Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Mona em Família


Diário de Casamento – Noivado


Autor: Eubalena ~ 29 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.


Noivado é o tempo para refletir se é isso mesmo que queremos:  ficar juntos para sempre. Ao mesmo tempo é o período que mais corremos para os preparativos de casamento. Conheço pessoas que ficaram noivas muito tempo e não deram certo, e pessoas que noivaram um ano e no outro casaram, assim é o nosso caso. Uma coisa que sempre falamos é que o namoro é o tempo de conhecer uma ao outro, o noivado é para aparar as arestas para não levarmos problemas mal resolvidos para o casamento, e isso temos feito. Tem dia que não sei como o Jônatas me aguenta, pois ando muito nervosa e vivo brigando com ele, mas acredito que são as arestas que estamos aparando.

Estou achando muito legal o noivado, apresentar o meu noivo aos conhecidos, receber parabéns por ter alcançado mais uma etapa em minha vida. É estranho, mas no começo não falava “este é Jônatas”, eu falava “este é o meu noivo” e esquecia de falar o nome dele. Gostava de falar, meu noivo o tempo todo, até nas conversas com conhecidos e sem pronunciar o nome dele, até que um dia me perguntaram: Seu noivo não tem nome? Pensem no sem graça que fiquei, a partir daí comecei a me policiar. Mas é muito bom ter alguém ao seu lado, né?

Uma curiosidade que encontrei que fala sobre o significado da aliança: “os egípcios foram os primeiros povos a idealizar as alianças como símbolo do casamento. Por não ter começo nem fim, o círculo significava para eles a eternidade para a qual o casamento fora designado.” Lembrei disso porque no dia do noivado minha sogra falou sobre isso e que deveríamos pensar bem e lembrarmos que não é apenas uma jóia e sim um símbolo do verdadeiro amor.

É bom conhecer melhor a pessoa com a qual você decidiu viver para sempre, para certificar que realmente é ela. Ver se ele deixa a toalha na cama, faz xixi no chão do banheiro, descobrir o que não gosta nele para ver se você consegue aceitar do jeito que é ou deixar para lá. Eu acho que aguento. :)

Antes mesmo do noivado já estava pensando em começar a procurar prestadores de serviços para a realização de casamento. Em maio/09 teve um Fest Noivas aqui em Brasília e fui só para ter noção do que eu precisava realmente no casamento. Nossa, ficava encantada com cada estande que passava. Vestidos, fotógrafos, decoração, buffets, doceiras, cerimoniais, até exame pré-nupcial tinha… Fiquei louca e queria tudo que via, mas não dava pra fazer orçamento porque a data que já imaginávamos era muito longe e eles não tinham agenda ainda. E como sou afobada, queria estar com tudo resolvido e ir pagando aos pouco, mas cortaram as minhas asinhas, hihihih. Deixei para lá essa história de procurar as coisas para o casamento para o próximo ano (2010), pois assim conseguiria parcelar e a agenda estaria aberta.

Vocês sabem que mulher não aguenta ficar muito parada, falou que está noiva e já começa a comprar revista de noiva para olhar a tendência dos vestidos, maquiagens, decorações. Pois é eu também faço muito isso, hihihi… Até um livro sobre como preparar um casamento sem estresse já ganhei da minha sogra, e sabe que até está sendo de grande ajuda, tem algumas planilhas para ajudar a orgazinar a lista de convidados, tipo de vestido e véu para dia/noite, etc…

O Jônatas sempre me conta que as colegas dele do trabalho estão dando muito apoio ao nosso casamento, mandam planilhas com valores que fecharam no casamento delas, dão dicas de como fazer uma boa pechincha, até destino para lua de mel. É muito bom ter esse apoio e ajuda. É impressionante o quanto aumenta de um ano para o outro esse tipo de serviço, fico chocada a cada dia que pesquisamos. Mas nada que uma chorada não ajude, né?

Além dos preparativos para o casamento estamos mexendo com a reforma do apartamento do pai dele, onde iremos morar. Pense no estresse duplo que estamos sofrendo. Se fosse apenas eu (a noiva), mas o noivo também anda tenso, é muita coisa para resolver ao mesmo tempo. Mas sei que valerá a pena, pois estamos arrumando o nosso cantinho, deixando tudo a nossa cara, isso tudo graças ao meu sogro que está ajudando com a maior parte.

É Dra. Gertrudes, vou ter que tomar muito suco de maracujá mesmo.

Na próxima semana contarei como andam os preparativos do casamento, mesmo com o tumulto da reforma.

Uma ótima semana a todos, e viva o amor….

Áurea, a noiva.


Para o meu Irmão


Autor: Eubalena ~ 22 de março de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Um dia minha mãe chegou e falou que eu teria um irmãozinho.  Do alto dos meus dois anos, ter um irmãozinho não significava muita coisa.

Mas esse irmãozinho veio. Tadinho… Nasceu tão feinho, mas tão feinho, que minha mãe duvidou que fosse filho dela. Segundo um tio: “O cobertor do berço era lindo… Mas o menino!”

Era o bebê mais comprido e magrelo que a família já tinha visto.

Logo, graças ao poderoso leite da mãe, o irmãozinho virou uma bolinha. Um bolinha de pele clarinha e cabeça completamente careca.  A quem chamavam de Kojac.

Como todos os irmãozinhos, o meu também foi crescendo, tendo seu mundo, seus brinquedos, seus amigos…Sua vida.

Com esse imão, eu aprendi muita coisa.E, principalmente, aprendi a dividir. Dividir o amor dos pais, da família, os brinquedos, as broncas, as tristezas e principalmente as alegrias.

Com esse irmão eu aprendi que consigo amar como a uma filha alguém que não foi gerada por mim, mas consigo amá-la desta  maneira simplesmente por ser filha dele.

Muitos de nós idealizamos relacionamentos, sonhamos em formar com o irmão uma parceria invejável. Mas irmãos não precisam andar juntos, gostar das mesmas coisas, falar sobre os mesmos assuntos, ter os mesmos amigos.

O mais importante em se ter um irmão é saber que, aconteça o que acontecer na nossa vida, sempre vai ter alguém que vai nos amar só por ser nosso irmão!

Feliz Aniversário, Junior!

Beijos
Maninha
(Euba)


Diário de Casamento: O NOIVADO – Com a palavra, o noivo!


Autor: Eubalena ~ 22 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.

Eu confesso que já até havia cogitado casar quando em outro relacionamento, mas nunca tive certeza. No entanto, com a Áurea, eu sempre tive certeza que seríamos namorados e que iríamos casar desde as primeiras semanas.

Durante os nossos dois anos de namoro, toda vez que passávamos em frete a uma loja de jóias, a Áurea sempre era imediatamente atraída para a vitrine da mesma como se tivesse sido puxada por um forte imã e eu não conseguia tirá-la de lá até ela ver todo o mostruário. Então, como se diz no ditado “quando não consegue vencê-la, junte-se a ela” eu resolvi também olhar os anéis e colares juntamente com ela e foi numa dessas olhadas que vi um anel muito bonito com o símbolo do amor em japonês encravado nele, o qual imediatamente identifiquei, pois sou super fã de Naruto (Aparece esse símbolo bastante no anime) e não porque sei japonês, apesar de gostar muito da língua.

Passado mais um tempo e de tanto passar nessa loja e babar nesse anel juntamente com o amor de minha vida, decidimos que ele seria a nossa aliança, pois ela é descendente de japoneses e eu gostei muito mesmo do anel. Mas foi depois de eu ter sido chamado para tomar posse em um órgão que tiver de comprar as alianças mesmo, pois havia prometido à futura noiva que iríamos casar quando eu passasse em um concurso.

Dito e feito! Encomendamos as alianças, marcamos o noivado para um mês depois da compra e convidamos a família e os melhores amigos que, em sua maioria, iriam ficar sabendo que seriam nossos padrinhos só na hora mesmo. Fizemos questão de lembrar a todos várias vezes para não faltarem ao evento, pois queríamos dar a notícia a todos de uma vez, só que não contávamos com um imprevisto.

Acontece que a loja de jóias só poderia entregar as alianças personalizadas um mês depois da compra, o que nos deixou bem aflitos (mais a ela do a mim), pois poderíamos não recebê-las a tempo para o noivado. Pois bem, na semana do noivado não é que as alianças ainda não haviam chegado de São Paulo, onde foram confeccionadas? Nesse momento vocês mulheres, podem até imaginar a aflição da quase noiva,né? Era toda hora ligando na loja pra saber se as alianças já tinham chegado, tanto que a vendedora já tinha até separado um par de alianças do nosso tamanho (se bem que do tamanho da dela ninguém tem!) para não fazer feio perante a família e amigos.

Felizmente, depois de muita espera na véspera do noivado recebemos a ligação da loja para irmos pegá-las. Foi muito bom ver o sorrisão dela de felicidade quando chegamos lá e finalmente experimentamos as tão esperadas alianças.

A partir daí foi tudo tranquilo, para ela, pois eu não sabia que teria que fazer um discurso convincente no momento da troca de alianças e tive que improvisar na hora contando um pouco do que contei até aqui para vocês e até brinquei com o inacreditável tamanho oito do dedo dela.

Pelo visto todos gostaram, pois muitos ainda emendaram o meu discurso avisando que a vida de casados não é nada fácil, mas nos desejando muitas felicidades na maior jornada de nossas vidas.

Jônatas


Para Refletir


Autor: Mafalda ~ 18 de março de 2010. Categorias: Curtindo a Vida, divã da mona, Mona em Família.

Como vocês percebem sou psicóloga, lido nesta teia que nós, seres humanos criamos e, em algum momento da vida, achamos que não está legal ou está legal, mas queremos novos desafios.

Gosto disso!! Gosto da capacidade do ser humano de se re-inventar, gosto da possibilidade de evoluirmos, crescermos…

Sinceramente, aquele discurso que ‘sou assim’, ‘na minha família é assim’, ‘não vou mudar’, me levam a questionar em que a pessoa se apega, em que ponto ela não se permite evoluir, re-inventar, mudar.

Ser humano que não evolui, perde um pouco de sua essência, o SER; fica preso na teia. Ainda que a teia o esteja prejudicando, ele prefere a comodidade de permanecer do mesmo jeito.

Dê espaço para evoluir, mudar. Dói um pouco, pode exigir alguns esforços; mas não vi ninguém que se arrependeu do processo..

Re-invente-se!!

Abraços..
Janaina Moutinho – colaboradora da Monalisa de Pijamas e autora do blog: http://janainamoutinho.blogspot.com


DIÁRIO DE CASAMENTO – “O Namoro”


Autor: Eubalena ~ 17 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.

Namorados

Vou contar lhes agora, resumidamente, o que aconteceu durante o namoro até o dia do nosso noivado.

Bom, durante o namoro foi um pouco conturbado, eu não queria apresentar aos meus pais o Jônatas e nem queria dizer que estava namorando porque não tinha certeza se daria realmente certo. Então tinha que inventar desculpas para encontrá-lo.

Uma semana depois do pedido de namoro pensei em terminar, achando que ele não tinha nada a ver comigo, que nossos gostos eram totalmente diferentes e que não me sentia bem por não contar aos meus pais, mas pensei e falei com Deus: “seja o que o Senhor quer. Se for para o meu bem, ajude-me a cultivar e conquistar esse amor, senão, por favor, mostre-me para não magoar-me mais”. E graças a Deus mostrou-me que ele é o homem da minha vida.

Chegou ao ponto que meu pai não deixou que eu saísse com o Jônatas para dançar com medo de que algo acontecesse comigo, fiquei tão chateada com aquilo que chorei de raiva. Depois de um tempo e de muita conversa com o Jônatas concordamos que eu contaria a meus pais sobre o nosso namoro. Sentei-me com meus pais no quarto e contei. Falei como Jônatas era uma pessoa bacana e que um dia iria apresentar lhes. No dia seguinte, combinei encontrar o Jônatas no shopping e meus pais foram para conhecê-lo, (detalhe: não contei ao Jônatas que ira apresentar meus pais a ele), quando nos encontramos apresentei-os.

Pense no clima chato que ficou, porque eu não contei a ele antes para preparar o espírito. Mas deu certo, graças a Deus. Minha mãe sempre ligava para saber meus passos (coisas de mãe) até pouco tempo antes do noivado. Foi muito difícil, mas vencermos essa fase.

Um belo dia recebi um scrap de uma amiga que me perguntava se o meu namorado era realmente o Jônatas. Fiquei desesperada, achando que ela tinha uma bomba para contar sobre ele. E para minha surpresa e alívio, descobri que a família dela e amicíssima da família dele, assim como é da minha também, veio em minha mente: “Ufa! Essa passou perto”. Depois que meus pais souberam que a família dele conhecia a família dessa amiga, relaxaram um pouco mais.

E o dia que conheci minha sogra. Nossa! Que medo dela não gostar de mim (acho que toda mulher passa por isso), de que eu não seria a mulher certa para o filho, tudo mais. Mas para a minha sorte deu tudo certo, nos afeiçoamos de cara. Passou-se um tempo, conheci meu sogro. Não fiquei tão preocupada como fiquei com minha sogra, porém ela já havia conquistado.

Depois de um ano e meio de namoro começamos a cogitar ficarmos noivos. Já olhando as alianças para o noivado, decidindo quem seriam os padrinhos do casamento e tudo mais.

Como sou apressadinha, os padrinhos já estavam definidos pela minha parte.  Só faltava o noivo conseguir um emprego fixo, vida de nutricionista em Brasília não é fácil. Com a convocação do Jônatas a apresentar-se no Ministério para fazer parte do quadro de funcionários e eu com meu emprego daria para levar a diante. Conversamos com nossas famílias, para anunciar que ficaríamos noivos em setembro de 2009, sem data prevista, pois aguardávamos a chegada dos meus sogros da cidade onde residem. Como dia 06/09/2009 tinha um casamento para ir e dia 07/09/2009 os sogros já estariam pegando a estrada cedo, marcamos o noivado para o dia 05/09/2009, chamamos os padrinhos e amigos mais chegados para a ocasião. Foi o momento mais feliz da minha vida, até o momento. Na hora do pedido ficamos um pouco perdidos, pois não havíamos planejado nada, mas valeu a pena. Todos falaram um pouco, meus pais, os pais dele, alguns padrinhos, fiz uma força danada para não chorar de emoção. Ouvir o apoio e o carinho que todos tinham com a gente, foi maravilhoso.

Desde o começo do namoro sempre deixei claro que o casamento não é apenas flores e que também teríamos que enfrentar tempestades (assim como enfrentamos até hoje), mas caberá a nós unirmos para superá-las. Somos criados diferentes, temos manias e jeitos diferentes de pensar e resolver algo, mesmo com tantas diferenças, conseguimos encontrar nossa igualdade.

Confesso que não sou muito de conversar, expor o que sinto ou esteja pensando (na maioria das vezes, coisas ruins), meu lado oriental faz com que pensemos melhor antes de falar e às vezes guardamos da pessoa e assim ela nunca saber. E o Jônatas tem esse lado bom, sempre me incentiva a falar o que penso, mesmo não querendo, e no fim das contas sempre entramos em um consenso. Brigas? Sempre temos e sempre tentamos resolver sem ter que lavar a roupa suja na frente dos outros. E quem não briga hoje? Só não podemos deixar extrapolar, deixar o desrespeito tomar conta de tudo. Tenho aprendido muito com ele e sei que ele também tem aprendido comigo.

Acho que casamento é isso, a cumplicidade, o respeito mútuo, o batalhar para construirmos uma família descente, entender a opinião do outro, passar por dificuldades e conseguir achar uma solução juntos. Como uma das madrinhas disse no meu noivado: “É comer um saco de sal juntos todos os dias, difícil no começo, mas você acostuma e encontra outras maneiras diferentes de saborear o sal, mas sempre juntos.” É bem por aí. Graças a Deus, temos dois casais como exemplo de um casamento em nossas vidas, nossos pais. E são neles que buscamos espelhar.

Áurea Midori, a noiva


Diário de Casamento: ERA PRA SER ASSIM


Autor: Eubalena ~ 9 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.

diario de casamento

No final de 2008, depois de ter passado por inúmeras decepções com as mulheres, decidi procurar uma que fosse boa para namorar e também católica, pois sou católico e já tive namorada que não seguia esta religião e não queria casar, o que era meu objetivo futuro…

Contudo, imaginei, como faria para saber se uma moça bonita era católica sem chegar e perguntar a ela, o que seria bem estranho pra primeira vez que você conhece alguém, né? Foi aí que me surgiu a ideia de procurar uma namorada no Orkut, pois usando o filtro que tinha na época, eu conseguiria sabem quem era solteira, católica e de Brasília numa procura simples. O resultado dessa procura, como vocês podem imaginar foi enorme, mas uma das fotos me chamou a atenção. Era uma japonesinha que estava sorrindo em todas as fotos (um sorriso lindo aliás) e que tinha duas fotos bem interessantes, mas uma delas não dava para perceber onde era.

Como não tinha nada a perder, comecei a conversar com ela no Orkut e já pedi o MSN podermos conversar melhor. Depois de muita conversa ainda estava curioso sobre a tatuagem de golfinho que aparecia no Orkut mas que não dava para perceber onde era e resolvi perguntar onde ficava. Foi quando ela disse: “você está muito interessado no meu golfinho, hein!” e eu não deixei a oportunidade passar e disse: “Não é no golfinho que estou interessado e sim em você!”. A partir daí acho que ela gostou do galanteio e combinamos de ir à um shopping bem movimentado aqui de Brasília.

Como a gente sempre vê na TV que pessoas que se aventuram em encontros com pessoas estranhas que conheceram na internet acabam se dando mal, ela resolveu levar a irmã dela e uma amiga, ainda por cima, para garantir sua segurança. Como eu ainda não tinha almoçado, mas ela sim, resolvemos ir todos ao Burguer King e a irmã e a amiga depois de me analisarem bem, resolveram passear no shopping e me deixar a sós com minha futura namorada. Aliás, eu já tinha dito a ela que ela seria minha namorada mas acho que ela não estava confiando em minha previsão ainda.

Como ela é baixinha, estava usando um salto enorme para tentar ficar mais bonita, o que ela não sabia era que eu gosto mesmo é das baixinhas. A conversa foi bem legal, mas no meio do Burguer King é difícil pintar um clima romântico, né? Então, depois de conversarmos e eu ter almoçado, fomos ao encontro da irmã e sua amiga. Chegando numa loja e pressentindo que o encontro estava a beira de ser um fracasso, a chamei para fora da loja para me despedir e dei um beijão nela.

Acho que deveria ter feito isso mesmo, pois ela gostou e no outro dia fomos ao cinema. Assistimos O Caçador de Pipas, que não é um filme muito romântico mas é bem interessante. Depois de ver o filme e comer (dessa vez ela comeu também), fomos para casa dela e ficamos parados dentro do carro, em frente ao portão da casa, com uns 10 cachorros olhando e latindo. Após a festa canina, ela deitou-se no meu colo e num momento romântico eu resolvi pedi-la em namoro e ela aceitou meio surpresa por tudo ter acontecido tão rápido.

Jonatas


Princesas


Autor: Mafalda ~ 4 de março de 2010. Categorias: divã da mona, Mona em Família.

Shrek

Pegando carona no podcast sobre as princesas (muito bom!!)… fiquei pensando que, a maioria de nós, cresceu ouvindo as “mais belas histórias” sobre mocinhas à espera de um príncipe para resgatá-las do feitiço, da morte, da torre…

Sou fã de contos de fadas, acho que tem muito a nos ensinar; mas cá entre nós, a ideia do príncipe perdura no nosso imaginário!

Agora voltem um pouquinho! Aqueles príncipes são umas figuras sem sal, o cara aparece no final da história com um cabelo saído do salão (a chapinha já era moda), com uma roupa esquisita, beija a moça e!!! vamos casar e fomos felizes para sempre!!

Atualmente meu conto de fadas favorito é o Shrek, acho que ele é um verdadeiro representante masculino. Ele é o cara que tem seu espaço (pântano), cuida dele, tem suas dificuldades e desafios (como qualquer homem), demonstra seus medos (homem também tem medo!)..ah..sim, os príncipes encantados não! Normalmente mamãe resolve tudo por eles.

Voltando ao Shrek, ele tem uma alma maravilhosa; é capaz de amar, reconhece o valor de uma mulher ao seu lado, tem amigos (na sequência dos filmes, ele vai crescendo como pessoa). E, obviamente ele tem ao lado uma mulher real, a Fiona trabalha, não está o tempo todo desfilando na passarela, eles discutem, enfrentam desafios e constroem juntos.

Assistam aos filmes e comentem suas idéias….

Até mais…

Janaina Moutinho – colaboradora da Monalisa de Pijamas e autora do blog: http://janainamoutinho.blogspot.com


Tipos de Mães no Orkut


Autor: Eubalena ~ 3 de março de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Assim que engravidei entrei no Orkut e comecei a frequentar comunidades de mães.

Eu que estava sozinha em uma cidade diferente e longe da família, aprendi muita coisa por ali.
Em comunidades de mães se conversa sobre tudo. Desde o tipo de parto, pega na amamentação, até a melhor marca de fralda. Fora a fofoca que rola intensamente.

Durante esses quase 6 anos que frequento o local pude observar e classificar as mães que participam do Orkut, entre elas, posso citar:

1. Mãe Nossa Senhora: aquela que se compadece da dor dos filhos de todas as outras mães aproveitando para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

2. Cyber Mãe: aquela que passa o dia inteiro no computador, o filho se cria praticamente sozinho e, mesmo assim, ela aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

3. Pitmãe: a que se mete em brigas para defender toda e qualquer criança indefesa e aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

4. Mãe médico de família: conhece todos os sintomas de todas doenças, medica, faz pejelança e aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

5. Mãe Isso que é mulher: é uma dona de casa perfeita. Lava, passa, cozinha, faz jardinagem, tem o os filhos mais bem educados e engomados e ainda é uma mulher capaz de satisfazer todo apetite sexual do esposo, que geralmente é bonito e perfeito e claro, aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

6. Mãe é comigo?: completamente paz e amor, os filhos são criados livres, impondo suas vontades. Ela nunca sabe o que e por que aconteceu mas sempre aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

7. Mãe poderosa: Não importa o que acontece com o filho agora. O importante é que ele nasceu da maneira correta e aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

8. Mãe meu pronto socorro é aqui: O filho cai da laje, de cabeça, e ela deixa o menino lá para correr pro Orkut e perguntar o que deve fazer. Fica minutos dando Up no post e perguntando: alguém? alguém? Mas, entre uma espiada no guri estatelado na laje e outra, ela aproveita para mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

9. Mãe PHD: sabe tudo de absolutamente tudo e sempre oferece os conselhos sobre o jeito certo de fazer qualquer coisa, desde amamentação até como lavar meia branca. E nunca esquece de mostrar o quanto é uma mãe melhor que as outras.

10. Mãe Barbie: corre, faz academia, lipo, limpeza de pele, se veste sempre na última moda, coloca silicone, tira costelas. O programa preferido com a filha (porque mãe Barbie não tem filhos) é fazer compras ou levar a menina para o salão. E ensinar a menina a, quando crescer, ser uma mãe melhor que as outras, assim como ela.

11. Mãe Amo Minha Kodak: posta todas as fotos da criança do que diz respeito a ela. Sempre lembrando que é mãe muito melhor que as outras.

12. Mãe São Tomé: Portadora de uma total ausência de noção, é aquela que posta e mostra. O cocô do filho ta mole? Tá lá a foto para mostrar. A cicatriz da cesária virou uma bola? Toma foto! Claro, ela também é uma mãe muito melhor que as outras.

13. Mãe Enfoderada: Que reúne todas as melhores e mais nobre qualidades. Aquela que não precisa dizer que é melhor que as outras porque ela já sabe que é e pronto! Apesar de não ouvir a torcida contra.

Qual desses tipos de mãe eu sou? Bom, eu não me encaixo em nenhuma delas… Até que inventem a categoria mãe perfeita.

Beijos Orkutianos
Euba


A musa do Carnaval


Autor: Phoebe ~ 19 de fevereiro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Coisinhas de Mulher, Mona em Família.

Ivete Sangalo no Carnaval

Estava para escrever esse texto antes do Carnaval, mas o bebê adoeceu e acabei não tendo tempo nem cabeça para isso!

Depois que me tornei mãe, minha prioridade absoluta passou a ser a minha família. Antes eu era do tipo workaholic, chegava a trabalhar dez, doze horas por dia. Trabalhei com febre, com dengue, com o siso recém-extraído. Certa vez fiz uma cirurgia de grande porte e antecipei a licença de 15 dias: com 7 dias já estava na labuta, ainda com os curativos cobrindo os pontos.

Além disso, tinha um cuidado excessivo com a forma física. Cheguei a ficar quase esquálida, mas sem abandonar a dieta jamais. Dieta e academia. Almoçava salada e jantava diet shake, feliz da vida porque assim ficaria ainda mais magra.

Mas aí veio uma princesa e, depois dela, um príncipe, e com isso minha vida virou do avesso. Se um dia cheguei a trabalhar com dengue, de repente me vi faltando ao trabalho porque uma pessoinha pequena estava com um simples resfriado. Se antes eu vivia à base de salada e diet shake, passei a me ver com quilos excedentes, sem fazer dieta porque isso prejudicaria a qualidade do leite materno ingerido pelo bebê.

Como toda mãe “normal”, aproveitei a licença-maternidade para me dedicar à amamentação e aos cuidados intensivos com os bebês, e levei muitos (muiiitos) meses para voltar à antiga forma física – do segundo bebê, inclusive, ainda restam alguns quilos, mesmo ele já estando com 7 meses.

O grande dilema para nós, mulheres modernas, é que as famosas já saem da maternidade exibindo o mesmo corpo que tinham antes da gravidez, e em questão de dias já estão trabalhando novamente. Aí a sociedade passa a questionar e, de certa forma, exigir isso de você também. “Pôxa, o bebê nasceu há dois meses e ela AINDA está gordinha assim?”. Seus colegas de trabalho brincam dizendo “Nossa, seis meses em casa com o bebê? Quando voltar ele já vai estar andando, né?”.

E eis que surge linda e poderosa a Ivete Sangalo, meses após o parto do seu filhinho Marcelo, “AINDA” longe da forma física ideal! Em dezembro ela suspendeu a licença-maternidade para comandar o seu trio no Carnatal e não teve vergonha de esconder o choro e a tristeza por ter deixado o filho em casa durante algumas horas – chegou à cidade alguns instantes antes da saída do trio e retornou para a Bahia logo após o encerramento do percurso. Não teve vergonha de mostrar o excesso de fofura e ainda foi clara ao explicar que não faria dieta restritiva para não prejudicar a amamentação do seu bebê.

Agora em fevereiro, ela concedeu uma entrevista à revista Cláudia explicando essas questões e afirmando, com todas as letras – não sem antes pedir desculpas aos fãs – que a sua prioridade deixou de ser o trabalho. Que agora, em primeiro lugar, vem o seu filho, de quem ela faz questão de cuidar pessoalmente.

Estava sentindo falta de uma celebridade que fizesse isso. Que, de forma serena, sem julgamentos desnecessários ou críticas às mães que pensam de forma contrária, reafirmasse a beleza da maternidade plena, a idéia primitiva da mãe que, nos primeiros meses da criança, fica SIM longe da forma física ideal, sente SIM prazer em se dedicar aos cuidados com o filho, sem se preocupar com o calendário, atentando única e exclusivamente ao tempo do bebê.

Ivete Sangalo, ao expor suas idéias sobre a maternidade e a sua atual forma física, de certa forma nos apresenta a serenidade de saber que não é preciso ter pressa e que não estamos abrindo mão da nossa condição de “mulheres modernas” ao nos dedicarmos exclusivamente aos nossos filhos por um tempo que, feliz ou infelizmente, passa rápido demais.

Beijos da Phoebe!

crédito da imagem: http://jornalistabruno.blogspot.com/


Máscaras


Autor: Mafalda ~ 16 de fevereiro de 2010. Categorias: divã da mona, Mona em Família.

mascara de carnavalO carnaval está acabando, festa reconhecida pelo uso de fantasias, incluindo as várias máscaras que são utilizadas como crítica, brincadeira, sonhos ou simplesmente a vontade de ‘ser outra (o)’.

Mas será que só se usam máscaras no carnaval??

A notícia é que todos usamos máscaras em todo tempo…não no sentido negativo, quando alguns dizem que a pessoa é fingida, hipócrita,mascarada..

As máscaras fazem parte de nosso dia-a-dia..no trabalho usamos um tipo de máscara, que permite a cada um desempenhar sua função naquele ambiente; em família outra…não há problemas nisto. Já pensou se você agisse na família como se fosse no trabalho ou vice versa?

É preciso saber qual é a sua essência, quem você é! Só assim pode trocar de máscara sem que se sinta culpado, estranho, sem que acredite que em todos os ambientes e situações você deve ser (ou estar) sempre com a mesma máscara. Há várias possibilidades para conhecer sua essência, descubra a sua.

Janaina Moutinho – colaboradora da Monalisa de Pijamas e autora do blog: http://janainamoutinho.blogspot.com





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