Steve Jobs e sua maior criação
Autor: Mafalda ~ 8 de outubro de 2011. Categorias: Mona em Família, Mona POP.
Steve Jobs com sua filha Lisa
Este post não irá ressaltar a brilhante mente criativa de Steve Jobs , como muitos outros posts e matérias em portais já o fizeram muito bem! Mas irá falar um pouco da vida pessoal e familiar do Gênio da Apple.
Lendo algumas matérias na internet, alguns detalhes me chamaram a atenção. Detalhes valiosos que podem servir como aprendizado para nossa vida, muito mais que um ipod, ipad, iEtc.
Aos formandos de Stanford, disse Jobs: “ Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção.“ Isso aconteceu em 1955. Será que hoje em dia a jovem doutoranda teria optado pela adoção? Se observarmos a visão da maioria no mundo atual, talvez a decisão da mãe de Jobs fosse outra, e o mundo não conheceria Steve Jobs, muito menos suas criações.
Curiosamente, desculpem a minha “viagem” e acredito que psicólogos também terão uma viagem parecida ou até maior que a minha, mas Steve escolheu como logo e marca de sua empresa uma Maça Mordida. No inconsciente coletivo esta maçã mordida é o símbolo da tentação, do pecado. E Jobs era o fruto disso, um fruto rejeitado. Não sei se ele perdoou os pais biológicos por esta rejeição, mas pelo que li nos jornais, ele não quis manter proximidade e nunca encontrou-se com seu pai.
Em um trecho de uma matéria que saiu na G1 e em outros portais, sobre o relato do médico que acompanhou os últimos dias de Jobs:
“…a maior fatia de seu tempo era destinada à família. “Perguntei se ele gostava de ter filhos”, disse Ornish ao “New York Times”. “Steve disse que era 10 mil vezes melhor do que qualquer coisa que ele já tivesse feito.” “Ele não queria desperdiçar um minuto com coisas que ele não achava importante.”
Jobs, ainda novo, com 20 e poucos anos, teve uma filha chamada Lisa, que a principio ele não reconheceu e não quis conhecer. Porém, um dos primeiros computadores que criou, batizou de Lisa. Quando a filha era adolescente, chamou-a para passar as férias com ele, e quando Lisa entrou na faculdade, passou a morar com o pai, a madrasta e seus meio-irmãos. Steve incentivou-a não só na faculdade, mas também a se tornar escritora como a tia: Mona Simpson, a irmã biológica que Jobs manteve contato e proximidade.
Para Steve Jobs, sua maior criação foram seus filhos. E não é preciso nenhum gênio para realizar isso. Os filhos também mudam nossa visão e modo de se relacionar na vida, são uma revolução pessoal. Não significa que Jobs era um paizão presente. Tanto que ele resolveu contratar um escritor para fazer sua biografia, para que os filhos o conhecessem, justamente por passar mais tempo na empresa do que em casa.
Porém, Jobs não se despediu do mundo cercado dos seus aparelhos inovadores, mas sim de sua família: aqueles que o amam e ele ama. E é isso que realmente importa, no final das contas, para alguém se sentir feliz e levar consigo o amor daqueles que sentirão falta e saudades da pessoa que ele realmente era, e não aquilo que ele fez ou deixou de fazer.
fonte da imagem: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2046031/Steve-Jobs-death-Apple-boss-tangled-family-inherit-8-3bn-fortune.html