A Princesa e os Negros do Brasil
Autor: Mafalda ~ 20 de novembro de 2011. Categorias: Mona POP, Monalinda da Semana.
Ela era abolicionista desde muito tempo, uma vez que foi educada pela Condessa Luiza de Barral, uma mulher emancipada para a época, que tinha um pai abolicionista. A Princesa fazia festas abolicionistas em Petrópolis e seus filhos faziam jornaizinhos abolicionistas. Ela promovia libertações em Petrópolis e financiava alforria de escravos com seu próprio dinheiro além de apoiar a comunidade do Quilombo do Leblon que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo.
Seu ato mais importante foi a assinatura da Lei Áurea, que libertou os escravos, em 1888. Por isso, ela é lembrada em nossa história como a redentora. A Abolição também precipitou a proclamação da República, que não hesitou em banir a família real. A princesa morreu no exílio, em 1921, sem nunca mais ter retornado ao Brasil.
“Mil tronos eu tivesse,
Mil tronos eu perderia
para libertar os escravos do Brasil!” -
Princesa Isabel em resposta ao Barão de Cotegipe, ao avisá-la que tinha perdido o trono após libertar os escravos, no dia da assinatura da Lei Áurea.