Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Diário de Casamento: O NOIVADO – Com a palavra, o noivo!


Autor: Eubalena ~ 22 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.

Eu confesso que já até havia cogitado casar quando em outro relacionamento, mas nunca tive certeza. No entanto, com a Áurea, eu sempre tive certeza que seríamos namorados e que iríamos casar desde as primeiras semanas.

Durante os nossos dois anos de namoro, toda vez que passávamos em frete a uma loja de jóias, a Áurea sempre era imediatamente atraída para a vitrine da mesma como se tivesse sido puxada por um forte imã e eu não conseguia tirá-la de lá até ela ver todo o mostruário. Então, como se diz no ditado “quando não consegue vencê-la, junte-se a ela” eu resolvi também olhar os anéis e colares juntamente com ela e foi numa dessas olhadas que vi um anel muito bonito com o símbolo do amor em japonês encravado nele, o qual imediatamente identifiquei, pois sou super fã de Naruto (Aparece esse símbolo bastante no anime) e não porque sei japonês, apesar de gostar muito da língua.

Passado mais um tempo e de tanto passar nessa loja e babar nesse anel juntamente com o amor de minha vida, decidimos que ele seria a nossa aliança, pois ela é descendente de japoneses e eu gostei muito mesmo do anel. Mas foi depois de eu ter sido chamado para tomar posse em um órgão que tiver de comprar as alianças mesmo, pois havia prometido à futura noiva que iríamos casar quando eu passasse em um concurso.

Dito e feito! Encomendamos as alianças, marcamos o noivado para um mês depois da compra e convidamos a família e os melhores amigos que, em sua maioria, iriam ficar sabendo que seriam nossos padrinhos só na hora mesmo. Fizemos questão de lembrar a todos várias vezes para não faltarem ao evento, pois queríamos dar a notícia a todos de uma vez, só que não contávamos com um imprevisto.

Acontece que a loja de jóias só poderia entregar as alianças personalizadas um mês depois da compra, o que nos deixou bem aflitos (mais a ela do a mim), pois poderíamos não recebê-las a tempo para o noivado. Pois bem, na semana do noivado não é que as alianças ainda não haviam chegado de São Paulo, onde foram confeccionadas? Nesse momento vocês mulheres, podem até imaginar a aflição da quase noiva,né? Era toda hora ligando na loja pra saber se as alianças já tinham chegado, tanto que a vendedora já tinha até separado um par de alianças do nosso tamanho (se bem que do tamanho da dela ninguém tem!) para não fazer feio perante a família e amigos.

Felizmente, depois de muita espera na véspera do noivado recebemos a ligação da loja para irmos pegá-las. Foi muito bom ver o sorrisão dela de felicidade quando chegamos lá e finalmente experimentamos as tão esperadas alianças.

A partir daí foi tudo tranquilo, para ela, pois eu não sabia que teria que fazer um discurso convincente no momento da troca de alianças e tive que improvisar na hora contando um pouco do que contei até aqui para vocês e até brinquei com o inacreditável tamanho oito do dedo dela.

Pelo visto todos gostaram, pois muitos ainda emendaram o meu discurso avisando que a vida de casados não é nada fácil, mas nos desejando muitas felicidades na maior jornada de nossas vidas.

Jônatas


DIÁRIO DE CASAMENTO – “O Namoro”


Autor: Eubalena ~ 17 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.

Namorados

Vou contar lhes agora, resumidamente, o que aconteceu durante o namoro até o dia do nosso noivado.

Bom, durante o namoro foi um pouco conturbado, eu não queria apresentar aos meus pais o Jônatas e nem queria dizer que estava namorando porque não tinha certeza se daria realmente certo. Então tinha que inventar desculpas para encontrá-lo.

Uma semana depois do pedido de namoro pensei em terminar, achando que ele não tinha nada a ver comigo, que nossos gostos eram totalmente diferentes e que não me sentia bem por não contar aos meus pais, mas pensei e falei com Deus: “seja o que o Senhor quer. Se for para o meu bem, ajude-me a cultivar e conquistar esse amor, senão, por favor, mostre-me para não magoar-me mais”. E graças a Deus mostrou-me que ele é o homem da minha vida.

Chegou ao ponto que meu pai não deixou que eu saísse com o Jônatas para dançar com medo de que algo acontecesse comigo, fiquei tão chateada com aquilo que chorei de raiva. Depois de um tempo e de muita conversa com o Jônatas concordamos que eu contaria a meus pais sobre o nosso namoro. Sentei-me com meus pais no quarto e contei. Falei como Jônatas era uma pessoa bacana e que um dia iria apresentar lhes. No dia seguinte, combinei encontrar o Jônatas no shopping e meus pais foram para conhecê-lo, (detalhe: não contei ao Jônatas que ira apresentar meus pais a ele), quando nos encontramos apresentei-os.

Pense no clima chato que ficou, porque eu não contei a ele antes para preparar o espírito. Mas deu certo, graças a Deus. Minha mãe sempre ligava para saber meus passos (coisas de mãe) até pouco tempo antes do noivado. Foi muito difícil, mas vencermos essa fase.

Um belo dia recebi um scrap de uma amiga que me perguntava se o meu namorado era realmente o Jônatas. Fiquei desesperada, achando que ela tinha uma bomba para contar sobre ele. E para minha surpresa e alívio, descobri que a família dela e amicíssima da família dele, assim como é da minha também, veio em minha mente: “Ufa! Essa passou perto”. Depois que meus pais souberam que a família dele conhecia a família dessa amiga, relaxaram um pouco mais.

E o dia que conheci minha sogra. Nossa! Que medo dela não gostar de mim (acho que toda mulher passa por isso), de que eu não seria a mulher certa para o filho, tudo mais. Mas para a minha sorte deu tudo certo, nos afeiçoamos de cara. Passou-se um tempo, conheci meu sogro. Não fiquei tão preocupada como fiquei com minha sogra, porém ela já havia conquistado.

Depois de um ano e meio de namoro começamos a cogitar ficarmos noivos. Já olhando as alianças para o noivado, decidindo quem seriam os padrinhos do casamento e tudo mais.

Como sou apressadinha, os padrinhos já estavam definidos pela minha parte.  Só faltava o noivo conseguir um emprego fixo, vida de nutricionista em Brasília não é fácil. Com a convocação do Jônatas a apresentar-se no Ministério para fazer parte do quadro de funcionários e eu com meu emprego daria para levar a diante. Conversamos com nossas famílias, para anunciar que ficaríamos noivos em setembro de 2009, sem data prevista, pois aguardávamos a chegada dos meus sogros da cidade onde residem. Como dia 06/09/2009 tinha um casamento para ir e dia 07/09/2009 os sogros já estariam pegando a estrada cedo, marcamos o noivado para o dia 05/09/2009, chamamos os padrinhos e amigos mais chegados para a ocasião. Foi o momento mais feliz da minha vida, até o momento. Na hora do pedido ficamos um pouco perdidos, pois não havíamos planejado nada, mas valeu a pena. Todos falaram um pouco, meus pais, os pais dele, alguns padrinhos, fiz uma força danada para não chorar de emoção. Ouvir o apoio e o carinho que todos tinham com a gente, foi maravilhoso.

Desde o começo do namoro sempre deixei claro que o casamento não é apenas flores e que também teríamos que enfrentar tempestades (assim como enfrentamos até hoje), mas caberá a nós unirmos para superá-las. Somos criados diferentes, temos manias e jeitos diferentes de pensar e resolver algo, mesmo com tantas diferenças, conseguimos encontrar nossa igualdade.

Confesso que não sou muito de conversar, expor o que sinto ou esteja pensando (na maioria das vezes, coisas ruins), meu lado oriental faz com que pensemos melhor antes de falar e às vezes guardamos da pessoa e assim ela nunca saber. E o Jônatas tem esse lado bom, sempre me incentiva a falar o que penso, mesmo não querendo, e no fim das contas sempre entramos em um consenso. Brigas? Sempre temos e sempre tentamos resolver sem ter que lavar a roupa suja na frente dos outros. E quem não briga hoje? Só não podemos deixar extrapolar, deixar o desrespeito tomar conta de tudo. Tenho aprendido muito com ele e sei que ele também tem aprendido comigo.

Acho que casamento é isso, a cumplicidade, o respeito mútuo, o batalhar para construirmos uma família descente, entender a opinião do outro, passar por dificuldades e conseguir achar uma solução juntos. Como uma das madrinhas disse no meu noivado: “É comer um saco de sal juntos todos os dias, difícil no começo, mas você acostuma e encontra outras maneiras diferentes de saborear o sal, mas sempre juntos.” É bem por aí. Graças a Deus, temos dois casais como exemplo de um casamento em nossas vidas, nossos pais. E são neles que buscamos espelhar.

Áurea Midori, a noiva


Diário de Casamento: Conhecendo o Pretendente


Autor: Eubalena ~ 2 de março de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Ah, o amor! Esse sentimento que nos transforma e nos faz querer transformar o mundo…

Num momento explícito de paixão, o Monalisa de Pijamas tem o prazer de apresentar a mais nova coluna:
Diário de Casamento

Vamos acompanhar a preparação do casamento de Jônatas e Áurea.

Toda semana eles irão nos presentear com um pouco da sua história, seus momentos, a decisão de casar e tudo sobre os preparativos para este grande passo na vida de uma casal apaixonado!

Com vocês:

DIÁRIO DE CASAMENTO

estamos noivos

Fiquei muito feliz ao receber o convite das meninas do Monacast para partilhar com vocês sobre a trajetória do meu casamento. E como todo começo de história, vamos pelo início, “Conhecendo o pretendente”.

havia um ano que estava sem namorado, quando conheci o Jônatas de um jeito não muito convencional, mas muito comum nos dias de hoje, foi pelo orkut. Na época em questão meu orkut era liberado para todos entrarem, em busca de conhecer gente nova e quem sabe o amor da minha vida, e não é que achei. Ele me achou e entrou em contato através do scrap puxando assunto para ver se colava, e colou, hihihi… Comecei a conversar com ele só pra ver o que ele queria.

Com muita gentileza e cautela, para não espantar a moça, o Jônatas conseguiu minha atenção fazendo com que o adicionasse na minha lista de amizades para não perder contato com ele, e antes mesmo de adicioná-lo, percebi que tínhamos duas amigas em comum, com as quais tentei buscar informações sobre ele e não tive resposta imediata. No dia seguinte trocamos msn (pois é, ainda a era do msn) e não conseguimos parar de nos falar.

Eu até que gostei da conversa dele, mas eu não queria precipitar as coisas, pois sou muito impulsiva e me entrego fácil as armadilhas do coração.

Conversa vai, conversa vem, acabamos trocando telefones e continuamos a conversar depois do trabalho. No sábado daquela semana, marcamos de nos conhecermos pessoalmente e, com medo de ser um truque ou um tarado em potencial, chamei minha irmã e uma amiga para me acompanhar até o encontro com Jônatas, no Burguer King do shopping Pátio Brasil. Pedi para minha irmã ficar um pouco longe, mas não tão longe, pois ainda tinha receio. Confesso que a princípio não achei que iria dar em namoro e que nem iríamos ficar, que iria ser apenas amizade. Mas ao passear um pouco me senti a vontade com ele, infelizmente naquele dia não dava para ficar muito tempo e minha irmã estava me ligando para irmos embora, pois tínhamos outro compromisso. Fui ao encontro dela e minha amiga com o Jônatas ao meu lado nas Americanas, onde apresentei o a elas, de lá ele me puxou para a porta para despedir, relutei para beijá-lo, mas não consegui resistir, ele é muito persistente.

Pensei que iria parar por aí, quando cheguei em casa quem me liga? O Jônatas. Perguntando se eu topava ir ao cinema com ele no dia seguinte  e eu disse que sim. Pensei comigo, vamos ver o que vai dar, e seja o que Deus quiser.

Meus irmãos saíram com amigos enquanto eu saí com ele. Não conseguimos nos largar nesse dia, vimos o filme “O caçador de pipas” juntinhos e acompanhados de um casal amigos dele. No meio do filme recebi o telefonema de uma amiga, que estava com meus irmãos, querendo saber em qual cinema estava e que horas ia terminar o filme para nos encontrar ao final. E assim foi, dei um susto no Jônatas, ele nem imaginava que o povo estava lá esperando para ver quem era o cara que eu estava saindo.

Combinei com meus irmãos que o Jônatas me levaria para casa, e eles acabaram entendendo que eu ia encontrá-los na casa do meu amigo para irmos embora todos junto, uma confusão só. Mas eu queria que o Jônatas me levasse para casa para fazer um teste final, se ele agüentaria ir a minha casa, que fica uns 40 km da dele, mais vezes. Quando chegamos a minha casa ele disse: “Nossa a sua casa é longe. Pensei que não iríamos chegar.” E eu disse: agora você vai desistir de mim. E ele, “até parece que vou”. Ficamos conversando um pouco mais e de repente ele solta: Quer namorar comigo?

Fiquei pasma pensando um monte de coisa, (caramiolas para variar), mas aí parei e disse para mim, “quer saber, vou tentar. Se não der certo, amizade irá ficar”. Era o dia 03/02/2008, semana de carnaval, pensei que iria ser mais um namoro de carnaval, mas acho que me enganei, não imaginei que acharia a tampa da minha panela.

Na próxima semana irei contar o que aconteceu durante o namoro, antes do noivado.

Esperem que gostem.

E tenham uma ótima semana.

Áurea Midori - A Noiva





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