Porque fazer humor e podcast é uma arte
































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Mona Pop : Paula Toller


Autor: Eubalena ~ 29 de abril de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu gosto muito, muito de música brasileira. Língua portuguesa, gente brasileira cantando. Adoro. E uma das cantoras que sempre ouvi muito é Paula Toller. A moça carioca de sobrenome Amora está hoje com 46 anos e ainda tem a voz de quando comecei a ouvi-la, há vários anos atrás. Não que eu ficasse ouvindo Kid Abelha enlouquecidamente, até porque não é nada espetacular. É bom e ponto. Mas sempre gostei da voz dela. Então quando saiu o primeiro CD solo dela – que, com exceção das faixas Derretendo Satélites e Oito Anos, constituiu-se apenas de regravações – eu o ouvia muito. O disco de 1998 traz regravações com arranjos muito bons, bem pensados, bem trabalhados. E a voz dela, claro. Agora, com a divulgação do DVD Nosso, o primeiro de sua carreira solo, voltei a tê-la no meu dia-a-dia. Não por acaso o nome é um anagrama do disco SóNós, que o originou.

A loira foi criada pelos seus avós e passou a infância ouvindo música erudita e Elis Regina. De rock, o único permitido na casa era Beatles. Com pretensões de se tornar professora de inglês, estudou muito o idioma, além de ter tido aulas de ballet. Já na faculdade (entrou para os cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da PUC/RJ) acabou viciada em rádio e ouviu muito mais música popular.

“Eu estava em meu quarto. Na sala de visitas, meu namorado e meus avós assistiam TV. Ouvi um som legal e corri para ver o que era. Era a Gang 90 e as Absurdettes cantando ‘Perdidos na Selva’ num festival da Rede Globo. Ninguém percebeu, mas, naquele momento, minha vida mudara completamente e tive certeza de que cantaria aquele tipo de música” – diz ela.

Mesmo depois de estar cantando e compondo pra uma banda de música popular (Kid Abelha), ela ainda estudou canto lírico. Já namorou Leoni e Herbert Vianna, e hoje é casada há mais de 20 anos com Lui Farias, com quem tem seu filho Gabriel, pra quem compôs as músicas Oito Anos e Barcelona 16, do disco SoNós. Gabriel está hoje com 19 anos.

Além disso tudo, Paula Toller ainda tem uma atitude muito boa em relação a toda essa briga de Direitos Autorais e internet. No seu canal oficial do Youtube, ela disponibilizou tudo o que tinha direito, abrindo a possibilidade para qualquer um pegar o código, postar onde quiser e divulgar assim seu trabalho. E, além disso, ainda mantém seu blog.

O melhor é que ela consegue saber qual o repertório que combina com a voz dela. Os sambinhas ficam mais doces e despreocupados quando ela está cantando. Um bom exemplo do que quero dizer é este vídeo, no qual canta E o mundo não se acabou com Sandy Lima. Perceba que a voz de Sandy parece ser pop demais pra cantar samba, enquanto a voz de Toller cai como uma luva na canção. Uma simples escolha de repertório pode elevar ou destruir a carreira de um cantor.

Fica aí minha dica da semana: conheçam a produção solo de Paula Toller. É de qualidade, com certeza.

Luana


SUPER 8: 10 Mulheres


Autor: Eubalena ~ 28 de abril de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e hoje no Super 8, faço uma lista das 10 mulheres que não poderiam faltar na tela de cinema. O critério de escolha não foi as de todos os tempos, mas as vivas e atuantes. Então eis as escolhidas:

10. Ellen Page

Nasceu no dia 21 de fevereiro de 1987, em Halifax, Nova Escócia, Canadá.

O primeiro filme que vi de Ellen Page, foi X-men 3. Neste ela era a bonitinha Lince Negra, mas infelizmente para que a personagem Vampira não ficasse apagada, não exploraram os pontos interessantes da personagem, e esta ficou um tanto apagada. Mas, meus amigos, quando assisti à Juno, aí, sim que deu para sentir o que essa garota tem a oferecer ao cinema. Não só pelo brilhantismo do roteiro, o mérito ali está no fato dela ser extremante convincente. Você olha para Ellen Page, e acredita que ela é a Juno. E toda a sua paixão na interpretação, não só nos momentos cômicos, mas principalmente no momento após o seu filho nascer e constatar que eles vão se separar, mas ao mesmo tempo demonstrar felicidade por o filho ter nascido, e ela fazer você entender isso sem narração de fundo, sem ela dizer uma palavra, realmente é uma demonstração de puro talento. E ninguém melhor do que ela para interpretar a maior demonstração de amor e respeito do cinema atual para com essa nova geração. Mas, apesar de todo o talento e beleza ainda tem essa pinta de meninha, talvez daqui a alguns anos venha a ter tanto sex appeal quanto a número 9 da minha lista.

9. Anne Hathaway

Nasceu no dia 12 de novembro de 1982, Nova Iorque, EUA.

Ela tem o mesmo nome que a esposa de Willian Shakespeare, vocês acreditam? O primeiro filme que vi de Anne Hathaway foi O D. veste Prada no papel de Andrea onde ela contracena nada menos que Meryl Streep, A Mulher Oscar, e para piorar sua personagem é constantemente esculachada pela Miranda, personagem de Meryl, mas mesmo assim a menina se saiu muito bem imprimindo bem o seu carisma àquela personagem de carater meio dúbil. Gosto muito da cena em que ela resolve o problema de ter que dar de presente o livro do Harry Potter que ainda não foi lançado para as filhas gêmeas de Miranda. Dona de uma beleza que faz Julia Roberts dizer toda noite em frente ao espelho : “Espelho, espelho meu…”, ele pode ser considerada a nova namoradinha da América. Quem duvida que ela seja tão bela assim, é só alugar Agente 86, ela na pele da Agente 99, não é fraca, não, hein!! Ela que dançou no Oscar com o Hugh Jackman, agora está escalada no elenco de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton, filme que promete tira o diretor de seu limbo. Mas, aí? Essa garota tem algum talento além de seu carisma, timing cômico e beleza? Claro que tem, ela faz bonita no papel da ex-drogada Kym, em O casamento de Rachel, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar desse ano. Talvez as pessoas não aceitem lá muito o desprendimento dela de estar em cartaz ao mesmo tempo no drama Os passageiros e também numa comédia que é o caso de Noivas em guerra, mas aos poucos ela vai encontrando seu caminho como atriz sendo pau prá toda obra. O que falta a Anne Hathaway? Uma Estatueta do Oscar, coisa que a 8.ª colocada da minha lista já tem.

8. Gwyneth Paltrow

Nasceu em 27 de setembro de 1972, Los Angeles, EUA.

Gwyneth tem a sua favor o fato de ser linda, saber cantar e sua dedicação carismáticas nos papeis que interpreta. Muitos tem uma certa raivinha dela por ter “tirado” o Oscar das mãos de nossa Fernanda Montenegro. A personagem dela que mais me agradou foi a Margot Tenenbaum. Encarou de forma brilhante a galhofa O amor é cego. Cumpriu bem seu papel como a Marge em O Talentoso Ripley. Se a Cameron Dias é a sangue bom, a Gwyneth é a doçura em pessoa. O cinema ficaria um tanto mais do mesmo, ela fica aqui na minha lista em 8.° por imprimir toda a sua doçura a cada trabalho. Mas, apesar de toda o talento, doçura e beleza, no quesito cena de beijo fica ainda muito aquém da n.° 7 da minha lista.

7. Liv Tyler

Nasceu em 1 de Julho de 1977, em Portland, Maine, EUA.

Creio que a primeira vez que fitei meu olhos em Liv Tyler, foi no clipe Crazy do grupo de rock de seu paizão, junto de Alicia Silverstone. Liv tem a seu favor nem tanto o carisma ou um grande talento, mas o fato de sempre passar paixão pelo que está fazendo. Você olha para Liv nos seus filmes, e a impressão que passa que ela é a menina fazendo o seu primeiro papel e está dando tudo de si para conseguir o papel. Mas, ela está aí desde de 1994, não deixa de ser já uma veterana. Talvez eu ache que esse seja o seu problema, ainda não ter provado seu potencial o ponto de não ser vista apenas como a filha do roqueiro, ou a garota que fez um belo filme alternativo, ou como eu disse aqui a garota que parece que está começando agora. Mas, meus caros, há um ponto que digo que nenhuma atriz, supera Liv Tyler. Nenhuma atriz faz cena de beijo melhor do que ela. Vide ela em Wonders, vide ela em O Incrível Hulk. Realmente se tem uma coisa que ela sabe fazer muito bem como ninguém é cena de beijo. Mas, apesar de toda a sua beleza e insuperável em um quesito. E depois que vi Os Estranhos, olha no quesito grito, acho que ela também ganha. Mas, há uma atriz que começou no cinema no mesmo ano, cujo talento impressiona a todos a cada novo trabalho que realiza. E eis a n.° 6 da minha lista.

6. Cate Blanchett

Nasceu em 14 de maio de 1969, Melbourne, Austrália.

Cate Blanchett é a minha torcida de sempre no Oscar. Ainda não vi Elizabeth, mas creio que é uma garantia de boa locação dupla. A primeira vez que eu senti firmeza, e disse para mim mesmo: Caraca, que atriz!!!, foi seu trabalho em O Aviador, tento a grande responsabilidade de interpretar Katharine Hepburn, e fazer isso de maneira extremamente convincente, e se aquele filme vale de alguma coisa é por causa dela. E o que ela fizer daqui da frente depois de I’m not there ou Não estou lá, em bom português, é critério de obrigatoriedade para o cinéfilo ir ao cinema para saber a sua nova atuação. Sou fã dela e vou ter que botar na minha lista de locações certas para o futuro. E apesar de uns terem falado mal acho que ela não fez feio nem em Indiana Jones, e tampouco em Benjamim Button. Mas, apesar de ser uma mulher linda e ter um talento imensurável, acho que falta a ela pelomenos para mim, não possui aquele sex appeal que a n.° 5 da minha lista tem de sobra e empresta para quem quiser.

5. Juliane Moore

Nasceu em 3 de dezembro de 1960, Fayetteville, EUA.

Juliane Moore me fez perder a cabeça em Boogie Night, quase fez eu quebrar os meus dentes em Os desaparecidos na pele de Telly Paretta, e com extremo talento conduz com sua atuação um grande elenco em Ensaio sobre a cegueira. Sorte do cidadão que tem tudo aquilo em casa, ela não trabalha no sentido de ser a sexy, mas ela é mesmo sem querer, mas você até esquece que ela apareceu se chega no local, uma atriz de mesmo sobrenome que é A Mulher Mais Sexy do Cinema, na minha humilde opinião, que é a número 4 da minha lista.

4. Demi Moore

Nasceu em 11 de novembro de 1962, Roswell, Novo México, EUA.

Tal é o poder de Demi Moore sobre a minha pessoa que eu aturei Ghost, penso em comprar o DVD do “ótimo” Panteras 2, e sempre vejo Striptease no mute quando passa na tv por causa dela. Robert Redford ofereceu só 1 Milhão de Dólares, seu pobre. Eu ofereceria 1 Milhão por dia durante uma semana inteira, se tivesse esse cacife para tanto. A grande atuação de Demi Moore vai até de encontro com seu ponto forte que é a sexualidade, que é Até o limite da honra, para quem não lembra é aquele filme em que ela tem que provar que é mais macho que o Capitão Nascimento para mudar a visão em relação às mulheres no serviço militar. Eu postei a foto só de um close dos olhos para que hipnotizado com tal perfeição do lápis de Deus, dessa sósia de Eva, eu acabasse esquecendo tudo, não fazendo justiça ao 3.° lugar de minha lista.

3. Jodie Foster

Nasceu em 19 de novembro de 1962, Los Angeles, EUA.

Se eu gosto de cinema e o levo a sério, um dos fatores responsáveis para tanto é o filme Silêncio dos Inocentes. E o que seria de Silêncio dos Inocentes sem a presença de Jodie Foster? Sabe aquelas perguntas: “Fala sem pensar. Melhor Atriz? ” Respondo na hora Jodie Foster. Destaco aqui como um grande momento da Jodie Foster é a negociadora Madeline White de O Plano Perfeito. Eu falei muito de beleza e sensualidade, sobre as outras atrizes, eis que Jodie é a única que eu ficaria encabulado de olhar de frente. Não só pela beleza, mas por imprimir sempre em seu papeis a faceta de mulher forte, sempre deixando isso claro em todos os seus papeis. A única exceção a essa regra é a Annabelle Bransford da comédia Maverick. Se for avaliar os filmes em que ela atuou aqui a gente não para. Quem esquece da maneira que ela dança em Acusados? É uma atriz estupenda. No ano em que eu nasci ela já estava lá em Táxi Driver, Clássico Punk estrelado por Robert De Niro, fazendo o papel de uma prostituta de 12 anos chamada Íris. Mas, quando se trata de referencia hoje em dia de lembrança de uma atriz que começou cedo, e está aí firme forte e segue sua carreira como um trem bala, e você tem que se atualizar bem para acompanhar seu ritmo é a minha, toda minha, n.° 2.

2. Natalie Portman

Nasceu em 9 de junho de 1981, Israel, Jerusalém.

Dessa minha ótima lista, a despeito de Ellen Page ser a mais jovem de todas, a única atriz que eu posso dizer que vi seu primeiro filme no cinema é Natalie Portman. Ela não precisaria fazer mais nada na vida além de ter atuado como Matilda em O Profissional, para demonstrar que é uma das melhores atrizes apresentadas ao cinema desde do ano de 1994. Eu realmente não faço questão de ver todos os filmes em que ela atuou, mas além de O Profissional, V de Vingança é o que é independente de ser uma adaptação de quadrinhos, ou do Mascarado V, se há vida naquele filme é por puro mérito de Natalie Portman. Destaco a cena em que ela encara o cárcere e chora ao ler a carta de uma atriz aprisionada, e quando libertada, constata que realmente mudou. E nós vamos acompanhando essa mudança durante todo o longa, e Natalie apresentando um ótimo trabalho na pele de Evey. Por ser uma das atrizes mais apaixonadas e apaixonantes surgidas de 1994 para cá, o segundo lugar não só na minha lista, como de outros, de uma atriz essencial para o cinema atual. Há algo, no entanto, que Natalie não teve ainda o privilégio. De participar de um filme que tenha um significado mais do relevante para a história do cinema. Falo simplesmente do filme que até o dia de hoje tem a maior bilheteria de todos os tempos da história do cinema. E o primeiro lugar da minha lista teve essa sorte.

1.Kate Winslet

Nasceu em em 05 de outubro de 1975, Reading, Condado de Berkshire, Inglaterra.

Na minha opinião Titanic seria intragável sem a presença de Kate Winslet. Quem mais na face da Terra poderia encarnar Rose DeWitt Bukater. Não melhor, que importância teria para o cinema essa personagem se não fosse a entrega de Kate. E olha que fazer Billy Zane e Leonardo Di Caprio (naquele tempo) parecerem grande coisa foi uma missão hercúlea. A menina carrega o peso do Titanic nas costas sem o menor problema. Suas formas hoje um tanto franzinas para o meu gosto, na época eram estupendas mesmo que fartas. Corrijo o que digo, eram estupendas exatamente por serem fartas. Qualquer mulher poderia se imaginar sendo a Rose. Amor à primeira vista para geral. Dos seus trabalhos, vi pela metade “a viagem de ácido” Brilho eterno de uma mente sem lembranças, pois não o vi no cinema, e nem o aluguei, vi já chegando no final na televisão, e nutro uma curiosidade imensa por O amor não tira férias, pois infelizmente, quando fui no cinema de minha cidade com minha ex-namorada, o ar condicionado do local nos obrigou a sair do cinema, e até a parte em que eu vi tava Kate Winslet 10 x 1 Cameron Dias. Curiosamente começou em 1994 no cinema. Esse ano faturou finalmente o Oscar por O Leitor, e há muito a ser visto dela para ser garimpado por mim em locadoras.

Ou seja, tenho na minha lista, pelomenos umas cinco atrizes que surgiram nas telas nos anos 90, e estão aí até hoje trabalhando bem, contrariando quem diz que depois dos anos 80 não surgiu mais ninguém, se é que alguém diz isso.

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/

Agradecimento especial: A todas as atrizes que citei na minha lista. Obrigado.

E quais são as suas 10 atrizes Top? E porque não dizer também seus 10 atores favoritos?

Participe

QUEIROZ escreve também em:

http://escritosmalditos.blogspot.com/

http://movieyou.com.br/voce/


Vergonha Alheia – A Loja de Cds


Autor: Eubalena ~ 23 de abril de 2009. Categorias: Vergonha Alheia.

Ora, bolas! Quem nunca foi numa loja de CDs e encontrou alguém batendo o pezinho, fazendo aquele passinho discreto, mexendo o braço, no ritmo da música que está tocando?

‘Desculpa aí’ se ele sabia toda a coreografia!
O figura parecia dançar num PumpIt ou DancePad ao som de algum Dance Dance Revolution da vida.

Oh, e só no agito!
Parece que Going To A Go-Go [The Miracle] é a trilha sonora do vovô.

Adorei, mas que vergonha, hein?

Rafael Augusto Schiabel

http://meirritam.blogspot.com

http://mefelicitam.blogspot.com

Só escolher.


Mona Pop: Miley Cyrus


Autor: Eubalena ~ 22 de abril de 2009. Categorias: Mona POP.

A atriz e cantora de 16 anos estréia este ano o filme Hannah Montana – O Filme, da Walt Disney, o primeiro que não a mostra em concerto. O filme está previsto para estrear na terceira posição nos EUA e Canadá.

Nascida em Nashville, no Tenesse, ela é filha do cantor de country Billy Ray Cyrus e tem a música na sua vida desde muito pequena. Seu nome verdadeiro é Destiny Hope Cyrus, mas desde criança era chamada de “Smiley” pelo pai, por ser muito sorridente. Ela estreou na TV em 2003 como Kylie, em Doc, série que era protagonizada pelo seu pai. No mesmo ano, interpretou Ruthie quando criança em Peixe Grande, filme de Tim Burton. Então foi fazer teste para papel de uma das amigas da personagem Chloe Stewart, protagonista da série Hannah Montana. Ela foi mandada embora por ter apenas onze anos, mas um ano depois ela foi chamada para novos testes e, além de conseguir o papel da protagonista, ainda mudou seu nome para Miley Stewart (por causa do seu apelido Smiley). No seriado, que estreou sua terceira temporada no Disney Channel em 18 de março deste ano, Miley tem uma identidade secreta: ela é a cantora pop adolescente Hannah Montana.

Em 29 de janeiro de 2008, Destiny Hope passou legalmente a se chamar Miley Ray Cyrus, fazendo assim “com que o nome com o qual é conhecida comumente seja o mesmo que o legal”. A adolescente também acaba de lançar sua biografia que não foi publicada no Brasil, em que fala sobre as brigas no set de sua série, o namoro com um dos Jonas Brothers e como sofria sendo perseguida pelas suas colegas malvadas no colégio.

Eu a ouvi pela primeira vez cantando a canção do filme Bolt – Supercão. I Thought I Lost You (escrita por Miley e interpretada por ela, juntamente com John Travolta) foi indicada ao Globo de Ouro, merecidamente. Já disse em outro post que acho que deveria ter sido indicada ao Oscar também. Acho a canção linda, super bem composta, envolvente. Na mesma semana, vi no Twitter alguém comentando que tinha deixado seu Last.Fm tocando, começou a ouvir uma música super legal e quando foi ver era a garota cantando. E ainda comentou que se ela soubesse quem era antes, nem teria ouvido a música, e que isso era prova de como somos preconceituosos e influenciáveis. Então fui eu também ouvi-la. E me surpreendi quando ouvi esta versão dela para “Girls Just Wanna Have Fun“, que achei ótima. Gostei porque não “matou” a música. Não mudou completamente o estilo, somente a modernizou, sem tirar a “essência” de Cyndi Lauper.

Ela se propõe a ser uma ótima cantora pop teen e acho que consegue. Mas o repertório dela no geral não me chama muito a atenção. Miley, que tem em Ashley Tisdale um exemplo a ser seguido e que diz que se puder quer ter uma carreira como a de Britney Spears, na minha visão está dentro de uma leva de cantoras que fazem música para jovens e têm repertório e timbre vocal parecido. Não que me desagrade, mas o fato de ter várias cantoras parecidas demonstra um pouco de falta originalidade, talvez. De qualquer forma, as músicas são agradáveis, e a voz dela é gostosa de ouvir. Afinal, por isso e outros fatores é que ela fez sucesso (ou será que foi só por causa de Hannah Montana?).

Luana


Presente do dia das mães


Autor: Eubalena ~ 20 de abril de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Sou casada com o tipo de cara desligado para datas, daqueles que dá flor no Dia das Almas só porque viu muitas  pela rua e achou que poderia ser alguma data imperdível. Então, toda data que possa ser usada para que eu ganhe um regalo, é previamente marcada (por mim) na agenda dele. E é claro que ele dá um jeito de não perceber.

Próximo dia 10 (10/05) é dia das mães. E, como todo ano, minha expectativa aumenta… Não pela  data, mas pelo presente (por favor, não me venha falar que basta amor, felicidade e alegria porque isso é coisa para se sentir no Natal. Dia das Mães é presente e pronto!), ou melhor, o que vai ser o presente.

Sou mãe desde 2005 e lembro-me de 2 presentes que ganhei. Um vestido lindo que ele escolheu sozinho (!) e ano passado, ganhei uma impressora. Sim! Uma impressora.
A criatura estava quase em crise porque não sabia o que dar que eu fui obrigada a falar: então me dá uma impressora que preste.

Claro que ele deixou para começar a procurar no Dia das Mães.

Este ano eu não tenho a mínima idéia do que eu quero (tenho sim! Eu quero aquele Jeep Amarelo. Mas se eu falar ele vai rir da minha cara até as nossas bodas de diamante.). O que me assusta muito, já que as Casas Bahia da vida já entraram em promoção e estão sugerindo presentes maravilhosos para a data: Panelas, faqueiros, centrifugas e afins!

Eu gostaria muito de saber quem inventou que mãe quer ganhar presente para casa. Muitas vezes a gente aproveita uma data para pedir alguma coisa que a gente quer para casa. Mas isso não é regra!

Com tanta coisinha legal para dar, eu não entendo como tem gente que prefere comprar uma panela de pressão e oferecer de presente para aquela que o carregou 9 meses na barriga, que teve todos os seus hormônios modificados, ficou com pés inchados, constipação, dores nas costas, mudou o humor, que ficou horas em trabalho de parto com um  médico “medindo” o tempo todo, ou que passou por uma cirurgia, teve 7 camadas de seu corpo cortadas, foi costurada e, mesmo com todos os pontos, acordava de 3 em 3 horas, durante meses, para dar à pessoa o que comer e que recebeu mordidas no bico do seio enquanto fazia isso.  Uma pessoa que trocou fraldas e ainda se preocupava em analisar o cocô.  E é a pessoa que a gente sempre chama quando acontece alguma coisa. Sim, porque quantos que vocês conhecem, acordam no meio da noite e gritam: PAIIIII!

Mas mãe é bicho sofredor. Já está habituada a viver assim. Durante anos e anos nosso papel na família era criar filhos, limpar casas e  ser a esposa perfeitinha.

Também já fomos delicadamente chamadas de violentas e porcas na singela musiquinha cantada até hoje nas festinhas de escola:
“Mamãe, mamãe, mamãe. Eu me lembro o chinelo na mão (mulher malvada!)
O avental todo sujo de ovo (mãe porca!)…”

E fomos forçadas a serviços pesados com os “apetrechos” domésticos.

Mas, eis que um belo dia, a mulher saiu de casa e foi trabalhar e ganhou dinheiro. E o homem viu que era bom…

E vieram os pais “do lar”, os pais separados e os pais solteiros e o homem viu que descongelar a geladeira não era bom, que passar esfregão com palha de aço no assoalho não fazia muito bem para as costas. Que lavar roupa no tanque não é a melhor coisa do mundo e que, um dia de 24 horas é pouco para fazer todo o serviço doméstico, cuidar dos filhos e ainda ter disposição sexual.

E suas mentes brilhantes com neurônios avançados inventaram a geladeira frost-free, a fralda descartável, aspirador de pó e água, controle remoto, máquina de lavar roupa e louça (essa não me importaria de ganhar no dia das mães) e outros brinquedinhos legais para facilitar o dia-a-dia.
Ajudou muito, mas fez com que os filhos achassem que as mães iriam preferir ganhar um liquidificador de última geração a uma jóia, uma roupa, um sapato…E tudo ficou no mesmo.

Mãe é mulher e mulher gosta de ganhar presente para ELA. Uma televisão 42″ é linda, mas é para uso coletivo. Ela não vai poder levar com ela e aproveitar sozinha. Sim, sozinha, porque mãe raramente tem um tempo para fazer sozinha o que quer. Às vezes, nem ao banheiro se consegue ir sozinha!

Nos Dias das Mães aproveite para paparicar sua mãe. Descubra alguma coisa legal que ela realmente queira.  Dê um presente só para ela e olha que nem precisa ser caro. Aquela camiseta básica da Hering, de vinte reais pode fazer muito mais sucesso que um faqueiro completo de mais de mil. E prepare o almoço do Dia das Mães. Ninguém merece ter de cozinhar pra todo mundo e limpar a cozinha para comemorar seu dia!

E nunca  se esqueça disso: Flores são só complemento!

Beijos maternais,

Euba.

PS: Monalisa recomenda para o dia das mães:

Ou procure um presente no Buscapé:


Plante esta idéia: Turismo em São Paulo – Parte 2


Autor: Eubalena ~ 17 de abril de 2009. Categorias: Plante esta Idéia.

Putz! Faz tanto tempo que eu não apareço aqui que eu nem me lembro do que eu estava falando…Ah! Eu estava falando sobre fazer turismo em São Paulo.
Mas por que eu estava falando sobre isso mesmo?
Ah! Por que eu queria engatar um discurso sobre como fazer turismo na própria cidade diminui as emissões de gases do efeito estufa causadas por transportes, por exemplo, além de ser muito mais barato e bastante interessante.
Então… Tudo começou quando a Carol veio nos visitar. A Carol é gaúcha, não conhecia nada de São Paulo, só tinha passado por aqui pra fazer conexão no aeroporto (que nem é São Paulo, é Guarulhos).
Depois de visitar a USP, a Paulista, a Liberdade, o Monumento às Bandeiras, o Parque do Ibirapuera e acabar às lágrimas assistindo “O leitor”, nós programamos as aventuras do dia seguinte: O Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca, a estação da Luz e o Mercado Municipal (não necessariamente nesta ordem).
Tem o que falar do Mercado Municipal?
Depois da reforma, o prédio que abriga o mercado ficou lindíssimo, os vitrais ficaram perfeitos e o ambiente extremamente agradável. Fora que, pra quem gosta de cozinhar, o mercado municipal é parada obrigatória para conseguir novos temperos, sabores raros, frutas exóticas e um atendimento de primeira. Isso sem contar os tradicionalíssimos pastéis de bacalhau e sanduiches de mortadela com queijo.
S E N S A C I O N A I S!
Depois do almoço, a parada foi a Estação da Luz.
Chegamos pelo metrô, demos uma passadinha por dentro da estação de trem (que depois da reforma também ficou uma coisa de louco) e entramos no Museu da Língua Portuguesa.
Eu achei o Museu interessantíssimo. A Carol, como boa gaúcha, sentiu falta de regionalismos, da língua de hoje – embora vários aspectos de culturas regionais estivessem expostos no telão imenso que conta um pouco sobre festas, música, etc, etc, etc. Da minha parte, estou curiosíssima para saber como o Museu vai ser re-estruturado pós-acordo ortográfico.
De lá, fomos na Pinacoteca. A parte mala era uma imensa escultura no meio do prédio da Pinacoteca que fazia um barulho muito, muito chato. Talvez fosse a intenção – se era, conseguiu me tirar do sério e tudo o que eu queria era tirar aquela bugiganga da tomada. Fora isso, uma exposição excelente da Margaret Mee (que já acabou) e o acervo fantástico da Pinacoteca, que recebe os visitantes com dois belíssimos quadros de Di Cavalcanti.
Pena que acabou… quer dizer – meu roteiro de turismo por São Paulo ainda prevê muito gasto de sola de sapato, mas a Carol tinha que voltar para o pós-doc dela e nos abandonou…
Turismo na própria cidade? Plante essa ideia!
Paula.

Paula Signorini (paulabio) foi criada em contato com bichos e natureza. Quando cresceu, foi  estudar biologia. Faz divulgação científica, já deu aulas,  já trabalhou em uma ONG. Agora é editora e gosta de pijamas, principalmente os de bolinhas verdes.


Vergonha Alheia: Piloto de fuga


Autor: Eubalena ~ 16 de abril de 2009. Categorias: Vergonha Alheia.

A (in)feliz deste vídeo quis mostrar suas habilidades em cima de uma motocicleta e… huahuahua… mostrou para o mundo todo a sua audácia.

Sabe o que é? Criança, quando ganha brinquedo novo, quer mostrar para todo mundo, inventar brincadeiras, fazer gracinhas.

Clarice, piloto de fuga.



Quem me mandou o vídeo foi meu amigo Guilherme (Migliato). Segundo ele, o vídeo se resume à “verrrrrrrrmmmmmmm, pow, biiiiii”, hauhauhua!

Desgrama, caiu!

Tive vergonha pela Clarice. E ainda coloca no YouTube…

Rafael Augusto Schiabel

http://meirritam.blogspot.com


Fora de Moda: O Caminho dos Indies


Autor: Eubalena ~ 15 de abril de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz escrevo no blog http://escritosmalditos.blogspot.com/, e também no site http://movieyou.com.br/voce/, e hoje no Fora de Moda, venho falar de cultura indie. Indie é o verdadeiro Just do it, seja nos quadrinhos, músicas e roupas. É difícil obter uma resposta em uma linha do que seria o indie way of life, ou mesmo qual banda é ou não é indie. A princípio seria toda aquela banda que não foi lançada por uma grande gravadora, e mesmo depois que assinou o contrato com uma dessas, não deixou de lado a maneira de fazer sua música, sendo no fim das contas considerada alternativa. Mas, isso, é pouco, pois bandas que seguem estilos distintos, como o punk, grunge e o próprio britpop podem ser considerados subgêneros do indie rock. Dave Cool realizou um documentário chamado What is indie?, para obter uma resposta para essa pergunta:

Para facilitar a tarefa, vamos pensar em termos de Brasil, o que se pode se considerar indie na terra verde, amarela, azul e branca? Eu fiz questão de catar aqui em casa um exemplar da Super Interessante, o volume 03, na edição especial de colecionador dedicada à História do Rock Brasileiro, em que temos nosso caro Renato Russo na capa. Se você abrir a revista na página 75, há uma matéria assinada por Rodrigo Lariú, cujo título é Não, obrigado, que definiria bem a postura da cena alternativa brasileira, do início dos anos 90, que preferiam cantar em inglês como uma forma de dar as costas, para a fórmula fácil das bandas que todo o sábado estavam no Cassino do Chacrinha, dando assim um belo não para a onda Ploc 80. Ou seja, as bandas: Second Come, Beach Lizards, Squonks, A.S.S., Pin Ups, Killing Chainsaw, Sonic Disruptor, Tube Screamers, Mickey Junkies, Garage Fuzz, Low Dream, brincando de deus ou Eddie, não bebiam de The Cure, The Smiths, The Police e New Order, mas suas influencias vem de Jesus & Mary Chain, My Blood Valentine, Spacemen 3, Loop e Primal Scream. Ficou cansado com tanta informação? Pois, bem, o mesmo cansaço que você sentiu ao ler o nome de tantas bandas, foi o mesmo que sentiram os integrantes das bandas Pin Ups, Second Come e Killing Chainsaw, em relação ao refrão de “Eu vou dá mamãe”, executadas mil vezes nas rádios brasileiras. Se hoje é lugar comum, zines, selos independentes e downloads na internet, saibam que a semente surgiu em 1991 pelo Selo Rock It! de Dado Villa-Lobos e André Muller, ironicamente maiorais dos anos 80 com a Legião Urbana e Plebe Rude, mas que adotou o Second Come, pois a banda independente vendia muito mais discos do que as outras conhecidas bandas nacionais na loja da dupla de roqueiros. Ou seja, se naquele tempo, as bandas gravavam suas fitas demos e mandavam exaustivamente para as grandes gravadoras, hoje em dia, as pessoas trabalham no sentido de criar seus próprios selos independentes, dando aquela linha para o mainstream. Um bom exemplo de banda indie brasileira de hoje em dia é o Superguidis:

E AS HQS?

E qual seria o parâmetro das HQs no universo indie. A falecida e muito boa revista Mosh!, era um exemplar dos mais autêntico do que havia de quadrinho independente no Brasil. Os personagens Rocker, Menina Infinito e outros, eram quase um espelho daqueles que escreviam sobre eles. A Menina Infinito é um caminho de egotrip para qualquer garota indie. A filhota de Fábio Lyra (criador da personagem), que também atende pelo nome de Mônica, nunca leria uma HQ da xará, e no certo preferiria ler Mafalda, Calvin e Snoopy. Colecionadora de vinis de David Bowie, Lou Reed e Iggy Pop, um hábito fora de moda, é freqüentadora assídua da Livraria Baratos da Ribeiro, de Copacabana. Se for levá-la ao cinema, nada de Shopping Center, nada de Indiana Jones, no mínimo Estação Botafogo, para assistir a um filme de Spike Jonze. “Onde vivem os monstros”, é uma boa:

E em relação a moda? Acho que o próprio desenho da Menina Infinito já diria tudo, mas traçando um perfil: Roupas transadas com nomes de bandas ou o rosto do Seu Madruga estilizado como Che Guevara ou mesmo uma brincadeira com brandnew de uma marca de refrigerante famoso trocando o nome desta por Hard Core. Mas, também se for pensar bem, cadê sua independência para criar sua própria moda?

Bem, bem eu não sei se consegui achar o Caminho dos Indies, mas quando tocam nesse nome o primeiro nome que me vem à cabeça é Sonic Youth:

Ligações externas sobre o tema:

http://www.superguidis.com.br/superguidis.html

http://www.senhorf.com.br/agencia/main.jsp

http://www.indierock.com.br/

Acompanhe Super 8, resenhas de cinema como você nunca viu antes.

Até.


CARRAPATINHO DO PAI


Autor: Eubalena ~ 15 de abril de 2009. Categorias: Mona em Família.

Nada como um feriadão de sexta a domingo para poder descansar um pouco. Afinal, trabalhando direto nos últimos tempos, caiu como uma luva para mim esses três dias livres.

Nos meus planos, estava previsto colocar a leitura de alguns livros e o sono em dia, ir no shopping comprar uma calça nova, convidar a esposa para assistir a estreia da semana no cinema, entre outras coisas mais. Só que, depois de uns cinco minutos pensando em tudo isso, a minha esposa vem com aquele jeito de que vai pedir algo, chega e convida - na realidade é uma intimação - para passarmos o feriado de Páscoa na casa da mãe dela! Nessa hora, os meus planos, que estavam se organizando dentro do balão de pensamentos em cima da minha cabeça, igual aos dos desenhos animados, se evapora: PUFF!!!!

Então vamos lá! Combinamos de sair na sexta de manhã. Mas como homem e mulher não se comunicam, já começamos bem: quando disse que sairíamos na sexta de manhã, para ela, era sete da manhã já estar na estrada! Para mim, era acordar às nove, até as onze horas ter tudo arrumado e partir até o meio dia! Era feriado, oras! Bem, onze horas saímos. Eu emburrado porque ela estava me pressionando para ir logo e ela brava porque queria já estar na casa da mãe dela! O ponto positivo de tudo isso é que a viagem foi um sossego só: dois emburrados nos bancos da frente e a minha filha dormindo no banco de trás. Ela é assim mesmo. Andou cinco quilômetros, já dorme.

A estrada estava lotada de carros. Mas com um pouco de paciência, chegamos. Eu vim armado para passar o fim de semana sem internet (só o do celular, mas não conta), sem televisão (desculpa, mas estou em um nível que assistir em tv de 29 polegadas de tubo e sem home theater, me irrita muito), e sem minha cama macia.

Juntei tudo o que pude para distrair minha filha: pipas, bicicletas, patinete, kit de pintura, máquina de fotografar, bonecas, jogos (cai não cai, pula macaco), gibis da turma da mônica para ler para ela antes de dormir e um monte de outras coisas.

Já que não tinha mesmo negociação, tentei aproveitar o máximo que pude para brincar com a minha Pititiu.

Acontece que minha esposa, quando chega na casa da mãe dela, parece que automaticamente liga um botão e o cérebro dela diz para ela mesma: “Estou em casa, como nos anos antes de casar.” e simplesmente quer saber de descansar, ler, comer e conversar – fofocar – com a mãe dela! Sabe como é: cidade pequena, quer saber tudo o que aconteceu com todos.

Daí, a Pititiu fica só para mim! Eu dou atenção, ela gruda em mim. Foi assim na sexta, no sábado e no domingo. Como eu realmente gosto de brincar com ela, levei numa boa e por mais longo que parece ser três dias, eles passaram rápido. Brincamos muito.

Tentei falar com a minha esposa para que ela aproveitasse mais o momento e brincasse com a Pititiu. Confesso que ela até tenta. Mas são só cinco miutos e perde a paciência. Não consegue entrar na brincadeira. Já disse para ela que irá um dia olhar para trás e se arrepender. Pois o tempo passa muito rápido. Outro dia minha pititiu nasceu. Hoje já tem cinco anos.

Pois então, o feriadão que era para ser de descanso, foi de canseira. Mas valeu o esforço, pois quando chegamos em casa no fim do domingo, cheios de tanto chocolate, ela me disse:

- Pai! Foi muito divertido esse final de semana. Eu adorei.

P.S.: Agora que descobri de onde veio tanta energia! Dá-lhe chocolate!


Ponto Gê: Mudança


Autor: Eubalena ~ 14 de abril de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Sempre me perguntei e perguntei aos outros, por qual motivo algumas pessoas, toda ou pelo menos uma vez na vida, insistem em relacionar-se em histórias findadas ao fracasso. Por unanimidade a resposta de todos é sempre a mesma: mudar. As pessoas permanecem em relacionamentos infelizes porque acreditam que irão mudar o parceiro.

E tanto homens quanto mulheres, ou sofrem porque não conseguem mudar o parceiro ou desistem fácil depois que mudam.

Já disse isso uma vez, acredito cegamente que cada pessoa tem o relacionamento amoroso que deseja. Seja ele feliz, ou não. É impossível mudar alguém, para que a pessoa torne-se aquilo que sempre sonhamos.

Mas muita gente não se cansa de tentar.

Sem generalizar, sei que quando começamos relacionamentos sofremos mudanças inevitáveis. Nosso comportamento e jeito se adaptam ao outro. Mas sou a favor de uma recíproca sincera nesses casos e, totalmente contra, a exigências de mudanças radicais. O que é muito comum, principalmente entre as mulheres.

Mesmo com toda independência conquistada por nós ao longo dos anos, muitas mulheres ainda possuem uma mania feia de esquecer a todos e, assim que iniciam um relacionamento, colocam o namorado como centro de sua vida. E nesse ponto, os homens se saem melhor. Sabem arrumar tempo para o amor e da mesma forma preservar os amigos (os amigos homens). Não que eu ache que as duas coisas não possam conviver juntas em harmonia, pelo contrário, isso é o ideal. Mas não acontece com freqüência.

Não concordo quando ouço por aí, que a amizade do homem é mais verdadeira que a da mulher. No entanto, tenho que admitir que a amizade masculina é valorizada entre eles, enquanto nós, muitas vezes, descartamos com facilidade.

Isso não nos torna menos amigas, apenas idiotas. Com todo carinho. Até porque, sabemos que, caso as coisas não terminem muito bem, nossas amigas estarão sempre prontas a nos estender o famoso ‘ombro’.

Quando não termina bem, e é fato em relações do tipo, juras e mais juras de que isso não se repetirá. Mas é só o coração bater mais forte, que tudo se repete. Tenho algumas amigas assim, que somem quando namoram. Mas também tenho vários amigos que desaparecem quando estão namorando. Isso porque os homens têm a tendência deixar de lado as amigas mulheres e evitar conflitos com a atual namorada.

O segredo é se adaptar aos poucos, não exigir que o outro mude e jamais deixar de lado aqueles que sempre estarão do seu, os amigos.

Beijão a todos,





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