CARRAPATINHO DO PAI
Por Eubalena - 15 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.
Nada como um feriadão de sexta a domingo para poder descansar um pouco. Afinal, trabalhando direto nos últimos tempos, caiu como uma luva para mim esses três dias livres.
Nos meus planos, estava previsto colocar a leitura de alguns livros e o sono em dia, ir no shopping comprar uma calça nova, convidar a esposa para assistir a estreia da semana no cinema, entre outras coisas mais. Só que, depois de uns cinco minutos pensando em tudo isso, a minha esposa vem com aquele jeito de que vai pedir algo, chega e convida - na realidade é uma intimação - para passarmos o feriado de Páscoa na casa da mãe dela! Nessa hora, os meus planos, que estavam se organizando dentro do balão de pensamentos em cima da minha cabeça, igual aos dos desenhos animados, se evapora: PUFF!!!!
Então vamos lá! Combinamos de sair na sexta de manhã. Mas como homem e mulher não se comunicam, já começamos bem: quando disse que sairíamos na sexta de manhã, para ela, era sete da manhã já estar na estrada! Para mim, era acordar às nove, até as onze horas ter tudo arrumado e partir até o meio dia! Era feriado, oras! Bem, onze horas saímos. Eu emburrado porque ela estava me pressionando para ir logo e ela brava porque queria já estar na casa da mãe dela! O ponto positivo de tudo isso é que a viagem foi um sossego só: dois emburrados nos bancos da frente e a minha filha dormindo no banco de trás. Ela é assim mesmo. Andou cinco quilômetros, já dorme.
A estrada estava lotada de carros. Mas com um pouco de paciência, chegamos. Eu vim armado para passar o fim de semana sem internet (só o do celular, mas não conta), sem televisão (desculpa, mas estou em um nível que assistir em tv de 29 polegadas de tubo e sem home theater, me irrita muito), e sem minha cama macia.
Juntei tudo o que pude para distrair minha filha: pipas, bicicletas, patinete, kit de pintura, máquina de fotografar, bonecas, jogos (cai não cai, pula macaco), gibis da turma da mônica para ler para ela antes de dormir e um monte de outras coisas.
Já que não tinha mesmo negociação, tentei aproveitar o máximo que pude para brincar com a minha Pititiu.
Acontece que minha esposa, quando chega na casa da mãe dela, parece que automaticamente liga um botão e o cérebro dela diz para ela mesma: “Estou em casa, como nos anos antes de casar.” e simplesmente quer saber de descansar, ler, comer e conversar – fofocar – com a mãe dela! Sabe como é: cidade pequena, quer saber tudo o que aconteceu com todos.
Daí, a Pititiu fica só para mim! Eu dou atenção, ela gruda em mim. Foi assim na sexta, no sábado e no domingo. Como eu realmente gosto de brincar com ela, levei numa boa e por mais longo que parece ser três dias, eles passaram rápido. Brincamos muito.
Tentei falar com a minha esposa para que ela aproveitasse mais o momento e brincasse com a Pititiu. Confesso que ela até tenta. Mas são só cinco miutos e perde a paciência. Não consegue entrar na brincadeira. Já disse para ela que irá um dia olhar para trás e se arrepender. Pois o tempo passa muito rápido. Outro dia minha pititiu nasceu. Hoje já tem cinco anos.
Pois então, o feriadão que era para ser de descanso, foi de canseira. Mas valeu o esforço, pois quando chegamos em casa no fim do domingo, cheios de tanto chocolate, ela me disse:
- Pai! Foi muito divertido esse final de semana. Eu adorei.
P.S.: Agora que descobri de onde veio tanta energia! Dá-lhe chocolate!
15 de abril de 2009 às 12:54
O problema dos feriados prolongados é que eles acabam e a gente fica morrendo de saudade das nossas pestinhas! rs! Aqui foi pior ainda, porque eu adoeci já no começo da semana e acabei não trabalhando nenhum dia; como minha filha estava doentinha tb, ficamos as duas em casa o tempo todo. Aí emendou com o feriado e, nessa 2a, com a vida voltando ao normal, a saudade bateu!
Sobre a esposa, eu entendo perfeitamente o lado dela! Morando longe da mãe e tendo um marido que ajuda muito nos cuidados com a filha, então tem mais é que aproveitar mesmo os poucos momentos em que pode ficar só descansando, conversando e matando a saudade da mãe! Depois ela compensa, passando mais tempo com a gatinha!
P.S.: Essa relação entre glicose e energia eu fiz há algum tempo aqui em casa… Em dia de festa, quando junta bolo, brigadeiro e os doces da lancheira, não tem quem segure a fera! Fica muito, muito, mas muito agitada mesmo! Agora a gente já percebeu e evita ao máximo esses excessos, pq não tem quem aguente! rs
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16 de abril de 2009 às 18:21
Luis,
Assim como vc, tive um feriado muito divertido com minha filhota que acabou de completar seu primeiro ano de vida.
Viajamos para um rancho (como são chamadas as casas de campo às margens da maravilhosa represa de Furnas, no interior de Minas Gerais).
A princípio, com o furo da babá que nos acompanharia, imaginei que seriam longos dias cansativos já que a a baixinha é criança muito ativa (um bebê requisitante como definiu a obstetra logo após seu nascimento). Mas para minha surpresa, foram dias de muita brincadeira e diversão! Ainda mais que a filhota resolveu andar sozinha de vez (até então só arriscava alguns passinhos curtos).
Acho que sair da cidade grande e ir para um lugar completamente integrado à natureza fez muito bem a ela e a nós pais.
Não vejo a hora da próxima viagem em família. A final, ser pai dá muito trabalho, mas é muito bom!!!
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12 de maio de 2009 às 22:16
Ótimo crianças que dormem na viagem. Na última que fiz com uma, foi para praia. Imagina um carro lotado em uma viagem de 6 horas com uma criança que não dorme. Adotamos todas as estratégias possíveis, contei todas as histórias que eu conhecia e lembrava. A melhor foi cantar músicas, mas depois de um tempo ele vira pra mim e fala:
_ Tatinha eu não quero mais cantar, quero ficar louca agora, vamos pular e gritar?
Mas apesar do tempo dentro do carro o feriado foi muito, muito bom.
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