O que vai na lancheira?
Por Phoebe - 15 de fevereiro de 2012. Categorias: Mona em Família.
Até então eu nunca tinha me preocupado com essa questão, pois minha filha estudava em uma escolinha que fornecia todas as refeições – almoço, lanche e jantar.
A minha ideia inicialmente era mandar sempre um suco natural, uma fruta e dois sanduíches feitos com aquele pão bisnaguinha, recheados com requeijão e presunto de peito de peru.
É o lanche ideal, totalmente balanceado.
Mas como já cantaria o sábio Herbert Vianna, “a vida não é filme, você não entendeu”, e naquela correria de mandar para o banho, checar o uniforme, colocar as coisas na mochila, tirar a menina do banho, cheirar o cocuruto pra ver se lavou direito o cabelo, sentir uma ligeira nhaca, mandar de volta para o banho para lavar direito, pentear o cabelo da menina, olhar de novo a mochila pra ter certeza que ela guardou a tarefa de casa… bom, já deu pra entender, né? Nessa loucura toda, quando chega na porta do elevador você se lembra do lanche e volta correndo para catar na despensa a primeira coisa que vir pela frente.
Então as minhas dicas são para esse momento derradeiro: o que colocar na lancheira enquanto espera o elevador chegar!
1º.) Suco à base de soja
Já que é para ser industrializado, então vamos procurar as opções “menos ruins”! Aqui em casa, o suco Ades é um clássico, mais essencial do que pipoca em cinema. Os sabores preferidos pelos meus dois consumidores mirins são uva e pêssego. Morango eles toleram, mas maçã, abacaxi e laranja é melhor que nem ofereçam, pois eles não gostam. Mesmo.
2º.) Cookies integrais
Para ser bem sincera, comecei comprando aqueles cookies tradicionais, altamente engordativos e nada saudáveis, tipo Chocooky, da Nabisco (que são uma delícia, convenhamos, mas mais adequados para o final de semana). Só que a consciência pesou e pedi que meu esposo comprasse a versão integral. Ele trouxe um da Vitao, feito com farinha integral, sabor baunilha com gotas de chocolate. A minha filha levou para a escola e simplesmente amou! Aliás, só ela, não: toda vez que leva os cookies, pede para eu dar uma “reforçada” na quantidade, pois as amigas também se apaixonaram pelo biscoito e sempre dão uma beliscada no lanche dela.
3º.) Pipoca
Parece meio louco indicar pipoca para o lanche das crianças como sendo uma opção saudável, mas não é a pipoca de microondas e muito menos aquela que vende em qualquer esquina, em que geralmente a do saco amarelo é salgada e a do saco rosa, doce. Essa dica eu peguei com a minha nutricionista, que não apenas aprova o consumo como ainda prescreve como opção de lanche da tarde para nós, adultos: são as canjicas de milho da marca Okoshi. O sabor doce é feito com açúcar mascavo, e a salgada é à base de sal marinho. São deliciosas, idênticas àquelas pipocas industrializadas, mas muito mais saudáveis.
4º.) Iogurtes
Iogurte é sempre bom, ainda mais nessas versões atuais com probióticos, lactobacilos e outros nomes igualmente estranhos. Aqui em casa, como as crianças ainda são pequenas, o favorito ainda é o Danoninho (embora a gente tenha comprado mais os “genéricos”, como Batavinho, por exemplo), mas existem no mercado outras boas opções mais saudáveis. O Activia é um exemplo de iogurte saudável, gostoso e que sim, pode ser consumido normalmente por crianças de todas as idades.
5º.) Chocolate de soja
Por fim, outra sugestão da minha nutricionista: Choco Soy Pops. Só não recomendo com tanta ênfase porque acho um lanchinho meio caro – o pacote chega a custar R$ 4,00 em alguns lugares. São bolinhas de flocos de arroz cobertas com chocolate à base de soja, mas vou dizer… são deliciosas! Altamente crocantes e o chocolate é idêntico a qualquer outro do mercado. Quando estou comendo e ofereço para alguém, depois cito o fato de ser chocolate de soja só para rir da reação das pessoas, pois ninguém acredita.
E só para registrar, o ideal é a criança levar sempre mais de um item na lancheira: além do suco, uma fruta e/ou um item mais reforçado em carboidratos (cookies ou sanduíche ou pipoca etc).
Phoebe
@vi_marassi
15 de fevereiro de 2012 às 8:07
Ótimas dicas! Por enquanto o lanchinho do meu filho é fornecido pela escola, mas não será sempre assim, né. Então, vou usar elas pra montar a minha “lancheira” pra levar no trabalho hahahaha
Abs!
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15 de fevereiro de 2012 às 8:16
Oi pessoal!
Já mandei o link para a esposa!
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15 de fevereiro de 2012 às 8:26
Gostei desse artigo! Não tenho filhos, mas a minha cunhada ligou preocupada com isso na mesma situação: filhos indo para uma escola em que as refeições não são servidas. Ela está mandando um pacotinho de biscoito salgado pequeno, um suco e uma banana. Boas dicas!
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15 de fevereiro de 2012 às 8:54
Registrando aqui o papo do FB…
Vívian, eu adoro Vitao, sempre consumi e meus filhos tb, felizmente é uma das marcas que sempre estão tb na casa as avós e tal. Mas como filha de diabética eu sempre acompanho notícias do light e diet e ando achando que muitos pais adotam restrições de calorias sem as crianças precisarem, entende? Vou tb aproveitar e conversar sobre o tema com o médico dos meus meninos, valeu a inspiração.
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15 de fevereiro de 2012 às 9:10
Sam, passando pra cá também o papo do Facebook, pode interessar outras pessoas!
Sobre os cookies, como disse por lá, apesar de serem light, eles não levam adoçantes artificiais, mas açúcar mascavo.
Segue a continuação da nossa conversa: “Eu adoto não pela restrição calórica, mas pela questão dos ingredientes mesmo, a ausência da gordura trans, a diminuição do sódio, e nesse caso em especial, pelo sabor. Me sinto menos culpada mandando esse biscoito, que é feito com produtos mais selecionados, do que mandando o Chocooky… rsss! Pelas calorias em si, minha filha enfia o pé na jaca. A lancheira dela tem uma banana ou maçã, um suco e uma porção de carboidratos (quando mando os biscoitos, vão uns 8 mais ou menos). É muita coisa! Agora eu, quando era criança, fui bem gordinha mesmo e, por recomendação médica, entrei nos adoçantes já com 9 anos. Lá se vão mais de 20 anos… Segurança a gente nunca tem, nenhum estudo até hoje conseguiu garantir se os adoçantes fazem ou não mal à saúde. É como o café, que eu tomo desde os 10 também e, naquela época, os médicos diziam que fazia muito mal e que meus pais não podiam me deixar tomar. Hoje já é o contrário, estudos dizem que faz bem, as pessoas estão tomando cápsulas de cafeína e na semana passada li uma matéria dizendo que crianças podiam tomar tranquilamente pequenas doses diárias de café. Vai entender! rssss”
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