Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 18 de fevereiro de 2011. Categorias: Torturas da Euba.

Essa tortura foi enviada por Marcos, O Gênio do Mal do blog www.devoradores.com e conseguiu acabar com parte da minha infância.

E o que aconteceu agora? Descobriram que palavras derivadas de fuga podem dar duplo sentindo às músicas? Noooosa, quanta genialidade! Não via isso desde o clássico “Talco no Salão.”

Também gostaria de agradecer ao figurinista do vídeo que destruiu o uniforme mais legal das super-heroínas da minha época!

Resumindo, cagaram com a Liga da Justiça só para dizer que a Mulher Maravilha tem de fazer sexo com o Super Homem. Mas, meu caro amigo compositor, quando eu estava no pré-escolar, lá com meus 5 anos… Na remota década de 80 eu já contava a piada (tá, eu não entendia, mas contava):

Super Homem passa voando e vê no alto de um prédio a Mulher Maravilha nua em movimentos convidativos. Ele para, faz o serviço e sai correndo para salvar alguém. No outro dia pede desculpas para a Mulher Maravilha pelo trabalho rápido e ela responde:
Tudo bem, mas você precisa pedir desculpas para o Homem Invisível. Não sei se ele gostou!
– ninguém precisa morrer de rir –

Ou seja, TODO MUNDO JÁ TINHA PENSADO NISSO!


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 9 de fevereiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Tenho a teoria que depois da 3ª dose é só não prestar atenção a letra de algumas músicas e se jogar para a vida.
Dai que estava eu ali, fazendo nada, e me deparei com um forró que estaria na lista das “Músicas que meu povo canta!” do Bolinha.
Parece que a música anda fazendo muito sucesso e, para ser sincera e fiel à minha teoria, eu me jogaria nela, já devidamente “leve”.
Vamos combinar que a dancinha no refrão é muito prática, quase um créu para idosos. Ah, tá! O rayban espelhado do convidado (que parece meio perdido, por sinal.) é tudo!

- Ei Tem Duas Nega. E ai, Vamo Arrastar?
Pro shanadu a gente Bota O Bicho Lá.
Quem és tu? És Boiolão? Tu Vai ou Não?

Mas enfim, o vídeo em questão não é este, é de uma música que responde à ele. Na verdade parece que rola um babado forte no meio.

Não sei o que gostei mais neste 2º vídeo: se o cenário, se a dancinha ou se a perna meio morena / meio branca das dançarinas, principalmente a loirinha da frente.
ô, gente, poderia ter rolado uma meia-calça invisivel da Joelma, né?
http://www.monalisadepijamas.com.br/cantinho-das-monas/torturas-da-euba-viii


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 24 de janeiro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

E vamos começar bem o nosso penúltimo ano aqui na Terra com uma torturinha crocante, sim, algumas vezes até meio choquitante. Escatológicamente Choquito!

Num primeiro momento, vejamos um lado não torturante e engraçadinho de falar no tema.  Atente para as minhocas e para a vaca!

E agora, delicie-se com o poder de transformar merda em mais merda:

Depois de assistir ao 2º vídeo, fale a verdade: não acreditas mesmo em 2012?


Rádio Monalisa de Pijamas #04


Autor: Mafalda ~ 5 de maio de 2010. Categorias: podcasts.

Radio Monalisa de Pijamas

A Rádio Monalisa de Pijamas edição 04 será Especial. Em memória ao meu irmão Orlando, a trilha sonora e as músicas desta edição são algumas da gigantesca playlist dele (que era músico e DJ).
Alem disso, teremos os blocos:
Freak News: George Clooney e seu cobertorzinho, Camisola Assanhada, Robôs iguais seus donos, Robô Mosca para salvar vidas, o Palhaço do Mal, Mulher de peitos gigantes quase mata namorado, Policia confunde vibrador com explosivo nos EUA.
Eu Recomendo: Novo Bloco na Rádio para recomendar um filme, um dvd, algo que gostamos para o ouvinte;
Comentários e Emails
Divã da Monalisa
Música da Semana

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VÍDEOS:

Groselha Vitaminada Milani

Apparitions – Série Britânica da BBC


Mona Pop – The Corrs


Autor: musicmoon ~ 29 de julho de 2009. Categorias: Mona POP.

A banda das três irmãs e do irmão Corr começou a fazer sucesso no fim da década de 90, mas nasceu por causa da audição do filme The Commitments, de 1991, aonde Andrea, a vocalista da banda, tinha uma fala como a irmã do protagonista. John Hughes os encontrou assim, e então consolidaram a banda.

Filhos dos músicos Gerry e Jean Corr, tiveram educação musical desde cedo, e todos tocam piano, além dos instrumentos que tocam na banda. Andrea toca flauta irlandesa, além de cantar. Sharon toca violino, Caroline toca bateria e percussão, Jim toca guitarra e acordeon. Eles nasceram e cresceram em Dundalk, ao norte da Irlanda, e atualmente quase todos moram em Dublin. Apenas Sharon mora em Belfast, na Irlanda do Norte.

A banda The Corrs, além de fazer muito sucesso com sua música e estar na marca dos sessenta milhões de álbuns vendidos pelo mundo, já fez parceria com outros artistas como Alejandro Sanz (com a música Una Noche, que é liiiinda!), Bono (U2), Sheryl Crow, Ron Wood (Rolling Stones) e outros.

Sharon, além de tocar violino muito bem, ainda faz a segunda voz, juntamente com Caroline, a percussionista. Mas o que mais me chama atenção é que, às vezes, ela faz as duas coisas ao mesmo tempo. Quero dizer, Sharon segura o violino com o queixo (não se segura o violino na mão, ele é preso entre o ombro e o queixo, enquanto a mão desliza sobre ele para tocar) ENQUANTO canta a segunda voz. Isso é muito difícil! Experimente segurar algo como se fosse um violino enquanto canta alguma coisa. Ela faz isso, e muito bem.

Beijos,

Luana


Música A Capella?


Autor: musicmoon ~ 23 de junho de 2009. Categorias: Mona POP.

Esses dias surgiu uma dúvida ao meu redor sobre música  vozes e música a capella. Todos já ouviram essas expressões. Mas nem todos sabem exatamente o que elas significam. Então vamos a elas:

1. Música a capella: a expressão “a capella” vem da Itália, e significa “à moda da capela”. Antigamente, os fiéis das igrejas cantavam sem acompanhamento de instrumentos musicais. E é exatamente isso que o termo quer dizer: sem acompanhamento instrumental. Uma peça a capella é aquela que é só cantada. Sabe quando os candidatos dos programas tipo American Idol vão fazer a primeira audição, sem acompanhamento? Pois é, eles estão cantando a capella. Aqui você pode ver o vídeo da primeira audição de Kelly Clarkson.

2. Música a vozes: aquela música que não é só a uma voz (tá, eu sei que não expliquei nada com isso, hehe =D). Enfim, é uma música onde não é só a melodia que se ouve. Cada pessoa, ou cada grupo de pessoas (naipes, nos coros) canta uma voz diferente da outra, mas o conjunto é harmônico, soa bem. Neste vídeo do @fabiobass você vê uma versão da música É Preciso Saber Viver a onze vozes (cada um dos rostos está cantando uma coisa diferente, sim). Mesmo que alguma voz esteja imitando a bateria, continua sendo a capella, porque só tem voz. O mesmo acontece nesse vídeo fantástico do grupo VocaPeople (só tem voz!!!).

Então, música a capella pode ser a uma voz só ou a vozes, e música a vozes pode ser a capella ou acompanhada. Percebeu a confusão? E ela piora pelo fato de existir grupos que cantam músicas a vozes, de vez em quando a capella e de vez em quando não. Mas espero ter conseguido deixar isso um pouquinho mais claro =D

Gostou de música a vozes? Se quiser procurar mais grupos, indico fortemente Rockapella (veja este vídeo com solo Jeff Thacher, que faz percussão vocal!), Swingle Singers, Take Six, Vocal 5, Expresso 25 e, se você gosta de um rock mais pesado, Van Canto.

Beijos!

Luana


Mona Pop: Regina Spektor


Autor: musicmoon ~ 16 de junho de 2009. Categorias: Mona POP.

Quero contar uma pequena história pra vocês hoje:

Há um tempo atrás, tocava numa novela – que não me lembro qual era – uma música chamada Fidelity (presta atenção que lindo o jogo de cores nesse vídeo, que começa todo em preto e branco!!!), cantada por uma voz feminina suave e um pouco aerosa. A voz não era cristalina, verdade. Era meio sussurrada. Mas a voz, assim como a música, era tão fofa, tão boa de ouvir… Aquelas de colocar no carro e andar por aí num dia feliz, sabe? Mas nem fui atrás de saber quem ela era. Pensei que era uma daquelas cantoras de um sucesso só.

Um dia, então, cheguei na casa do meu irmão e ele me disse, todo empolgado: “Olha só, vem cá, quero que tu ouças essa cantora, ela é fantástica!”. Então fui. Sentei do lado do computador dele meio com medo do que viria. Porque sei lá, gosto não se discute. Vai que eu não gosto da menina que ele diz que é fantástica, como vou dizer isso a ele? Enfim, sempre tem um jeito, eu sei. Mas eu esperava realmente gostar da tal cantora, pra que ele ficasse feliz. Principalmente porque essa situação, de ele me mostrar alguma música, cantor ou etc. só tinha acontecido uma ou duas vezes.

Aí começou a tocar uma música chamada Poor Little Rich Boy (sim, ela toca piano com a mão esquerda e toca percussão – numa cadeira – com a mão direita!!!). Ritmicamente interessante, com uma percussão alternativa… E aquela voz. Não reconheci de primeira, mas sabia que já tinha escutado em algum lugar. Comentei sobre os ritmos quebrados da música, difíceis de fazer por alguém que não tivesse estudado um pouquinho de música… E comentei que tinha a impressão de conhecer aquela voz de algum lugar. Ele disse: “Ah, tu deves ter ouvido essa aqui, que estava tocando na novela”, e colocou Fidelity pra tocar. E eu pensei: “Uou, a menina aquela, que eu achei ótima, não é uma simples cantora pop!”.

Fui então pesquisar sobre ela e descobri que Regina Spektor é russa. Rachmaninoff, Rubinstein, Tchaikovsky, Stravinski, Prokofiev, Shostakovitch e muitos outros russos são reconhecidíssimos na música erudita. Mas não lembro, na música popular, alguém desse país que tenha chamado atenção. Nascida em Moscou, seu nome se escreve Регина Спектор no alfabeto cirílico (bonitinho, não?). Filha de um violinista amador e de uma professora universitária de música, Regina aprendeu a tocar piano ainda criança. Com nove anos sua família deixou o país, e eles passaram pela Áustria e pela Itália antes de se estabelecer no Bronx, em Nova Iorque, onde ela continuou seus estudos musicais. Já falei que sou uma TCK? Então, ela também é.

Misturando música clássica, hip hop, rock, punk ao cenário do Antifolk na cidade de Nova Iorque, chegamos ao som da pianista, cantora e compositora. E as letras… ah, as letras. Regina geralmente canta em inglês, embora algumas vezes inclua palavras ou versos em Latim, Russo, Francês e outras línguas em suas músicas, que falam de amor, morte, religião (particularmente referências bíblicas e Judaicas), vida na cidade (particularmente referências a Nova Iorque) e muitas, muitas referências à literatura.

Pra quem gosta de um som mais alternativo, Regina Spektor é uma ótima pedida. Vai lá e ouve os discos dela. Pricipalmente o Begin to Hope, que é o que tem a música Fidelity. Aquela, da novela, sabe?

Beijos e boa semana!

Luana


Músicas infantis internacionais (mas internacionais meeeesmo!)


Autor: musicmoon ~ 2 de junho de 2009. Categorias: Mona POP, Ursinho da Monalisa.

Esta semana surgiu no trabalho o tema Repertório Infantil Internacional, e acabei pesquisando a respeito do assunto. Resolvi então compartilhar com vocês essa experiência tão… interessante…?

1. Ookina kuri no ki no shita de


Ookina kuri no ki no shita de (Debaixo da castanheira) é uma canção infantil japonesa (warabe uta), com coreografia que alude ao tema. Lá no Youtube tem até a letra original pra acompanhar. Sua tradução significa: “Vamos brincar, você e eu, alegremente, debaixo da grande castanheira” (tá certo, Doduti? =D).


Savez-vous planter les choux (Sabem plantar as couves?) também é muito bonitinha! Ele vai falando partes do corpo com que se “plantam as couves”. Pés, joelhos, cotovelos, nariz… Quem sabe o seu filho não se interessa por aprender um pouquinho de francês? Detalhe pros sapinhos dançantes, lindos!

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Tenho medo dessa menina da Indonésia. Na verdade tenho medo do que ela pode estar cantando. Alguém consegue traduzir? Ela me lembra a Maísa. Ou não, acho que a Maísa ainda me dá mais medo.

Assisti muitos desses durante a semana. Aqui ainda tem um chinês que achei muito bonitinho (por causa dos porquinhos) e um trenzinho russo.

Tudo isso pra dizer que conhecemos nosso folclore e as crianças adoram. Mas o folclore é uma forma de manifestação cultural, e é importante que elas compreendam que as expressões folclóricas estão relacionadas com a formação étnica do povo. Acho importante as crianças terem contato com a maior quantidade de culturas e folclores possíveis. Afinal, cultura é tudo na vida de um ser humano, não é? O que vocês, mães, acham?



Bebê rock´n´roll – ninando seu filho com estilo


Autor: Phoebe ~ 27 de maio de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Mona em Família.

Que nossas canções de ninar são uma tragédia, isso não é novidade para ninguém – inclusive vários humoristas já fizeram troça com os versos tragicômicos das nossas cantigas de roda.

Desde que me vi com a incumbência de ninar minha filha, sabia que jamais a embalaria ao som de “Boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta”. Como na época eu não conhecia muitas músicas infantis, o jeito foi improvisar cantando canções que eu sabia de cor – mas de cor eu só conhecia os “rocks” que passei a adolescência inteira ouvindo.

E foi assim que, ainda recém-nascida, minha filha foi apresentada aos maiores sucessos do Guns ´n´ Roses, Nirvana e Bon Jovi.

Com as músicas do Nirvana o efeito não foi lá muito interessante, não sei se devido à minha incapacidade de transformar os gritos viscerais do Kurt Cobain em sussurros maternais, ou em razão das próprias letras das músicas – afinal, como cantar para um bebê o verso “I wish I could eat your cancer when you turn black”? Não tem clima, né?

Já com o Guns o negócio fluiu com mais facilidade, especialmente com a música “Sweet Child O´Mine”, que deve – ou deveria – ser o hino de todos os pais que têm sob seus cuidados uma doce garotinha.

Mas foi uma música do Bon Jovi que cumpriu com perfeição a função de embaladora oficial das sonecas da minha filha: “Blaze of Glory”. Foi engraçado constatar que a menina caía em sono profundo ao me ouvir cantar “Well, I´ve seen love come, I´ve seen it shot down, I´ve seen it die in vain… Shot doooooown, in a blaze of gloryyyy”. Mais engraçado ainda foi constatar há algumas semanas que, mesmo depois de 3 anos, “Blaze of Glory” continua sendo um Lexotan para os ouvidos da pequena: numa noite dessas, voltando para casa depois da escola, essa música tocou no CD-player e, quando virei para trás, lá estava a menininha dormindo profundamente!

Portanto, na hora de ninar seu bebê, esqueça o “Nana, neném, que a Cuca vai pegar”! Vá de Beatles, Aerosmith, Oasis etc. Seu pequeno Elvis agradece!

Beijos da Phoebe


Oscar 2009 – Melhor Canção Original


Autor: Eubalena ~ 3 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Muito já se falou (negativamente) sobre as indicações nesta categoria. Pra começar aconteceu de terem sido indicadas apenas três canções, mas acho que todos já passaram da fase de indignação por isso.

Depois, tivemos o choque das próprias indicações. Várias canções lindas foram deixadas de fora, como The Wrestler, de “O Lutador” (escrita e interpretada por Bruce Springsteen e vencedora do Globo de Ouro) e I Thought I Lost You, de “Bolt – Supercão” (escrita por Miley Cyrus e interpretada por ela, juntamente com John Travolta, que também foi indicada ao Globo de Ouro). Mas acho que todos também já passaram dessa fase de indignação.

Falo das três indicações:

Primeiro, “Down to Earth, do filme “Wall-E”. A música composta por Peter Gabriel e Thomas Newman, com letra de Peter Gabriel, é a melhor maneira de encerrar o filme, que é encantador. Foi indicada ao Broadcast, a Globo de Ouro e ao Satellite, ganhou o Grammy e o World Soundtrack Awards. Peter Gabriel tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, e suas canções constam em trilhas sonoras de filmes como “Filadélfia” e “Cidade dos Anjos”. Mesmo assim, esta é sua primeira indicação ao Oscar. Por outro lado, é a décima de Thomas Newman, lembrado por filmes como “Procurando Nemo” e “Beleza Americana”. O que falar da canção? Que é uma das mais lindas que já ouvi. Ela é leve, delicada, e nos faz terminar o filme com aquela sensação de ter visto uma verdadeira obra de arte. Por que não ganhou? Não sei. Alguém me explique, por favor.

Em seguida, temos O Saya, do filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”, música de A. R. Rahman (que venceu também a categoria Melhor Trilha Sonora Original), com letra de A. R. Rahman e Maya Arulpragasam. Como não foi indicada a nenhum outro prêmio, a inclusão desta canção entre as indicações a esta categoria gerou muita estranheza. Com uma batida bastante eletrônica, cheia de efeitos que ouvimos nas músicas dance, a canção dos créditos iniciais do filme não impressiona. É daquelas que realmente pensamos “o que está fazendo aqui?”. Por que ela foi indicada? Não sei. E acho que ninguém sabe explicar.

Por fim, temos a canção vencedora. Jai Ho“, também do   filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”. A música dos créditos do filme, composta por A. R. Rahman, com letra de Gulzar, concorreu ao Broadcast e ao Satellite. “Jai Ho” começou fazendo sucesso por estar no trailer do filme. É uma canção diferente do que estamos acostumados, sim. Não sou extrema conhecedora de música indiana, mas posso dizer que a sonoridade diferente é resultado do sistema indiano de afinação, que usa até quartos de tom na sua música (na música comum aos nossos ouvidos, o menor intervalo usado entre duas alturas é de meio tom). Claro que ela é difícil de ser executada e tem uma sonoridade diferente. Para nós, meros ocidentais. Não para os indianos. A melodia da canção é bastante tradicional, por assim dizer, e sua inovação está na batida dançante que passa pelo sabor latino e traz até uma pequena estrofe em espanhol. Ouvi a música. Não vi o filme. Talvez por isso não tenha entendido o prêmio.

Eu passei das duas fases de indignação que falei antes. Mas ainda não passei da fase “porque foi essa a canção vencedora?”. Talvez depois de assistir o filme eu entenda. Aceito explicações!

Luana Lied Zapata





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