e então descobrimos que a nova tendência mundial é a máxima “palmada não educa, machuca”. E haja confusão nos fóruns da internet, com uma corrente de mães dizendo que bater nos filhos é crime, enquanto a outra corrente afirma que “só um tapinha não dói, um tapinha não dói, um tapinhaaa”.

Pelo sim, pelo não, optei por educar meus filhos à base de muito diálogo e muito jogo de cintura, aplicando um tipo de “sistema de recompensas” que, ao menos por enquanto, tem dado certo (cada malcriação gera uma punição, enquanto cada comportamento positivo gera uma reação positiva nossa).

Mas conheço vários pais que ainda aplicam a tal “psicologia da chinelada” e não me sinto no direito de julgá-los por isso. Condeno apenas os exageros que vejo nas ruas, com pais castigando fisicamente seus filhos por qualquer motivo, como um pai que, no mercado, deu um tapa no seu filho bebê só porque o menino pisou na caixa de pizza que ele havia colocado no carrinho. Ora, se não quer que o filho pise nas compras, então não o coloque em pé dentro do carrinho, não é verdade?

E aí? Na sua opinião, um tapinha dói ou não dói?

Beijos da Phoebe!


CARRAPATINHO DO PAI


Autor: Eubalena ~ 15 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.

Nada como um feriadão de sexta a domingo para poder descansar um pouco. Afinal, trabalhando direto nos últimos tempos, caiu como uma luva para mim esses três dias livres.

Nos meus planos, estava previsto colocar a leitura de alguns livros e o sono em dia, ir no shopping comprar uma calça nova, convidar a esposa para assistir a estreia da semana no cinema, entre outras coisas mais. Só que, depois de uns cinco minutos pensando em tudo isso, a minha esposa vem com aquele jeito de que vai pedir algo, chega e convida - na realidade é uma intimação - para passarmos o feriado de Páscoa na casa da mãe dela! Nessa hora, os meus planos, que estavam se organizando dentro do balão de pensamentos em cima da minha cabeça, igual aos dos desenhos animados, se evapora: PUFF!!!!

Então vamos lá! Combinamos de sair na sexta de manhã. Mas como homem e mulher não se comunicam, já começamos bem: quando disse que sairíamos na sexta de manhã, para ela, era sete da manhã já estar na estrada! Para mim, era acordar às nove, até as onze horas ter tudo arrumado e partir até o meio dia! Era feriado, oras! Bem, onze horas saímos. Eu emburrado porque ela estava me pressionando para ir logo e ela brava porque queria já estar na casa da mãe dela! O ponto positivo de tudo isso é que a viagem foi um sossego só: dois emburrados nos bancos da frente e a minha filha dormindo no banco de trás. Ela é assim mesmo. Andou cinco quilômetros, já dorme.

A estrada estava lotada de carros. Mas com um pouco de paciência, chegamos. Eu vim armado para passar o fim de semana sem internet (só o do celular, mas não conta), sem televisão (desculpa, mas estou em um nível que assistir em tv de 29 polegadas de tubo e sem home theater, me irrita muito), e sem minha cama macia.

Juntei tudo o que pude para distrair minha filha: pipas, bicicletas, patinete, kit de pintura, máquina de fotografar, bonecas, jogos (cai não cai, pula macaco), gibis da turma da mônica para ler para ela antes de dormir e um monte de outras coisas.

Já que não tinha mesmo negociação, tentei aproveitar o máximo que pude para brincar com a minha Pititiu.

Acontece que minha esposa, quando chega na casa da mãe dela, parece que automaticamente liga um botão e o cérebro dela diz para ela mesma: “Estou em casa, como nos anos antes de casar.” e simplesmente quer saber de descansar, ler, comer e conversar – fofocar – com a mãe dela! Sabe como é: cidade pequena, quer saber tudo o que aconteceu com todos.

Daí, a Pititiu fica só para mim! Eu dou atenção, ela gruda em mim. Foi assim na sexta, no sábado e no domingo. Como eu realmente gosto de brincar com ela, levei numa boa e por mais longo que parece ser três dias, eles passaram rápido. Brincamos muito.

Tentei falar com a minha esposa para que ela aproveitasse mais o momento e brincasse com a Pititiu. Confesso que ela até tenta. Mas são só cinco miutos e perde a paciência. Não consegue entrar na brincadeira. Já disse para ela que irá um dia olhar para trás e se arrepender. Pois o tempo passa muito rápido. Outro dia minha pititiu nasceu. Hoje já tem cinco anos.

Pois então, o feriadão que era para ser de descanso, foi de canseira. Mas valeu o esforço, pois quando chegamos em casa no fim do domingo, cheios de tanto chocolate, ela me disse:

- Pai! Foi muito divertido esse final de semana. Eu adorei.

P.S.: Agora que descobri de onde veio tanta energia! Dá-lhe chocolate!


Cadê o manual? Tracy Hogg: a encantadora de bebês


Autor: Phoebe ~ 8 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.

Já virou meio clichê a pergunta que todo pai e mãe faz ao voltar para casa com aquele pacotinho pequetito nos braços: “E agora, cadê o manual dessa criança?”.

A idéia de ter um filho assusta muito porque a gente não faz a menor idéia do que seja exatamente ter um filho. A gente pode ter cem sobrinhos e ainda assim não vai saber nada sobre o assunto, vai sentir como se aquele pacotinho fosse a primeira criança a estrear na face da Terra. E o que pode ser feito? Há, afinal, algum manual de instruções?

O primeiro conselho ao receber a notícia do positivo é procurar logo informações sobre como cuidar bem de crianças. Melhor pesquisar antes do que ter que passar por “aulas de laboratório” depois, com um bebê se esgoelando nos seus braços. Mas aí é preciso muito cuidado, porque as informações disponíveis mais assustam os futuros pais do que tranquilizam.

Quando engravidei da minha primeira filha, passei meses e meses coletando informações em fóruns e comunidades de mães da internet. Na época, tive que me conformar com duas conclusões: a) todo recém-nascido tem cólicas e chora por horas seguidas; e b) os pais só voltam a dormir uma noite inteira depois que o filho passa do 2o aniversário.

Já estava preparada para a guerra quando ouvi falar de uma tal de “Encantadora de Bebês”. Procurei na livraria a sua obra mais conhecida, “Segredos de uma encantadora de bebês”, dei uma folheada rápida no livro e gostei tanto que acabei levando para casa. Foi uma novidade e também um alívio saber que, afinal, cuidar de um bebê não podia ser tão complicado assim.

O livro é excelente, começa falando sobre os diversos tipos de personalidades de bebês, com dicas para você saber em que grupo seu filho se encaixa, e a partir daí as dicas levam em conta as características de cada bebê, mas no geral o segredo é um só: manter desde o 1o dia uma rotina estruturada, porque é dentro da rotina que o bebê se acalma, ele precisa saber o que virá depois.

Com o livro, acabei percebendo que estavam erradas aquelas duas conclusões iniciais: a) não é verdade que todo recém-nascido tem cólica – aliás, acho que poucos têm cólicas realmente, a maioria chora ao anoitecer em razão da sobrecarga de estímulos a que foram expostos durante o dia (barulho demais, luz demais, agito demais); e b) é possível, sim, ter uma noite de sono tranqüila mesmo tendo um bebezinho em casa (com as dicas do livro e a aplicação de uma rotina estruturada, aos 2 meses minha filha já dormia mais de 5hs seguidas durante a noite, e com 4 meses já dormia a noite inteira sem acordar para nada).

Como o livro da Encantadora de Bebês era dirigido somente aos primeiros meses de vida, posteriormente a autora publicou outro livro, desta vez voltado à solução dos problemas que os pais podem enfrentar ao seguir suas dicas durante toda a primeira infância do filho. Questões como “meu filho não quer comer”, “ele tem 1 ano mas ainda acorda de madrugada”, “era um anjo, mas agora virou um pittbull e morde todo mundo” podem ser facilmente resolvidas com as dicas desse segundo livro, bem mais abrangente do que o primeiro (“A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas” – Ed. Manole).

Então fica a dica para quem é pai/mãe, não importa se de 1ª, 2ª ou 3ª viagem, e também para quem quer dar um bom presente para aqueles amigos especiais que acabaram de descobrir que vão ter um bebê!

Beijos da Phoebe

Phoebe


SER PAI É UMA DELÍCIA


Autor: Eubalena ~ 1 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.

http://www.flickr.com/photos/j-pride/106479115/

Estive olhando umas fotos e filmagens da minha filha e pude perceber, meio assustado, como ela cresceu! Cresceu em todos os aspectos: de tamanho, na inteligência, nos comportamentos e também percebi como ela está aprendendo muitas coisas rapidamente!

Parei para comparar com o tempo em que eu tinha a idade dela. Juro que não lembro de nada dessa época, além do primeiro dia que meus pais me colocaram na escola. Foi um dia que acredito que vou levar para o resto da vida. Aposto que você está achando que eu lembro desse dia por ter sido um dia legal e gostoso! Quem dera fosso por isso! Vamos à cena: eu tinha meus cinco anos e estava muito assustado, não queria ir para a escola de jeito nenhum. A ideia de se separar dos meus pais não conseguia ser aceita. Fui levado na marra e deixado na classe chorando porque eu simplesmente queria ir embora! Mas o que mais me lembro daquele dia foi de eu esmurrando a porta querendo sair e a professora fechando um trinco fora do meu alcance! Imagina só o desespero.

A minha filha não sofreu esse trauma. Quando ela tinha quase dois anos, resolvemos coloca-la na escola. Juro que a razão não foi tentar evitar que ela passasse pelo mesmo perrengue que eu passei. O motivo era de que ela estava ficando com a minha mãe o dia inteiro. Saía de manhã, deixava ela lá e minha esposa pegava no fim da tarde. Não que minha mãe não tivesse tempo e disposição para cuidar dela. Ao contrário. O que aconteceu foi de que minha esposa começou a acreditar que alguns comportamentos da minha filha, que ela não aceitava, eram reflexos da educação recebida pela minha mãe. Inclusive isso foi motivo de muita discussão. Discussão, e não briga. Porque eu sou tão paciente que não conseguem fazer com que eu brigue. Bem isso é outra história que conto outro dia.

No primeiro dia que minha filha chegou na escola, estávamos, eu e minha esposa, cheios de expectativas e dúvidas também. Será que ela iria ficar numa boa? Como seria os cuidados da escola com ela? Aquelas dúvidas de sempre, que acredito, todos os pais devem ter. Mas para minha felicidade e surpresa, ela se comportou muito bem. Foi super receptiva à ideia de ir para a escola e o pessoal que estava cuidando dela foram super atenciosos. No fim, ela estava brincando com os coleguinhas e nem queria saber de se despedir de nós. Eu tive é que pegar a minha esposa pelo braço e tirar ela de lá, pois só ficava dando tchau e não ia embora.

Porém, olhando hoje, vejo os benefícios de ela ter começado cedo a estudar. Com o maior orgulho de pai coruja, hoje eu fico sentado do lado dela escutando ela ler uma estória do gibi da turma da Mônica do começo ao fim! Sozinha!

É nessas horas que eu abro um sorriso de orelha a orelha. É! Ser pai é uma delícia!

E vocês, queridos leitores? Alguém se lembra de quando tinham cinco anos? Por alguma razão, vocês não colocariam seus filhos com dois anos ou menos na escola?


Willy Wonka – versão original


Autor: Phoebe ~ 28 de março de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Quem convive com crianças sabe o quanto são especiais os momentos em que paramos para assistir vídeos com elas. Afinal, que outra desculpa a gente teria para assistir filmes infantis e desenhos animados?

Mas mais especial ainda é quando a criança elege como preferido um filme infantil da sua época, que o deixava encantado quando você também ainda era uma criança.

Aqui em casa, o “filme da vez” (leia-se: aquele que não pode ser retirado do aparelho de DVD) é a versão original da Fantástica Fábrica de Chocolate, com o Gene Wilder no papel de Willy Wonka.

O filme mostra a corrida atrás dos 5 bilhetes dourados que, escondidos em barras de chocolate, são os passaportes para uma visita à misteriosa fábrica, onde os portões estão sempre fechados e nunca ninguém é visto entrando ou saindo, além de fornecimento vitalício de chocolates Wonka – que, segundo consta, são um verdadeiro néctar dos deuses, os chocolates preferidos do mundo inteiro.

Os bilhetes são encontrados por 4 criancinhas insuportáveis e um menino para lá de bonzinho, o Charlie. E nessa parte há algumas lições de moral para as crianças e principalmente para os pais: o menino gordinho que sempre come além da conta, a garota mimada cujos pais dão tudo o que ela exige, o garoto que é viciado em televisão e a menina do chiclete que, sinceramente, não consegui detectar ainda qual seria o seu defeito (mascar o mesmo chiclete por mais de 3 meses? Ser impulsiva e ignorar os conselhos dos adultos?). Uma por uma, todas as crianças acabam entrando pelo cano – no caso do gordinho, literalmente. E, fazendo o contrapeso, há o fofíssimo Charlie, um menino órfão de pai que estuda e trabalha entregando jornais para ajudar a mãe a sustentar os quatro avós inválidos que moram em sua casa.

Há alguns fatos engraçados nesse filme, que talvez em razão de sua idade (quase 40 anos – foi produzido em 1971), deixa escapar alguns detalhes politicamente incorretos, como a descoberta de que o 5o bilhete apresentado por um paraguaio era… falsificado, claro!

Entre rios de chocolate, árvores comestíveis e a cantoria dos anõezinhos Oompa Loompa, taí um bom filme para você alugar no final de semana, tenha ou não uma criança ao lado para assisti-lo com você!

Beijos da Phoebe


“Campanha do Pijama”, você pode ajudar?


Autor: Mafalda ~ 19 de março de 2009. Categorias: Geral, Mona em Família.

A Mafê, do Estúdio Mellancia e do blog ProntoFalei, me avisou pelo twitter e nós também estamos divulgando a Campanha do Pijama.

PRAZOS para inscrição: 31/03/09 – para envio dos pijamas: 30/04/09

Contato: Keli kelikamitani@gmail.com

Mais informações e detalhes no Blog: http://panolinhaeagulha.blogspot.com

“Bem, como já não é segredo, minha filha vive esta realidade, tratamos dela em um Hospital que atende mais de 80% das pessoas (adultos e crianças) pelo sistema único de saúde (SUS), público… não é o caso da Helena, mas da grande maioria… e realmente é um desafio termos pijamas limpos todos os dias (pois a limpeza é primordial no tratamento, uma vez que o risco de infecção nessas crianças e adolescentes é altíssimo)… a Heleninha Graças a Deus consegue ter, mas vejo que muitos por lá não…

Já presenciei elas saírem do Centro Cirúrgico com um pijaminha surrado e amassado, de algodão duro de ressecado, do Hospital mesmo, que por vezes nem fecha mais… a Helena mesmo quando colocou o catéter fez isso, mas depois o trocamos…

Então, por meio do e-mail dessa nossa amiga enxerguei uma maneira de ajudar as crianças e adolescentes que fazem tratamento contra o câncer, e vou lançar a campanha para o Hospital Erasto Gaertner, onde a Heleninha vai… o que acham? Lá na pediatria tratam de crianças de “0″ a 16 anos… então os pijaminhas podem ser de qualquer tamanho…

Mas existem alguns detalhes que ajudariam muito se notados, os pijamas devem:

  1. ser de tecidos leves (preferencialmente malha);
  2. de duas peças, com calça (ou shorts) e camisa (manga longa ou curta);
  3. a camisa deve ser preferencialmente de botões na frente (isso ajuda e muito na troca da peça, pois as crianças que fazem quimiterapia, tem um catéter instalado no peitinho, onde eles fazem a punção, para acesso ao sistema circulatório, onde ligam os equipos, os tais caninhos de medicação e se cada vez que precisamos trocar ficarmos desconectando os tais caninhos corremos o risco de infectar a criança);
  4. Eles poderiam vir acompanhados de babadores, ou babeiros, como dizem as amigas portuguesas… de tamanhos diversos, para quando a criança comer não correr o risco de derrubar sujeiras (principalmente líquidos) no catéter… ( Colocamos sempre na Helena)… podem ser simples ou requintados, dependendo da disponibilidade de cada uma…

Então quem puder e quiser ajudar, acesse o Blog da Keli, que ela mesma se disponibiliza a receber os pijamas e levá-los para o hospital.

Ou  então entrem em contato com o Hospital pelo link aqui.
Você pode ajudar passando adiante ou publicando em seu blog!
Mafalda

Isso aí dá câncer, menino!


Autor: Phoebe ~ 13 de março de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Na revista Seleções desse mês, há um artigo sobre um cara de 40 e poucos anos que relata o furacão que atravessou sua vida após a descoberta de um câncer na garganta. E lá pelo meio do texto ele mencionou algo que me deixou perplexa: a forma como ele adquiriu esse câncer.

Na minha família, sempre que algum primo ou prima descobre uma gravidez acidental, meu pai vai logo dizendo: “Teve sorte… Podia ter pego AIDS. Filho é lucro.” E ele tem mesmo razão. Crescemos ouvindo e lendo sobre as tais doenças sexualmente transmissíveis e desde a pré-adolescência somos bombardeados por avisos apocalípticos sobre os perigos de ir para a cama com alguém sem usar preservativo. Até na escola somos obrigados a ouvir sermões sobre o assunto – sem contar com o sentimento de vergonha alheia que nos invade ao ver o professor de biologia encapando uma banana com camisinha para nos mostrar como o negócio funciona.

Mas mesmo com tanta informação, o povo continua não usando preservativos, não é mesmo? A menina até pede que o cara use, mas depois que os dois completam um mês de namoro ela avisa que não precisa mais, porque agora está tomando pílula. Como se namoro engatado desse ao cara um certificado de isenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Pois bem, voltando à Seleções: no artigo, o cara conta sobre as dores terríveis de garganta que ele vinha sentindo até descobrir que estava com câncer, depois relata os riscos da cirurgia para extrair parte da língua, das cordas vocais e da traquéia, o medo de perder para sempre a voz e/ou a capacidade de sentir o sabor dos alimentos, as dores lancinantes para comer e beber após a cirurgia, o doloroso processo de quimio e radioterapia.

E tudo isso por quê? Porque pegou o vírus HPV (o mesmo que causa nas mulheres o câncer de colo do útero) em alguma sessão de sexo oral. Como diz o próprio autor, “Milhões de pessoas nos últimos 30 anos andaram brincando com a sorte, praticando, na verdade, o maior dos jogos de azar. Afinal, não importa quantos pratiquem sexo seguro com penetração; quase ninguém faz sexo oral com camisinha”.

Ainda não está em pânico? Então veja essa: uma pesquisa recente informa que 72% dos homens brasileiros carregam o vírus HPV (http://www.oesteinforma.com.br/news.php?news=34332).

Ou seja: cuidado que isso aí dá câncer, menino(a)!





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