Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Ponto Gê: Você é sexy? Parte II


Autor: Mafalda ~ 20 de outubro de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Um homem moreno, alto, ombros largos. Sentado no carro ao lado. Uma das mãos no volante, a outra passa suavemente pelos cabelos, nossa você não consegue mais parar de olhar. Que cara sexy! Até que ele coloca o dedo no nariz e faz a limpeza do dia.

Cena comum do dia-a-dia urbano e que de sexy não tem nem a ponta do iceberg. Está aí, tem cara que nasce pra estragar um momento sexy, não é verdade? Isso quando eles não coçam o que não deve ou dão aquela cuspida no chão, broxante.

Tirando essas cenas peculiares que torna qualquer homem um ogro, no Ponto Gê passado, estive conversando com eles, os homens, não os ogros, para saber o que eles achavam sexy em uma mulher. Ou melhor, o que era para eles uma mulher sexy. Entre peitões e unhas feitas, algumas coisas foram bem aproveitadas. Como a inteligência e o olhar feminino.

Mas e nós mulheres? O que achamos sexy em um homem.

Para falar do assunto, abri a discussão na minha roda de encontro semanal: o clube da luluzinha. E de lá, saíram muitas risadas.

Para a maioria delas, um cara sexy não quer dizer necessariamente um cara bonito. Não mesmo. No entanto, um homem sexy na visão feminina é totalmente relativo e depende de inúmeros fatores, desde clima (tempo), a música, ambiente, período fértil e, principalmente, nível etílico. Para elas, um cara aparentemente inexpressivo, pode se tornar o cara mais sexy do mundo se disser a coisa certa, no momento certo.

Quanto à aparência física, as resposta variavam. Ombros largos, sorriso branco, covinha quando sorri, buraquinho no queixo, voz rouca e é claro, o cheiro.

Entre os famosos, o cinqüentão pegador José Mayer ganhou espaço acirrado na discussão, entre Rodrigo Santoro, Edson Celulari, George Clooney e o ‘sexyssérrimo’, Dermot Mulroney (esse cara realmente é sexy).

Agora na minha singela opinião, um homem sexy é um conjunto de trejeitos, com um detalhe comum: ter aquela cara de que sabe pegar uma mulher de jeito. Não existe coisa mais sexy. Um homem que tu olha e pensa: ‘Me joga na parede e me chama de lagartixa’. Aquele que te dá um olhar estilo, li seu pensamento inteiro. E te deixa com uma vergonha desgraçada, já que você estava pensando o que não devia mesmo.

E ai mulherada, o que é um homem sexy para vocês?

Beijos


Mona Pop – Hairspray


Autor: musicmoon ~ 22 de julho de 2009. Categorias: Mona POP.

E a mais nova Mona Pop brasileira se chama Edson Celulari. Sim! Estreou no último dia 10 a peça Hairspray Brasil, na qual o ator interpreta Edna Turnblad, a mãe da protagonista. Edna sempre foi vivida por homens, apesar de ser totalmente feminina, e na última versão pro cinema ganhou vida através de John Travolta.

Hairspray, peça da Broadway que veio a Brasil dirigida por Miguel Falabella, traz alguns nomes globais que faz com que pensemos se a peça é boa realmente. Mas parece que não tem decepcionado. Assisti a um vídeo feito por alguém da platéia nos minutos finais da peça e gostei do que ouvi (não deu pra ver muito, hehe). Não gostei muito da voz das três personagens mais jovens. Danielle Winnits (alguém me explique o que aconteceu com o rosto dela, por favor), no papel de Amber Von Tussle, fala estridentemente o tempo todo. Claro, combina com a personagem. Mas que incomoda, incomoda.

As outras duas (Simone Gutierrez no papel de Tracy Turnblad e Heloisa de Palma no papel de Penny Pingleton) não chegam aos pés de Danielle nesse quesito, mas também são um pouco irritantes falando.  E, talvez pelo fato destas duas últimas já serem cantoras e terem participado de musicais, acabaram carregando demais de vibrato suas performances. Não é que não gostei, mas acho que podia ter sido melhor. Claro, nada comparado ao vibrato que a voz de Marissa Winokur, a Tracy da Broadway.

Por outro lado, Arlete Salles não parece ter entendido muito bem o papel de Velma Von Tussle. Senti, naqueles minutos finais, que ela é uma senhora mais velha que gosta muito da sua filhinha. Ótimo. Mas a real Velma é muito mais sensual, atirada e até um pouco atrapalhada. Não é à toa que quando saíram os nomes confirmados para a peça surgiram algumas piadas comparando a personagem a Copélia, interpretada por Arlete em Toma Lá Dá Cá.

E Celulari… Bom, gostei muito dele dançando. Claro que o fato dele ter professora de dança em casa deve ter ajudado um pouco, mas certamente Edna é o papel mais trabalhoso da peça. Ele mesmo diz que é muito difícil fazer uma mulher. Ele está cantando direitinho, também, apesar de não ter aqueeeeela voz. Afinadinho, deu uma escorregadas no ritmo querendo quase começar as frases antes do que devia, mas isso também pode ser por vários outros fatores (retorno, nervosismo, …).

Vou dizer o que me incomoda:  John Travolta encarna o papel feminino até na voz empregada. Ele canta com voz de cabeça na região grave feminina (não aquele falsete chato que muitos homens usam na hora de imitar mulheres). Um ótimo contralto, leve e sem forçar. Edna tem voz grave, sim, mas é uma mulher. E Celulari usa sua voz plena, exatamente igual à sua voz falada. Não consigo ouvir ele cantando e imaginar uma mulher, coisa que aconteceu tão naturalmente com Travolta.

Agora, depois de 32 anos de carreira, aceitar esse papel extremamente complexo, aceitar viver uma mulher no teatro e aceitar um papel conhecidíssimo, principalmente depois do filme de 2007, não é pra qualquer um.

Tá certo, Jonatas Faro no papel de Link está bonitinho, vai. Mas isso é papo pro Ursinho da Monalisa =)

Beijos,
Luana





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