Porque fazer humor e podcast é uma arte

































MonaCine: Mae Questel – Dubladora à Moda Antiga


Autor: Eubalena ~ 13 de agosto de 2009. Categorias: MonaCine.

Mae Questel nasceu no dia 13 de setembro de 1908 no seio de uma família judaico-ortodoxa de Nova Iork. Durante a adolescência, sua inclinação para as artes dramáticas chocaram seus familiares, principalmente os avós com que vivia, sendo muito pressionada para que abandonasse o curso na escola de teatro em que estava matriculada. Mesmo com a pressão, Mae continuou a se apresentar e com seu grande talento conseguiu se apresentar em alguns Vaudevilles (casa de espetáculo que possuía atrações que variavam do circo ao cinema) de sua cidade.

Em 1931 Mae, quanto tinha apenas 17 anos, teve a sorte (ou destino) de conhecer Max Fleischer, o criador da carismática personagem animada Betty Boop. Durante uma apresentação musical Fleischer se encantou pela voz de Mae e a convidou para dar voz a famosa personagem. Foram mais de 150 curtas de animação dublados por Mae. Com sua bela voz, ficou também famosa por interpretar a canção “On the Good Ship Lollipop“, que mesmo durante a depressão norte-americana vendeu mais de 2 milhões de cópias.

Além de Betty Boop, Mae também deu voz a outra famosa personagem, a Olivia Palito dos desenhos do marinheiro Popeye, sendo a responsável por caracterizar a voz nasalada da personagem por mais de 20 anos. Porém, na década de 70, os estúdios Hanna-Barbera compraram os direitos de produzir o desenho e ao efetuar a audição para o papel de dubladora de Olívia, Mae infelizmente não foi aprovada no teste.

Nos anos seguintes Mae continuou com grande visibilidade graças à publicidade, tendo estrelado diversos comerciais televisivos de produtos de uso doméstico de marcas como Bromo Seltzer, Nabisco, Honey Grahams e Yuban Coffee. Nesta época, sua mais famosa personagem era Aunt Bluebell da marca de toalhas de papel Scott Towels. (Um desses comerciais pode ser visto neste link do YouTube http://www.youtube.com/watch?v=QjbSv0al7I8).

O momento de maior homenagem e alegria ocorreu na década de 80, quando depois de mais de 50 anos Mae voltou a dublar Betty Boop, numa aparição mais que especial no longa Uma Cilada Para Roger Rabbit (1988), que misturava live-action (atores de carne-e-osso) com animação. Respeitando o traço original de Betty, a personagem apareceu nas cores preto-e-branco, apesar da fotografia colorida do filme.

Em 1998, aos 89 anos, Mae faleceu por conta de complicações causadas pelo mal de Alzheimer deixando um legado de mais de 350 obras audiovisuais.


Personagens Femininas de Longas de Animação


Autor: Mafalda ~ 6 de agosto de 2009. Categorias: MonaCine.

Depois de listar as personagens do Cinema mais marcantes, nada mais justo do que destacar as personagens de filme de desenhos animados que marcaram gerações.

Betty Boop – Cidade Louca (1932)

Eterna pin-up dos desenhos animados, foi criada por Grim Natwick que se inspirou em Helen Kane, uma cantora e atriz que trabalhava para Paramount Pictures.

Branca de Neve – Branca de Neve e os Sete Anões (1937)

Baseada em um conto dos Irmãos Grimm, Branca de Neve foi a primeira das Princesas Disney, marcando várias gerações com a sua simpatia e inocência.

Branca de Neve também foi um Marco, pois foi a primeira animação que apresentava personagens mais realistas, saindo das caricaturas e cartoons.


Story Board Original dos estúdios Disney

Cinderela – Cinderela (1950)


Inspirada no conto de Charles Perraul denominado A Gata Borralheira, Cinderela ainda marca muitas meninas sendo a princesa Disney mais rentável para a empresa.

Cinderela foi a “Segunda Branca de Neve” dos estúdios Disney. Depois de gastarem “os tubos” em animações que não fizeram sucesso, Disney precisava urgentemente repetir o sucesso de Branca de Neve, para sobrevivência do estúdio. E acertou! Era o que o público queria.

Sininho – Peter Pan (1953)


Esta pequena fada co-adjuvante soube de tal forma cativar o público que até garantiu um filme solo no último ano e chegou a ser interpretada por Julia Roberts em Hook – A Volta do Capitão Gancho (1991).

Também virou “Garota Propaganda” nos Parques da Disney e nas chamadas televisas dos programas da mesma empresa.

Cruela Cruel 101 Dálmatas (1961)

No original Cruella De Vil, é a vilã mais bem (ou mal) vestida dos desenhos. Ganhou duas versões em live-action, 101 Dálmatas (1996) e 102 Dálmatas (2000) sendo interpretada por Glenn Close.

Jessica Rabbit – Uma Cilada Para Roger Rabbit (1988)

A mais sexy personagem das animações inspirou mulheres a copiarem seu visual sensual de cabaret e fez muitos homens se apaixonarem por uma mulher totalmente ficcional.

Bela – A Bela e a Fera (1991)

Inteligente, Bela é leitora assídua de livros e em busca de uma vida melhor que a da pequena vila em que vive, acaba se apaixonando pela beleza interior da temida Fera.

A Bela e a Fera foi a primeira animação a concorrer ao Oscar de  Melhor Filme e a cena acima foi a escolhida para ser exibida na premiação. A cena do baile, com o cenário totalmente em 3D também marcou a época.

Chihiro – A Viagem de Chihiro (2001)

Criada pelo consagrado diretor dos estúdios Ghibli, o japonês Hayao Miyazaki,  Chihiro trabalha em uma casa de banho que atende todos espíritos orientais enquanto descobre uma forma de libertar sua família de um feitiço.

O filme ganhou o Oscar de Animação, e Miyasaki pode ser considerado o “Disney do Japão”, por seu perfeccionismo, belíssimos e detalhados cenários, ótimas histórias e sim: Heroínas maravilhosas. E Chihiro é uma delas!

Dory – Procurando Nemo (2003)

Seja com seu baleiês ou músicas positivas do tipo “Continue a Nadar”, a desmemoriada peixinha conquistou a todos com seu bom-humor nas situações mais perigosas.

Fiona – Trilogia Shrek (2001, 2004, 2007)

Quebrando qualquer esteriótipo das princesas dos contos de fadas, Fiona é uma encantadora e verde ogra que solta pum e parte para a briga para defender Shrek e o reino de Tão Tão Distante.

Eva – Wall-E (2008)

Com visual inspirada nos produtos da Apple e um humor que lembra uma humana na TPM, a robô além de conquistar o coração de Wall-E, o protege ao longo do filme mostrando um amor puro e sincero.

Com uma pequena contribuição da Mafalda. ;)

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Fora de Moda: Pin Ups


Autor: Mafalda ~ 25 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou Queiroz, e hoje estou aqui para falar das pin ups girls, algo aparentemente fora de moda, mas que está sendo visto como um novo estilo para as jovens fãs de Amy Winehouse e Pitty.

Qual é a origem das pin ups?

O termo documentado pela primeira vez em 1941, referia-se a desenhos que imitavam muito bem as imagens de fotos de mulheres sensuais em roupas intimas de preferência de espartilho e meia calça.

A Betty Boop é um bom exemplo de pin up. Mas, talvez por terem se cansado de verem apenas desenhos de mulheres para pendurar na parede, começaram a contratar modelos para serem pin ups.

A maior representante das modelos pin ups, é sem dúvida Bettie Page que faleceu no dia 11 de dezembro, do ano passado. A Bettie Page era considerada o símbolo da mulher independente do pós-guerra. Acontece que Bettie tinha que disputar nada mais, nada menos com Marilyn Monroe, o que fez uns considerassem a loira a pin up criada pela mídia e a morena a pin up subversiva.

É engraçado pensar nos dias de hoje que a Bettie Page chegou a ter que depor por terem sido suas fotos consideradas apologia ao sadomasoquismo, pelo então presidente do senado Carey Estes Kefauver.

Mas, o que é uma pin up hoje em dia? Além das já citadas Amy e Pitty, vemos muitas adolescentes com vestido com saia godê e os ombros e braços com belas tatoos. Se você garota que está lendo esse texto quiser se tornar uma pin up é bem simples, basta vestir aquele vestido que você usou para aquela festa anos 60, após ir claro no tatuador adornando seus braços e ombros com belas imagens que você está dentro da parada.

Afinal se até a Eliana “Dedinhos” pode, você também pode.

Queiroz

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