Ponto Gê: Neurótica não, mas que aí tem coisa tem.
Por georgia - 22 de setembro de 2008. Categorias: Ponto Gê.
Taxadas de neuróticas, nós mulheres estamos em uma faca de dois gumes. Onde os extremos entram em conflito. De um lado, a triste realidade de que muitas vezes (na maioria segundo eles) não passamos de neuróticas obsessivas compulsivas e, do outro, nosso sexto sentido aguçado, nossa capacidade de percepção eficiente e nosso pensamento rápido e perspicaz. Com milhões de neurônios a menos, o que deixou nosso cérebro mais leve e, proporcionalmente, mais rápido. Processamos as informações com mais habilidade e, assim, enviamos uma resposta mais veloz. No entanto, fazemos isso com tanta aceleração que conseguimos visualizar todas as possibilidades possíveis para qualquer situação. É da natureza humana e, principalmente da feminina, escolher sempre a pior delas. Vejamos um exemplo prático:
Cena comum 1: Quando parece, mas não é.
Ela: Hum, nove horas e nada dele em casa. Ligo no trabalho ninguém atende, ligo no celular desligado. Pra que um celular, se quando mais se precisa ele está desligado. Aposto que está aprontando.
Nesse momento o pensamento de uma mulher viaja anos luz e aquela recepcionista oferecida começa a piscar na cabeça como uma placa de motel.
Ela: Traidora! Cachorro! *@##$%. Eu sabia. Eu sempre soube.
Pronto. Quando o pensamento de uma mulher chega a esse nível, não há mais nada que se possa fazer. A briga está armada e é por isso que você nunca sabe o motivo. É muito difícil compreender o porquê de tanta briga, afinal, você apenas se atrasou no trânsito. Maldita hora que resolveu pegar aquele atalho ou virar a direita e não à esquerda como de costume. Se na sua mente, tudo está confuso, na cabeça de uma mulher, agora tudo faz sentido, mesmo que não seja a realidade dos fatos.
Entretanto, nem sempre eles são vítimas.
Cena comum 2: Quando tudo é o que parece.
Ela: Nove horas e nada dele em casa. No trabalho ninguém atende. O celular desligado. Liguei para um dos seus amigos, ele me garantiu que ele estava lá e acabou de sair. Liguei para outro, apenas para confirmar e, pasmem, ele também estava lá e acabou de sair. Dois extremos da cidade. O próprio David Copperfield, materializando-se em dois lugares, ao mesmo tempo. Eu sabia, eu sabia!
Apesar da boa intenção de seus amigos, a proporção da briga será a mesma e, dessa vez, você fingirá que não está entendendo. Se fazer de morto pra comer o coveiro, além de mórbido, não funciona mais.
Segundo Freud, a neurose é causada por emoções de uma experiência passada, que resultaram em um forte sentimento, que dificulta reação ou interfe na experiência presente. Ou seja, as neuróticas de hoje, são as traumatizadas ontem. Se você ou sua parceira já foi traída, tende a achar que está sendo traída a todo momento. Com a TPM, isso piora. Um sabio filme uma vez disse: ‘Cada mulher tem o relacionamento amoroso que deseja’. Há cada dia, acredito mais nisso.
Aos homens segue a dica: Nunca subestime a inteligência de sua parceira. Além de ser muito irritante, se ela estiver na TPM tem seus atos devidamente protegidos pela legislação.
Para elas: sigam seus instintos, dificilmente eles erram.
Neurótica não é sinonimo de perspicaz.
Beijão
Gê
22 de setembro de 2008 às 23:33
Olha, depois desse texto, estou com medo….
Parabéns Gê, graças aos seus textos e a ajuda do divã da mona, estou começando a entender muito mais as mulheres….Principalmente a minha namorada hehehe
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23 de setembro de 2008 às 1:38
Imprimindo, colando em papel decorado e mandando de presente pro marido!
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23 de setembro de 2008 às 9:40
complementando… o meu grande problema não é medo de traição… mas é não avisar que vai demorar (e olha que eu nem quero saber o motivo da demora). É só ligar e dizer: vou chegar tarde. Pronto!
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23 de setembro de 2008 às 11:04
Uhauhauhau Excelente!
Mulher tem um forte sexto sentido para as coisas sociais, não importa o ramo.
*Lá vai eu de novo com a ciência*
Segundo pesquisas, isso se deve ao fato que antigamente, lá nas cavernas, as mulheres eram responsaveis por pegar frutos, e outras coisas na floresta, elas precisavam de constante comunicação para isso. Enquanto o homem que casava, precisava ficar em silencio a maior parte do tempo, e se comunicavam através de poucas “palavras” e gestos, para a presa não perceber a presença deles e fugir.
Desculpe pelo comentario gigante xD
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23 de setembro de 2008 às 14:28
Eu trocaria a palavra neurótica por psicopata!
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23 de setembro de 2008 às 17:08
Obrigado Gê por mais uma dica, que utilizarei….
Bjao
André Ortiz
A cada dia mais conhecendo sobre as mulheres.. hehe
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27 de setembro de 2008 às 21:51
Eu sei como é chato, mas no penúltimo parágrafo é extinto mesmo? (Seria seguir o pobre coitado que por azar do destino pegou o atalho errado – daí dizer que é uma raça em extinção) ou seria instinto? (talvez o assassino). A minha intuição diz ser a segunda opção, mas gostaria de esclarecer…
Gostei muito do artigo.
” Não sei se é chato ser gostoso… só sei que é gostoso ser chato!!”
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29 de setembro de 2008 às 14:17
Ótimas dicas.
Se puder entra no meu blog e compartilhe uma experiência.
bjs
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