Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Posts de março de 2009


Trovão Tropical – Crítica de Raphael Santos


Autor: Mafalda ~ 11 de março de 2009. Categorias: Geral.

Trovão Tropical (Tropic Thunder, 2008)

Eu gosto muito de comédias. O problema é que ultimamente ou os filmes são comédia demais, ou tem simples cenas ‘haha’, ou até apelam para piadas sexuais que nem sempre são realmente engraçadas. O que acontece? Distancio-me das comédias. “Trovão Tropical” não. Essa bela paródia me faz voltar a crer nas comédias.
Ben Stiller (“Entrando Numa Fria Maior Ainda”) é o cara? Não. Mas todo ano estréia até mais do que um filme. Ele é uma máquina de comédias. Às vezes somente atua, às vezes atua e dirige, outras vezes atua, dirige e produz. O que acontece em “Trovão Tropical” é que, além disso, ele ainda roteiriza junto a Etan Cohen (de “Madagascar 2”). Colocou-me medo de início? Muito. Mas no desenrolar da trama vi que de Ben Stiller o filme tinha pouco.

“Trovão Tropical” começa com trailers falsos, que depois farão sentido à trama. Na verdade, os trailers apresentavam cada um dos personagens principais. Logo após, somos levados a um clima de guerra, tiro, uma verdadeira paródia galhofa de filmes como “O Resgate do Soldado Ryan”, por exemplo. Acabamos, porém, por descobrir que não se trata disso. Trata-se daquele tipo de filme dentro de um filme. Ou seja, há uma auto-paródia. Na verdade, tudo que estava até então acontecendo eram filmagens do próprio “Trovão Tropical”, só que o da trama, o fictício. Confuso? Essa é a intenção. O roteiro se desenrola logo depois disso, quando os atores principais do filme são levados à situação extrema pelo diretor do “Trovão Tropical” na trama, para, assim o filme conseguir acontecer.

O elenco tem nomes fortíssimos, tanto da comédia pura, como da comédia romântica, ação, etc. Tom Cruise (“Missão Impossível”) faz um papel pequeno, mas é o responsável pelas melhores risadas e atuando quase sempre junto a Matthew McConaughey (“Como Perder Um Homem em 10 Dias”). Jack Black (“Escola de Rock”) é sem dúvidas o personagem mais galhofa, na missão de parodiar esses filmes de comédia que apelam para piadas sobre flatulência, sexo – Eddie Murphy é o grande alvo do personagem. Ben Stiller assume vezes de protagonista, depois some da trama, gera algumas risadas rápidas e termina novamente como protagonista, nada demais.

Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”), é o melhor! O ator, na vida real loiro, está negro. Exato! Melhor paródia não houve. A forma como ele fala o inglês, no caso o black english , é divertidíssimo. Os diálogos perdidos, monólogos que expressavam nada. Ótimo! Depois de “Homem de Ferro” e, agora, “Trovão Tropical”, Downey Jr. Afirma sua volta triunfante à Hollywood. Completa o elenco principal Brandon T. Jackson como Alpa Cino (pronuncie isso em voz alta), Jay Baruchel (“Quase Famosos”) e Bill Hader, que, vale ressaltar, fez um papel muito engraçado em “Superbad – É Hoje”, interpretando um policial ao lado de Seth Rogen.

Senti falta de uma mulher na trama. Praticamente não há mulheres. A intenção é clara: parodiar os filmes de guerra que só e somente só têm atores, nunca atrizes. Quando essas existem, fazem o simples papel de dona de casa, desesperada com a situação do marido, vide “Fomos Heróis”, protagonizado por Mel Gibson. Acredito que uma mulher no esquadrão principal, quem sabe até liderando os “soldados”, acrescentaria mais risadas. Afinal, praticamente nenhum dos principais é colocado como machão, eles sentem medo do que está acontecendo, até. Uma mulher impondo ordens ao grupo seria subverter a imagem que os filmes de guerra impõe, ou seja, as mulheres sempre como coadjuvantes.

“Trovão Tropical” como comédia agrada bastante. Nunca o compararei a grandes títulos, óbvio, mas em seu espaço, ele pode até ser considerado um dos melhores. Subestimado pelo público, só ganhou mais destaque por Robert Downey Jr. ter sido indicado a Oscar e Globo de Ouro como ator coadjuvante. Uma ótima pedida para ver em DVD.


MonaPop – Kymia Dawson


Autor: Eubalena ~ 10 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Semana passada tive a oportunidade de assistir um filme cheio de música, vida e ludismo; permeado por uma trilha sonora fantástica, sem falar que foi a trilha sonora mais bem vendida desde “Os embalos de um sábado a noite”. Um filme chamado Juno. Nossa eu sei, desatualizaderrimo, mas a vida é assim né? Enfim, adorei o filme principalmente depois de ouvir aquela voz-menina que surgia a todo momento, com o seu violão, as vezes eufórica e agitada outras vezes suave. E eu que já admirava outros cantores do gênero fiquei super curioso para saber quem era a dona dessa voz tão marcante.

Kymia Dawson é uma dessas pessoas super relax, discos caseiros, sem grandes contratos ou gravadoras, letras introspectivas e transcendentes. Outrora estivera junto com seu amigo Adam formando a banda Moldy Peaches. Kymia em entrevista se diz bem mais livre e solta em sua atual carreira solo. Toda a repercussão causada pela sua musica é algo estranho para ela, pois nem televisão tem. Além disto afirma que nada em sua vida mudou por causa da fama. Ela faz parte de um movimento o qual ela mesmo intitula como anti-folk, que valoriza a voz e o violão sem extravagâncias e mixagens, a voz é quase nua o que transmite muita sensibilidade, delicadeza e contorno.

Sabe, ouvir Kymia é resgatar bons momentos da vida, sua “inocência” remete a nossa infância e a todo aquele o brilho ingênuo. Nesta pureza e ludismo está o grande “x” da questão. O que tange a sua temática com a de Juno é força interior que ambas buscam em face da rigidez da vida. Pensar Juno é pensar numa adolescente grávida e problemática que sem o amparo e cuidado de sua mãe verdadeira tem que enfrentar situações extremas. Quem de nós nunca se sentiu assim? Juno com muita diversão e doçura enfrenta seus problemas e tudo isso é emoldurado pela magnífica trilha sonora a qual se destaca nossa cantora!

Ouvir Kymia Dawson, como já citado, remete os nossos melhores momentos. É tão agradável quanto inebriante ouvir sua voz. Para mim particularmente vale o jargão: antes tarde do que nunca! Ouçam!

Saint Clair é colaborador no Mona Pop, fã e ouvinte do Monacast. É um consumidor compulsivo de música que adora se aventurar nos novos estilos sem abrir mão de estar ouvindo uma boa música.

Boa noite Monalisa!


Autor: Mafalda ~ 9 de março de 2009. Categorias: Sem categoria.

Os 10 primeiros que comentarem aqui, vão ganhar o adesivo da Monalisa. :)

Mandem seus endereços para eubalena@monalisadepijamas.com.br

Beijos da Mafalda e Eubita coração grande.


Agility


Autor: Rachel Barbosa ~ 9 de março de 2009. Categorias: animais.

Na semana passada falamos sobre a evolução do cão desde os tempos de lobo e como a vida atual de bichinho de estimação pode ser problematica porque o cachorro não tem um trabalho, como tinham seus ancestrais. Prometi uma sugestão de “trabaho” para os cães, por isso hoje falaremos sobre um esporte chamado agility.

O texto a seguir foi publicado pela primeira vez no Dizer o que?

 

95% das vezes em que digo “meus cães fazem agility”, quem ouve responde: “agility? o que é isso?”; em 3% das vezes o interlocutor não tem a menor idéia do que seja Agility mas fica com vergonha de perguntar, então responde de modo vago: “ah é?”; 1% ao menos já ouviu falar e sabe que Agility é um esporte; apenas o 1% restante conhece e sabe como é o Agility.

Aposto que você, leitor, fica nos 95%, não fica?

Falo sobre Agility toda vez que tenho oportunidade e já consegui converter desconhecedores em praticantes. Agora vou ajudar você, leitor, a saber o que é Agility.

Provas de beleza de animais existem há muito tempo. Os cães entram em pista, são examinados pelo juiz, saem e o público fica aguardando o próximo grupo ou decisão do juiz. Nesses momentos em que tinham que aguardar, as pessoas ficavam muito entediadas, até que em 1978 alguém teve a idéia, na Inglaterra, de colocar cães saltando obstáculos nos intervalos do Crufts Dog Show para divertir a galera. Assim surgiu o Agility, que depois foi organizado como esporte.

Mas afinal como é o Agility? É uma prova baseada nas competições de hipismo. Os competidores também formam duplas, humano e animal, mas o condutor não vai sobre o cão, claro, corre junto com ele. A prova consiste numa pista de obstáculos, saltos, que vieram diretamente do hipismo, mas foram adaptados ao tamanho dos cães, mesa, rampa, gangorra, passarela e túnel, que cavalos não podem usar por motivos óbvios.

O objetivo é ultrapassar os obstáculos na ordem determinada pelo juiz, com o menor número de faltas possível. O tempo que a dupla leva para fazer isso também conta. O condutor fica sabendo momentos antes qual é a ordem dos obstáculos e deve fazer com que o cão os ultrapasse nessa mesma ordem, mas para isso não pode usar a guia, tampouco encostar no animal. O objetivo deve ser atingido apenas com comandos verbais e gestos.

Você agora está pensando: “nossa, isso deve ser muito difícil!”. Qualquer esporte é difícil quando você começa a praticar, para isso existem os treinos. Nas competições o grau de dificuldade vai aumentando à medida que a dupla vai ganhando experiência.

Aí você pensou: “muito legal isso, mas o Billy já tem 5 anos, não dá mais pra começar a fazer Agility”. Eu digo, dá sim! Qualquer cão, de qualquer idade e raça, que esteja em boas condições físicas, que não possua problema de saúde, pode praticar. No Rio de Janeiro, por exemplo, existem cães que começaram com poucos meses de vida, os meus por exemplo, e outros que começaram já adultos. Com relação às raças, existem border collies, a raça mais popular no esporte, boxer, labradores, pitbulls, beagle, schnauzers, poodle (o meu é o único atualmente competindo), pastores de shetland, e até os conhecidos vira-latas!

Ficou interessado? Que bom! O esporte precisa de mais praticantes!

Achou muito legal, mas não tem cachorro? Isso aconteceu comigo. Já conhecia Agility mas só quando ganhei meu poodle pude praticar no Canil City Dog, no Rio de Janeiro.

Quer saber mais? Visite http://www.agilitybr.com.br.

 

Gostou da idéia? Coloque seu peludo para trabalhar!

Rachel Barbosa

P.S.: o peludo saltando na foto é o Galileu, o meu poodle (momento mãe coruja rsrs).


Monalinda da Semana: Mila Kunis


Autor: Eubalena ~ 9 de março de 2009. Categorias: Monalinda da Semana.

Monalinda da semana é o perfil de uma mulher de sucesso, bem resolvida ou simplesmente irresistível

Ela não é hipnotizante?

Mila nasceu Milena Markovna Kunis, na “Ucrânia”. Filha de um engenheiro mecânico e uma professora de física se mudou com a família da então União Soviética para os Estados Unidos sem nem mesmo saber falar inglês. Começou a trabalhar atuando aos 12 anos e já fez de tudo um pouco:

- Baywatch, 7th Heaven, Grounded for Life, além de a engraçadíssima Jackie Burkhart de That’s 70′s Show, na TV Até mesmo um episódio de Days of Our Lives ela fez (sim, essa novela realmente existiu)
- Max Payne 3, Ressaca de Amor (Nem vou comentar as traduções de filme no Brasil, mas o original é Forgetting Sarah Marshall) e está filmando Book of Eli. Isso no cinema
- Sim, eu não vou esquecer, é ela que passa o clipe de Jaded, do Aerosmith, correndo. (Tá, eu espero você ir ao youtube), mas também participa do clipe do The Strokes (num vestidinho de baile de formatura norte-americano pra lá de brega)
- Por fim, ela faz a voz da Meg Griffin de Family Guy desde 2000

Um pouquinho mais sobre ela:
Mila aprendeu inglês assistindo The Price is Right, uma espécie de Silvio Santos, no episódio que a Jackie começa a namorar o Hyde é isso que eles estão assistindo.
A grande maioria das cenas dela com a Donna são sentadas, elas tem quase 20cm de diferença de altura
Um olho é verde e o outro azul (mas eu não notei diferença)
Aquelas cenas de nudez em Ressaca de Amor não são dela (ahhhh)

E eu torcia muito pra ela terminar com o Fez. Ah! Ela não tem um site oficial, mas o facebook dela é http://www.facebook.com/pages/Beverly-Hills/Mila-Kunis-/45364307076 (será?)


Eduardo Farias
dudo.rs@gmail.com
http://eduardofarias.wordpress.com


As Mulheres Influentes da Blogosfera


Autor: Mafalda ~ 8 de março de 2009. Categorias: Geral, Plante esta Idéia.

Dia 8 de março é reconhecido pela Organização das Nações Unidas como o dia Internacional da Mulher. Discussões sobre igualdade de gênero e violência contra a mulher estão cada vez mais presentes nesta e em outras datas, feitas por pessoas nos mais diferentes, locais – das universidades às mesas de bar, dos documentos oficiais à internet.

Para celebrar essa data, escolhemos falar de algumas das mulheres, que de alguma forma exercem influencia sobre a Blogosfera e a Podosfera.

Nada de ranking de beleza ou simpatia desta vez – nesta lista o que conta é relevância, o conteúdo. Não se trata de um ranking, nem de uma lista fechada, portanto a ordem é alfabética e a homenagem está aberta! Deixem seus comentários!

(Ah! por motivos óbvios – não queríamos jogar confete em nós mesmas – as Monas e colaboradoras estão fora desta homenagem – mas nos agradaria muito se aparecessemos nos comentários – rs).

Baunilha - Baunilha ou Bruna Calheiros, escreve para diversos blogs como o Sedentário & Hiperativo, Smelly Cat, Baunilha.org e Wishlist. A Baunilha também está sempre nos encontros de mídias sociais e atua com projetos on-line para geração de Talkability comunicando blogs e redes sociais, buscando tendências e inovação.
Bia Kunze – Quem ainda não ouviu falar da dentista que precisava ser móvel e começou a discutir sobre celulares? Bia Kunze (@garotasemfio), a Garota sem fio, mantém hoje o podsemfio e fala sobre mobilidade, novas tecnologias, compara celulares, smartphones, preços e operadoras. Quase todo mundo passa pelas dicas da Garota sem fio antes de comprar um aparelho móvel conscientemente.
Dani Koetz – Mantém o blog Ah! Tri Né!. A Dani (@danikoetz) trabalha em uma agência de publicidade e sempre busca fazer a ponte entre anunciantes e blogueiros. Está sempre disposta a fazer palestras nos encontros de mídias sociais para ajudar blogueiros e podcasters a monetizar o seu blog/podcast. Competentíssima, também ajuda na execução e organização do Blog Beach.
Lili Ferrari – É jornalista e produtora muito antenada com diversos projetos que envolvem a web 2.0. Pode ser encontrada nos mais diversos eventos sobre mídias sociais e blogsfera. A Lili mantém o blog Liliane Ferrari, com informações culturais muito interessantes e no institucional Mãe com filhos.
Lucia Freitas – Escreve o Ladybug Brazil. A maior sacada da Lucia Freitas (@lufreitas) foi o Luluzinha Camp, encontro de blogueiras que ocorre frequentemente em vários Estados do Brasil. Entre aulas de Pole Dance e maquiagem, a mulherada se conhece e se fortalece como grupo dentro da blogosfera. O último encontro foi ontem! Só para mulheres!
Lucia Malla (@luciamalla) Escreve o excelente blog de viagens… ou seria de Ciências… fotografia? Talvez um blog pessoal? Enfim. Uma malla pelo mundo é tudo isso. Teve uma sacada sensacional o ano passado com a invenção, junto com amigos de breja, do twitter offline! A coisa ficou tão famosa que depois de aparecer no Global Voices, foi parar no USA Today! Lucia ainda escreve no Faça a sua parte, um dos mais conhecidos blogs sobre meio ambiente.
Rosana Hermann – É física nuclear, radialista, jornalista, escritora E tem um blog muito acessado desde 2000, o Querido Leitor. A Rosana (@rosana) ganhou o prêmio de melhor blog de língua portuguesa do prêmio internacional The BOB’s 2008 (prêmio que também escolheu o sensacional Generation Y como melhor blog de 2008).
Sam Shiraishi – A Sam tem vários projetos na web 2.0 e sempre começa suas twittadas (@samegui) com um delicioso bom dia. Em seu blog pessoal, A vida como a vida quer, fala sobre ser mãe, sobre a programação cultural e sobre trabalho, claro. Atua também no Radar Verde, projeto com tema ambiental e na Caixa de Pandora, um site para agregar conteúdo de diversos blogs. Junto com outras blogueiras, escreve também no blog institucional Mãe com filhos.

Faltou alguém? Tem alguém relevante que você gostaria de incluir? Gostaria de se incluir? Fique à vontade e tenha um excepcional dia da Mulher (embora todo dia seja nosso dia!)

Beijos,

Paula Signorini (Rastro de Carbono) e toda equipe do blog e podcast da Monalisa de Pijamas

Paula Signorini (paulabio) foi criada em contato com bichos e natureza. Quando cresceu, foi estudar biologia. Faz divulgação científica, já deu aulas,  já trabalhou em uma ONG. Agora é editora e gosta de pijamas, principalmente os de bolinhas verdes.


Vida de Blogueira: nova edição do Luluzinha Camp


Autor: Mafalda ~ 7 de março de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Está chegando mais uma edição do LuluzinhaCamp, o encontro de blogueiras onde Bolinha não entra!

Os eventos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília acontecerão simultaneamente no próximo sábado, dia 07/03. Todas estão convidadas!

Em São Paulo, nos reuniremos na Cozinha da Matilda. Teremos quitutinhos, bazar de trocas, sorteio de brindes, oficina de auto-maquiagem, manicures e a tão esperada oficina de dança do ventre além de muita conversa e diversão.

Vou aproveitar a mulherada reunida pra colher indicações pro concurso!

Saiba mais no site do LuluzinhaCamp

Nos vemos lá!

Beijos da Doduti

It’s a Wonderful Life
@Doduti


Monacast 56: Histórias de Mães e Filhos


Autor: Mafalda ~ 5 de março de 2009. Categorias: podcasts.

A pedidos dos ouvintes que tem filhos, Mafalda, Eubalena e Doduti se reuniram para falar um pouco de histórias engraçadas de Mães e Filhos. Coisas curiosas que escutamos das crianças, outras bizarras que escutamos das próprias mães, e por aí vai.

Mesmo quem não tem filho, vai rir e se identificar com as histórias, seja lembrando de quando era criança, do irmão menor ou um sobrinho.

Beijos da Mafalda

LINKS
Escute também o Monacast 99 – Mãe é tudo igual! Será?

Mafalda e Jonny Ken participaram do podcast do AperteF5: Como criar seu Podcast. Confira!
Podcast Spin-Off de Reality shows
, com a participação da Mafalda.

Quer comentar esse monacast? Envie um e-mail para monacast@monalisadepijamas.com.br.

Beijos da Mafalda


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FORA DE MODA – A radiografia dos Emos


Autor: Eubalena ~ 5 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e escrevo no blog http://escritosmalditos.blogspot.com/ e também no site http://movieyou.com.br/ .

Hoje eu estou aqui para desvendar o grande mistério que envolve a moda Emo. Porque eles se preocupam tanto com o cabelo? Existem Emos heterossexuais? Porque eles fazem sombra nos olhos? Porque o som das músicas deles é tão ruim? Todas essas perguntas serão respondidas agora.

Nada nessa vida é por acaso, se você acha os roqueiros de hoje em dia afeminados, você então não viu nada. Porque exatamente no final dos anos 70, e muito popular nos anos 80, o Glam Rocker era um cara com cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos. Então a androginia no rock não é de hoje.

Você pai, você mãe se pergunta se seu filho virou a casaca. Se virou, não culpe o estilo Emo por isso, pois existem garotas que também aderem a modinha e formam pares com garotos que entraram nessa, e acabam se tornando belos casais. O motivo não é esse…


“Ta bom!! Mas, e aquela sombra no olho?” Bem, você já ouviu falar de Robert Smith? Nosso caro líder do The Cure, é um entusiasta do estilo. E creio que até a melancolia das canções do The Cure, casem bem com o estilo Emo. Creio que Robert Smith, mesmo a contra gosto seja o pai do estilo Emo.

“Ah, ta, mas se o The Cure é ótimo, porque as músicas dos Emos é tão boring?” O Emocore, é uma variação do Punk Rock, estilo marcado por melodias fáceis. Se você for reparar, todas as músicas tem a mesma levada. E quanto ao canto, é para ser horrível mesmo, assim como era a voz de Johnny Rotten. Mas, a choradeira do emocore é muito pior convenhamos…

Mas, acredite, tudo um dia fica fora de moda e quando você olhar daqui a um tempo as suas fotos antigas, vai dizer para si: “C@ralh#!! O que passou pela p#rr@ da minha cabeça naquele tempo?!”

Próximo post: A Vingança dos Nerds


Plante esta idéia – Meu Primeiro Dia de Turismo em São Paulo


Autor: Eubalena ~ 4 de março de 2009. Categorias: Pantufas na Estrada, Plante esta Idéia.

Moro há anos em São Paulo. Mudei pra essa cidade que sempre me foi muito
querida durante a faculdade (apesar do cheiro da marginal em dias quentes,
da poluição do ar e do trânsito por vezes insuportável no horário de pico).
Garanto que foi uma das melhores experiências da minha vida. Sair da casa
dos pais, morar sozinha e depois com outras garotas, se virar pra almoçar,
jantar, arrumar as coisas – mas sempre com os pais a menos de uma hora de
ônibus, ou duas horas de trem.

Fato é: neste tempo de faculdade, São Paulo se resumia a minha nova casa,
faculdade, baladinhas, o primeiro emprego… Nada muito mais do que isso Uma
pena, porque lá no fundo eu sabia que São Paulo me reservava coisas lindas.

Foi então que, este mês, uma amiga do Rio Grande do Sul veio nos visitar.
Final de semana estava lindo, ótimo para um turismo. Mostrar São Paulo pra
amiga não incluia o “caminho da roça”, como se diz no interior para o
caminho de todos os dias, mas os pontos lindos de São Paulo. E fomos. Meio
só que indo, um pouco planejado mas bastante flexível, tudo como tem que ser
uma viagem turística. E fui fazer turismo na cidade onde eu moro.

Começamos fazendo um tour pela USP (a amiga pensa seriamente em estudar por lá). A USP é linda. Várias pessoas vão à USP aos sábados para correr ou pedalar. A rua da raia, que é a que fica mais perto da marginal Pinheiros (entrada pela Av. Escola Politécnica), é bastante plana, perfeita para caminhadas. Quem quiser se aventurar em decidas e subidas, pode tentar subir a Lineu Prestes e descer pela Rua do Matão (minha casa por 4 anos – saudades)

Depois, fomos até a Paulista. A Paulista impressiona pelos seus arranha-céus
mas também por seus palacetes históricos, que hoje abrigam algumas
instituições conhecidas como bancos ou o instituto Pasteur e a casa das
Rosas. Também é morada do incrível prédio do MASP com seu imenso vão que às
vezes abriga passeatas, mobilizações, encontros, feiras etc. E há quem passe
por um prédio daqueles e não se impressiona com a beleza arquitetônica.

Depois do passeio, fomos até a Liberdade, que não abrigava nenhum festival
neste dia específico, mas que ainda sim é um lugar legal de se estar (a
única coisa que eu de fato detesto na Liberdade é ver pessoas sendo
enganadas pelo vendedor de “flor de Lótus” – não, não é uma flor de Lótus e
a planta jamais vai florescer novamente porque a flor que está na planta que
eles vendem – agua-pés – nem é dela. É tudo uma montagem.) Fomos em um
rodízio de sushis sensacional e espero voltar lá em breve.
Da Liberdade, Monumento às Bandeiras, Obelisco em homenagem aos heróis de 32
e Parque do Ibirapuera. Pena que a Oca não estava exibindo nada neste dia.

E isso foi só o primeiro dia, que acabou num cinema com muitas lágrimas
durante o filme “O leitor”, que eu recomendo muito.

O segundo dia fica pra próxima.

Beijo.

Paula

Paula Signorini (paulabio) foi criada em contato com bichos e natureza. Quando cresceu, foi estudar biologia. Faz divulgação científica, já deu aulas,  já trabalhou em uma ONG. Agora é editora e gosta de pijamas, principalmente os de bolinhas verdes.





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