Patrulha Fashion para os Super Heróis
Autor: Mafalda ~ 4 de outubro de 2011. Categorias: Mona POP.
Veja o original, em inglês, aqui: Superhero Fashion Emergency
Veja o original, em inglês, aqui: Superhero Fashion Emergency
O Rock in Rio 2011 está tão bom (para não falar melhor) quanto aquele dos anos 80, com nomes de peso como Stevie Wonder, Jamiroquai, Joss Stone, Elton John, estrelas pops do momento e até estrelas do jazz, como Esperanza Spalding.
Mas voltando ao seu começo, nos anos 80, eu ainda era muito nova para ir em shows. Mas lembro-me que nas rádios fms não parava de tocar Love of my Live ao vivo no Rock in Rio. E pude sentir – virtualmente – toda a emoção e beleza que marcaram aqueles dias.
Repare nos monolitos do Chaves caindo em cena, e que tem uma moça vestida de “Pretty Woman” ( Uma Linda Mulher), como a personagem da Julia Roberts. Será que esta música fez parte da trilha sonora do filme? Achei que a música era mais velha que o filme…
E tem uma banda dos anos 80, que sempre faço propaganda aqui: Huey Lewis and The News, não só pela música pop de sucesso na época, mas também porque eles lançaram cds com músicas dos anos 50 – 60. Não é a toa que fizeram parte da trilha sonora do filme “De Volta para o Futuro”, em que o personagem Marty McFly volta no tempo, justamente nesta época.
Os rostos e as palmas no final não são esfuziantes (daqueles quando se ganha o campeonato nacional de futebol), porque Jobs traz em seu discurso – ao mesmo tempo – a motivação e o banho de realidade. Na verdade, ele traz aquela palavra e idéia que não queremos lembrar, não queremos encarar. Mas que se encarada, nos ajuda muito na nossa vida e em nossas decisões.
“Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu ia querer fazer o que vou fazer hoje?”
Assista:
Assisti a palestra para blogueiros e imprensa, que foi invadida pelos “infectados” da Epidemia – o tema deste ano da brincadeira.
A idéia é trabalhar e fazer sentir na pele os medos mais reais dos seres humanos. Ao invés de espíritos e fantasmas (que podem ser encontrados no Monacast Coisas que dão Medo , a atração do Hopi Hari irá mexer com o medo de doenças e vírus que exterminam ou deformam as pessoas. Exemplos reais não faltam: ebola, gripe aviária, e a mais recente H1 N1.
Para entrar nos brinquedos é preciso ser bem corajoso!!! Primeiro você não vê nada! Mesmo se estiver com um amigo a frente, ele irá sumir no meio da escuridão e fumaça. Você entrará em um tenebroso laboratório de pesquisas com seres humanos e terá que passar estreitamente no meio de casulos de pessoas em mutação. Mais a frente, sem uma pausa para respirar, humanos deformados, com pele apodrecida e contaminados pelo vírus aparecerão de todos os lados… tem até criancinha infectada.
Você correrá para um trem que foi atacado por estes seres, mas lá também não estará a salvo das criaturas. Salas geladas e depois espaços muito quentes se alternam. Holografias e efeitos especiais novíssimos trazidos para te deixar de cabelo em pé. Nós tivemos a sorte de saber exatamente o que ia acontecer, e estou contando um pouco do que se encontra nos brinquedos. Mas tem muito mais coisa que não vou falar aqui. Não é recomendado para quem tem problemas do coração!
Confira o hotsite: www.horadohorror.com.br
Nunca tinha ouvido falar desta moça de Ruanda, mas já tinha ouvido falar da guerra nos anos 90, e visto umas fotos horripilantes de pessoas com facões e gente cortada em pedaços.
Na introdução do livro temos a frase de Viktor E. Frankl, M.Dl ph.D., psiquiatra e escritor, sobrevivente do holocausto da Segunda Guerra Mundial:
“Se não podemos mudar uma situação, mudar a nós mesmos se torna o desafio.”
Comecei a ler e fui envolvida e tragada para um momento terrível da história, em especial pela situação que viveu Immaculée, em detalhes. Devorei o livro em 3 dias. É aquele tipo de livro que você não consegue parar de ler até chegar ao fim. O mesmo aconteceu com o Falcão Azul.
Nós falamos muito do holocausto dos judeus na Segunda Guerra, mas ainda falamos pouco do holocausto que ocorreu não faz muito tempo, nos anos 90, em Ruanda.
É um livro que todos, principalmente os jovens, devem ler, para mostrar como o ódio entre grupos pode cegar a razão, o bom senso, a questão do certo e errado, além de outros valores básicos de pessoas comuns como eu, você, nossos vizinhos.
Ainda bem que ganhei o livro, pois se fosse procurar nas livrarias on-line, algumas já contam toda a história, o que perde a graça… como aquele crítico de cinema que conta o começo, meio e fim do filme.
Recomendo muito este impressionante relato de Immaculée, que conseguiu sobreviver a um genocídio que matou praticamente metade da população de seu país.
Se estiverem curiosos, há um programa do “60 minutos” sobre Ruanda e Immaculée, que pode ser visto aqui:
http://www.cbsnews.com/video/watch/?id=3004020n
Parece que já estão procurando uma atriz para fazer o filme inspirado no livro. Mas leiam o livro antes! Vale a pena.
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Abraços,
Mafalda