Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Meu irmão querido.


Autor: Mafalda ~ 20 de abril de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.


meu irmão com minhas duas filhas

Os sentimentos ficam muito confusos quando uma pessoa querida morre, pois você começa a ver toda a vida dela e não só o momento presente. Você também pensa no “Futuro” desta pessoa, que não existirá mais.

Todo irmão (ou irmã) enriquece a nossa vida e nos ensina muitas coisas, mesmo que ele não saiba, mesmo que ele faça coisas erradas em sua vida ou não. O que acontece na vida dele, afeta a sua de um modo ou de outro.
Meu irmão não era perfeito, ele tinha os seus defeitos e os seus erros, como todos nós. Também tinha qualidades e valores.
Ele  era uma pessoa muito amiga, daquelas que não deixa ninguém na mão. Tanto que os amigos sempre ligavam para ele quando estavam em alguma “roubada”.  Mas se alguém pisava na bola com ele, cortava relações totalmente. Tinha uma mão para cozinhar e inventar pratos melhor que ninguém da família. E se não fosse o dom para música, ele poderia ter tentando no ramo da culinária, com sucesso.

Ela já gostava de música desde pequeno.  Devia ter uns 5, 6 anos quando em uma loja de departamentos ele corria para ver os LPs em promoção. Não existiam cds ainda.
Os cds do Barry White que tenho foi ele quem me deu de presente.

Meu irmão quem me apresentou  Jamiroquai, Daft punk e algumas bandas japonesas. Aliás, sempre gostou da Cultura Japonesa.  Conheci o Mangá através dele. Antes só conhecia os animes que passavam na tv.
Ambos gostávamos de Michael Jackson e músicas anos 70. E muito antes da música eletrônica cair no gosto popular, ele já curtia e tinha algum cd no estilo.

Não sei se por ser 6 anos mais novo e terceiro e último filho da familia, meu irmão era muito mais antenado do que eu com as novidades: design, moda, música eletrônica e geral, gastronomia, artistas, cantores, etc.

Lembro também nas primeiras gravações do Monacast, ele me ligou para dar conselhos. Disse para me soltar mais, já que não era “Eu” e sim uma personagem: “a Mafalda” e que tinha gostado do cast.

É triste quando alguém jovem assim vai embora, e acho que se não tivesse fé na vida pós-morte, eu estaria mais deprimida. Como o Falcão Azul me disse, estamos aqui só de passagem. Nós simplesmente esquecemos que existe um “final” e quando ele acontece, somos surpreendidos.

Que Deus o guarde e conserve sua alma, com muito Amor.





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