Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Mona POP


Volta às Aulas


Autor: Eubalena ~ 18 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Já que estamos em época de férias/volta às aulas, porque não falar das crianças? Ei, você que tem filhos, a primeira parte do texto é pra você. Ei, você que não tem filhos, continue lendo, a segunda parte do texto diz respeito a todos os adultos.

Então, eu comecei a estudar flauta-doce com 4 anos de idade. Aprendi a ler música antes de ser alfabetizada. Com 9 anos fui aprender piano e comecei a cantar em coro. Durante a faculdade, me voltei totalmente pro estudo da voz e um dos meus trabalhos é regendo um coro infantil.

Eu não pedi pra estudar música. Mas eu tinha 4 anos. Certamente se passasse mais tempo, teria pedido. Afinal, na minha casa sempre tivemos violões e rolava música ao invés de TV. Meu irmão não foi incentivado para a música como eu fui. Ele nunca estudou música.

Qual a diferença entre nós? Temos coisas de família, dificuldades que, mesmo também sendo obstáculos pra mim, eu venci mais facilmente. Ele não tinha coordenação motora fina (acabou indo fazer origami como terapia). Eu tenho dificuldade de coordenação até hoje, mas é só concentrar e “baixar o santo” que consigo fazer algo que a princípio parecia difícil. A única coisa que ainda não tentei por medo de ser muito, muito descoordenada é tocar bateria, hehe.

Outro ponto: nós dois somos muito, muito tímidos e com uma forte tendência anti-social. Sabe a criança que não era escolhida pra jogar vôlei/futebol/basquete? Éramos nós. Mas eu tinha algumas amigas, colegas de coral, alunas de piano. Eu cantava na frente de todo mundo nas apresentações do coral e isso me fez não ter problema com apresentações de trabalhos em sala de aula. Até hoje eu digo que palco não é problema pra mim. E, quando vou conversar com alguém que não conheço, invoco a artista pra que minha timidez não venha à tona e acabe me fazendo parecer arrogante. Já meu irmão só foi fazer amizade, meeesmo, no segundo grau. E olha lá.

Legal, ajuda na coordenação, ajuda no convívio social, mas só isso? Não. Todos sabem, é óbvio, que ajuda na criatividade, no gosto pessoal, na visão de mundo. Uma criança que aprendeu música não precisa virar um profissional disso, mas será aquele adulto de bom humor, simpático, com boas soluções para o seu dia-a-dia, com gostos variados, e que consegue não passar vergonha quando alguém insiste que ele venha jogar pingue-pongue, pelo menos uma partida.

Logo, se o filho pedir, coloque-o sem dúvida numa aula de música. Mas e se ele não pedir? Pergunte. Tente perceber se seu filho gosta e pergunte de novo. Porque todos nós sabemos que às vezes crianças não dizem o que gostariam. Por vergonha, ou qualquer outro fator.

Minha amiga Priscilla passou por isso. Ela diz: “quando eu era criança, eu amava dançar e cantar. então eu colocava minhas músicas favoritas no rádio e ficava dançando e cantando pelo quarto e inventando palco e público. Quando alguém abria a porta eu paralisava instantaneamente ou sentava aonde eu tava e fingia que eu estava apenas escutando a música como se nada tivesse acontecido. Eu morria de vergonha. E era uma vergonha estranha porque, da mesma maneira que eu inventava público pra poder cantar pra ele, eu não conseguia fazer isso na frente de um público de verdade. Eu era super tímida pra pedir coisas pra minha mãe. Eu chegava na barra da saia dela e ficava ‘mããããe….’ na esperança que ela adivinhasse o que eu tava pensando. Minha mãe já sabia que, quando eu fazia isso, eu queria alguma coisa. Aí começava a me perguntar se eu queria comer/beber/fazer/perguntar alguma coisa. Mas ela nunca me perguntou se eu queria fazer aula de música. Ela até perguntava ‘você quer fazer alguma coisa?’ eu mexia a cabeça dizendo que sim. Ela perguntava o quê e eu ficava sorrindo porque eu tinha vergonha de dizer que eu queria aula de música. Hoje penso que a vergonha deveria ser sobre ter de apresentar pra família o que eu viria a aprender na aula de música já que eu tinha vergonha do público de verdade.” Mas não, ela não fica apenas se lamentando sem tomar nenhuma atitude. Ela está correndo atrás do sonho dela.

Recentemente no MonaCast surgiu a dúvida: para aprender música, é necessário começar desde cedo? A resposta óbvia veio rapidamente: sim! Mas não se desespere. Ela é óbvia, mas eu discordo. E digo a razão.

Bom, então primeiro preciso falar que meu outro trabalho tem a ver com formação de professores de música. Depois de adultos, sim. Pra isso, muita pesquisa musicopedagógica, claro. E criação de um método para musicalização de adultos, que está funcionando muito bem, obrigada.

A questão é a seguinte: por que um adulto que tenta aprender música normalmente se frustra? Ora, qualquer um se frustraria se fosse ser alfabetizado depois de adulto e fosse tratado como criança. O método é outro. Crianças e adultos são diferentes, logo devem receber as novas informações de maneiras diferentes também. Crianças aceitam o novo mais facilmente, mas precisam que tudo seja conduzido mais ludicamente. Vou contar dois casos:

1. Quando eu era pequeninha, meu pai começou a fazer aula de violão e minha mãe, pra fazer companhia, começou a fazer aula de flauta-doce. Minha mãe chegava em casa e me ensinava tudo que tinha aprendido na aula daquele dia. Foi assim que tudo começou. Se eles não tivessem ido aprender música depois de adultos, eu não teria essa profissão hoje (e não consigo pensar em outra). Meu pai estuda violão até hoje. Não com o intuito de virar profissional, senão já o teria feito, mas sim como hobby. É o momento anti-stress dos dias dele, quando ele senta e pega o violão pra estudar. Ele vai pra cidade vizinha estudar, porque aqui não temos professores de violão, mas o faz com muito gosto. Uma vez por semana, ele pára de pensar em trabalho e se diverte com sua música.

2. Quando entrei na faculdade, entrou também uma senhora, que ao longo do tempo descobri ser uma bancária aposentada. Depois de se aposentar pelo banco, ela começou (sim, começou) a estudar piano. Ela nunca tinha tido uma aula antes disso. Quando ela se sentiu segura no piano, ela foi e fez a prova específica e o vestibular pra entrar no curso de música. E entrou, comigo. Ela está formada agora, em Licenciatura – Piano, e trabalha dando aula na sua casa. O modo como ela encarava as aulas, querendo aprender, mas sem aquela pressão de precisar aprender, era fantástico. Passava uma leveza pra toda a turma.

Conclusões?

1. Aproveite a volta às aulas. Leve seu filho a uma escola de música. Qual instrumento é melhor para começar? O que ele sentir vontade. Não o obrigue a estudar violino se ele quer estudar bateria.

2. Aproveite a volta às aulas. Vá a uma escola de música. Qual instrumento é melhor para começar? Aquele que você sempre quis aprender, mas se achava incapaz (por idade, coordenação ou falta de alguma coisa). Mas não queira aprender tudo num dia só. Uma coisa que as crianças entendem é que nada se aprende num dia só. Não sinta agonia por aprender um pouquinho por vez.

Luana


Mona Pop: J. LO


Autor: Mafalda ~ 17 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Ela é simplesmente a latina mais influente do mundo. Já esteve entre as 20 mulheres mais ricas do entretenimento pela revista Forbes. Falar em J.LO é falar em sucesso fama e muita sensualidade com certeza. Além de atuar em ótimos filmes tem uma grande contribuição na cultura Hip-Hop. Filha de porto-riquenhos, foi criada no conturbado Bronx o que veio a ser uma grande influência na sua carreira musical. Desde bem cedo já estava envolvida em aulas de canto e se preocupava em entrar numa boa escola de dança; sempre participando de audições para conseguir trabalho. Começou a aparecer dançando em clipes, se apresentando em programas de TV e em performances de outros artistas como Janet Jackson.

Sua carreira musical começa no ano de 1999 com o lançamento do álbum On the Six um álbum que exprime bem suas raízes latinas mescladas com batidas eletrônicas do dance. Quem nunca dançou ao som de Feeling’So Good, recomendo, é uma delícia! On the Six foi apenas um prelúdio do que viria então.

No ano seguinte estreou o interessantíssimo filme A Cela em que lhe rendeu boa aceitação da critica mundial assim como em Selena 1997, Casamento dos meus Sonhos 2001, Um Lugar para Recomeçar 2003 e Dança Comigo 2004.

Em 2001 ela lança seu segundo álbum J. LO que estreou em primeiro lugar na Billboard 200. No ano seguinte a danada remixou tudo e consegui ser o primeiro álbum da historia dos remixes a estrear no primeiro lugar da parada! Ai começa o auge de J. LO.

Jenny se tornou a atriz mais bem paga nos anos 2002-2004.

Foi processada em 2003 por causa do clipe I’m Glad, um clipe extremamente sensual em que são encenadas cenas do famoso Flashdance.

No mesmo ano de Um Lugar para Recomeçar é lançado o álbum Rebirth que não foi tão bem aceito quanto os outros, contudo podemos destacar Get Right que atingiu posições consideráveis na Billboard.

Participou em dois reality shows: Dance Life em 2006 e no ano seguinte no American Idol (como o Ídolos só que no seu formato original, EUA).

Um dos seus álbuns mais sensíveis e o menos apelativo veio em 2007. Como Ama una Mujer foi gravado integralmente em espanhol. Marc Antony, agora seu marido é o principal produtor do álbum. É uma trilha perfeita para aquelas novelas Mexicanas,(aquela choradeira…) é bem meloso.

Em 2007 Jenny lança seu perfume: Glow Jennifer Lopez. No site em que pesquisei apresenta suas notas como: Uma ‘fragrância floral cítrica combina notas de rosas, sândalo, âmbar, almíscar, jasmim, íris e baunilha’.

Jennifer agora é mãe de Max e Emme estes dois lindos bebês que estão ai na capa da People.

Mas qual é a sua importância no cenário musical mundial? Bem para entendermos isso é necessário saber que o Hip-Hop não é somente uma expressão negra de marginalizados. Na época em que Jenny nasceu NY era palco de várias manifestações. Sedentos por espaço e menor desigualdade negros e latinos se engajaram criando a cultura das ruas, era o som e o estilo despojado do hip-hop. Jennifer tem uma contribuição considerável em perpetuar esse ritmo; fazendo isso com muita sensualidade, competência e pouco engajamento.

Está previsto para esse mês um novo álbum de remixes Still from the Block que vai contar com um novo single homônimo ao álbum. Bem, minha recomendação é: se vai dar uma festa é bom dar uma olhada nos ritmos calientes e agitados desta poderosa!

Saint Clair é colaborador no Mona Pop, fã e ouvinte do Monacast e da Eubalena.


Mona Pop: Fora de Moda


Autor: Mafalda ~ 11 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e escrevo nos blogs; http://escritosmalditos.blogspot.com/ e também no http://www.movieyou.com.br/voce/ . Quando as Monalisas declararam que gostariam de ter colaboradores em seu blog, pensei logo: “Tô dentro”. A principio pensei em falar de cinema como faço nos blogs que escrevo, mas depois pensei que deveria ser algo especial, como é o site, e teria que ter uma veia feminina. A luz veio quando vi a seguinte foto:


Pensei, está aí!! A moda, o vestir, é algo que aparentemente é preocupação feminina, mas nós homens, temos uma intima identidade com isso. Vai da Camisa do seu Time do Coração à camisa do seu grupo de rock preferido, Pink Floyd no meu caso. Dentro desse âmbito, há um tênis que tem pelo menos uns 92 anos, mas que não fica fora de moda. O All Star fabricado pela marca Converse. O All Star, está aí firme e forte, sendo usado por roqueiros, atores, rappers e por quem quiser.

O All Star conhecido aqui no Brasil como o de Cano Alto, na verdade se chama Chuck Taylor All Star, e tendo em vista que o grande jogador de basquete Charles “Chuck” Hollis Taylor, considerado o Embaixador do Basquete, foi contratado pela empresa para a criação de modelos melhores para a prática do esporte. Se você pensar bem, em termos de tênis em si, ele não protege o pé em um dia de chuva, e não é o ideal para longas caminhadas. Se você for pensar o grande “que” do tênis é o lance da beleza mesmo, e por vezes essa associação da figura do roqueiro, você está vestindo o calçado “mais barato”, mas está com tudo, inserido no modismo. Os Ramones foram grandes entusiastas do uso dos calçados, mas foi nos anos 90, que virou peça fácil no pé da garotada e até hoje continua, junto com outro adereço a famigerada camisa listrada, modismo ridicularizado no documentário Hype. Na minha opinião, eles ficam bem melhores em pés femininos, acho que foram criados sob medida para os pés delas.

Queria terminar o texto dizendo que a intenção ao escrever esse texto, não foi fazer uma propaganda de graça para o calçado, mas por em pauta o porquê da adesão de certas modas através dos tempos e nos próximos textos deixarei de lado falar de uma marca em si, mas sim escrever textos, para tentar entender a razão da adesão de certas modas através dos tempos. Abaixo exemplos de formas criativas de homenagear artistas do rock, que sempre fizeram questão de usar o nada datado modelo de tênis, que nunca fica fora de moda.


Mona POP: Fernanda Takai


Autor: Mafalda ~ 10 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Ganhei, esta semana, o livro “Nunca subestime uma mulherzinha”, da Fernanda Takai. Logo depois, fui convidada (como resposta aos meus e-mails) a colaborar com o Monalisa de Pijamas para falar sobre música.

Pronto! Está aí meu primeiro assunto!

Comecei a ler o livro esperando, mas não querendo esperar. Explico: gosto tanto da Fernanda Takai que no meu player tem uma playlist só dela, que eu fico ouvindo às vezes o dia inteirinho. Logo, espero que a moça escreva bem. Mas prefiro não esperar, para não me decepcionar.

E me surpreendo: os contos e crônicas publicados por ela nos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas, e que foram reunidos neste livro, são envolventes, doces e fofos, assim como sua voz.

A musicista de 37 anos, formada em Comunicação pela UFMG, nasceu no Amapá e foi criada em Belo Horizonte. Já lançou 9 discos e 3 DVDs. Em 2001, entrou na lista das 10 melhores cantoras do mundo, publicada pela revista Time. Também gravou, em 2007, seu disco solo, Onde Brilhem os Olhos Seus, no qual canta músicas do repertório de Nara Leão. E além de tudo isso mantém um blog, é casada com John Ulhoa (guitarra, violão, programação, voz e cavaquinho da Pato Fu) e é mãe da Nina, de quatro anos. Uma super-mona!


Crédito da foto: Rafael Motta / BH

Fernanda tem um timbre de voz que me agrada muito. É suave, despreocupado, doce. Dá a impressão que ela abre a boca e a voz sai sem querer, simples assim. Faz com que me lembre uma professora de canto que tive e que dizia sempre: “Pense e confie!”, defendendo a idéia de que pra cantar não é necessário e nem saudável fazer qualquer esforço. Ela também consegue cantar rock com voz aguda, coisa que, na música popular, só vi acontecer no samba. E fica fantástico.

Mas o que mais gosto nas músicas dela? Essa combinação entre forte e fraco, pesado e leve, feio e bonito. A utilização de guitarras, efeitos eletrônicos e sons pesados aliada ao seu timbre de voz bastante característico cria um som interessante e divertido, pesado mas agradável. Além das letras cheias de bom humor, claro.

Poucas pessoas conhecem algo além das baladas, como Eu, Sobre o Tempo, Depois ou Canção pra Você Viver Mais. Todas lindas. Mas vale a pena escutar esse outro lado contrastante de Fernanda Takai.

Rotomusic de Liquidificapum, do primeiro álbum (de mesmo nome) da banda mineira, é a primeira que me vem à cabeça quando penso nessa mistura. Quando a música é pesada, a letra é doce. E quando a música é doce, a letra fala de morte. Será que “excêntrica” é uma boa palavra para a banda?

Não vou começar a dar dicas de músicas da banda aqui, porque sou suspeita. Só digo, em alto e bom som: conheçam Fernanda Takai e sua produção. Ela é uma das melhores musicistas brasileiras da atualidade.


Estreando: Mona POP


Autor: Mafalda ~ 3 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

A seção Mona POP traz três colunistas para escrever sobre Mulheres na Música: Divas, Cantoras novas e “das antigas”, trilhas sonoras de filmes, enfim: as mulheres no Mundo POP.E começamos com o post de Wallace Souza, um dos colunistas que estará sempre presente por aqui.

Mona POP: Alanis Morrisette

Como vocês já devem saber, a cantora canadense Alanis Morrisette está no Brasil com a etapa brasileira da turnê do seu novo álbum “Flavors of Entanglement”, que começou em Teresina, PI. Mas o que talvez você não saiba é que os ingressos para o show de São Paulo já estão esgotados há semanas, e de algumas outras cidades já estão no fim. Fala a verdade, não dá uma sensação que a gente voltou no tempo e está em 1996? Se pararmos para pensar um pouco, dá pra entender a razão disso.

Alanis é o tipo de cantora cuja fidelidade dos fãs independe de suas músicas estarem em tops Bilboards e similares. Ao contrário de cantoras cujo espetáculo depende também do visual, Alanis é apenas uma boa cantora de rock, exatamente o que os fãs querem que ela seja. A diva Madonna, por exemplo, antes do sucesso arrebatador de Hard Candy, andou fazendo shows para meia platéia aqui e ali. A diva-wannabe Mariah Carrey, que acaba de mudar de gravadora, também faz shows pequenos para não perder a pose de “show lotado”, mesmo que esse “lotado” signifique menos de 2000 pessoas. Pense em outras cantoras similares. Elas sofrem com esse mal, esses altos e baixos da carreira.
Alanis não. Mesmo que a maioria de seus fãs a conheçam mais pelo fantástico álbum “Jagged Little Pill” de 1995 do que pelos ótimos álbuns que ela lançou de lá pra cá, sempre manteve sua postura autêntica e fiel ao que acredita. Seja nas letras ainda adolescentes de “Jagged Little Pill”, seja na audácia e carga musical de “Supposed Former Infatuation Junkie”, seja no “Alanis Unplugged”, um dos mais bem sucedidos álbuns do formato nos anos 90. Quando um fã compra um ingresso do show de Alanis, não está comprando para vê-la com roupa colorida para lembrar do álbum tal, de roupa de couro para cantar músicas do álbum tal, ou dançando alguma dança típica de uma etnia à qual ela não pertence, só porque o álbum tal tinha esse tema. O que os fãs esperam, e o que ela dá aos fãs, é rock puro, original e gostoso de ouvir. Voz, guitarra e letras com conteúdo. Foi o que os fãs ouviram em Teresina, Recife, Salvador,  e ouvirão em São Paulo (03/02), Rio de Janeiro (04/02), Belo Horizonte (05/02) e Florianópolis (07/02). Vamos?”


A arte delas: Meryl Streep x Kate Winslet


Autor: brunomendonca ~ 31 de janeiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Na lista de indicadas ao Oscar de melhor atriz de 2009, duas estrelas de gerações diferentes merecem muito destaque.

A primeira delas é Meryl Streep, recordista absoluta de indicações ao Oscar de melhor atuação. Beirando os 60 anos, a atriz já fez todo tipo de papel, de mocinha a vilã, sempre esbanjando muito talento. Em A Dúvida, filme que lhe rendeu sua 15ª indicação, interpreta a Irmã Aloysius Beauvier, rígida diretora de um convento.

Além do recorde no Oscar, Meryl também acumula em seus currículo 22 indicações ao Globo de Ouro, onde por 6 vezes saiu vitoriosa. Já das 15 que concorreu o prêmio máximo do cinema, saiu por duas vezes com a estatueta nas mãos. Uma vez com melhor atriz, por A Escolha de Sofia e outra por Atriz Coadjuvante no drama Kramer versus Kramer.

Recentemente estrelou também o musical Mamma Mia, onde cantou, dançou e fez várias estripulias em cena. Já fez filmes ao lado Woody Allen, Robert De Niro, Dustin Hoffman, Jack Nicholson e muitos outros.

Tinha tudo para ser a estrela absoluta da noite do Oscar e colocar mais um troféu em sua estante, porém, se as previsões se confirmarem a noite será de outra grande atriz, mais nova, mas também com muito talento.

A inglesa Kate Winslet
, conhecida pelo mundo como a mocinha de Titanic, é a favorita da noite para por a mão na estatueta dourada. Por 5 outras vezes, ela já foi indicada ao prêmio, mas sempre saiu de mãos abanando. O filme que lhe rendeu a indicação foi O Leitor que narra o julgamento de uma nazista. Porém, por pouco, ela não foi indicada também por Foi Apenas um Sonho, onde novamente ela divide cena com Leonardo DiCaprio. Tanto que, no Globo de Ouro, a moça papou o prêmio de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante por ambos os filmes. Tudo indica que o Oscar já é dela.

Apesar de outras 3 excelentes atrizes também concorrerem, é muito provável que na noite do dia 22 de fevereiro, ou Kate ou Meryl, seja agraciada com o título de melhor do ano. E tanto uma quando a outra merecem tal prêmio, não só pelos filmes que atuaram esse ano, mas por suas carreiras brilhantes.

Bruno Mendonça


A arte delas: Diablo Cody


Autor: brunomendonca ~ 21 de janeiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Muito talento e um pouco de sorte são os fatores que fizeram Diablo Cody conquistar a sua fama. Para quem não sabe, a moça ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, ano passado, por ter escrito Juno, filme sobre uma adolescente grávida.

E não parou por aí, estreou no último domingo, nos Estados Unidos, a série United States of Tara, escrita por ela e produzida por ninguém menos que Steven Spielberg.

Porém, Diablo Cody tem um histórico profissional que podemos chama de diferente. Ela era secretária de uma grande corporação e odiava o seu trabalho. Insatisfeita, abriu um blog (que procurei nos becos da grande rede, mas não encontrei) onde ironizava seu próprio trabalho, mostrando como era vazio.

Visto isso, quis mudar e achar uma coisa diferente para fazer: tornou-se Stripper. Isso mesmo, foi tirar a roupa por dinheiro em uma boate, não por necessidade, mas por que queria mudar sua vida radicalmente. Usava o codinome de Candy Gril, ficava peladona e contava como era fazer tudo isso em textos em um blog, que viraram um livro. A publicação começou a fazer sucesso e o estilo da escritora deu a ela colunas em jornais e novos convites.

Seu nome verdadeiro é Brook Busey-Hunt, e o que pode parecer pose, ou apenas estilo de escrita é na verdade o jeito dela mesmo: extramente sarcástica e desbocada. Certa vez, em uma entrevista, disse que sentia-se mais nua escrevendo do que tirando a roupa em boates. E sempre detona os jornalistas que tentam se minimizá-lo pelo ser passado profissional.

Seu livro, Minha Vida de Stripper, escrito em 2005, lançado recentemente no Brasil está fazendo muito sucesso, principalmente depois do sucesso de Juno. Nos Estados Unidos, por exemplo, semanas depois do Oscar ela ocupava a lista de mais vendidos do Washington Post e New York Times.

E entre seus projetos futuros, além da série que recém estreou, estão outros filmes e um livro contando a história de uma menina nerd em colégio americano. Sem dúvida, ainda veremos o talento e acidez de Diablo Cody em muitos trabalhos.

Bruno Mendonça





A arte delas: Cate Blanchett


Autor: brunomendonca ~ 9 de janeiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Desde que entendi que o Monalisa de Pijamas não é só um blog de mulherzinha virei leitor e fã. Fã de carteirinha, do tipo que manda e-mail e participa. Quando recebi um convite da Mafalda para assinar uma coluna semanal, não pensei duas vezes e cá estou.

Bruno Mendonça

Sou Bruno Mendonça, publicitário de Curitiba, cinéfilo de carteirinha e que procura desesperadamente uma blogueira para chamar de minha. Mantenho o um blog chamado Salve a Rainha e já participei de algumas edições do RapaduraCast.

Irei assinar esta coluna batizada de “A arte delas”, mostrando a importância de grandes mulheres no cinema, literatura, música e artes em geral. Porém, friso desde já que acabarei falando muito mais de cinema que é a minha praia.

E para começar escolhi uma atriz que causará a inveja de muitas mulheres esse ano: Cate Blanchett. Ela divide a tela com Brad Pitt, em O Curioso Caso de Benjamin Button, filme que conta a história de uma criança que nasce com 80 anos e vai rejuvenescendo com o tempo. A estreia no Brasil está marcada para o dia 16 de janeiro, mas não confiem muito, datas de estreias mudam mais que humor de mulher com TPM.

Cate completa 40 anos no dia 14 de maio, porém tem uma carreira primorosa: 5 indicações ao Oscar, sendo que em uma foi premiada. E há quem diga, que seu papel de par romântico com Benjamin Button possa render mais uma indicação.

A primeira vez que Blanchett apareceu na lista de melhores atrizes, foi em 1998, quando interpretou Elizabeth I, papel que lhe rendeu mais uma indicação em outro filme com o mesmo tema em 2007.  Aliás, ela sempre desempenhou ótimos papéis de época como na trilogia de Senhor dos Anéis. E até Bob Dylan a atriz já representou nas telonas, e ganhou outra indicação ao Oscar.

O que garantiu a estatueta para Cate Blanchett foi o seu papel em O Aviador, quando ela interpretou nada menos que Katharine Hepburn, uma das mais importantes atrizes da história do cinema. A transformação foi completa. Quilos a menos e um cabelo diferente. Mas o resultado foi perfeito, fazendo com ele levantasse o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante do ano.

Cate e Pitt

Quem assistir O Curioso Caso de Benjamin Button, não dirá nunca que ela tem 40 anos. Até mesmo quando ela está maquiada para parecer mais velha, irradia uma beleza exótica em seu sorriso e as duas rugas fortes que tem no rosto. É sem dúvida, uma das melhores atrizes da atualidade, que além de linda, da show nas telas.


Você conhece ou é uma Penélope Charmosa?


Autor: Mafalda ~ 15 de setembro de 2008. Categorias: Coisinhas de Mulher, Mona POP.

Vocês sabem que sou desenhista e já trabalhei em alguns estúdios de animação?

Pois então, os desenhos animados sempre permeiam meus pensamentos e comparações. Não será diferente aqui, onde estarei escrevendo todas ou quase todas às segundas-feiras e comparando a vida real com um personagem de animação ou quadrinhos.

Então, lembrei-me que a Iracema queria fazer um Monacast sobre Mulheres ao Volante. Pois ela, assim como todas as mulheres que dirigem bem, fica fula da vida com o termo “Mulher ao Volante – Perigo Constante” e piadinhas sobre isso.

Claro que existe os famosos “domingueiros” ou “antas da direção” em ambos os sexos. Há várias categorias de motoristas: medrosas na direção, que param o trânsito porque tem medo de ultrapassar um carro parado entre um determinado espaço; as nervosinhas;  as com mania de perseguição que não deixam ninguém ultrapassar, etc. Assim como também tem uma lista para os homens: os tarados – que sempre colam na traseira; o médico e o monstro – calmo porém no volante xinga todo mundo, o Speedy racer- que corre na Marginal como se estivesse em uma F1, driblando todo mundo.

Mas entre às várias categorias de motoristas, destaco uma de maneira positiva: a Penélope Charmosa.

Lembram do desenho da Corrida Maluca? Ela era a única garota dirigindo com seu carro “feminino” entre a homenzada. E o que levava uma garota Paty como ela a dirigir no meio de homens, a maioria muito feios e esquisitos, a passar maus bocados nas armadilhas do Dick Vigarista, etc?

Acho que a Penélope Charmosa era uma mulher moderna, à frente do seu tempo, que gostava de aventuras e esporte radicais, e sem perder a vaidade . Tá certo que era um pouco exagerada nisso, mas desenho animado é desenho animado.

Mas a Penélope não era uma acomodada e nem se deixava levar pelo estereótipo de Paty. Não era nervosinha, e sim, sempre tranqüila. Tinha um  “que” feminista da época, mas se precisava de uma ajuda masculina, pedia e sempre com charme. E claro, era atendida prontamente, usando do seu poder feminino: a beleza.

Hoje em dia, também temos Penélopes nas corridas reais de automobilismo, como a Bia Figueiredo e a Danica Patrick. A Bia Figueiredo é uma excelente piloto, terminou em 3o lugar no seu primeiro campeonato na Indy Lights e inclusive vencendo algumas corridas. A Danica Patrick é a preferida dos americanos, sendo a  primeira mulher a ganhar uma prova na fórmula Indy.

Aliás, a Danica é charmozérrima. No site ultra moderno e sytile dela, os homens poderão babar nas propagandas com a presença da produzida garota de um pouco mais de  1,50 metros de altura.

Já Valéria Zopello,  a ex-namorada do Mamona Dinho, mantém o site  Mulher ao Volante, que traz dicas para evitar problemas no carro, na estrada, como agir em acidentes entre outras informações.

E para finalizar, uma propaganda que brinca com o termo: “Mulher ao volante perigo constante”.

Veja o vídeo, muito engraçado: http://www.kewego.com.br/video/iLyROoaftInR.html

Beijos da Mafalda

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ESCUTE TAMBÉM NOSSOS PODCAST:  - PARA SEMPRE PRINCESA ( podcast de entretenimento e humor, onde falamos o que aconteceu com as Princesas da Disney) . Clique aqui para o post do Podcast.



Hellooooooooooouuuuuuuuu……


Autor: Mafalda ~ 12 de março de 2008. Categorias: Mona POP.

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