Putz! Faz tanto tempo que eu não apareço aqui que eu nem me lembro do que eu estava falando…Ah! Eu estava falando sobre
fazer turismo em São Paulo.
Mas por que eu estava falando sobre isso mesmo?
Ah! Por que eu queria engatar um discurso sobre como fazer turismo na própria cidade diminui as emissões de gases do efeito estufa causadas por transportes, por exemplo, além de ser muito mais barato e bastante interessante.
Então… Tudo começou quando a Carol veio nos visitar. A Carol é gaúcha, não conhecia nada de São Paulo, só tinha passado por aqui pra fazer conexão no aeroporto (que nem é São Paulo, é Guarulhos).
Depois de visitar a USP, a Paulista, a Liberdade, o Monumento às Bandeiras, o Parque do Ibirapuera e acabar às lágrimas assistindo “O leitor”, nós programamos as aventuras do dia seguinte: O Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca, a estação da Luz e o Mercado Municipal (não necessariamente nesta ordem).
Depois da reforma, o prédio que abriga o mercado ficou lindíssimo, os vitrais ficaram perfeitos e o ambiente extremamente agradável. Fora que, pra quem gosta de cozinhar, o mercado municipal é parada obrigatória para conseguir novos temperos, sabores raros, frutas exóticas e um atendimento de primeira. Isso sem contar os tradicionalíssimos pastéis de bacalhau e sanduiches de mortadela com queijo.
S E N S A C I O N A I S!
Depois do almoço, a parada foi a Estação da Luz.
Chegamos pelo metrô, demos uma passadinha por dentro da estação de trem (que depois da reforma também ficou uma coisa de louco) e entramos no
Museu da Língua Portuguesa.
Eu achei o Museu interessantíssimo. A Carol, como boa gaúcha, sentiu falta de regionalismos, da língua de hoje – embora vários aspectos de culturas regionais estivessem expostos no telão imenso que conta um pouco sobre festas, música, etc, etc, etc. Da minha parte, estou curiosíssima para saber como o Museu vai ser re-estruturado pós-acordo ortográfico.
De lá, fomos na
Pinacoteca. A parte mala era uma imensa escultura no meio do prédio da Pinacoteca que fazia um barulho muito, muito chato. Talvez fosse a intenção – se era, conseguiu me tirar do sério e tudo o que eu queria era tirar aquela bugiganga da tomada. Fora isso, uma exposição excelente da
Margaret Mee (que já acabou) e o acervo fantástico da Pinacoteca, que recebe os visitantes com dois belíssimos quadros de
Di Cavalcanti.
Pena que acabou… quer dizer – meu roteiro de turismo por São Paulo ainda prevê muito gasto de sola de sapato, mas a Carol tinha que voltar para o pós-doc dela e nos abandonou…
Turismo na própria cidade? Plante essa ideia!
Paula.
Paula Signorini (paulabio) foi criada em contato com bichos e natureza. Quando cresceu, foi estudar biologia. Faz divulgação científica, já deu aulas, já trabalhou em uma ONG. Agora é editora e gosta de pijamas, principalmente os de bolinhas verdes.