Em busca da Bala Chita #doces da infância
Autor: Mafalda ~ 14 de janeiro de 2010. Categorias: Mona em Família.
Assim como nossas estripulias, os doces da nossa infância também ficam na lembrança.
Eu adorava, quando pequena, a geléia de Mocotó Colombo, que vinha em um copo pequeno de vidro. Acho que hoje nem existe mais. Encontrei um genérico, não em copo, mas em um pacotinho de papelão e comprei certa que minhas filhas iriam gostar.
Para meu desgosto, a mais nova quase vomitou.
Dá uma certa tristeza pensar que você nunca mais sentirá o gosto daquele doce novamente.
E talvez, motivado por esta nostalgia, meu pai cismou com a Bala Chita.
A “bala chita” era um doce da infância dele, uma bala bem gostosinha e que tinha a “macaca chita” na embalagem.
Meu pai, sabendo que eu iria visitar um amigo em Ribeirão Preto, me deu a missão:
“- Vocês estão indo pra Ribeirão Preto!? Então tragam pra mim um pacote de 1 kg de Bala Chita! A fábrica é lá!”
Pois bem, a fábrica era em Ribeirão Preto. Eu disse “era”, certo? Descobri que ela não existia mais quando, já em Ribeirão, de posse de um mapinha da fábrica que peguei na internet, com o marido na direção e crianças reclamando do calor no banco de trás, chegamos em um Supermecado – local da antiga fábrica.
Soube que uma fábrica em Minas Gerais tinha comprado a marca da bala.
Perguntei na banca, e a mulher indicou um barzinho e uma loja de festa há dois quarteirões dali. Fui até a loja e … as balas tinham acabado.
Restou o barzinho fuleiro, onde tinha no caixa, para dar junto com o trocado. Peguei o saco de balas que o caixa tinha – quase todo – e levei para um sorridente pai.
Chegando em São Paulo, descobrimos que a bala vende “de rodo” em uma loja de doces no centro.
Beijos,
Mafalda