Mona em Família: Paternidade Positiva
Por Mafalda - 5 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona em Família.
Minha vida de pai começou de uma maneira bem positiva: pelo positivo do teste de gravidez que a secretária do laboratório me entregou sorrindo e a minha esposa recebeu das minhas mãos chorando de tão nervosa. Pois é, ela não teve coragem de ir buscar o exame no laboratório. Então, advinha só quem foi que abriu o envelope?
Estávamos sentados dentro do carro quando li o resultado:
Eu: – Positivo!
Ela: – Positivo?
Eu: É! Positivo. O que isso quer dizer o que mesmo?
Confesso que venho tentando entender “o que isso quer dizer” até hoje. E a cada dia compreendo que não vou conseguir atingir esse objetivo. Esse positivo, não planejado, apesar de todos os cuidados, hoje tem cinco anos de idade e me surpreende mais e mais nos momentos do dia que ela, a minha pequena princesa Pititiu, carinhosamente “rouba” de mim.
De lá para cá, foram dias com momentos de muita alegria, de muito desespero, e de muita, mas muita mudança de hábitos, não só meus, mas principalmente da minha esposa. Momentos esses que são sempre novos, cheios de surpresas.
Nunca vou esquecer do dia que, após uma noite muito mal dormida, depois de amamentar a Pititiu várias vezes, a minha esposa exausta, perguntou para a mãe dela:
- Mãe, quando é que vou ter paz novamente?
E a resposta, não podia ser mais obvia:
- Nunca mais minha filha! Nunca mais!
de Luis Carlos da Costa
5 de fevereiro de 2009 às 10:35
Filhos….nem me fale….
Este ano me casarei e ultimamente este assunto de filhos vem a minha cabeça…
Claro que não penso em ter filhos tão cedo…acabei de me casar e quero curtir muito a minha noiva. Mas sei que no futuro filhos será um assunto em nossas conversas.
Não tenho medo de ter filhos, aliás gosto de crianças…Mas confesso que um pensamento sempre a minha cabeça: “Consiguirei Educar?”
Acho que a minha maior responsabilidade como Pai será educar meu filho/filha…formar seu carater, seu atitudes e pensamentos…
Sei que o futuro dele depende muito da maneira como vou educá-lo ao longo de anos, e aí que vem o meu medo ou receio: “Será que vou conseguir fazer o mesmo que pais fizeram?”
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5 de fevereiro de 2009 às 10:53
Emocionante! Da até vontade de chorar… Pq eu tive a mesma sensação que sua esposa nos primeiros dias… “quando vou ter paz novamente?!” hehe
Mas essa falta de paz me deixa em paz. Juro! Penso na minha filha 24 horas por dia e não pensar nela seria o mesmo que não existir.
beijos e parabéns pela Pititiu e pelo texto.
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5 de fevereiro de 2009 às 12:09
Adorei esse canto!
Ainda mais porque maternidade é um assunto muito em pauta para mim ultimamente. Tenho pensado demais em ter filhos. Tenho pensado demais nas mudanças que isso vai trazer pra minha vida. Na verdade, eu gosto da minha vida agora. Então fico pensando se é a hora certa, se é que existe hora certa…
Enfim… Gostei do canto! Visitarei com frequência!
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5 de fevereiro de 2009 às 12:15
Alan, este é um receio comum. Lembro que assim que nasceu minha primeira filha ,demorou pra cair a ficha. Ficava espantada ao me dar conta que eu tinha um ser humano em minhas mãos, cuja vida dependia de mim! No começo assusta esta idéia, mas com o tempo você vai se tornando a cada dia mais pai, mais mãe. Vai crescendo junto com eles.
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5 de fevereiro de 2009 às 13:00
Engraçado porque minha mãe me disse o mesmo, Luís Carlos! “Você nunca mais vai ter sossego na sua vida…”! Na época estava grávida ainda e achei que era um papo do tipo “Filhos são terríveis e nunca dão sossego aos pais”, mas assim que minha pequena nasceu, ainda na maternidade, eu consegui entender perfeitamente. Nunca mais vou ter sossego porque agora meu coração bate em outra pessoa. Se sua filha fica em casa sem os pais por perto, vc se preocupa. Se ela pega um simples resfriado, vc lembra de casos terríveis de resfriados que evoluíram para pneumonias e pensa logo no horror que seria ver sua filha em uma cama de hospital. Se vê uma notícia de acidente doméstico, chora por se colocar na pele do pai/mãe que acabou de perder seu filho. Enfim, nunca mais temos sossego mesmo! rsrs! Mas é a oitava maravilha, não há nada melhor nesse mundo!
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12 de maio de 2009 às 22:00
Sou apaixonada por crianças (mas ainda sou muito “criança” para ter uma), mas adoro deixar que elas me roubem tempo, principalmente meu irmão de 2 anos e meio.
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