Porque fazer humor e podcast é uma arte
































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MonaPop: Mallu Magalhães


Autor: Eubalena ~ 17 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Mallu Magalhães dispensa apresentações. Está aí, fazendo sucesso desde o ano passado, mas eu só ouvia o nome e nunca fui atrás pra conhecer. Então no outro domingo (08.03) estava eu em casa com a TV ligada e eis que assisto parte da entrevista dela no Faustão.

Fiquei com raiva da menina, na hora. Ela não sabe falar! Mas aí lembrei que ela tem 16 anos. E que poucos com essa idade têm maturidade suficiente e habilidade para ordenar as ideias ao responder as perguntas absurdas do Faustão. A entrevista foi horrível. Fiquei com uma vergonha alheia imensa. Do entrevistador e da entrevistada.

Então fui pro youtube assistir outras de suas aparições. Nas primeiras entrevistas ela é, sem dúvida, uma criança. E deve ser vista como tal, como na sua primeira entrevista no programa Altas Horas ou na entrevista no programa do Jô. Mas nesses dois ela foi bem entrevistada, bem conduzida. Já no mesmo programa Altas Horas do final do ano passado, eu fiquei com dó. Esperaram demais dela. Pra começar, ela tinha que cantar “Fogo e Paixão”, do Wando. Legal, todos nós conhecemos a música. Só que, de novo: ela tem 16 anos!!! Então, ficou tentando improvisar com “ah”, e não ficou bom. Óbvio, ela não tem noção de improvisação vocal, ela não veio do jazz, onde isso é comum.

Depois disso, fui procurar conhecer mais a produção musical do “pequeno fenômeno”, como foi chamada pelo Jô Soares. Passei a semana ouvindo alguns sucessos (sim, porque com tantos acessos na internet, são sucessos) e confesso que me surpreendi. Alguém aí conhece algum adolescente de 15/16 anos como ela? Nem falo das suas aparições na mídia, que agora têm sido mais comentadas pela sua desenvoltura desastrosa, mas falo musicalmente mesmo. Ok, ela não é um gênio da música. Mas tem muita gente por aí fazendo sucesso por muito, muito menos. Gente, ela toca gaita de boca (não maravilhosamente bem, mas toca)!

As músicas são embaladinhas, gostosas de ouvir e cantar. J1 é uma música de passear no parque de mãos dadas. Fico só pensando que talvez ficassem melhores se cantadas por outra pessoa. Ou não. Mas explico:

A voz de Mallu Magalhães ainda não amadureceu, é infantil. É levinha, insegura. Desafina um pouco, sim. Canta de um jeito meio largadinho, quase sem articular as palavras. Mas a voz é bonita, isso não podemos negar. Se ela tem uma voz bonita, toca violão direitinho e compõe sucessos aos 16 anos, o que será dessa menina quando crescer? Talvez nada, talvez seja só uma empolgação passageira. Mas talvez seja uma grande compositora com uma grande voz. E quem sabe, com essas entrevistas horríveis ela também aprenda a se portar em público. Talvez daqui a uns 10 anos tenhamos uma cantora/compositora muito boa, como há tempo não vemos no Brasil. Se quiser saber mais sobre a garota, este é o seu FanSite.


Thomas Sean Connery


Autor: Eubalena ~ 16 de março de 2009. Categorias: Ursinho da Monalisa.

O Ursinho de hoje – para desespero da Mafalda e Phoebe que não se conformam com ela -  saiu da minha famosa Lista Geriátrica de Homens Bonitos.

Sir Sean Connery, um senhor de 78 anos, nascido na Escócia em 25 de Agosto e que nunca perdeu o charme dos tempos em que foi o agente secreto britânico 007 (que nunca deveria ser representado por um ator que não fosse moreno) em 6 dos 23 filmes do personagem.

Entre os vários personagens de seus  filmes , o ator foi o pai do herói Indiana Jones e a sua escolha para o papel foi justificada  por George Lucas assim:

” Quem mais poderia ser o pai de Indiana, senão o homem que inspirou tudo isso, o próprio James Bond? “

Em 1986 recebeu o prêmio BAFTA (The Britsh Academy of Film and Television Arts) de melhor ator pelo filme O Nome da Rosa e, em 1987, o Oscar de melhor ator coadjuvante por Os Intocáveis.

Fora do cinema, sempre lutou para que a Escócia ficasse independente do Reino Unido e este motivo não impediu de ter seu talento reconhecido pela Rainha Elizabeth que, em 2000, o sagrou Sir em reconhecimento por sua Contribuição às artes cinematrográficas e ao Império Britânico.

E para quem acha que ele  nem é tão bonitinho assim, em 1989, com 59 anos, ele foi eleito pela Revista People o homem vivo mais sexy do mundo.

 

 

Fonte: http://www.seanconnery.com


Festa de Criança


Autor: Eubalena ~ 13 de março de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Este texto foi publicado no meu falecido blog no ano passado e, como estou entrando nesta fase de novo, resolvi posta-lo novamente para ver se eu me convenço que é muito mais fácil levar a guria para o Beto Carrero e abandonar minha vida de promoter infantil.

Mãe pagando mico de Branca de Neve (ps. Eu sou a pobre mãe)

Caí na besteira de inventar uma festa de 3 anos para minha filha. Atente para a idade: 3 anos.
- Bom, diria meu querido leitor, nada mais normal que uma mãe preparar uma festa de 3 anos para a filha.
Normal, claro! Isso se eu não tivesse tomado um susto com o que se tornou uma simples festa de aniversário nos dias de hoje.
Ano passado vi umas fotos do meu tempo (ou seja, antigas) dos aniversários dos meus primos. Era tudo igual todo ano. Tá, o bolo variava: um ano era quadrado, no outro redondo. A mesa era decorada com os pratos de salgados, de doces e com as garrafas de Laranjinha Água da Serra com um “chapéu” (não lembro o nome do negócio que enfeitava a garrafa). Ninguém comia nada até cantar os parabéns, que se dava logo após uma rápida contagem dos convidados para ver se a maioria, os padrinhos, os avós e aquele tio que sempre levava o presente mais legal já tinham chegodo. Depois disso, todo mundo comia e ia pra rua brincar e isso sem recreador. Dá pra imaginar uma festa sem recreador? Pois é, já existiu uma época onde não precisava de recreador em festa de criança. A gente brincava de ré de pegar, ré de esconder, ré de bandeirinha, futebol, casinha e, mais tarde, de namoro atrás da porta e de médico (mas essa parte minha mãe não pode ler).
Mas agora ta tudo muito diferente. A primeira coisa é que toda festa tem de ter um tema. E eu pergunto:
- Pra que tema?
Eu sempre achei um saco minhas festas terem tema. Principalmente porque nasci no dia de São João e adivinha! Eu só tive festas juninas! Mas, tirando meu recalque com tema junino e voltando ao assunto, festa tem de ter tema e pronto. Pronto e a mãe que se dane atrás de tudo.
Daí sai a pobre mãe e se joga de corpo, alma e sola de sapato numa rua de comércio popular para catar pratinho, copinho, toalha, guardanapo, toalha de mesa, centro de mesa (no meu tempo só tinha uma mesa para tudo), balões e afins. Tudo isso com as Princesas ou o Bob Esponja olhando pra gente e juro, eles ficam olhando com ar de sacana e rindo da nossa cara.
Como se não bastasse, ainda tem de arrumar lugar, comida e bebida. Agora não bastam só salgados e docinhos. O negócio é inventar: mesa de guloseimas, mesa disso, mesa daquilo, cantinho light, cantinho kid (kid é como se chama criança em português), cantinho baby, cantinho da puta que pariu!
E lá ta o recreador fazendo coisinhas, brincadeirinhas, joguinhos. Puta merda, criança de hoje não vem com o chip de invenção de brincadeira instalado?
Ah, tem de ter uma retrospectiva. Os melhores momentos dos longos anos vividos pelo aniversariante. Agora vamos combinar: para todo mundo, uns 10 minutos, no mínimo, para assistir ao primeiro banho, primeiro arroto, primeiro passeio… uma beleza! Melhor que isso, só assistir fita do Baile de Debutantes do I.A.C. de 1988.
Daí o povo canta os parabéns, mas o da Xuxa. Aquela música cooooompriiiiidaaaa. E, depois disso, vai todo mundo embora. Claro que sem antes pegar a lembrancinha. E ai vem o penúltimo capitulo: não rola mais saquinho surpresa cheio de balas e anel de sorvete de maria-mole. O negócio é super produção e divide-se em categorias: lembrança para mulheres, meninas, meninos, homens e os mais diversos subgrupos.
E quando eu achei que era só chegar em casa e abrir os presentes, eis que me deparo com uma surpresa: tem de ter um cartão de agradecimento!

Baixei o decreto em casa: festa agora, só no casamento dela!

Beijos

Euba.


Vergonha Alheia: Quem tem o poder


Autor: Eubalena ~ 12 de março de 2009. Categorias: Vergonha Alheia.

Outro dia, estava procurando um vídeo interessante para a semana, então, o Ewerton, meu amigo, estava com pressa e me deixou um link.
Só falou:
“Faça bom proveito.”

http://www.youtube.com/watch?v=XS0ktNjpqpY&feature=related

Caramba, que pior! Hahahaha!
Que ridículo. Ele por si próprio já o é, agora, com as INRIquetes ficou mais ainda. São hilárias.
As fotos do INRI são todas com ‘cara de vaso’ e, todos os vídeos acompanham a letra em inglês para
foreign [estrangeiros].

Se você entrar no YouTube e procurar pelo ‘salvador do mundo, INRI Cristo’, aparecerá outras versões místicas de músicas conhecidíssimas, como Eye Of The Tiger:

http://www.youtube.com/watch?v=Jcumwc7Osgg&feature=related

Versões de Umbrella (Rihanna), Sorry (Madonna), Take You There (Sean Kingston), entre outras, todas tratando de ‘questões sociais’.
Veja-os
aqui.

Eu sinto vergonha pelo INRI Cristo.

Rafael A. Schiabel
http://meirritam.blogspot.com


DISCIPLINA PARA PARA PAIS INDISCIPLINADOS


Autor: Eubalena ~ 12 de março de 2009. Categorias: Mona em Família.

Hoje eu venho aqui, na realidade, para me desabafar como pai em relação à educação de outros pais de alunos da escola aonde minha filha estuda.

Sempre demonstro para a minha filha que respeito às regras de trânsito. Nunca deixo ela andar no carro sem o cinto de segurança, sempre sentada no booster, que nada mais é que um assento de segurança que eleva a criança à altura do cinto convencional do carro. Sempre que vou atravessar a rua é pela faixa de pedestres. E sempre explico para ela o significado das placas.

Antes de ser pai, confesso que era um pouco desrespeitoso das regras de trânsito. Adorava correr acima do limite permitido! Acredito que o fato de ter uma filha comigo ou me esperando em casa me fez parar e pensar em ser alguém mais responsável. Isso eu devo a ela. Não só no trânsito, mas como na vida como um todo.

Voltando a falar na educação alheia, sempre saio da escola da minha filha enfurecido, literalmente.

A escola para dar o exemplo e tentar organizar a entrada, pintou todo o pátio com faixas de segurança, sinais de locais permitidos para estacionar, para parar e proibidos. Porém, uma grande parte dos pais simplesmente ignora esses sinais. Estacionam em lugares que eu muito bem poderia parar (e não estacionar!) para a minha filha descer. Chegam a estacionar em cima da grama do jardim e em frente de vagas ocupadas, impedindo a saída do carro que está estacionado.

Eu já reclamei para a diretora, para a professora, para o recepcionista das crianças. Todos concordaram comigo, que realmente a entrada está um caos. A diretora tomou a iniciativa de enviar logo nos primeiros dias de aula um recado, expondo a situação e pedindo a todos os pais que respeitassem as regras. Mas, isso foi inútil.

O que não me entra na cabeça é como o pai de uma criança que se preocupa em trazer ela para estudar, aprender, ter uma formação de ética pensando no próprio bem dela, não percebe que essa formação ética começa dentro de casa, com a família. Como ele pode dentro da escola estacionar em local proibido, passar por cima da grama, atrapalhar terceiros em benefício próprio, com a criança estando sempre do lado dele, se isso não é correto? Isso acaba sendo uma contradição lógica ou a uma situação que contradiz a intuição comum que deve confundir a cabeça da criança. Ou não!

Eu mesmo, como sou chato de carteirinha, vivo mostrando todos os dias para minha filha as situações em que o pessoal infringe as leis dentro do pátio da escola com seus carros.

E ela esperta que só, entendeu tudo direitinho e andou cobrando da minha esposa. Outro dia, minha esposa, que certamente deve ter feito algo errado no pátio da escola, chegou em casa pedindo explicações por ter sido chamada de infratora pela nossa filha!

- Que negócio é esse de ensinar a nossa filha a me chamar de infratora??????


MonaPop – Kymia Dawson


Autor: Eubalena ~ 10 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Semana passada tive a oportunidade de assistir um filme cheio de música, vida e ludismo; permeado por uma trilha sonora fantástica, sem falar que foi a trilha sonora mais bem vendida desde “Os embalos de um sábado a noite”. Um filme chamado Juno. Nossa eu sei, desatualizaderrimo, mas a vida é assim né? Enfim, adorei o filme principalmente depois de ouvir aquela voz-menina que surgia a todo momento, com o seu violão, as vezes eufórica e agitada outras vezes suave. E eu que já admirava outros cantores do gênero fiquei super curioso para saber quem era a dona dessa voz tão marcante.

Kymia Dawson é uma dessas pessoas super relax, discos caseiros, sem grandes contratos ou gravadoras, letras introspectivas e transcendentes. Outrora estivera junto com seu amigo Adam formando a banda Moldy Peaches. Kymia em entrevista se diz bem mais livre e solta em sua atual carreira solo. Toda a repercussão causada pela sua musica é algo estranho para ela, pois nem televisão tem. Além disto afirma que nada em sua vida mudou por causa da fama. Ela faz parte de um movimento o qual ela mesmo intitula como anti-folk, que valoriza a voz e o violão sem extravagâncias e mixagens, a voz é quase nua o que transmite muita sensibilidade, delicadeza e contorno.

Sabe, ouvir Kymia é resgatar bons momentos da vida, sua “inocência” remete a nossa infância e a todo aquele o brilho ingênuo. Nesta pureza e ludismo está o grande “x” da questão. O que tange a sua temática com a de Juno é força interior que ambas buscam em face da rigidez da vida. Pensar Juno é pensar numa adolescente grávida e problemática que sem o amparo e cuidado de sua mãe verdadeira tem que enfrentar situações extremas. Quem de nós nunca se sentiu assim? Juno com muita diversão e doçura enfrenta seus problemas e tudo isso é emoldurado pela magnífica trilha sonora a qual se destaca nossa cantora!

Ouvir Kymia Dawson, como já citado, remete os nossos melhores momentos. É tão agradável quanto inebriante ouvir sua voz. Para mim particularmente vale o jargão: antes tarde do que nunca! Ouçam!

Saint Clair é colaborador no Mona Pop, fã e ouvinte do Monacast. É um consumidor compulsivo de música que adora se aventurar nos novos estilos sem abrir mão de estar ouvindo uma boa música.

Monalinda da Semana: Mila Kunis


Autor: Eubalena ~ 9 de março de 2009. Categorias: Monalinda da Semana.

Monalinda da semana é o perfil de uma mulher de sucesso, bem resolvida ou simplesmente irresistível

Ela não é hipnotizante?

Mila nasceu Milena Markovna Kunis, na “Ucrânia”. Filha de um engenheiro mecânico e uma professora de física se mudou com a família da então União Soviética para os Estados Unidos sem nem mesmo saber falar inglês. Começou a trabalhar atuando aos 12 anos e já fez de tudo um pouco:

- Baywatch, 7th Heaven, Grounded for Life, além de a engraçadíssima Jackie Burkhart de That’s 70′s Show, na TV Até mesmo um episódio de Days of Our Lives ela fez (sim, essa novela realmente existiu)
- Max Payne 3, Ressaca de Amor (Nem vou comentar as traduções de filme no Brasil, mas o original é Forgetting Sarah Marshall) e está filmando Book of Eli. Isso no cinema
- Sim, eu não vou esquecer, é ela que passa o clipe de Jaded, do Aerosmith, correndo. (Tá, eu espero você ir ao youtube), mas também participa do clipe do The Strokes (num vestidinho de baile de formatura norte-americano pra lá de brega)
- Por fim, ela faz a voz da Meg Griffin de Family Guy desde 2000

Um pouquinho mais sobre ela:
Mila aprendeu inglês assistindo The Price is Right, uma espécie de Silvio Santos, no episódio que a Jackie começa a namorar o Hyde é isso que eles estão assistindo.
A grande maioria das cenas dela com a Donna são sentadas, elas tem quase 20cm de diferença de altura
Um olho é verde e o outro azul (mas eu não notei diferença)
Aquelas cenas de nudez em Ressaca de Amor não são dela (ahhhh)

E eu torcia muito pra ela terminar com o Fez. Ah! Ela não tem um site oficial, mas o facebook dela é http://www.facebook.com/pages/Beverly-Hills/Mila-Kunis-/45364307076 (será?)


Eduardo Farias
dudo.rs@gmail.com
http://eduardofarias.wordpress.com


FORA DE MODA – A radiografia dos Emos


Autor: Eubalena ~ 5 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e escrevo no blog http://escritosmalditos.blogspot.com/ e também no site http://movieyou.com.br/ .

Hoje eu estou aqui para desvendar o grande mistério que envolve a moda Emo. Porque eles se preocupam tanto com o cabelo? Existem Emos heterossexuais? Porque eles fazem sombra nos olhos? Porque o som das músicas deles é tão ruim? Todas essas perguntas serão respondidas agora.

Nada nessa vida é por acaso, se você acha os roqueiros de hoje em dia afeminados, você então não viu nada. Porque exatamente no final dos anos 70, e muito popular nos anos 80, o Glam Rocker era um cara com cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos. Então a androginia no rock não é de hoje.

Você pai, você mãe se pergunta se seu filho virou a casaca. Se virou, não culpe o estilo Emo por isso, pois existem garotas que também aderem a modinha e formam pares com garotos que entraram nessa, e acabam se tornando belos casais. O motivo não é esse…


“Ta bom!! Mas, e aquela sombra no olho?” Bem, você já ouviu falar de Robert Smith? Nosso caro líder do The Cure, é um entusiasta do estilo. E creio que até a melancolia das canções do The Cure, casem bem com o estilo Emo. Creio que Robert Smith, mesmo a contra gosto seja o pai do estilo Emo.

“Ah, ta, mas se o The Cure é ótimo, porque as músicas dos Emos é tão boring?” O Emocore, é uma variação do Punk Rock, estilo marcado por melodias fáceis. Se você for reparar, todas as músicas tem a mesma levada. E quanto ao canto, é para ser horrível mesmo, assim como era a voz de Johnny Rotten. Mas, a choradeira do emocore é muito pior convenhamos…

Mas, acredite, tudo um dia fica fora de moda e quando você olhar daqui a um tempo as suas fotos antigas, vai dizer para si: “C@ralh#!! O que passou pela p#rr@ da minha cabeça naquele tempo?!”

Próximo post: A Vingança dos Nerds


Plante esta idéia – Meu Primeiro Dia de Turismo em São Paulo


Autor: Eubalena ~ 4 de março de 2009. Categorias: Pantufas na Estrada, Plante esta Idéia.

Moro há anos em São Paulo. Mudei pra essa cidade que sempre me foi muito
querida durante a faculdade (apesar do cheiro da marginal em dias quentes,
da poluição do ar e do trânsito por vezes insuportável no horário de pico).
Garanto que foi uma das melhores experiências da minha vida. Sair da casa
dos pais, morar sozinha e depois com outras garotas, se virar pra almoçar,
jantar, arrumar as coisas – mas sempre com os pais a menos de uma hora de
ônibus, ou duas horas de trem.

Fato é: neste tempo de faculdade, São Paulo se resumia a minha nova casa,
faculdade, baladinhas, o primeiro emprego… Nada muito mais do que isso Uma
pena, porque lá no fundo eu sabia que São Paulo me reservava coisas lindas.

Foi então que, este mês, uma amiga do Rio Grande do Sul veio nos visitar.
Final de semana estava lindo, ótimo para um turismo. Mostrar São Paulo pra
amiga não incluia o “caminho da roça”, como se diz no interior para o
caminho de todos os dias, mas os pontos lindos de São Paulo. E fomos. Meio
só que indo, um pouco planejado mas bastante flexível, tudo como tem que ser
uma viagem turística. E fui fazer turismo na cidade onde eu moro.

Começamos fazendo um tour pela USP (a amiga pensa seriamente em estudar por lá). A USP é linda. Várias pessoas vão à USP aos sábados para correr ou pedalar. A rua da raia, que é a que fica mais perto da marginal Pinheiros (entrada pela Av. Escola Politécnica), é bastante plana, perfeita para caminhadas. Quem quiser se aventurar em decidas e subidas, pode tentar subir a Lineu Prestes e descer pela Rua do Matão (minha casa por 4 anos – saudades)

Depois, fomos até a Paulista. A Paulista impressiona pelos seus arranha-céus
mas também por seus palacetes históricos, que hoje abrigam algumas
instituições conhecidas como bancos ou o instituto Pasteur e a casa das
Rosas. Também é morada do incrível prédio do MASP com seu imenso vão que às
vezes abriga passeatas, mobilizações, encontros, feiras etc. E há quem passe
por um prédio daqueles e não se impressiona com a beleza arquitetônica.

Depois do passeio, fomos até a Liberdade, que não abrigava nenhum festival
neste dia específico, mas que ainda sim é um lugar legal de se estar (a
única coisa que eu de fato detesto na Liberdade é ver pessoas sendo
enganadas pelo vendedor de “flor de Lótus” – não, não é uma flor de Lótus e
a planta jamais vai florescer novamente porque a flor que está na planta que
eles vendem – agua-pés – nem é dela. É tudo uma montagem.) Fomos em um
rodízio de sushis sensacional e espero voltar lá em breve.
Da Liberdade, Monumento às Bandeiras, Obelisco em homenagem aos heróis de 32
e Parque do Ibirapuera. Pena que a Oca não estava exibindo nada neste dia.

E isso foi só o primeiro dia, que acabou num cinema com muitas lágrimas
durante o filme “O leitor”, que eu recomendo muito.

O segundo dia fica pra próxima.

Beijo.

Paula

Paula Signorini (paulabio) foi criada em contato com bichos e natureza. Quando cresceu, foi estudar biologia. Faz divulgação científica, já deu aulas,  já trabalhou em uma ONG. Agora é editora e gosta de pijamas, principalmente os de bolinhas verdes.


VAI UM BRINQUEDO AÍ?


Autor: Eubalena ~ 4 de março de 2009. Categorias: Mona em Família.

http://www.flickr.com./photos/electrobot5000/1545043130/

É incrível como não percebemos a mudança de nossas próprias percepções sobre determinadas situações.

Uma certa vez, quando minha Pititiu tinha lá seus dois anos, fui a uma festa de aniversário de dois primos meus que faziam sete e nove anos.

No meio da festa, que estava muito divertida, eu e ela encontramos um quarto da casa aonde eram guardados os brinquedos dos aniversariantes.

A partir do momento que entramos, o que para ela foi uma festa à parte, devido a grande quantidade de carrinhos, bonecos, jogos, tv com filmes infantis, CDs, pipas, gibis e um monte de outras coisas, para mim foi algo que me deixou perplexo por demais. Imediatamente me perguntei como era possível duas crianças juntar tantos brinquedos?

E não se engane se você ao ler a descrição acima imaginou um quarto todo arrumado, com estantes para os brinquedos, armários próprios para os DVDs e livros. Aquele cômodo era uma verdadeira bagunça, uma tremenda desorganização. Na realidade, mais da metade dos “brinquedos” eram verdadeiras tralhas, um monte de pedaços de brinquedos, uma grande parte eram usados sem qualquer aparência de zelo.

Enquanto fiquei lá, analisei a quantidade e pelos meus cálculos, tinha, no mínimo, um brinquedo para cada 15 dias de vida de cada dos aniversariantes.

Saí da festa decidido a não repetir o mesmo erro, se é que posso assim considerar o fato de atolar a criança com brinquedos.

Acontece que, acabo de voltar do quarto da minha filha e o que me motivou a escrever sobre esse assunto é que ele se encontra em um estado igual ou pior ao que vi três anos atrás na casa dos meus primos: uma verdadeira bagunça, lotado de brinquedos e tralhas!

Porém, essa não foi a minha pior constatação que pude ter dessa situação. Eu explico: nessa semana passada, voltando de uma visita a um cliente pela rodovia, avistei de longe uma pipa da Hello Kitty cor de rosa, toda estilizada, uma coisa linda. Paguei R$ 30,00 todo satisfeito acreditando que ela ia adorar, achar o máximo!

Já em casa, a chamei para descer na garagem e mostrar a pipa nova. Ela olhou, disse que era legal e simplesmente foi brincar no Playground. Nem pegou ela e saiu correndo um pouquinho…

Nesse momento, estou eu decepcionado, sentado segurando a pipa na mão, quando a minha esposa vira e diz:

- É! Foi-se o tempo em que ganhar um brinquedo novo era motivo de alegria.

Percebi então que depois de ter repudiado aquele comportamento dos meus tios de atolar a criançada dele com brinquedos, estava fazendo o mesmo com a minha filha. E nem tinha percebido.

Na realidade, não é que hoje não se fica mais feliz por ganhar um brinquedo novo. É que ganham brinquedos a torto e direito, sem motivos que justifiquem o merecimento.

Agora, me dêem licença que tenho um trabalhinho para fazer: dar uma limpa nos brinquedos dela. Vou separar os melhores e os que ela mais gosta. E o resto vai tudo para doação, principalmente aqueles que vem com o McLanche Feliz, que vão no mesmo dia para o baú e de lá não saem mais, esquecidos. Ou, como aconteceu algumas vezes, nem do carro saiu.





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