Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Legendas dO que estou pensando? #99


Autor: Mafalda ~ 13 de agosto de 2012. Categorias: Que estou pensando?.

“Face phone e Youphone, duas idéias que não deram certo…”
@lexmonteiro

Isso que é parceiro fixo!
@GustavoCarnelos

Tira não marido, é moda da cidade!
@beneportela

Ai, amor, adorei o lançamento da Apple, o iHead! Muito prático!
@aliceviralata

Foi o destino que cruzou nossas linhas…
@GustavoCarnelos

Querido, achei um jeito de melhorar nossa comunicação.
@senakurumada

- Meu marido tá sempre ocupado…
– E eu queria que minha esposa ficasse muda!
@GustavoCarnelos

O meu é um modelo simples, mas o do meu marido é um smartphone!
@beneportela

Amor tira isso, estão olhando…
Eu não ligo.
@putor_original

Se achou bonitinha, dá uma discadinha.
@ronaldcurtis

Casal que adotou um celular fala sobre a
experiência de criar um filho sem fio.
@GustavoCarnelos

Mas você é exibido, né! Era para ser apenas um telefone!
@beneportela

Ainda não entendi como isso funciona.
@DiasCamila

Não desligue o telefone na minha cara!
@Andreruz

E na edição de hoje, dicas para improvisar na festa à fantasia.
@GustavoCarnelos

Isso vai virar moda um dia, né, querido?
@c_yogui

Não desligue, sua ligação é muito importante para nós… MESMO!!!
@kio_caiocesar

Tá aí um casal bem aparelhado.
@GustavoCarnelos

Casal se recupera de cirurgia plástica para perda do orelhão.
@GustavoCarnelos

Que microonda de celular que nada, quero ver você
aguentar a campainha destas belezuras!
@beneportela


Imagem do dia: a Pequena Galinha


Autor: Mafalda ~ 16 de agosto de 2011. Categorias: Imagem do Dia.

O que mais gostei e achei divertida nesta foto é a segurança da pequena garotinha, mesmo andando na rua fantasiada de galinha.

fonte da imagem: http://inerente.tumblr.com/


Meus Velhos Carnavais


Autor: Eubalena ~ 9 de março de 2011. Categorias: Sofá da Mona.

Nunca me animei com Carnaval. É um fato. Nunca gostei de ninguém me dizendo o que e quando sentir qualquer coisa. Assim, se me sentir no clima posso sambar até cair em pleno agosto sem nenhum problema.

Mas não sou assim tão excêntrica, tão “do contra” (nome dado pela maioria para quem não concorda com ela). Mesmo detestando Carnaval e sua alegria produzida pelo mix from hell a) química (preencha sua substância lícita ou ilícita aqui) + b) zilhões de decibéis, guardo em mim uma certa saudade de atrações altamente educativas que eram transmitidas pela TV brasileira nos áureos tempos em que os televisores precisavam esquentar para “pegar bem”.

Embora não tenha encontrado registro em vídeo (se alguém tiver, põe no youtube, please?), morro de saudades de assistir aos CONCURSOS DE FANTASIAS DE LUXO que rolavam nas tardes de Carnaval. As disputas rolavam em clubes, em salões de baile com aquele chão de tacos de madeira escuros e encerados, lustres de gosto duvidoso pendendo do teto. Como jurados, (como diriam Sra. Jovem Nerd e Portuguesa) pessoinhas “meu amor” da alta sociedade, ilustres desconhecidos do grande público (mas influentes naquele microcosmo) e/ou subcelebridades.

Quando ainda nem se falava em exploração infantil e esse tal de ECA, lá estavam os concursos de fantasia na vanguarda, proporcionando desidratação, assaduras e vexame para toda uma geração de infantes. Quanto maior, mais cara, mais over e mais desconfortável a fantasia, melhor. A idéia era transformar a criança em uma espécie de carro alegórico humano. Bons tempos…

Socorro, minha mãe me obrigou!

Mas o clímax era a parte adulta (oi?) do concurso. E a entrada (triunfal) de Clóvis Bornay. Sim, ele era “O” cara. E o que eu mais gostava na transmissão desses eventos era o tratamento dado aos participantes e à coisa toda: assunto mais importante do mundo ever. Ditadura? Inflamação? Cura do câncer? Nada era mais importante que noticiar que Clóvis estava sem respirar para usar o espartilho de 25 kg com pedrarias de milhões de cruzeiros (sim, falei que era antigamente!). Curiosamente, tive um professor de história da arte no colégio que era quase sósia de Clóvis (mas não era o próprio, infelizmente, caso contrário teríamos nos divertido muito mais!).

Clóvis Bornay: “o” cara das fantasias de luxo

Concursos de Fantasia de Luxo eram momentos educativos também. Temas como mitologia, folclore, natureza, bichos em extinção, vultos e fatos históricos… TUDO poderia virar uma fantasia com um nome criativo. Publicitários deveriam estudar essa composição de nomes de fantasias de carnaval: “A fênix em seu esplendor pós-ressurreição”; “O deus dourado – o mico leão reina na mata das índias albinas da Amazônia”; “Perséfone e Hades nos portais dourados do inferno- o mar de dor de Deméter”.

As categorias premiadas eram quatro: Luxo Masculino, Luxo Feminino, Originalidade Masculina e Originalidade Feminina. Bem, qual a diferença entre elas? E importa? As crianças também eram premiadas. Para completar o combo vexame+dor+sentimento de fracasso para os pequenos perdedores, nada de dar troféu e medalha para todos. Vencedores eram vencedores. Perdedores eram perdedores, devidamente excluídos e ignorados (e depois não sabem dizer porque alguns cresceram revoltados!).


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