Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: MonaCine


A incrível história de sobrevivência de Immaculée


Autor: Mafalda ~ 10 de agosto de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família, Mona POP, MonaCine.

Ganhei há alguns dias um livro que conta a história de Immaculée Ilibagiza, chamado “Sobrevivi para contar” .

Nunca tinha ouvido falar desta moça de Ruanda, mas já tinha ouvido falar da guerra nos anos 90, e visto umas fotos horripilantes de pessoas com facões e gente cortada em pedaços.

Na introdução do livro temos a frase de Viktor E. Frankl, M.Dl ph.D., psiquiatra e escritor, sobrevivente do holocausto da Segunda Guerra Mundial:

“Se não podemos mudar uma situação, mudar a nós mesmos se torna o desafio.”

Comecei a ler e fui envolvida e tragada para um momento terrível da história,  em especial pela situação que viveu Immaculée, em detalhes. Devorei o livro em 3 dias. É aquele tipo de livro que você não consegue parar de ler até chegar ao fim. O mesmo aconteceu com o Falcão Azul.

Nós falamos muito do holocausto dos judeus na Segunda Guerra, mas ainda falamos pouco do holocausto que ocorreu não faz muito tempo, nos anos 90, em Ruanda.

É um livro que todos, principalmente os jovens, devem ler, para mostrar como o ódio entre grupos pode cegar a razão, o bom senso,  a questão do certo e errado, além de outros valores básicos de pessoas comuns como eu, você, nossos vizinhos.

Ainda bem que ganhei o livro, pois se fosse procurar nas livrarias on-line, algumas já contam toda a história, o que perde a graça… como aquele crítico de cinema que conta o começo, meio e fim do filme.

Recomendo muito este impressionante relato de Immaculée, que conseguiu sobreviver a um genocídio que matou praticamente metade da população de seu país.

Se estiverem curiosos, há um programa do “60 minutos” sobre Ruanda e Immaculée, que pode ser visto aqui:
http://www.cbsnews.com/video/watch/?id=3004020n

Parece que já estão procurando uma atriz para fazer o filme inspirado no livro. Mas leiam o livro antes! Vale a pena.

Clique aqui para comprar o livro no Submarino

Abraços,
Mafalda

 

 

 


Distress – a estréia do diretor Fábio M. Barreto


Autor: Mafalda ~ 25 de abril de 2011. Categorias: MonaCine.

O blog SOS Hollywood apresenta, e a Monalisa de Pijamas apoia e divulga a Estréia de Distress – o primeiro curta-metragem do diretor e jornalista brasileiro Fábio M. Barreto, que está cursando Cinema em Los Angeles – EUA.

Barreto, um excelente jornalista e futuro cineasta, também é nosso colega podcaster e  já participou do Monacast, assim como também nós já participamos do podcast do SOS Hollywood.

Assista e Comente o que achou de Distress.

Distress from SOS Hollywood on Vimeo.


Homens e Deuses – um filme para contemplar e pensar


Autor: Mafalda ~ 21 de abril de 2011. Categorias: MonaCine.

Homens e Deuses entrou para minha lista de filmes favoritos.
Um belo filme, apesar de te deixar com o coração apertado….  afinal foi inspirado em um fato real, envolvendo terrorismo.

Mostra a convivência pacífica entre pessoas de religiões diferentes e que só querem o bem dos outros. Também mostra estas pessoas a mercê do Mal, e como isso porá a prova sua fé, sua confiança em Deus, e tantas outras coisas mais.

Baseado em fatos reais, conta a história de 8 monges franceses que vivem em um mosteiro na Argélia nos anos 90. O mosteiro fica em um povoado muçulmano que convive em paz e respeito com os monges.  Mais que isso, os monges prestam assistência médica, escrevem cartas para os que não sabem escrever, e são amigos dos muçulmanos.

Porém ,um grupo extremista começa a atacar e matar pessoas na região, e o povoado -  principalmente os monges – se tornam alvos dos terroristas.
Eles terão que decidir se abandonam o mosteiro e a comunidade que sempre se sentiu segura com a presença deles, ou se ficam, correndo o risco de vida.

Não é o tipo de filme “pipocão/ fast-food”. A narrativa é contemplativa e simples como a vida dos monges. Então vá preparado, pois estamos acostumados a cenas rápidas, ação-reação-ação estilo video game, trilha sonora a toda para estimular nossas emoções, e poderemos achar o filme muito parado. O diretor não utiliza deste meios visuais e sonoros para mexer com nossos sentidos, mas faz a emoção e o envolvimento brotar da razão e da excelente interpretação dos atores.

Gostei muito da crítica que  o  Marcus Cramer  fez sobre o filme. Confira no blog “Melhores Coisas”

E tiveram dois críticos de cinema que deixaram com muita vontade de ver o filme, já me preparando para o estilo “parado” da película. :)   A primeira foi a Isabela Boscov – crítica da revista Veja. E o segundo foi o Pablo Villaça, que mesmo não sendo religioso (tendo se declarado ateu em uma determinada ocasião) , fez uma crítica elogiando muito o filme.

Homens e Deuses é um filme para deixar os preconceitos de lado, e assistir com o espírito contemplativo.

Feliz Páscoa!
Mafalda


As Melhores Coisas do Mundo


Autor: Eubalena ~ 5 de abril de 2011. Categorias: MonaCine, Sofá da Mona.

Estreia de abril do Telecine, tive a felicidade de assistir “As melhores coisas do mundo” ao lado justamente de uma amiga de longuíssima data, dessas com as quais as histórias se acumulam e que sempre estão com você. Produção nacional de 2010, direção de Laís Bodansky (Bicho de Sete Cabeças).

Certo, vamos logo às críticas negativas. Alguns disseram que o filme era muito “certinho” e, de fato, algumas personagens são muito retilíneas, pouco críveis em certos momentos (como a mãe do protagonista por exemplo). Realmente, reconheci na produção Globo toda uma pasteurização da juventude, do jovem, da família e da escola. Herança da estética de Malhação, ainda vigente. Achei o destino do casal protagonista um pouco óbvio e que merecia um tratamento da descoberta romântica maior. Mas releve, sou muito cri cri.

Se você se permitir e tiver coragem, o filme te transporta para sua adolescência. Acha que está velho? Pois a primeira observação interessante que fará é a assustadora semelhança entre os jovens atuais e aqueles que nós fomos. Tá, eles tem internet, Google, celular, videogames mais baratos, péssima música no geral, mas só. Estão lá as mesmas dores e conflitos da fase mais dura e gostosa da vida. O Google não te responde o que dizer quando as palavras faltam na frente de quem você gosta. O celular pode ajudar na aproximação, mas não garante a proximidade. Tempo passado, tempo futuro, crescer em essência será sempre muito parecido, universal. Conquistar o respeito de seus colegas, ser popular, iniciar-se sexualmente, apaixonar-se perdidamente, morrer de amor e sobreviver. Descobrir que certos amigos nunca foram de fato leais. Na juventude, por pior que sejam nossas dores, sequer sonhamos com a crueza e frieza dos fatos que sucederão em nossas vidas adultas.

Mesmo você sendo uma pessoa legal. Ser bacana não te imuniza da dor, mas pode ter dar ferramentas pra sobreviver a ela.
Tem gente que mostra a juventude como uma fase em que aprendemos coisas, valores etc para nossa caminhada na vida. Uma de rosas. Já eu acho que aprendemos a cair. É uma fase de tomar tombo, quase que um atrás do outro. Tempo de viver roxo. Progressivamente somos expostos a um crescente de dor e ansiedade. Talvez um treino básico para os lutos durante a vida e para que saibamos que sobreviver e seguir adiante é preciso. Mesmo nada sendo perfeito, mesmo que você não saiba direito a canção, é preciso ensaiar todo o dia a capacidade de cantá-la.

Não deixe de conferir “As melhores coisas do mundo”. Ele me fez relembrar que precisamos aceitar as pessoas e a vida e que somos mais fortes do que julgamos. E, sim, eu concordo com a opinião do protagonista sobre ser feliz quando adulto: dá muito mais trabalho!


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Adeus, Cleópatra! Elizabeth Taylor 1932 – 2011


Autor: Mafalda ~ 23 de março de 2011. Categorias: Mona POP, MonaCine.

Faleceu Elizabeth Taylor, hoje, aos 79 anos.
Vi uma foto e não acreditei na idade. Parecia ter muito mais, com brincos exagerados e jóias pesadas tensionando a pele flácida. O batom na boca descarnada de contorno irregular deixava seu semblante ainda mais cadavérico e patético. Aquela não era Elizabeth Taylor.

Tampouco é Elizabeth Taylor aquela mulher que entrou e saiu de n clínicas de reabilitação e desintoxicação. A dependente química. A alcoólatra. A estrela de cinema cuja baixa auto-estima impeliu a uma sucessão de relacionamentos e casamentos.

Já a vi em início de carreira, em filme de Lassie e simplesmente amava sua personagem em “Gata em teto de zinco quente”. No entanto, não sei porque, quando penso em Elizabeth Taylor a imagem mais recorrente é de Cleópatra. Não me importa se o filme não é um primor ou detalhes técnicos. Ali Elizabeth pode representar a si mesma, ali ela pode expor toda sua capacidade de seduzir ao revelar seu prazer pelo poder e sua vulnerabilidade ao descontrole.

Essa Cleópatra foi fiel aos caros amigos. Nunca se importou com o que disseram deles. Ela não esqueceu a dor dos que partiram antes e ergueu pirâmides e pirâmides de solidariedade sob a forma de organizações de apoio a vítimas do HIV, assim como financiamento de pesquisas.
O mundo sentirá falta da divindade Elizabeth Taylor. EU jamais me conformarei com o desaparecimento de Cleópatra.


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O Ritual – um filme sobre a Fé


Autor: Mafalda ~ 10 de março de 2011. Categorias: MonaCine.

O filme O Ritual conta a história de  Michael Kovak (Colin O’Donoghue): um rapaz  que para fugir de um pai severo e controlador, resolve entrar no seminário até o momento de “confirmar e jurar os votos”.

Mas antes que ele consiga sair , o  padre superior o manda para a Itália, para fazer um curso sobre Exorcismo no Vaticano.

Chegando lá, o rapaz terá a sua fé colocada a prova, ao presenciar os exorcismos do Pe. Lucas (Anthony Hopkins) e vivenciar situações sobrenaturais.

Baseado em fatos reais presenciados pelo jornalista Matt Baglio, que escreveu a experiência no livro “O Ritual” (The Rite), o filme – de mesmo nome -  não é um clássico filme de terror, que levará o espectador a sustos a cada momento. Trata-se muito mais de um filme sobre a Fé.

Os personagens dos dois padres são também inspirados em pessoas reais. Já a jornalista de Alice Braga foi criada para o filme.

Anthony Hopkins, no papel do padre Lucas, faz um padre meio amalucado, que o espectador  fica em dúvidas se ele tem noção do que está fazendo.
Essa dúvida, essa impressão “de estar tudo no ar” que Pe. Lucas  passa, provavelmente é intencional para mostrar o que vai acontecer com o personagem no meio para o final do filme.

O diretor Mikael Hafström retrata direitinho o que é um exorcismo. E  a história é tratada de forma mais realista, sem pessoas virando monstros e com o jovem padre sempre levantando a questão psicológica e psiquiátrica da pessoa possuída.

Considerando que é um filme inspirado em fatos reais, para quem se interessa pelo tema sobrenatural, vale a pena assistir.

E este filme lembrou-me de duas coisas que já tinha visto antes:

A primeira é este artigo intitulado “As perguntas dos Psiquiatras e as respostas do Pe.Gabriele Amorth” – Famoso Exorcista da diocese de Roma.

E a segunda: o seriado inglês Apparitions . Muito bom! Pena que durou só uma temporada.

Beijos,
Mafalda


100 anos de Dia da Mulher


Autor: Mafalda ~ 8 de março de 2011. Categorias: Coisinhas de Mulher, Mona POP, MonaCine, Monalinda da Semana.

O que as Mulheres mais querem?

Elas querem o respeito pelo que são, querem amor, querem se realizar em sua humanidade e vida. Assim como os homens também querem. E apesar das conquistas – principalmente a de ser considerada “cidadã com direito ao voto” e “ser inteligente como o homem”, com direito à estudo, faculdade, trabalho – ainda existe muito machismo, preconceito e violência contra a mulher.

Se os homens – e também muitas mulheres – tivessem o olhar de admiração que o diretor japonês Hayao Miyazaki tem das mulheres , mostrando em seus filmes a força, inteligência, beleza, bondade femininas,  haveria mais paz nas relações.

E também em homenagem ao centenário do dia da Mulher, também deixo aqui neste post um belíssimo documentário, feito pela atriz e diretora Norma Bengell, sobre as Mulheres no Cinema:

E se você gosta de podcast, divulgue o nosso Monacast!  Tantos emails e comentários que recebo de pessoas – principalmente homens – que tinham uma visão preconceituosa do nosso podcast, por ser feito por mulheres, e nos escreveu contando o quanto se surpreendeu com o Monacast e a Rádio Monalisa.

Beijos,
Mafalda


Palpites para o Oscar 2011


Autor: Mafalda ~ 27 de fevereiro de 2011. Categorias: MonaCine, Sofá da Mona.

Hoje é o dia da entrega do Oscar. Com tudo o que foi falado e depois de ter assistido a todos os filmes indicados, já dá para arriscar alguns palpites sobre as chances que cada um tem de levar o prêmio de melhor filme.

Os 10 que concorrem ao prêmio são A Rede Social, Bravura Indômita, A Origem, Toy Story 3, O Discurso do Rei, Cisne Negro, 127 Horas, O Vencedor, Minhas Mães e Meu Pai e Inverno da Alma. Entre eles temos drama, biografia, faroeste, ficção científica, suspense e animação, enfim, vários tipos de filmes diferentes, que agradam a diversos tipos de público.

Com 10 indicados, temos aqueles filmes que estão na lista apenas para fazer número. Penso que Inverno da Alma, Minhas Mães e Meu Pai e 127 Horas dificilmente estariam entre os indicados a melhor filme na época em que eram apenas 5. Não são filmes ruins, mas são os mais fracos entre os 10.

Bravura Indômita é a refilmagem de um faroeste de 1969. O filme, dirigido pelos Irmãos Coen, é interessante e conta com as ótimas atuações de Jeff Bridges e da jovem Hailee Steinfeld. Talvez se os Coen não tivessem levado o Oscar há 3 anos, por Onde Os Fracos Não Têm Vez, ele estivesse mais bem cotado. Não acho que tenha grandes chances de levar o prêmio.

A Origem foi um dos filmes mais comentados de 2010. Quando saiu, gerou horas e horas de discussões pela sua trama cheia de detalhes e, principalmente, pelas dúvidas que coloca na cabeça dos espectadores. Tem a grande desvantagem de ser um misto de ação com ficção científica, tipos de filme que quase nunca (ou nunca) ganham o Oscar. Além disso, foi lançado fora de época, nas férias de verão nos EUA, enquanto os “filmes de Oscar” acabam saindo mais próximos ao final do ano, para estarem frescos na memória de quem vai votar. Seria uma vitória muito interessante, mas bem improvável.

O Vencedor é o típico “filme de Oscar”, baseado em história real, mostra dificuldades e superação, tem drama familiar e uma pessoa destruída pelas drogas. No entanto, para mim, é um dos filmes menos memoráveis entre os indicados. Tem um roteiro muito simples. Acaba valendo muito mais pelas atuações de Mark Wahlberg, Amy Adams, Melissa Leo e Christian Bale, que vão, em ordem crescente, de boa a espetacular. Não fica com a estatueta de melhor filme, mas deve conseguir outros prêmios para coleção.

Toy Story 3 foi, para muitos, o grande filme de 2010. Ele é divertido e emocionante, tanto que poucas vezes vi tantas pessoas deixarem a sala de cinema chorando. Só que Toy Story 3 é uma animação e eu duvido muito que algum dia este tipo de filme irá ganhar o prêmio máximo da noite do Oscar. Mas não dá para negar de que seria muito legal se isso acontecesse.

Cisne Negro é o filme do momento. Algumas pessoas odiaram, mas a maioria sai do cinema totalmente hipnotizada pelo drama da garota travada, criada para ser uma estrela do ballet. Os comentários a respeito do filme são apaixonados e na votação que fiz lá no Grandes Filmes ele é o que mais cresce atualmente. Cisne Negro é um suspense que usa a dança como pano de fundo. Enquanto Mila Kunis e Vincent Cassel trabalham como bons coadjuvantes, Natalie Portman brilha. Vi algumas pessoas reclamando que ela está muito chorosa, mas acho que foi na medida certa que a personagem precisava. É um tipo de filme que costuma agradar à Academia, mas tem o ônus de não ter ganho nenhum outro prêmio. Acho difícil que surpreenda.

A Rede Social era o filme que vinha sendo apontado como o principal candidato ao Oscar, mas perdeu um pouco de força com as últimas premiações que elegeram O Discurso do Rei como o melhor filme. O drama de David Fincher, que conta a história do criador do Facebook, é tecnicamente perfeito e agradou ao público. Talvez falte para ele uma grande atuação; os atores principais estão OK, mas não teve aquela interpretação bombástica, coisa que O Discurso do Rei tem de sobra. Ainda é um dos grandes candidatos e tem muita chance de levar a estatueta.

O Discurso do Rei tem tudo o que um filme precisa para ganhar o Oscar: um protagonista desajustado, que não se adequa ao mundo à sua volta, uma história de superação, muito drama, mas com vários momentos irônicos, coadjuvantes interessantes e uma trama que acaba por nos envolver e, por que não, nos bota para cima. Além de tudo isso, tem o fato de também ser baseado em fatos reais, o que gera interesse em saber mais a respeito dos personagens. Mas como disse acima, o que realmente diferencia O Discurso do Rei são as atuações: Colin Firth e Geoffrey Rush dão um show, enquanto Helena-Bonham Carter trabalha muito bem como “atriz de suporte”. O filme ganhou vários prêmios neste começo de ano, não é de duvidar que seja coroado com o Oscar de melhor filme.

E para vocês? Quem leva o Oscar de melhor filme?


Oscar 2011 – Indicados a Melhor Curta de Animação


Autor: Mafalda ~ 16 de fevereiro de 2011. Categorias: MonaCine.

O Oscar está chegando. Vamos conhecer um pouco melhor os cinco indicados ao Oscar de melhor curta de animação.

Dia & Noite – EUA – 6 min

O primeiro indicado é Dia & Noite, de Teddy Newton, mais um lindo curta da Pixar. Ele foi exibido antes do filme Toy Story 3 e, como sempre, traz a qualidade e inventividade que marca o trabalho da produtora norte-americana.

Trailer:

Site oficial: http://www.pixar.com/shorts/d&n/index.html

The Gruffalo – Inglaterra / Alemanha – 27 min
Um camundongo vai passear na floresta e acaba encontrando diversos predadores. O curta tem as vozes de astros do cinema inglês, como Helena Bonham Carter, Tom Wilkinson, John Hurt e Robbie Coltrane e foi dirigido por Max Lang e Jakob Schuh.

Trailer:

Site oficial: http://www.gruffalo.com/index.html

Let’s Pollute – EUA – 6 min
Let’s Pollute, dirigido por Geefwee Boedoe, é uma animação que tem o estilo dos vídeos educacionais exibidos nos Estados Unidos na década de 50. De uma maneira muito irônica, o curta nos mostra os males da industrialização e como o homem faz de tudo para destruir a natureza, já há muito tempo.

Trailer:

Site oficial: http://geefwee.com/let’spollute-inf.html

The Lost Thing – Austrália e Inglaterra – 15 min
Em um futuro distópico, um garoto encontra uma criatura na praia e a nomeia de The Lost Thing. A animação dirigida por Andrew Ruhemann e Shaun Tan foi uma das que mais chamou minha atenção.

Trailer:

Site oficial: http://www.thelostthing.com/

Madagascar, Carnet de Voyage – França – 12 min
Madagascar, Carnet de Voyage, dirigido por Bastien Dubois, conta a história da cultura e do povo de Madagascar, através do diário de um viajante europeu. É o mais diferente dos curtas que concorrem ao prêmio, com um estilo de animação mais “old school”.

Trailer:

Site oficial: http://www.bastiendubois.com/mada/

E aí? Para qual dos curtas de animação você vai torcer na entrega do Oscar, dia 27/02?


Globo de Ouro 2011: Os ganhadores nas categorias de cinema


Autor: Mafalda ~ 17 de janeiro de 2011. Categorias: MonaCine, Sofá da Mona.

O grande vencedor do Globo de Ouro 2011 foi A Rede Social. Provavelmente como um prenúncio do Oscar, o filme de David Fincher levou 4 prêmios, sendo três deles os principais: Melhor Filme – Drama, Direção, Roteiro e Trilha Sonora.


A Rede Social, de David Fincher

Minhas Mães e Meu Pai ganhou os prêmios de melhor Filme – Comédia e Melhor Atriz – Comédia. Já era esperado que este fosse o principal premiado, uma vez que os outros indicados na categoria comédia / musical eram filmes que tinham recebido críticas ruins.
Outro que ganhou dois Globos de Ouro foi O Vencedor, que levou Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale) e Melhor Atriz Coadjuvante (Melissa Leo).

Natalie Portman, por Cisne Negro, Colin Firth, por O Discurso do Rei, Paul Giamatti, por Minha Versão Para o Amor, e Annette Bening, por Minhas Mães e Meu Pai, foram os quatro ganhadores das estatuetas de melhores atores e atrizes.
Os quatro são ótimos. Torci especialmente por Natalie que está espetacular em Cisne Negro.

Toy Story 3 levou Melhor Animação, como também já era esperado. São grandes as chances do filme da Pixar concorrer ao Oscar de Melhor Filme.

A grande decepção da noite foi A Origem, que não ganhou nenhuma das quatro categorias às quais havia sido indicado.

Confira a lista de todos os ganhadores dos prêmios de cinema:

Melhor Filme – Drama
A Rede Social

Melhor Filme – Musical / Comédia
Minhas Mães e Meu Pai

Melhor Ator – Drama
Colin Firth - O Discurso do Rei


Natalie Portman em Cisne Negro

Melhor Atriz – Drama
Natalie Portman - Cisne Negro

Melhor Ator- Musical / Comédia
Paul Giamatti – Minha Versão Para o Amor

Melhor Atriz- Musical / Comédia
Annette Bening - Minhas Mães e Meu Pai

Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale - O Vencedor

Melhor Atriz Coadjuvante
Melissa Leo - O Vencedor

Melhor Diretor
David Fincher - A Rede Social

Melhor Roteiro
Aaron Sorkin - A Rede Social

Melhor Canção Original
“You Haven’t Seen The Last of Me” – Diane Warren - Burlesque

Melhor Trilha Sonora
A Rede Social - Trent Reznor / Atticus Ross

Melhor Animação
Toy Story 3

Melhor Filme em Língua Estrangeira
Em Um Mundo Melhor (Dinamarca)

E agora é esperar pelo Oscar 2011.





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