Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Mona em Família


Adultos infantilizados e crianças sem limites, uma salada jornalística


Autor: Mafalda ~ 17 de novembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Comecei a ler um texto da jornalista Eliane Brum na revista Época sobre “Adultos Infantilizados” clique aqui para ler o artigo - já pensando na descrição de toda a parafernália que existe hoje no mercado,  séries e produções na mídia, cinema e tv que estimula esta “infância adulta”, quando do meio para o fim do texto a jornalista começa a escrever sobre pais que não colocam limites nos seus filhos endiabrados, que a atormenta nos shoppings e restaurantes. Quê!?!? What?!? o-O

Concordo que há pais que não sabem educar e nem colocar limites em seus filhos. Tenho conhecidos assim, e acho o fim também. Este é um grande problema atual!!  Mas o que isso tem a ver com adultos infantilizados?? Acho que um tema não tem nada a ver com o outro.

Em geral, a idéia que temos de  adultos infantilizados é que são aqueles que não querem assumir compromisso, que não querem ter filhos. Pois logo que nasce o bebê, por mais infantil que você seja seu mundo muda! Por mais que você não queira. Não tem jeito: é como não querer a puberdade, o envelhecimento, é algo que muda na sua vida para sempre, e só quem tem filhos sabe.

Adultos que não querem perder a infância são aqueles que querem aproveitar a maturidade para curtir melhor aquilo que não curtiram na infância, ou seja: se divertir e não ter certas responsabilidades, às vezes nenhuma responsabilidade. Tanto que alguns não saem da casa dos pais. Seria a sindrome do Peter Pan, não acham? Peter Pan não quer crescer, quer só aventuras e se divertir nesta vida. E uma Wendy que faz tudo por ele, tenta muda-lo mas não consegue.

Não acredito em pais infantilizados, existem adultos infantilizados e pais permissivos, não presentes e  mesmo irresponsáveis. Acho que a jornalista fez uma salada, uma mistura de adjetivos que não combinam com o sujeito.

Não sei se ela tem filhos, mas já vi de pessoas que não tem filhos as comparações mais absurdas tanto para as crianças como para a maternidade e paternidade.

Se a criança faz o que dá na telha não é porque o adulto é “infantilizado”, o termo não cabe aqui.

Posso estar enganada. Você conhece algum pai ou mãe infantilizado?

Beijos,
Mafalda


Eu, Você, Todos pela Educação


Autor: Mafalda ~ 11 de novembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Hoje começa oficialmente a Campanha Eu, Você, Todos pela Educação que tem por objetivo melhorar e estimular a educação dos nossos filhos, ou melhor dizendo:  de todas as crianças brasileiras!

Não escutamos sempre que o que falta no nosso país é educação? Pois então, este movimento é exatamente sobre isso: tornar prioritária a Educação no Brasil!

É uma causa que muita gente grande já abraçou para divulgar, todos como voluntários: agências, artistas de tv, estúdios, rádios, jornalistas. Mas o mais importante: É Você!

Cada um fazendo sua parte, a começar em casa: acompanhando o desenvolvimento, os estudos do seu filho. Estimulando o interesse dele.

E nós que temos blogs, podcasts, que estamos nas mídias sociais: orkut, facebook, twitter, também podemos divulgar este Importante Movimento!

Aqui neste link você saberá mais detalhadamente sobre esta campanha, que já iniciou em rede nacional com o depoimento da atriz Claudia Abreu, e sobre suas etapas, mais a parceria com o Clube dos 13.

Veja também o post da Sam Shiraishi, que está trabalhando no Movimento, em específico na estratégia com as mídias sociais.

Aqui a primeira ação em um Jogo de Futebol. É importante também que os Pais participem da educação dos seus filhos, e não somente as mães.

E o primeiro vídeo com a Claudia Abreu. Em breve, teremos novos vídeos com os depoimentos de outras personalidades da TV.

E você, acompanha os estudos dos seus filhos? Seus pais acompanhavam seus estudos?
Deixe seu depoimento aqui pra gente.

Beijos,
Mafalda


Novos e Lindos Modelos, Novo Slogan, Novo Ortopé!


Autor: Mafalda ~ 10 de novembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Há um tempo atrás vi no twitter mensagens sobre o Novo Ortopé e seu novo Slogan: ” Vida mais Feliz. Vida mais Ortopé!”

E comentei com a pessoa responsável pela ação que Ortopé lembra minha infância!  Quem não se lembra da musiquinha “Ortopé, ortopé, tão bonitinhoooo!” ?

Mas isso era a nossa infância. E achei muito bacana a marca ter se modernizado e lançado modelinhos lindos que com certeza toda mamãe ou papai vai querer comprar para seus filhos! Uma marca que a gente guarda com carinho, sempre quer repassar para os filhos, não é mesmo?

Sendo assim, a  da Ortopé presenteou as Monalisas e suas filhas com estas lindas sandálias e sapatinho!! Eu achei lindo demais, fiquei com vontade de ter uma sandália dessas na minha numeração!

Olha só que coisinhas lindas:


Sapatinho no pé da filha mais nova.


Aqui minha menina, com os sapatinhos novos, curiosa para ver os outros modelos das amiguinhas.
Coloquei mais fotos no Flickr.

As sandálias das filhas da Eubalena e da Phoebe ainda estão com uma numeração bem maior aos pés das meninas, então não deu para tirar foto delas com as sandálias. Só daqui alguns meses. :)

Mas agradeço por mim, e em nome delas, à Ortopé e à  Carine Santos pelos presentes. Papai Noel chegou mais cedo na Monalisa de Pijamas! Adoramos e as nossas meninas mais ainda!!

Veja os outros modelos de sapatos e sandálias, principalmente os que tem meninos, no site: http://www.ortope.com.br

E o site da Campanha: Uma vida mais feliz? com filmes animados:
www.vidamaisfeliz.com.br

Beijos,
Mafalda


Engordando o porquinho


Autor: Phoebe ~ 3 de novembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Até bem pouco tempo atrás, eu era um verdadeiro desastre em matéria de finanças. Nunca cheguei ao ponto de atrasar pagamentos, mas também não me sobrava um único centavo ao final de cada mês. Só que, em razão das responsabilidades da vida adulta, tive que dar um jeito para fazer sobrar algum dinheiro no final do mês. Contei com os conselhos valiosos de uma grande amiga e, para minha surpresa, até que deu certo! Foi bem difícil no começo, mas depois de alguns meses o resultado foi aparecendo.

Como tudo nessa vida, economia é questão de aprendizado. Hoje tenho o maior orgulho em poder dizer que consigo separar uma parte do salário para a poupança todos os meses, e espero poder transmitir essas lições para os meus filhos.

Como a minha filha mais velha, de 4 anos, ainda é muito pequena para lições mais elaboradas sobre economia, a nossa principal ação é voltada, claro, para o famoso “porquinho”. Ela tem um cofre em forma de porquinho da Ri-Happy, que não precisa ser quebrado (nunca tive coragem de quebrar meus porquinhos e o dinheiro acabava desvalorizando – o que não era difícil na minha infância, ali pelos anos 80)! Sempre que sobra uma moedinha, a pequena é a primeira a guardá-la no bolso para colocar no porquinho ao chegar em casa.

Recentemente ela encheu o cofrinho e eu e meu marido acabamos discordando a princípio sobre o que faríamos com o dinheiro. Enquanto ele achava que devíamos levá-la ao banco para aplicar o valor na poupança, eu defendi a ideia de levá-la a uma loja de brinquedos para que ela comprasse algo com o dinheiro poupado. Depois ele acabou concordando comigo – para uma criança tão pequena, não faz o menor sentido poupar o ano inteiro para depois entregar o dinheiro a um desconhecido e voltar para casa de mãos abanando.

Melhor ensiná-la a poupar mostrando resultados mais imediatos – se você poupar durante alguns meses, vai ter condições de ir à loja e comprar à vista o seu objeto de desejo.

Além dessa lição, sempre procuramos mostrar o valor do dinheiro. Pequenas frases como “Isso é muito caro, não tenho dinheiro para comprar o que você pediu”, “vamos deixar para o mês que vem, porque esse mês já gastamos muito”, “não vou comprar o leite nesse mercado, porque naquele lá perto de casa o preço está mais barato”. Com pequenas lições e exemplos diários, contribuímos – e muito – para que nossos filhos tenham uma boa saúde financeira no futuro.

E você, que exemplos de educação financeira transmite ao seu filho?

Beijos da Phoebe!

Esse post faz parte da blogagem coletiva da @cybelemeyer sobre o tema Educação Financeira Infantil – http://cybelemeyer.com.br/falandosobre/?p=985


Por que homens fazem xixi em pé?


Autor: Eubalena ~ 19 de outubro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Vou confessar, eu acho que fazer xixi em é algo artístico. O equilíbrio, a mira (e a olhadinha furtiva para ver se o do cara do lado é maior que o meu), tudo junto, com pouco tempo para pensar… Realmente,coisa de circo! Eu jamais conseguiria. Mesmo porque sou mundialmente conhecida pela minha falta absoluta de noção de espaço e mira.

Mas não é por achar algo digno dos maiores equilibristas do mundo, que eu ache legal. Para mim é muito pouco higiênico.

Acho que foi o Maurício Kubrusly que mostrou um país onde os homens fazem xixi sentados Eu achei aquilo o máximo. Fazer xixi sentado acabaria com assentos pingados, tampos levantados - uma pausa para o assento: o que irrita, a mim pelo menos, não é aquela parte com o buraco levantada, é a tampa mesmo.

Eu sempre me pergunto por que homem tem de fazer xixi em pé ? Nascer com mangueirinha essa obrigatoriedade ao ato? Para acabar com a minha dúvida, resolvi perguntar ao portador do acessório.

Entrevistando alguns homens:

Por que tu fazes xixi em pé?

Entrevistado 1.

-É porque quando o pinto está murcho ele fica em cima do saco e não muita pressão pro xixi sair. Daí tem de terminar em pé. E, quando está duro, não para ser sentado porque ele aponta para frente e vai respingar xixi fora do bacio.

Entrevistado 2. (dando pulos de raiva ao responder)

- Agora ela cismou com isso de não fazer xixi em pé! A evolução do homem ta aí, Euba. O homem evoluiu para conseguir fazer xixi em pé.

Entrevistado 3

- Não sei.

Euba: Mas às vezes você faz sentado?

- É quando eu to cagando.

Euba: Por quê?

- Ué, eu já to sentado.

Euba: Mas e por que faz em pé?

-Em é mais prático e mais rápido. Dou uma balançadinha e ta novo de novo.

Euba: E sentado?

- Ué, eu to cagando, já to sentado… e faço. Mas é mais relaxante sentado.

Outra coisa que me deixa com muita inveja é a básica e prática sacudida final. Para mulher, xixi tem de ter papel para secar, e secar da frente para trás para não trazer sujeirinha. Mas, para me fazer voltar e refletir o quanto o papel é necessário, tem coisa mais feia do que aquele jovem que sai de calça de moletom cinza, sem cueca para chocar a sociedade, e que volta do banheiro com dois pingos bem na região do xixi? É terrível.

E se os homens também tivessem o hábito do papel higiênico após o xixi?

Acho que descobrir por que homem faz xixi em pé, já que a única diferença é portarem mangueirinha, é uma dúvida tão profunda quanto o umbigo de Adão!

Beijos.
Euba


A Criança e o Velho


Autor: Mafalda ~ 8 de outubro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Muito bom este artigo da Rosely Sayão: Extremidades da vida.

Nele ela fala sobre como a sociedade hoje em dia despreza e intimida as crianças e as pessoas idosas.
Quem tem filho pequeno sabe e sente isso na pele! Quem já não é tão jovem, da galerinha, mas está ligado nas novas mídias, como twitter, etc, sente também que é um espaço onde você tem que ser “jovem”.
E o que ela fala do tempo dos semáforos para você atravessar a rua é a pura verdade. Tem avenidas que o tempo é tão curto, que mesmo quem não é idoso, tem que sair correndo para conseguir atravessar. Imagina uma pessoa com dificuldades, então?!

Como já dizia um filósofo antigo  (não lembro se era Sócrates) : “Não se tem mais respeito com os velhos, hoje em dia”. E isso na época dos filósofos gregos!

Vale a leitura do texto da Rosely Sayão!

Beijos,
Mafalda


Três coisas que você não sabia sobre festas infantis


Autor: Phoebe ~ 30 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Bastou nascer o primeiro filho e pronto, as futuras festinhas da criança passam a povoar a mente da mamãe – e, claro, o bolso do papai.

E você só sabe exatamente como funciona o esquema de uma festa infantil depois que tem seus próprios filhos – até porque, convenhamos, solteiros e casais sem filhos só costumam ser convidados quando são parentes do pequeno aniversariante (eu diria “ou quando está sobrando convite”, mas não vou fazer essa maldade, inclusive porque eu também já… bom, deixa pra lá)!

Para iluminar um fósforo no meio dessa escuridão, resolvi contar três coisas que você não sabia sobre festas infantis – e nunca teve a menor vontade de perguntar.

1) Antecipação é a desgraça do negócio.

Meu bebê acabou de completar 3 meses e resolvi ligar para o buffet para já ir sondando o valor da festa de 1 aninho, para eu ir me preparando p$icologicamente. “Eu queria saber quanto vocês estão cobrando por cabeça” (sim, é que nem gado, paga por cabeça). A mocinha do outro lado da linha perguntou para quando seria a festa e eu, pra lá de constrangida, me achando a própria Miss Ansiedade 2009, respondi meio baixinho: “Seria pra 26 de junho de 2010…”. “Hmmmm”, disse a mocinha. “Infelizmente já temos um aniversário agendado para essa data”. COMO ASSIM??? Neguinho tá agendando festa com mais de 9 meses de antecedência? Daqui a pouco a mulherada vai começar a agendar a cesárea no 6o mês de gravidez só para sair do consultório e ir direto ao buffet para reservar a data da festa de 1 ano do filho!

2) Ora, bolas.

Então você descobre que vai ter que deixar os olhos da cara e os dedões dos pés no caixa do buffet para conseguir convidar a família e os amigos mais próximos para a festinha do seu filho e, quando pensa que o pior já passou, a recepcionista pergunta: “Podemos já incluir as bolas?”. Que bolas? “Ué, esse preço estratosférico não incluía tudo, como as bolas, os enfeites e as passagens de avião dos parentes que moram na Índia?”. Nãaaao! Tem as bolas! Aí você diz, “Tá, põe uns 100 balõezinhos ali naquele lugar onde fica o bolo”, e antes que você termine a frase, sente que os 4 funcionários do buffet pararam suas atividades só pra olhar pra sua cara enquanto a recepcionista, constrangida, explica que “Seis mil balões é a quantidade mínima pra enfeitar o buffet. Não é o ideal, o ideal mesmo são doze mil balões, com seis mil dá só pra quebrar o galho”. Tipo, “já que tu és pobre, vamos fazer com essa merreca de seis mil balões mesmo, a gente se vira aqui pra te ajudar”. E dizem as más línguas que todo emergente que se preze sempre coloca no mínimo 15 mil balões nas festas dos filhos, que é pra mostrar que tá podendo. Enfim, você explica pra recepcionista que vai fazer com seis mil mesmo porque é minimalista e acha meio brega esse negócio de muito balão, ela finge que acredita em você e te mostra a conta: “Setenta reais pelo enchimento de cada lote de mil balões, então dá… Quatrocentos e vinte reais, mais três reais o pacotinho de 50 balões, como são seis mil balões, dá… trezentos e sessenta reais, com os quatrocentos e vinte do enchimento, total de setecentos e oitenta reais”! E você sai do buffet com a certeza absoluta de que está carregando nas suas costas o troféu Palhaço do Ano. E, pode apostar, vai passar os próximos cinco anos tendo crises de urticária toda vez que olhar para um maldito balão de festa!

3) Sabe aquela minha prima?

Então você marca com 3 anos de antecedência a festinha de 1 ano do seu filho, vende o carro e a sogra pra pagar a conta e suspira aliviada, achando que o pior já passou. Não, não passou, agora vem a pior parte: a distribuição dos convites. Não que seja ruim rodar a cidade inteira para deixar os convites da festinha, isso é o de menos. A parte trágica do negócio é quando o convidado te atende no portão, abre o convite, diz “Que legal, não vou perder a festa, pode deixar”! E em seguida pergunta “Sabe aquela minha prima? Aqueeeela, você conhece, ela estava em uma festa aqui em casa uns treze anos atrás e eu te apresentei a ela, lembra? Então, é que ela separou há pouco tempo, tadinha, e ela gosta tanto de você… posso chamá-la também?”. Se você diz que sim, a mala sem alça complementa “Então pronto, ela e as três filhas vão adorar rever você”! E não adianta tentar se precaver, por melhores que sejam seus familiares e amigos, com certeza pelo menos um deles faz o tipo “sem-noção” e vai acabar perguntando se pode levar mais um, dois, quatro ou dez convidados. Se você for do tipo “sinceridade na veia”, não vai ter maiores problemas: vai dizer que não, não pode chamar a prima da filha do irmão do fulano, e pronto. Tenho uma amiga que fez isso e não se arrependeu! Ao entregar o convite do seu casamento, a amiga perguntou se poderia levar a irmã e o cunhado e ela respondeu na lata: “Não pode, desculpa! Não tive condições de chamar todo mundo, tive que cortar pessoas que eu realmente gostaria que fossem, então não, não pode levar sua irmã e o namorado dela”. Mas quem é mosca-morta como eu e não tem coragem de dar uma resposta como essa, ferrou!

E por que então nós, pais desiludidos, continuamos a comemorar os aniversários dos nossos filhos até ouvirmos um “pô. mãe, micaço! Vou fazer 15 anos, que mané festinha de Power Rangers, ow?!”. Porque é simplesmente uma delícia preparar com carinho cada detalhe da festinha, sabendo que nada nesse mundo se compara à carinha de felicidade e satisfação dos pequenos naquele que, para eles, é considerado o dia mais especial do ano! E, a bem da verdade, eles estão pouco ligando se é festão em buffet ou festinha na casa da vó, a alegria é a mesma.*

Beijos da Phoebe!

*A autora do texto confessa: prefere mil vezes uma festinha simples na escola a um festão em buffet!


O que é isso?


Autor: Mafalda ~ 21 de setembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Um vídeo que nos faz refletir sobre o ciclo da vida e a troca de papéis.

Beijos,
Mafalda


Ai, que lindinho!


Autor: Eubalena ~ 15 de setembro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Era uma vez um paisinho que falava uma linguinha muito bonitinha e, para ser mais delicadinho ou amiguinho, tudo era falado no inho.

- Ai, aquele menininho é um amorzinho!

- Vem cá, cheirinho!

- Moço, me dá um cafezinho?

Eu sou chamada de maninha até hoje por um homem de 32 anos, mais de 1,80m de altura e que atende pelo nome de Juninho. Sim, Juninho. Ninguém consegue ver como é estranho chamar um adulto barbado de Juninho.

E de maninha eu cresci e como acontece na vida de quase toda mulher, engravidei.

Estar grávida significa que tem uma pessoa sendo gerada dentro de ti, o que já é bastante grandioso (e estranho). A mulher engorda entre 9 (as mais sortudas) à só Deus sabe quantos quilos. Se não for a Giselle Bündchen, a coxa fica da grossura da bunda e a bunda se transforma em algo auto-existente, que não respeita mais as ordens da proprietária. A barriga, nem se fala: o negócio parece que vai explodir! É um teste de equilíbrio a cada passo, isso quando consegue andar com aquele pé de pão.

E o povo tem a cara de pau de perguntar:

- Ta gravidinha?

Gravdinha? Gravidinha de cu é rola, minha senhora! Eu to aqui explodindo com uma criatura que adora enfiar os pés na minha costela e a senhora vem perguntar se eu estou gravidinha?

Mas passados os 9 meses, a pessoa vai pra maternidade e aquilo tudo e chega a enfermeira:

- Oi, Mãezinha! A mãezinha está bem? Já tomou seu banhinho? Conseguiu fazer seu cocozinho?

- Mãezinha, agora vamos fazer isso, vamos fazer aquilo…

E o médico acompanha o processo de depreciação da maternidade te chamando de mãezinha também. E o que é mais engraçado nisso tudo, é que ele acompanhou tua gravidez desde a primeira consulta e sempre te chamou pelo nome.

No consultório do pediatra, em postos de saúde, em farmácias e até em comunidades do Orkut, temos a nossa maternidade reduzida à palavra mãezinha.

Mas e os efeitos perigosos do inho na criança?

Tudo começa com caretas e mimiguinhos para o bebê.

Coisinha, lindinho, fofinho e os mais diversos e estranhos nomes no diminutivo para chamar a pobre criança que já nasce destinada a ter uma crise existencial aos 4 anos.

Com 4 anos a criança começa a deixar de ser engraçadinha (a criança dos outros, porque a minha continua tudo aquilo de antes) e o povo começa a não achar tanta graça das manhinhas, reininhas e as demais onhonhoinhas que a criança possa vir a fazer.  E começa todo o processo contrário de transformar a pobre para não falar tudo no diminutivo.

- Fala direito, guri! Tens de falar como homem agora!

- Não fale assim, já és uma moça.

E dá-lhe dinheiro para psicólogo na adolescência.

Mas depois, surge o primeiro namoro e tudo descamba novamente. Tornamos-nos o amorzinho, cheirinho,  o nem de alguém e o diminutivo volta a reinar no nosso vocabulário.

Acho que o inho só existe para provar que o que vale na vida é ser assim, queridinho.

Já o minguxes não é inho, é uma forma abobada de se expressar. Recuso-me a falar DixxxO.

Beijos,

Euba.


Papo de Mãe na TV


Autor: Mafalda ~ 26 de agosto de 2009. Categorias: Mona em Família.

Amigos leitores que são Pais e Mães, tenho uma novidade legal para vocês, que recebi da amiga Clarissa que participa junta comigo de uma comunidade de mães.

Vai estreiar o programa Papo de Mãe na TV Brasil, canal 4 da NET, em Setembro agora.

As jornalistas e mães Mariana Kotscho e Roberta Manreza criaram este programa para conversar sobre filhos, e tudo que envolve a maternidade e paternidade (também!).

A cada programa, as jornalistas recebem outras mães, pais e especialistas em assuntos ligados à educação e à saúde dos nossos filhos em todas as fases da vida.
O resultado, neste programa semanal de aproximadamente uma hora, são trocas de experiências entre mães que ajudam a enriquecer nosso  conhecimento sobre “a arte da criação e educação dos filhos”.

Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. São os adultos de hoje conversando sobre como formar da melhor maneira os adultos de amanhã.

Confira neste vídeo a Mariana Kotsho falando um pouco sobre o Papo de Mãe, que é feito com muito amor e garra por um grupo de amigos, profissionais nas áreas de comunicação, tv e jornalismo. Parece que o programa será bem interessante!

Para ver blog do programa, com mais informações: só clicar aqui.
Beijos,
Mafalda




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