Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Mona POP


Anne Whitney Hathaway


Autor: Eubalena ~ 31 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Anne Whitney Hathaway atingiu a fama internacional com o filme O Diário da Princesa em 2001, onde contracenou com a grande atriz de musicais Julie Andrews. Atuou em O Segredo de Brokeback Mountain em 2005, O Diabo Veste Prada em 2006, e chamou a atenção com O Casamento de Rachel, pelo qual recebeu indicação ao Oscar de Melhor Atriz de 2008.

A atriz de 26 anos é uma das estrelas de ascensão em Hollywood. Seu nome remete à esposa de William Shakespeare. Anne nasceu em 12 de novembro de 1982 em Nova Iorque, no bairro do Brooklyn e sua mãe, Kate McCauley, é uma veterana atriz de teatro. Por isso, sua carreira começou cedo, sendo a única adolescente aceita pelo programa de teatro do premiado The Barrow Group, de Nova York.

Muitos se surpreenderam quando, na cerimônia do Oscar em fevereiro deste ano, subiu ao palco para fazer um dueto com Hugh Jackman, pois não sabiam que ela era capaz de cantar. Mas Anne foi membro do Coro de Honra da All-Eastern U.S. High School e obteve o privilégio de atuar como primeira soprano em dois concertos no Carnegie Hall. E ela já teve aparições cantando no cinema.

Esta semana assisti novamente Uma Garota Encantada, de 2004, onde ela interpreta Somebody to Love, do Queen, muitíssimo bem.

Também não podemos esquecer que em Deu a Louca na Chapeuzinho, de 2005, ela dubla a personagem da Chapeuzinho, e canta Great Big World.

O que mais me chama atenção nela cantando é que, mesmo vindo de uma escola de canto lírico, ela não tem aquela voz escura que todos lembramos quando pensamos em ópera. Ela canta música popular muito bem, com voz firme e clara, além de cantar graves e agudos sem ter aquela quebra na voz que muitos cantores de música popular têm ao passar de uma região pra outra. Resumindo, Anne consegue juntar as melhores características da técnica vocal erudita com as da técnica vocal popular.

Em 2006 ela foi eleita uma das cinqüenta pessoas mais bonitas do mundo. E mais, depois das suas habilidades de cantora terem surpreendido o público na cerimônia do Oscar, Anne Hathaway foi escolhida para encarnar no cinema e no teatro a vida de Judy Garland, a quem tem sido comparada pelo seu estilo de atuação, em adaptações para o cinema e o palco da biografia Get Happy: The Life of Judy Garland, um dos mais importantes livros sobre a vida da atriz e cantora que protagonizou O Mágico de Oz.

Já dizia o diretor Garry Marshall, de O Diário da Princesa: A multitalentosa Hathaway é uma combinação de Julia Roberts, Audrey Hepburn e Judy Garland.

Luana Lied Zapata


Mona Pop: Carole King


Autor: Mafalda ~ 25 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Nascida a 9 de Fevereiro de 1942 com o nome de Carole Klein, Carole King é uma das compositoras de maior sucesso de todos os tempos. Começou a estudar música aos 4 anos, e formou seu primeiro grupo na adolescência. Em 1971, lançou Tapestry, seu álbum de maior sucesso, que vendeu milhões de cópias e ficou nas paradas durante seis anos. Mas, apesar do sucesso como intérprete, ainda é lembrada principalmente por suas composições.

Sua canção Where You Lead (I Will Follow) foi tema do seriado Gilmore Girls, numa versão em que ela canta com sua filha Louise. King apareceu no seriado como Sophie, a dona da loja de música de Stars Hollow.

Gilmore Girls (conhecida em português como Tal Mãe, Tal Filha) durou de 05 de outubro de 2000 a 15 de maio de 2007 e nos conta a história de Lorelai Victoria Gilmore e Lorelai (Rory) Leigh Gilmore, mãe e filha respectivamente.

Essa abertura me toca muito, levando em consideração os fatos de que a música é cantada por mãe e filha para um seriado que fala sobre mãe e filha e também que eu costumava assistir o seriado sempre com minha mãe. Então escolhi essa abertura de seriado para compartilhar com vocês esta semana.

As canções de Carole King são sempre lindas, mas essa consegue ser especial. A canção é doce e fala daquilo que é mais importante nas nossas vidas: a pessoa que sempre vai estar ao seu lado, custe o que custar.

Vocês já a viram cantando e acompanhando-se ao piano? A voz não é das mais bonitas que já ouvi, mas ela consegue se entrosar tanto com a música e passar esse sentimento de uma maneira tão completa que emociona. É lindo, de arrepiar. Assistam essa versão de You’ve Got a Friend, pois vale a pena.


MonaPop: Mallu Magalhães


Autor: Eubalena ~ 17 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Mallu Magalhães dispensa apresentações. Está aí, fazendo sucesso desde o ano passado, mas eu só ouvia o nome e nunca fui atrás pra conhecer. Então no outro domingo (08.03) estava eu em casa com a TV ligada e eis que assisto parte da entrevista dela no Faustão.

Fiquei com raiva da menina, na hora. Ela não sabe falar! Mas aí lembrei que ela tem 16 anos. E que poucos com essa idade têm maturidade suficiente e habilidade para ordenar as ideias ao responder as perguntas absurdas do Faustão. A entrevista foi horrível. Fiquei com uma vergonha alheia imensa. Do entrevistador e da entrevistada.

Então fui pro youtube assistir outras de suas aparições. Nas primeiras entrevistas ela é, sem dúvida, uma criança. E deve ser vista como tal, como na sua primeira entrevista no programa Altas Horas ou na entrevista no programa do Jô. Mas nesses dois ela foi bem entrevistada, bem conduzida. Já no mesmo programa Altas Horas do final do ano passado, eu fiquei com dó. Esperaram demais dela. Pra começar, ela tinha que cantar “Fogo e Paixão”, do Wando. Legal, todos nós conhecemos a música. Só que, de novo: ela tem 16 anos!!! Então, ficou tentando improvisar com “ah”, e não ficou bom. Óbvio, ela não tem noção de improvisação vocal, ela não veio do jazz, onde isso é comum.

Depois disso, fui procurar conhecer mais a produção musical do “pequeno fenômeno”, como foi chamada pelo Jô Soares. Passei a semana ouvindo alguns sucessos (sim, porque com tantos acessos na internet, são sucessos) e confesso que me surpreendi. Alguém aí conhece algum adolescente de 15/16 anos como ela? Nem falo das suas aparições na mídia, que agora têm sido mais comentadas pela sua desenvoltura desastrosa, mas falo musicalmente mesmo. Ok, ela não é um gênio da música. Mas tem muita gente por aí fazendo sucesso por muito, muito menos. Gente, ela toca gaita de boca (não maravilhosamente bem, mas toca)!

As músicas são embaladinhas, gostosas de ouvir e cantar. J1 é uma música de passear no parque de mãos dadas. Fico só pensando que talvez ficassem melhores se cantadas por outra pessoa. Ou não. Mas explico:

A voz de Mallu Magalhães ainda não amadureceu, é infantil. É levinha, insegura. Desafina um pouco, sim. Canta de um jeito meio largadinho, quase sem articular as palavras. Mas a voz é bonita, isso não podemos negar. Se ela tem uma voz bonita, toca violão direitinho e compõe sucessos aos 16 anos, o que será dessa menina quando crescer? Talvez nada, talvez seja só uma empolgação passageira. Mas talvez seja uma grande compositora com uma grande voz. E quem sabe, com essas entrevistas horríveis ela também aprenda a se portar em público. Talvez daqui a uns 10 anos tenhamos uma cantora/compositora muito boa, como há tempo não vemos no Brasil. Se quiser saber mais sobre a garota, este é o seu FanSite.


MonaPop – Kymia Dawson


Autor: Eubalena ~ 10 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Semana passada tive a oportunidade de assistir um filme cheio de música, vida e ludismo; permeado por uma trilha sonora fantástica, sem falar que foi a trilha sonora mais bem vendida desde “Os embalos de um sábado a noite”. Um filme chamado Juno. Nossa eu sei, desatualizaderrimo, mas a vida é assim né? Enfim, adorei o filme principalmente depois de ouvir aquela voz-menina que surgia a todo momento, com o seu violão, as vezes eufórica e agitada outras vezes suave. E eu que já admirava outros cantores do gênero fiquei super curioso para saber quem era a dona dessa voz tão marcante.

Kymia Dawson é uma dessas pessoas super relax, discos caseiros, sem grandes contratos ou gravadoras, letras introspectivas e transcendentes. Outrora estivera junto com seu amigo Adam formando a banda Moldy Peaches. Kymia em entrevista se diz bem mais livre e solta em sua atual carreira solo. Toda a repercussão causada pela sua musica é algo estranho para ela, pois nem televisão tem. Além disto afirma que nada em sua vida mudou por causa da fama. Ela faz parte de um movimento o qual ela mesmo intitula como anti-folk, que valoriza a voz e o violão sem extravagâncias e mixagens, a voz é quase nua o que transmite muita sensibilidade, delicadeza e contorno.

Sabe, ouvir Kymia é resgatar bons momentos da vida, sua “inocência” remete a nossa infância e a todo aquele o brilho ingênuo. Nesta pureza e ludismo está o grande “x” da questão. O que tange a sua temática com a de Juno é força interior que ambas buscam em face da rigidez da vida. Pensar Juno é pensar numa adolescente grávida e problemática que sem o amparo e cuidado de sua mãe verdadeira tem que enfrentar situações extremas. Quem de nós nunca se sentiu assim? Juno com muita diversão e doçura enfrenta seus problemas e tudo isso é emoldurado pela magnífica trilha sonora a qual se destaca nossa cantora!

Ouvir Kymia Dawson, como já citado, remete os nossos melhores momentos. É tão agradável quanto inebriante ouvir sua voz. Para mim particularmente vale o jargão: antes tarde do que nunca! Ouçam!

Saint Clair é colaborador no Mona Pop, fã e ouvinte do Monacast. É um consumidor compulsivo de música que adora se aventurar nos novos estilos sem abrir mão de estar ouvindo uma boa música.

FORA DE MODA – A radiografia dos Emos


Autor: Eubalena ~ 5 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e escrevo no blog http://escritosmalditos.blogspot.com/ e também no site http://movieyou.com.br/ .

Hoje eu estou aqui para desvendar o grande mistério que envolve a moda Emo. Porque eles se preocupam tanto com o cabelo? Existem Emos heterossexuais? Porque eles fazem sombra nos olhos? Porque o som das músicas deles é tão ruim? Todas essas perguntas serão respondidas agora.

Nada nessa vida é por acaso, se você acha os roqueiros de hoje em dia afeminados, você então não viu nada. Porque exatamente no final dos anos 70, e muito popular nos anos 80, o Glam Rocker era um cara com cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos. Então a androginia no rock não é de hoje.

Você pai, você mãe se pergunta se seu filho virou a casaca. Se virou, não culpe o estilo Emo por isso, pois existem garotas que também aderem a modinha e formam pares com garotos que entraram nessa, e acabam se tornando belos casais. O motivo não é esse…


“Ta bom!! Mas, e aquela sombra no olho?” Bem, você já ouviu falar de Robert Smith? Nosso caro líder do The Cure, é um entusiasta do estilo. E creio que até a melancolia das canções do The Cure, casem bem com o estilo Emo. Creio que Robert Smith, mesmo a contra gosto seja o pai do estilo Emo.

“Ah, ta, mas se o The Cure é ótimo, porque as músicas dos Emos é tão boring?” O Emocore, é uma variação do Punk Rock, estilo marcado por melodias fáceis. Se você for reparar, todas as músicas tem a mesma levada. E quanto ao canto, é para ser horrível mesmo, assim como era a voz de Johnny Rotten. Mas, a choradeira do emocore é muito pior convenhamos…

Mas, acredite, tudo um dia fica fora de moda e quando você olhar daqui a um tempo as suas fotos antigas, vai dizer para si: “C@ralh#!! O que passou pela p#rr@ da minha cabeça naquele tempo?!”

Próximo post: A Vingança dos Nerds


Oscar 2009 – Melhor Canção Original


Autor: Eubalena ~ 3 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Muito já se falou (negativamente) sobre as indicações nesta categoria. Pra começar aconteceu de terem sido indicadas apenas três canções, mas acho que todos já passaram da fase de indignação por isso.

Depois, tivemos o choque das próprias indicações. Várias canções lindas foram deixadas de fora, como The Wrestler, de “O Lutador” (escrita e interpretada por Bruce Springsteen e vencedora do Globo de Ouro) e I Thought I Lost You, de “Bolt – Supercão” (escrita por Miley Cyrus e interpretada por ela, juntamente com John Travolta, que também foi indicada ao Globo de Ouro). Mas acho que todos também já passaram dessa fase de indignação.

Falo das três indicações:

Primeiro, “Down to Earth, do filme “Wall-E”. A música composta por Peter Gabriel e Thomas Newman, com letra de Peter Gabriel, é a melhor maneira de encerrar o filme, que é encantador. Foi indicada ao Broadcast, a Globo de Ouro e ao Satellite, ganhou o Grammy e o World Soundtrack Awards. Peter Gabriel tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, e suas canções constam em trilhas sonoras de filmes como “Filadélfia” e “Cidade dos Anjos”. Mesmo assim, esta é sua primeira indicação ao Oscar. Por outro lado, é a décima de Thomas Newman, lembrado por filmes como “Procurando Nemo” e “Beleza Americana”. O que falar da canção? Que é uma das mais lindas que já ouvi. Ela é leve, delicada, e nos faz terminar o filme com aquela sensação de ter visto uma verdadeira obra de arte. Por que não ganhou? Não sei. Alguém me explique, por favor.

Em seguida, temos O Saya, do filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”, música de A. R. Rahman (que venceu também a categoria Melhor Trilha Sonora Original), com letra de A. R. Rahman e Maya Arulpragasam. Como não foi indicada a nenhum outro prêmio, a inclusão desta canção entre as indicações a esta categoria gerou muita estranheza. Com uma batida bastante eletrônica, cheia de efeitos que ouvimos nas músicas dance, a canção dos créditos iniciais do filme não impressiona. É daquelas que realmente pensamos “o que está fazendo aqui?”. Por que ela foi indicada? Não sei. E acho que ninguém sabe explicar.

Por fim, temos a canção vencedora. Jai Ho“, também do   filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”. A música dos créditos do filme, composta por A. R. Rahman, com letra de Gulzar, concorreu ao Broadcast e ao Satellite. “Jai Ho” começou fazendo sucesso por estar no trailer do filme. É uma canção diferente do que estamos acostumados, sim. Não sou extrema conhecedora de música indiana, mas posso dizer que a sonoridade diferente é resultado do sistema indiano de afinação, que usa até quartos de tom na sua música (na música comum aos nossos ouvidos, o menor intervalo usado entre duas alturas é de meio tom). Claro que ela é difícil de ser executada e tem uma sonoridade diferente. Para nós, meros ocidentais. Não para os indianos. A melodia da canção é bastante tradicional, por assim dizer, e sua inovação está na batida dançante que passa pelo sabor latino e traz até uma pequena estrofe em espanhol. Ouvi a música. Não vi o filme. Talvez por isso não tenha entendido o prêmio.

Eu passei das duas fases de indignação que falei antes. Mas ainda não passei da fase “porque foi essa a canção vencedora?”. Talvez depois de assistir o filme eu entenda. Aceito explicações!

Luana Lied Zapata


Oscar 2009 – O Romance e as mulheres


Autor: Mafalda ~ 28 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Olá minhas amigas (e meus amigos, já que tem muito homem por aqui)! É com essa saudação que inicio com muito orgulho minha participação aqui no Monalisa de Pijamas.

Como uma enxurrada de nerds que chegaram aqui, também acabei conhecendo o blog por meio do Jovem Nerd e desde então virei freguês!

Sou o DoAssogue. Possuo um blog, o TotalCine, onde escrevo sobre cinema, de forma descontraída já que sou apenas um apaixonado por filmes (não tenho o embasamento teórico, nem tênis verde). Se quiser mandar um email para mim: doassogue@totalcine.com.br.

As meninas me chamaram para falar sobre filmes e o que agradaria ou não as mulheres, lembrando sempre que sob a minha ótica, então caso eu fale alguma besteira perdoem esse humilde representante do sexo masculino que sabe que jamais entenderá o sexo oposto.

Para começar (estou um pouco nervoso) vou tecer alguns comentários sobre três indicados ao Oscar desse ano, que coincidentemente são Romances. Ao contrário do ano passado onde um faroeste ganhou o prêmio de melhor filme, este ano o Oscar premiou um romance. Na lista dos indicados já se verificava uma maior representatividade do gênero já que tínhamos o campeão “Quem Quer Ser Um Milionário?”, “O Leitor” e “O Curioso Caso de Benjamin Button”.

Interessante ver como os filmes românticos, dos quais geralmente os homens fogem e suas namoradas / esposas / amigas tanto gostam são especialmente produzidos para agradá-las.

Não, isso não é uma crítica, quem mais poderia saborear a delicadeza e sensibilidade de um rapaz, que crescendo em meio à violência e pobreza na Índia e estando diante do maior prêmio já pago naquele país, sem sequer saber a resposta final resolve arriscar tudo somente para ter mais alguns minutos na televisão, na esperança que sua amada o estivesse assistindo?

Ou o que dizer de um garoto, maravilhado perante uma mulher mais velha que apesar de sua dureza externa mostrava-se tão frágil diante de um amor puro (tudo bem, nem tanto assim) de um menino que se dispunha a ler para ela e mesmo contra tudo que achava correto guardou para si o segredo que sua amada não queria revelar.

E mais uma vez um amor de infância, que atravessou décadas e enfrentou até mesmo o inexorável tempo, que passa para todos.

Sim, esse ano tivemos grandes representantes do gênero Romance. E você meu amigo, que gosta desse tipo de filme não se envergonhe, você é um privilegiado que não se incomoda de levar sua companheira ao cinema para assistir aquela história que irá levá-la às lágrimas. Já você minha amiga, saboreie e sinta-se lisonjeada, pois esses filmes são feitos para você.

Quanto a mim, não daria para “Quem Quer Ser Um Milionário?” o Oscar, e sim ao “Leitor” pelo conjunto da obra. E como disse o Bruno Mendonça: Kate Winslet (O Leitor) mereceu o Oscar tanto pela atuação quanto por sua carreira.

DoAssogue, aparecendo no blog dos outros!


AS MULHERES E AS CONVENÇÕES DE QUADRINHOS AMERICANA


Autor: Mafalda ~ 26 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu já tenho uma certa experiência em convenções de quadrinhos americanas, de uns quatro anos pra cá tenho ido a diversas para trabalhar e me divertir um pouco.

Então escrever sobre como elas são deveria ser muito fácil, mas quando fui convidado a escrever esse post fui avisado que deveria escrever sobre a relação das mulheres e essas convenções e isso é algo que eu nunca havia percebido até essa última viagem minha a NY Comic Con.

Primeiramente tem que ser dito que diferente do que se imagina, a mulher se faz bem presente nessas convenções e pude ver que existem basicamente três tipos de mulheres que você pode encontrar lá:

AS QUE TRABALHAM NA CONVENÇÃO

Uma das grandes atrações que enche os olhos do nerds são as modelos contratadas para divulgar personagens das editoras. Elas geralmente personificam heroínas com pouca roupa que atraem os homens com convites para tirar fotos e ler o material que elas promovem. Essa tática, apesar de parecer um pouco apelativa, se mostra bem eficaz e acaba fazendo parte da brincadeira que é ir a essas convenções.

Tem também as artistas que trabalham no ramo como desenhistas, roteiristas e coloristas, que não são poucas e mostram todo seu talento em meio a um ambiente basicamente masculino.

AS QUE ACOMPANHAM OS NAMORADOS/ MARIDOS

Esse tipo é a que tem mais chance de se divertir, claro, se ela tiver a mente aberta, porque ela enxerga mais facilmente o lado circo do evento. Elas estão lá acompanhando seus maridos artistas ou namorados nerds e não se importam quem morreu ou quem ressuscitou nos quadrinhos ou que séries de TV serão lançadas no ano q vem . O que sobra pra elas é uma diversão lúdica, que é muito justificada quando se podem tirar fotos com Lou Ferrigno ou o protagonista do seriado “O Super herói americano” (q eu não sei o nome).Elas se divertem com os malucos fantasiados de StormTroopers, Jedis e toda uma fauna de personagens que elas provavelmente nunca viram, mas mesmo assim fazem questão de fotografar e serem fotografadas junto.

AS QUE VÃO COM A INTENÇÃO DE APROVEITAR A CONVENÇÃO

Existem muitas mulheres nerds e nessas convenções elas se fazem presentes, tanto na fila para ver o Hugh Jackman quanto para tirar foto com o velhinho que foi o sexto Doctor Who. Elas conhecem tudo de quadrinhos, cinema e series de TV e assistem palestras procurando saber as ultimas novidades.

A cada ano cresce o número de mulheres que vão às convenções de quadrinhos e a comunidade masculina agradece.

Rod Reis é colorista da DC Comics e tem o Podcast Papo de Artista.


Mona Pop: Série Atrizes – Amy Lou Adams


Autor: Mafalda ~ 25 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP, Sem categoria.

Assim, assim, lendo o nome, você sabe quem ela é? Não? Aí está a moça:

Lembrou? Sim, é a Giselle de Encantada – o filme da Disney que presta uma homenagem aos 70 anos do primeiro longa-metragem em animação dos estúdios: Branca de Neve e os Sete Anões. E este será o meu post no Mona Pop desta semana, aproveitando que o último Monacast foi sobre Animação

As animações 2D, que foram abandonadas em 2003 pela Disney, sempre tiveram aquela fórmula básica fantasiosa que encantava nossa infância: um casal príncipe & princesa (não importa qual entra para a realeza com o casamento), amores à primeira vista, muitos animaizinhos falantes, vestidos gigantescos, uma bruxa má e música, muita música. Elas sempre tiveram o formato “musical”, com canções que muitos de nós lembram até hoje.

Pois bem, em Encantada, Giselle é uma camponesa, que canta (óbvio) com os animaizinhos (que cantam também) na sua cabana por um “beijo de amor verdadeiro”. O príncipe Edward (James Marsden), que anda nas redondezas caçando um ogro, ouve a bela voz de Giselle (bela mesmo) e vai à procura de sua amada, a encontra e já marca o casamento para o dia seguinte. A bruxa má, que na verdade é a madrasta do príncipe, manda Giselle para a realidade, em Nova York. Ela encontra Robert (Patrick Dempsey), que resolve ajudá-la a pedido de sua filha de 6 anos, e com eles passa o resto do filme, esperando que o seu príncipe apareça para resgatá-la.

E porque estou aqui falando do filme? Por causa de Amy Adams. A atriz de 34 anos abriu a boca para cantar e eu virei fã.

Nascida em Vicenza, na Itália, em 20 de agosto de 1974, Amy é filha de pais americanos, e foi criada no Colorado. Ela cantou no coro da Douglas County High School, e estudou ballet com intenção de virar profissional. Por problemas musculares, ela largou a dança, quando já trabalhava atuando. Em 2005, atuou em Juneburg, que lhe rendeu a indicação ao Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante. Em 2007, protagonizou Encantada, mostrando que é, sim, uma perfeita artista de musicais.

Mas o que precisa um artista de musicais para ser bom?

1. Ele precisa cantar bem. Cantar bem = ser afinado, ter uma colocação vocal que não machuque nem a própria laringe nem os ouvidos dos outros (afinal, não queremos ouvir ninguém gritando, e sim cantando docemente), ter segurança (básico pra tudo na vida), ter pulso interno (conseguir manter a velocidade) e, claro, tudo com muita naturalidade.

2. Ele precisa dançar bem. Porque, afinal, aquelas cenas clássicas de musicais onde as pessoas começam a cantar de uma hora pra outra sempre são melhores quando vem acompanhadas de alguma coreografia. Dá vontade de dançar junto, mesmo sabendo que muitos de nós, meros mortais, não conseguiríamos sair fazendo saltos mortais ou sapateando loucamente enquanto cantamos. Ou mesmo sem cantar.

3. Ele precisa atuar bem. Precisa explicar?

Tudo bem, Encantada é uma comédia romântica, mas nos traz três cenas típicas de musicais.

A primeira é em animação tradicional, mas Amy Adams canta, claro. Ela canta com os bichinhos e nos faz acreditar que é uma verdadeira princesa da nossa infância cantando. A voz dela é suave, doce, cristalina.

A segunda cena típica de musical é quando ela acorda no apartamento de Robert e vê que está tudo numa tremenda bagunça. Ela resolve limpar a casa e chama os animais para ajudá-la, como fazia quando estava na floresta. Claro que, na cidade, os animais que aparecem são pombos, moscas, baratas e ratos. Mas mesmo assim, ela aceita a ajuda deles e canta Happy Working Song com uma graça sem igual. A cena, mesmo contando com bichos nojentos, fica linda.

Mais adiante, Giselle sai cantando sem motivo quando ela está com Robert no parque. Ele até pede pra que ela não cante, satirizando essa situação bizarra comum em musicais. Mas os músicos do parque resolvem continuar cantando e rapidamente todo o parque está participando da coreografia, na melhor cena musical do filme. Amy Adams mostra que cantar no coro serviu pra alguma coisa, e que suas aulas de ballet foram muito bem aproveitadas. Ela consegue ter uma postura de bailarina que é sempre vista nas princesas de desenho animado, com aquela mãozinha levantada e as corridinhas enquanto canta. Quando ela pega na mão de Robert e sai correndo no meio da música me senti novamente com 6 anos querendo ser uma princesa de contos de fadas.

Claro que temos que dar o devido crédito para Alan Menken (que compôs muitas trilhas sonoras de sucesso pra Disney, como A Pequena Sereia) e Stephen Schwartz (letrista de trilhas sonoras de filmes como Pocahontas e O Corcunda de Notre-Dame). Ouça as trilhas sonoras da Disney e as melhores você verá que têm o nome de algum deles envolvido.

Só quero dizer mais uma coisa a respeito da melhor princesa dos últimos tempos: quero vê-la muito, ainda, cantando e dançando em musicais. Porque artistas boas como ela não devem ser desperdiçadas.


Fora de Moda: Pin Ups


Autor: Mafalda ~ 25 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou Queiroz, e hoje estou aqui para falar das pin ups girls, algo aparentemente fora de moda, mas que está sendo visto como um novo estilo para as jovens fãs de Amy Winehouse e Pitty.

Qual é a origem das pin ups?

O termo documentado pela primeira vez em 1941, referia-se a desenhos que imitavam muito bem as imagens de fotos de mulheres sensuais em roupas intimas de preferência de espartilho e meia calça.

A Betty Boop é um bom exemplo de pin up. Mas, talvez por terem se cansado de verem apenas desenhos de mulheres para pendurar na parede, começaram a contratar modelos para serem pin ups.

A maior representante das modelos pin ups, é sem dúvida Bettie Page que faleceu no dia 11 de dezembro, do ano passado. A Bettie Page era considerada o símbolo da mulher independente do pós-guerra. Acontece que Bettie tinha que disputar nada mais, nada menos com Marilyn Monroe, o que fez uns considerassem a loira a pin up criada pela mídia e a morena a pin up subversiva.

É engraçado pensar nos dias de hoje que a Bettie Page chegou a ter que depor por terem sido suas fotos consideradas apologia ao sadomasoquismo, pelo então presidente do senado Carey Estes Kefauver.

Mas, o que é uma pin up hoje em dia? Além das já citadas Amy e Pitty, vemos muitas adolescentes com vestido com saia godê e os ombros e braços com belas tatoos. Se você garota que está lendo esse texto quiser se tornar uma pin up é bem simples, basta vestir aquele vestido que você usou para aquela festa anos 60, após ir claro no tatuador adornando seus braços e ombros com belas imagens que você está dentro da parada.

Afinal se até a Eliana “Dedinhos” pode, você também pode.

Queiroz

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