Porque fazer humor e podcast é uma arte
































SER PAI É UMA DELÍCIA



Por Eubalena - 1 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.

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Estive olhando umas fotos e filmagens da minha filha e pude perceber, meio assustado, como ela cresceu! Cresceu em todos os aspectos: de tamanho, na inteligência, nos comportamentos e também percebi como ela está aprendendo muitas coisas rapidamente!

Parei para comparar com o tempo em que eu tinha a idade dela. Juro que não lembro de nada dessa época, além do primeiro dia que meus pais me colocaram na escola. Foi um dia que acredito que vou levar para o resto da vida. Aposto que você está achando que eu lembro desse dia por ter sido um dia legal e gostoso! Quem dera fosso por isso! Vamos à cena: eu tinha meus cinco anos e estava muito assustado, não queria ir para a escola de jeito nenhum. A ideia de se separar dos meus pais não conseguia ser aceita. Fui levado na marra e deixado na classe chorando porque eu simplesmente queria ir embora! Mas o que mais me lembro daquele dia foi de eu esmurrando a porta querendo sair e a professora fechando um trinco fora do meu alcance! Imagina só o desespero.

A minha filha não sofreu esse trauma. Quando ela tinha quase dois anos, resolvemos coloca-la na escola. Juro que a razão não foi tentar evitar que ela passasse pelo mesmo perrengue que eu passei. O motivo era de que ela estava ficando com a minha mãe o dia inteiro. Saía de manhã, deixava ela lá e minha esposa pegava no fim da tarde. Não que minha mãe não tivesse tempo e disposição para cuidar dela. Ao contrário. O que aconteceu foi de que minha esposa começou a acreditar que alguns comportamentos da minha filha, que ela não aceitava, eram reflexos da educação recebida pela minha mãe. Inclusive isso foi motivo de muita discussão. Discussão, e não briga. Porque eu sou tão paciente que não conseguem fazer com que eu brigue. Bem isso é outra história que conto outro dia.

No primeiro dia que minha filha chegou na escola, estávamos, eu e minha esposa, cheios de expectativas e dúvidas também. Será que ela iria ficar numa boa? Como seria os cuidados da escola com ela? Aquelas dúvidas de sempre, que acredito, todos os pais devem ter. Mas para minha felicidade e surpresa, ela se comportou muito bem. Foi super receptiva à ideia de ir para a escola e o pessoal que estava cuidando dela foram super atenciosos. No fim, ela estava brincando com os coleguinhas e nem queria saber de se despedir de nós. Eu tive é que pegar a minha esposa pelo braço e tirar ela de lá, pois só ficava dando tchau e não ia embora.

Porém, olhando hoje, vejo os benefícios de ela ter começado cedo a estudar. Com o maior orgulho de pai coruja, hoje eu fico sentado do lado dela escutando ela ler uma estória do gibi da turma da Mônica do começo ao fim! Sozinha!

É nessas horas que eu abro um sorriso de orelha a orelha. É! Ser pai é uma delícia!

E vocês, queridos leitores? Alguém se lembra de quando tinham cinco anos? Por alguma razão, vocês não colocariam seus filhos com dois anos ou menos na escola?

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6 Comentários to SER PAI É UMA DELÍCIA

  1. Phoebe

    Eu concordo, quanto mais cedo na escolinha, melhor! Sempre vão ter aqueles que vão dizer “Tadinho, tão novo e já fica em creche?”, como se legal fosse a criança passar o dia todo trancada em casa vendo TV com a babá – que, aliás, seria um belo motivo de drama para mim, já que não confio em ninguém que não seja da família para cuidar de um filho meu! rs!

    A minha filha foi para a escola com 1 ano e 3 meses. Antes, era como a sua: ia para a casa dos avós (meus pais). Só que, depois que ela começou a andar, lembrei daquela máxima “Quem pariu Mateus que o embale” e achei que não era justo obrigar meus pais a passarem o dia correndo atrás dela, por mais que eles gostassem dessa tarefa! Ela passou a ficar na escolinha das 11hs às 18hs, fazendo praticamente todas as refeições do dia por lá. E os avanços foram enormes: passou a comer “comida de verdade”, ao invés das papinhas, que eram a única coisa que ela aceitava antes; passou a tomar suco, que antes ela odiava; conquistou amizades, incluindo uma “melhor amiga”, que mantém esse status ainda hoje, mais de 2 anos depois… Sem contar que na escola as crianças estão sempre correndo, pulando, brincando. Essa escola que escolhi para ela é meio “casa da vovó”, as crianças têm espaço de sobra para brincar à vontade.

    Hoje, do alto dos seus 3 anos, ela tem aulas de culinária, balé, karatê (rsrs), música e inglês (a tal “Teacher Manoela” é uma das preferidas, pois suas aulas são pura brincadeira). Nessa 2a minha filha adoeceu e não pôde ir à escola. E chorou quando eu disse que ela não iria… Ontem já estava melhor e deixei que ela fosse. Entrou correndo, puxando sua mochila de rodinhas, na maior felicidade do mundo!

    Diante de tantos benefícios, já decidi que o próximo vai para lá assim que minha licença-maternidade terminar, lá pelos 7 meses!

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  2. Eubalena

    Eu lembro de quando tinha 5 anos, já era veterana na escola. Entrei com 2 anos e foi muito bom pra mim. Com 5 eu achava estranho as crianças chorando no portão.

    Coró foi pra creche com 1 ano. Foi bom pra ela e pra mim. Fiquei com um tempo só pra mim e isso melhorou muito a qualidade do que passava com ela.

    Muitos, ou a maioria, defendem que a criança deve ficar em casa até o 3 ano de vida. Sinceramente eu não vejo muita difença entre ficar com os avós ou babé e ficar numa creche (desde que a creche seja ótima, claro).

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  3. David

    Quando eu tinha 3 anos, minha mãe me colocou na creche. Logo, aos 5, já estava familiarizado com o ambiente “estudantil”. Os fatos marcantes dessa época foram dois: o primeiro foi quando eu conheci um dos meus “melhores amigos”, mantém contato comigo até hoje (estou com 29); o outro foi minha mãe ir conversar com a orientadora do colégio, pois minha genitora queria me adiantar de série já que, com meus poucos 5 anos, já tinha aprendido a ler e a escrever sozinho.

    A orientadora aconselhou minha mãe a deixar as coisas como estão e não forçar uma barra, pois, segundo ela, era melhor eu estar correndo na frente da turma naquele momento do que eu estar correndo atrás no futuro. Minha mãe seguiu os conselhos dela e deixou as coisas acontecerem.

    Para ser sincero, não sei se a decisão da minha mãe foi correta ou não porque, até hoje, não tenho idéia da repercussão disso. Minhas notas no colégio sempre foram boas, com algumas dificuldades em uma matérias aqui e acolá.

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  4. Luana Lied Zapata

    Eu entrei com 2 anos no jardim de infância, porque meu irmão foi e eu quis ir junto. Aí deixaram. Me deixaram no jardim enquanto ele foi passando pras outras séries, e eu acabei entrando na primeira série adiantada, com 6 anos. Eu acho que foi muito bom pra mim, também. Sempre adorei ir ao colégio e aprendi a ter autonomia cedo por conta disso.

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  5. Mirian

    Eu realmente não me lembro como foi meu primeiro dia na escola, vou investigar com meus pais.

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  6. Nilda

    Acho que mais que o aprendizado “acadêmico” o essencial é o aprendizado de convivência com outros, principalmente os outros da mesma idade.
    Tenho reparado que, hoje em dia, na maioria das famílias as criaças são poucas, com grande diferença de idade entre uma e outra, ou moram longe… e com isso as crianças não convivem mais com outras crianças.
    Percebi isso num sobrinho, que hoje tem 12 anos. Ele falava palavras difíceis pra idade, conversva como adulto.. só entrou na escola com 5 anos, e aí começamos a achar que ele estava regredindo: passou a acreditar em papai-noel, bricar de coisas “infantis” que não brincava antes.. Até que nos demos conta que ele não estava regredindo, e sim agindo com uma criança da idade dele, coisa que não fazia pq não tinha outra criança da mesma idade perto!!
    Depois disso passei a defender que as crianças entrem o mais cedo possível numa escola. Só assim para brincarem com outras crianças num ambiente mais saudável e seguro que as ruas.. onde muitos de nós ainda pudemos brincar, mas que hoje é território proibido.

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