A Vida Sexual da Mulher Feia
Autor: Phoebe ~ 21 de maio de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Coisinhas de Mulher.
Antes que alguém se anime, não, “A Vida Sexual da Mulher Feia” não é um livro de auto-ajuda. Tampouco é um livro de memórias da escritora – que, ao que tudo indica, de feia não tem nada.
O livro de Cláudia Tajes é uma deliciosa ficção em que Ju, a personagem-feia, relata todas as agruras decorrentes de sua feiúra, desde a mais tenra idade. Sem medo da patrulha do “politicamente correto”, a autora dá um enfoque todo especial aos problemas dessa tal mulher feia, pois é ela própria – a personagem Ju – quem faz as piadinhas e comentários despudorados sobre sua aparência e sobre todo o impacto que a feiúra exerce sobre o seu comportamento.
O legal do livro é que ele agrada a todos – homens e mulheres, feios ou não. Afinal, todo homem já se sentiu o próprio Shrek algum dia e até a princesa mais linda já teve o seu dia de Fiona. Gisele Bünchen cansou de contar ao mundo que, na infância e adolescência, era o patinho feio da escola. Quem nunca esteve acima do peso? Quem nunca se viu apavorado ao constatar os estragos feitos pelos hormônios da adolescência?
Ao acompanhar os relatos hilários do diário amoroso da Ju, todos nós acabamos por nos identificar com algum parágrafo do livro – ou, dependendo da gravidade do caso, talvez com capítulos inteiros -, o que faz com que a história se torne ainda mais engraçada. Afinal, tem coisa melhor do que rir de nós mesmos?
Seguem abaixo alguns trechos do livro:
“Antes de tomar consciência da sua feiúra, a mulher feia vai, invariavelmente, descobrir o amor”.
“Mulheres costumam esconder sua primeira vez no sexo. Com as mulheres feias a tendência é acontecer o mesmo, com uma diferença: no caso delas, é o deflorador quem prefere evitar a divulgação do fato.”
“Um dia, assim que saiu de cima de mim, ele me falou que estava gostando de uma garota do colégio e que devíamos parar de nos encontrar. Respondi que aceitaria dividi-lo sempre que fosse preciso e que, por mim, seguiria tudo igual. Uma legítima frase de mulher feia que, sem saber, eu usava pela primeira vez”.
Beijos da Phoebe!