Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Mona Pop – Aos Papais


Autor: musicmoon ~ 12 de agosto de 2009. Categorias: Mona POP.

Vinícius de Moraes foi um dos maiores poetas da música popular brasileira, isso todos sabem. E com Toquinho fez uma dupla que deu certo, compondo canções das mais lindas.

Já que eu ainda não falei do dia dos pais, quero deixar aqui minha homenagem aos pais que passam por aqui pelo último domingo, com duas músicas dessa dupla, que me emocionam muito sempre que ouço. As duas cantadas pelo Toquinho:

1. Valsa para uma Menininha:

2. O Filho que eu quero ter:

Parabéns atrasado a todos os papais!

Beijos,

Luana


SER PAI É UMA DELÍCIA


Autor: Eubalena ~ 1 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.

http://www.flickr.com/photos/j-pride/106479115/

Estive olhando umas fotos e filmagens da minha filha e pude perceber, meio assustado, como ela cresceu! Cresceu em todos os aspectos: de tamanho, na inteligência, nos comportamentos e também percebi como ela está aprendendo muitas coisas rapidamente!

Parei para comparar com o tempo em que eu tinha a idade dela. Juro que não lembro de nada dessa época, além do primeiro dia que meus pais me colocaram na escola. Foi um dia que acredito que vou levar para o resto da vida. Aposto que você está achando que eu lembro desse dia por ter sido um dia legal e gostoso! Quem dera fosso por isso! Vamos à cena: eu tinha meus cinco anos e estava muito assustado, não queria ir para a escola de jeito nenhum. A ideia de se separar dos meus pais não conseguia ser aceita. Fui levado na marra e deixado na classe chorando porque eu simplesmente queria ir embora! Mas o que mais me lembro daquele dia foi de eu esmurrando a porta querendo sair e a professora fechando um trinco fora do meu alcance! Imagina só o desespero.

A minha filha não sofreu esse trauma. Quando ela tinha quase dois anos, resolvemos coloca-la na escola. Juro que a razão não foi tentar evitar que ela passasse pelo mesmo perrengue que eu passei. O motivo era de que ela estava ficando com a minha mãe o dia inteiro. Saía de manhã, deixava ela lá e minha esposa pegava no fim da tarde. Não que minha mãe não tivesse tempo e disposição para cuidar dela. Ao contrário. O que aconteceu foi de que minha esposa começou a acreditar que alguns comportamentos da minha filha, que ela não aceitava, eram reflexos da educação recebida pela minha mãe. Inclusive isso foi motivo de muita discussão. Discussão, e não briga. Porque eu sou tão paciente que não conseguem fazer com que eu brigue. Bem isso é outra história que conto outro dia.

No primeiro dia que minha filha chegou na escola, estávamos, eu e minha esposa, cheios de expectativas e dúvidas também. Será que ela iria ficar numa boa? Como seria os cuidados da escola com ela? Aquelas dúvidas de sempre, que acredito, todos os pais devem ter. Mas para minha felicidade e surpresa, ela se comportou muito bem. Foi super receptiva à ideia de ir para a escola e o pessoal que estava cuidando dela foram super atenciosos. No fim, ela estava brincando com os coleguinhas e nem queria saber de se despedir de nós. Eu tive é que pegar a minha esposa pelo braço e tirar ela de lá, pois só ficava dando tchau e não ia embora.

Porém, olhando hoje, vejo os benefícios de ela ter começado cedo a estudar. Com o maior orgulho de pai coruja, hoje eu fico sentado do lado dela escutando ela ler uma estória do gibi da turma da Mônica do começo ao fim! Sozinha!

É nessas horas que eu abro um sorriso de orelha a orelha. É! Ser pai é uma delícia!

E vocês, queridos leitores? Alguém se lembra de quando tinham cinco anos? Por alguma razão, vocês não colocariam seus filhos com dois anos ou menos na escola?


VAI UM BRINQUEDO AÍ?


Autor: Eubalena ~ 4 de março de 2009. Categorias: Mona em Família.

http://www.flickr.com./photos/electrobot5000/1545043130/

É incrível como não percebemos a mudança de nossas próprias percepções sobre determinadas situações.

Uma certa vez, quando minha Pititiu tinha lá seus dois anos, fui a uma festa de aniversário de dois primos meus que faziam sete e nove anos.

No meio da festa, que estava muito divertida, eu e ela encontramos um quarto da casa aonde eram guardados os brinquedos dos aniversariantes.

A partir do momento que entramos, o que para ela foi uma festa à parte, devido a grande quantidade de carrinhos, bonecos, jogos, tv com filmes infantis, CDs, pipas, gibis e um monte de outras coisas, para mim foi algo que me deixou perplexo por demais. Imediatamente me perguntei como era possível duas crianças juntar tantos brinquedos?

E não se engane se você ao ler a descrição acima imaginou um quarto todo arrumado, com estantes para os brinquedos, armários próprios para os DVDs e livros. Aquele cômodo era uma verdadeira bagunça, uma tremenda desorganização. Na realidade, mais da metade dos “brinquedos” eram verdadeiras tralhas, um monte de pedaços de brinquedos, uma grande parte eram usados sem qualquer aparência de zelo.

Enquanto fiquei lá, analisei a quantidade e pelos meus cálculos, tinha, no mínimo, um brinquedo para cada 15 dias de vida de cada dos aniversariantes.

Saí da festa decidido a não repetir o mesmo erro, se é que posso assim considerar o fato de atolar a criança com brinquedos.

Acontece que, acabo de voltar do quarto da minha filha e o que me motivou a escrever sobre esse assunto é que ele se encontra em um estado igual ou pior ao que vi três anos atrás na casa dos meus primos: uma verdadeira bagunça, lotado de brinquedos e tralhas!

Porém, essa não foi a minha pior constatação que pude ter dessa situação. Eu explico: nessa semana passada, voltando de uma visita a um cliente pela rodovia, avistei de longe uma pipa da Hello Kitty cor de rosa, toda estilizada, uma coisa linda. Paguei R$ 30,00 todo satisfeito acreditando que ela ia adorar, achar o máximo!

Já em casa, a chamei para descer na garagem e mostrar a pipa nova. Ela olhou, disse que era legal e simplesmente foi brincar no Playground. Nem pegou ela e saiu correndo um pouquinho…

Nesse momento, estou eu decepcionado, sentado segurando a pipa na mão, quando a minha esposa vira e diz:

- É! Foi-se o tempo em que ganhar um brinquedo novo era motivo de alegria.

Percebi então que depois de ter repudiado aquele comportamento dos meus tios de atolar a criançada dele com brinquedos, estava fazendo o mesmo com a minha filha. E nem tinha percebido.

Na realidade, não é que hoje não se fica mais feliz por ganhar um brinquedo novo. É que ganham brinquedos a torto e direito, sem motivos que justifiquem o merecimento.

Agora, me dêem licença que tenho um trabalhinho para fazer: dar uma limpa nos brinquedos dela. Vou separar os melhores e os que ela mais gosta. E o resto vai tudo para doação, principalmente aqueles que vem com o McLanche Feliz, que vão no mesmo dia para o baú e de lá não saem mais, esquecidos. Ou, como aconteceu algumas vezes, nem do carro saiu.


MONA EM FAMÍLIA: Jovens X Família – uma história de amor e proteção


Autor: Phoebe ~ 16 de fevereiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Para um adolescente, nada é mais irritante do que ter seus programas vetados pelos seus pais. Um choppinho inocente com os amigos, uma viagem com a turma do pré-vestibular, um acampamento naquela praia meio distante. “Não, você não pode ir”, e para o jovem aquela frase soa como se fosse o fim do mundo.

Quando se é jovem, a gente nunca consegue entender completamente esses vetos dos nossos pais. Digo, esses vetos dos pais que se preocupam com seus filhos – já que, infelizmente, a tendência atual dos pais é “deixar correr solto”, confundindo liberdade com omissão.

Por mais que os pais tentem explicar os motivos da sua recusa, nenhuma frase no mundo é capaz de convencer um jovem de que há, sim, um motivo muito forte para que seus pais tenham vetado aquele programa aparentemente inocente. Um motivo que ele só será capaz de entender completamente quando tiver seus próprios filhos. Lembra-se de quando, após dizer um “não”, sua mãe completou a frase dizendo: “Você só vai entender quando for pai”? É a mais pura verdade!

Depois que se tem um filho nos braços, a gente entende que nossa principal função nesse mundo é amá-lo e mantê-lo a salvo de todos os perigos. E quantos perigos! Nos primeiros meses, são as típicas doenças da infância, aliadas a um despreparo de boa parte dos médicos de plantão. Você abre o jornal e vê casos de crianças morrendo de dengue hemorrágica e corre para a farmácia para comprar todo o estoque de repelentes. Entra no Orkut e vê um tópico citando que o filho de uma moça da comunidade está com leucemia, à beira da morte, e nesse momento já fica imaginando que irá congelar o cordão umbilical do seu próximo filho para poder ter uma alternativa caso uma desgraça dessas desabe sobre seu teto. No portal de notícias que você costuma acessar, vê a notícia de um bebê de dois meses que foi ao pronto-socorro com problemas respiratórios e acabou morrendo em decorrência de um medicamento fortíssimo e desnecessário prescrito pela pediatra de plantão, e nesse momento acaba lembrando que, quando sua filha tinha apenas um mês, a médica de plantão tentou medicá-la com um antibiótico proibido para menores de 12 anos e que você, por sorte ou intuição, não permitiu.

Depois eles começam a andar e você inevitavelmente será atraído pelas notícias sobre mortes decorrentes de acidentes domésticos. Percebe uma movimentação na casa em frente ao prédio onde você trabalha e descobre que o menino de 2 anos que morava ali acabou de morrer afogado na piscina, depois de um descuido da babá, e nesse instante você agradece a Deus por não ter piscina em casa e por seu filho estar em uma creche segura, e não nas mãos de uma babá. Mas no dia seguinte você lê outra notícia sobre uma criança que morreu engasgada na creche e sente um desespero por saber que não pode ficar em casa cuidando do seu filho e que, infelizmente, precisa confiar na creche onde seu filho está agora.*

Não é por outro motivo que, sempre que um casal engravida, alguém mais experiente acaba dizendo a fatídica frase: “Acabou-se o sossego de vocês”. É a mais pura verdade. Acabou-se o sossego não por serem as crianças agitadas ou terríveis, nada disso. Acabou-se o sossego porque agora você tem o seu coração batendo fora do seu peito, no corpo de uma pessoinha que você ama muito mais do que a si mesmo.

O mundo todo adquire um novo significado. Notícias que antes eram lidas com displicência agora viram motivo de angústia e apreensão. Choramos pelo João Hélio por imaginar a dor de sua mãe, vendo o filho ser arrastado pelo carro. Choramos pela Eloá por imaginar o desespero de seus pais, que nada puderam fazer para salvar sua vida. Cada caso de violência ou morte envolvendo crianças e adolescentes mexe conosco de forma intensa, pois nos colocamos no lugar dos pais daquela criança ou adolescente.

Portanto, quando o filho chega aos 18 anos, isso significa que seus pais carregam uma bagagem de 18 anos de notícias sobre os perigos dessa vida. Quando a filha pede para acampar em companhia de uma amiga, os pais dizem “não” por lembrarem o caso de duas adolescentes que viajaram escondidas dos pais e acabaram sendo mortas por um maníaco em Pernambuco. Quando os pais permitem que o filho vá a uma festa sob a condição de que volte para casa de carona com eles, fazem isso por lembrar das dezenas (centenas?) notícias de jovens que pegaram caronas com amigos embriagados e nunca mais voltaram para casa.*

Para os pais, o desafio é ter discernimento para permitir que os filhos tenham a liberdade necessária, evitando assim a superproteção, que é prejudicial ao crescimento de qualquer indivíduo.

Para os filhos, há que se ter muita paciência e carinho, sabendo que seus pais só fazem isso porque os amam, lembrando sempre que um dia eles também serão pais e farão o mesmo para proteger seus filhos.

Beijos da Phoebe!

* Todos os exemplos citados são verídicos.


Monas Bebês


Autor: Mafalda ~ 9 de outubro de 2008. Categorias: Geral, podcasts.

Aproveitando a semana do dia das crianças, vou colocar aqui foto das 3 Monas quando bebês. Muito legal quando você tem filhos e compara a foto dos pais quando bebês com o seu filho. No meu caso, quando nasceu a primeira filha, meu sogro e minha obstetra tiraram sarro da minha cara falando que só emprestei a barriga, porque a bebê era a cara do pai.

Mas a baby cresceu, e ficou parecida comigo. Bom, pelo menos tem gente que fala que ela é a minha cara e tem outros que falam que é a cara do pai.

Aí quando nasceu a segunda filha, para minha surpresa ela era mais parecida ainda com o pai que a primeira. Novamente vieram as piadinhas.

Cresceu, e tem os cabelos cacheados e as bochechonas da mamãe Mafalda.

Como diz um grande amigo meu: “é muito legal ver uma miniatura sua andando por aí”.

:-)

Beijos da Mafalda

Phoebe cute-cute, bem a vontade com sua fralda de joaninha.

Eubita  em cima do fogão. Vontade de apertar as bochechas dela.

Mafalda com a irmã mais velha e uma amiguinha. Nem imaginava que um dia trabalharia pra boneca dentuça ao seu lado.


Mas se não tê-los, como sabê-los?


Autor: Phoebe ~ 17 de setembro de 2008. Categorias: Sem categoria.

Eu sempre fui do tipo de pessoa que enjoa das coisas com facilidade. Aquela boneca linda, presente do Papai Noel, era logo deixada de lado após alguns meses de brincadeiras diárias. Na fase áurea da minha paixão pelo MSN, chegava a conversar com dez janelinhas pipocantes ao mesmo tempo, até que, do dia para a noite, enjoei e hoje chego a passar meses sem conectá-lo. O Orkut também já roubou de mim uma fase intensa de “amor febril”, quando eu passava horas nas minhas comunidades preferidas, respondendo a todos os tópicos, até mesmo aqueles considerados inúteis, dignos de serem respondidos com uma receita de bolo (sou adepta do lema “Receitas em tópicos inúteis”). Mas isso passou também e hoje eu mal consigo retribuir os recados que enviam para mim.

Sendo assim, um dos meus piores pesadelos era imaginar que eu nunca poderia ser mãe, pois certamente acabaria enjoando dos meus filhos do dia para a noite, assim como enjoava das minhas bonecas. “E quando eu não quiser mais brincar de ser mãe, o que farei com a criança? Não dá para simplesmente guardá-la dentro do armário”!

Mas, por sorte, não é assim que funcionam as coisas. Ter um filho é como viver eternamente em um parque de diversões infinito, em que você sempre encontra algo novo para se distrair e continuar brincando sem o menor perigo de enjoar daquilo tudo.

Se me perguntassem hoje qual o grande barato de ter filhos, eu teria uma resposta na ponta da língua: porque, a cada filho, você ganha um novo par de olhos para enxergar o mundo sob perspectivas diferentes das suas, ao mesmo tempo em que ganha um mini-espelho para enxergar a si próprio – afinal, as crianças nada mais são do que o espelho dos seus pais, seja isso bom ou ruim.

Hoje eu tenho uma boneca que tira fotos de verdade, ajoelhando-se no chão para capturar a melhor imagem, fazendo suas próprias composições de fotos (“agora você fica do lado do vovô”, “agora vira o rosto assim, mamãe!”), em um retrato fiel daquilo que eu sou e faço. A minha boneca-espelho está apenas reproduzindo a minha mania de brincar de fotógrafa amadora.

E quem seria louco de enjoar dessa maravilha? ;)

Beijos da Phoebe!

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Já votaram no Monacast?


Segunda-feira é o dia.


Autor: Mafalda ~ 31 de março de 2008. Categorias: Sem categoria.

Qual a pior coisa hoje em dia para a mulher moderna: depender do homem ou depender da empregada doméstica?

Até que para aquela mulher que não tem filhos, esta pergunta não pesa tanto.

Mas para quem tem filhos, se a empregada falta na segunda-feira (dia oficial das empregadas ficarem doentes) é o CAOS!

Beijos da Mafalda





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