Crônica de um quase amor
Por Phoebe - 29 de março de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Ponto Gê.
Era romântica à sua maneira. Nunca escreveu um bilhete de amor ou planejou uma surpresa especial, mas exalava romantismo. E procurava o seu príncipe.
Então ela o encontrou. Não era exatamente como imaginava em seus devaneios, mas era, definitivamente, um príncipe.
E ele correspondeu ao seu encanto. Sobrevieram dias de encantamento mútuo – ela não conseguia tirar os olhos dele, ele não poderia passar muitos instantes sem ouvir a voz dela. Um sorriso, um toque, um gesto, uma confidência, um olhar. A sequência se repetia, revolvendo a cada instante, ficando cada vez mais forte e intensa, como uma grande sinfonia chegando ao seu instante principal.
Mas de repente tudo se quebrou. Um cálice de cristal estilhaçando no chão, uma agulha de vitrola antiga arranhando por completo o disco, despedaçando a música e o seu coração. Ao buscar os olhos do rapaz, surpreendeu-se com a indiferença. Olhou para o coração dele e viu o vazio. Irremediável indiferença. Inconciliável vazio.
Era menina. Era princesa. Sentou-se à beira da estrada e chorou.
Phoebe
P.S.: Gostaram do texto? Sempre gostei de escrever crônicas e me senti inspirada a escrever esta depois de ler um texto do Bruno Medina publicado ontem: http://g1.globo.com/platb/instanteposterior/2011/03/28/1092/. Se gostaram, deixem um comentário que eu vou escrevendo outras depois!
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29 de março de 2011 às 11:39
Eu já me sentindo a própria Martha Medeiros com suas crônicas sobre todos os sentimentos do mundo, ou então Chico Buarque com suas canções sob a ótica feminina, eis que uma amiga lê o texto e, apavorada, pergunta se está tudo bem comigo e pede que eu não pule pela janela. Cronista #fail!
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29 de março de 2011 às 22:15
Phoebe,
Parabéns pela crônica! Tenho certeza que você possui outras crônicas escritas com o mesmo talento para publicar no site.
Grande abraço
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